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Desafio Profissional 7º semestre engenharia civil

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP 
CENTRO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA – POLO DE BAURU
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
ANDRÉ LUIZ MONTICELI VITORINO, RA: 3080252798
JOSÉ HENRIQUE SERRA, RA: 9337318889
JOSENEI MANOEL DA SILVA, RA: 9435564391
MARCELO RIBEIRO RAMIRES, RA: 9359324367 
TUTOR A DISTÂNCIA: GEOVANA NOGUEIRA
TUTOR PRESENCIAL: DIEGO HENRIQUE VERONESI BEPPU
DESAFIO PROFISSIONAL
DISCIPLINAS NORTEADORAS: ESTRUTURAS DE CONCRETO I; ESTRUTURAS METÁLICAS; HIDROLOGIA APLICADA; MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL II; MECÂNICA DOS SOLOS APLICADA A FUNDAÇÕES; TOPOGRAFIA E GEORREFERENCIAMENTO II
BAURU/ SP
MAIO/2017
SUMÁRIO
	INTRODUÇÃO ............................................................................................
	02
	PASSO 1 – PROJETO DO TERRENO ........................................................
	05
	PASSO 2 – SONDAGEM DO SOLO E FUNDAÇÃO ...............................
	09
	PASSO 3 – PREVENÇÃO DE ENCHENTES ............................................
	15
	PASSO 4 – COBERTURA DO BARRACÃO DE PRODUÇÃO ...............
	18
	PASSO 5 – PROJETO DA GUARITA ........................................................
	21
	PASSO 6 – ELEMENTO DE VEDAÇÃO DA GUARITA .........................
	26
	CONCLUSÃO ..............................................................................................
	28
	REFERÊNCIAS.............................................................................................
	29
INTRODUÇÃO
O objetivo deste desafio é desenvolver um projeto para a implantação de uma indústria de artefatos de concreto. Os passos para o desenvolvimento do projeto conterão informações para a tomada de decisões da engenharia. Inicialmente a análise será sobre o tipo do terreno, seguindo para as fundações, planejamento para evitar enchentes, telhado do barracão e guarita de segurança. 
O primeiro passo será a análise do terreno, se é plano ou possui grande desnível e neste caso se o desnível é aceitável, ou se muito acentuado pode demandar grandes esforços para o seu nivelamento. Em muitos casos, um desnível pode encarecer a obra, ou determinar a construção de parte do barracão em dois andares. De acordo com as informações do tipo de solo, será definido o tipo de fundação que será utilizado, rasas ou profundas. Quanto ao córrego, que será identificado nos fundos do terreno, deveremos nos reportar à Lei nº 12.651/12, do Código Florestal Brasileiro, que estabelece normas gerais sobre a proteção da vegetação, das áreas de Preservação Permanente e das áreas de Reserva Legal e à Lei Federal nº 6.766/79 que estabelece normas complementares sobre o parcelamento do solo municipal, contanto que não infrinja as normas presentes no Código Florestal.
Caso as obras sejam feitas próximas aos cursos d'água naturais, perenes e intermitentes, que são considerados Áreas de Preservação Permanente (APP), a distância permitida pelo Código Florestal (atualizado pela Lei nº. 12.727/12) é de 30 metros, para os cursos d’água de menos de 10 metros de largura; 50 metros, para os cursos d’água que tenham de 10 a 50 metros de largura; 100 metros, para os cursos d’água que tenham de 50 a 200 metros de largura; 200 metros, para os cursos d’água que tenham de 200 a 600 metros de largura; e 500 metros, para os cursos d’água que tenham largura superior a 600 metros. No entanto, não será exigida Área de Preservação Permanente no entorno de reservatórios artificiais de água que não decorram de barramento ou represamento de cursos d’água naturais. No mesmo inciso, no parágrafo 9º, este incluído pela lei nº. 12.727/12, afirma-se que, em áreas urbanas, as faixas marginais de qualquer curso d'água natural que delimitem as áreas de passagem de inundação terão sua largura determinada por Leis de Uso do Solo, como é o caso da Lei Federal nº. 6.766/79, sem prejuízo dos limites estabelecidos pelo Código Florestal Brasileiro (Lei nº. 12.651/12). Em outras palavras, na nova lei, passou-se a estipular que somente seriam APP as margens de cursos d'água natural, ou seja, as constantes de rios sobre os quais o homem ainda não interveio em seu curso.
Com base nisso, obras próximas a rios são legais, se eles já sofreram intervenção do homem, como é o caso das galerias de concreto, contanto que a distância seja de 15 metros até o seu curso. Isso é embasado na Lei 6.766/79, que dispõe sobre o parcelamento do solo urbano, a qual afirma como requisito fundamental a obrigatoriedade de uma faixa não edificável de 15 metros de cada lado, ao longo das águas correntes e dormentes, bem como das faixas de domínio público das rodovias e ferrovias. Seguindo estes princípios e considerando bastante nítida a intenção do legislador quanto à jurisprudência sobre construções em APP, as obras poderão ser feitas, legalmente, a 15 metros de rios que sofreram intervenção humana e a 30 metros de rios de cursos d'água natural, para cursos de menos de 10 metros de largura. Será, portanto, analisado o tipo de curso d’água e suas características, bem como a legislação para sua manutenção.
Para a cobertura do barracão, que deverá dar proteção à edificação, contra a ação das intempéries, atendendo às funções utilitárias, estéticas e econômicas, devendo preencher as seguintes condições:
a) funções utilitárias: impermeabilidade, leveza, isolamento térmico e acústico;
b) funções estéticas: forma e aspecto harmônico com a linha arquitetônica, dimensão dos elementos, textura e coloração;
c) funções econômicas: custo da solução adotada, durabilidade e fácil conservação dos elementos.
Para a especificação técnica de uma cobertura ideal, deverão ser observados fatores do clima (calor, frio, vento, chuva, granizo, neve etc.), que determinam os detalhes das coberturas, conforme as necessidades de cada situação. Entre os detalhes a serem definidos em uma cobertura, deverá ser sempre especificado, o sistema de drenagem das águas pluviais, por meio de elementos de proteção, captação e escoamento, tais como:
a) detalhes inerentes ao projeto arquitetônico: rufos, contra rufos, calhas, coletores e canaletas;
b) detalhes inerentes ao projeto hidráulico: tubos de queda, caixas de derivação e redes pluviais.
A construção de guaritas de segurança objetiva aprimorar a segurança da indústria, com cerceamento de ruas ou trechos de ruas sem saídas e travessas, nos termos da Lei nº 8.032/2011, que também deverá ser objeto de investigação e pesquisa na prefeitura local sobre sua legalidade.
Serão, portanto, analisados todos os passos, envolvendo engenharia e legislação, para que a construção do barracão para a indústria seja realizada de forma eficaz, atendendo ao pedido do cliente.
PASSO 1 – PROJETO DO TERRENO
	 O levantamento topográfico é de suma importância para a obra, pois um erro pode resultar numa falha de execução da construção, podendo prejudicar toda a estrutura do projeto durante a obra e após o término. Exatidão é a palavra perfeita para definir como o levantamento deve ser realizado. O levantamento consiste em uma série de analises geográficas de uma determinada região ou local onde uma obra será realizada. A avaliação ocorre a fim de averiguar as principais características do terreno, como a angulação e as deformações geográficas. Com cálculos matemáticos e equipamentos adequados é possível fazer a planimetria, ou seja, analisar em dados a geografia da área. 
O levantamento topográfico planimétrico quando transcrito para uma planta planimétrica (ou projeto planimétrico), é capaz de evidenciar todos os acidentes naturais ou artificiais do terreno. Através dele é possível conhecer todas a diferenças de nível do terreno.
A aquisição dos pontos necessários a essa representação é feita a partir dos pontos estação de uma poligonal, com um teodolito e uma mira, com uma estação total e respectivo bastão ou mais recentemente recorrendo a técnicas GNSS. A planta topográfica deve ser executada através da utilizaçãode equipamentos de alta precisão e sempre com certificado de aferição válido, e obedecer às normas técnicas e a boa prática de execução em campo.
No caso a empresa entregou um levantamento sobre o terreno descrito da seguinte forma, sobre as suas divisas:
Do ponto A para o B há uma distância de 400 m, com a orientação a partir de A de 60°SE;
Do ponto B para o C há uma distância de 250 m, com a orientação a partir de B de 30°SW;
Do ponto A para o D há uma distância de 200 m, com orientação a partir de A de 30°SW;
Os pontos C e D são unidos por uma reta definindo a 4ª divisa;
Também lhe foi fornecido as curvas de níveis que se distanciam uma da outra de 25 m, com unidades de medidas em metro [m], a margem do córrego distancia-se dos pontos A e D de 10 m e 50 m, respectivamente. Para o projeto do terreno, cálculo da área e o perfil topográfico foi utilizado um software tipo CAD (computer aided design ou desenho assistido por computador) para a melhor representação e confiabilidade nas informações.
Figura 1.1 – Projeto do Terreno.
Na figura 1.1 temos o projeto do terreno com suas dimensões, inclinações e seu posicionamento espacial. Temos que é um terreno de grandes dimensões em uma área com grande inclinação e próximo ao um córrego. Pare encontramos a sua área podemos dividir ele em duas figuras geométricas: um retângulo utilizando os pontos ABD sendo fechado por uma linha perpendicular do ponto D até a linha BC, criando assim um novo ponto imaginário que podemos chamar de E, ficando com as dimensões base e altura respectivamente 400,00m e 200,00m, totalizando 80000,00m² (chamaremos essa área de A1); a segunda figura geométrica é um triangulo de base reta formado pelos pontos CDE, ficando com as seguintes dimensões base e altura respectivamente 400,00mm e 50,00m, totalizando 10000,00m² (chamaremos essa área de A2. Portanto a área total do terreno vamos obter pela soma de A1 + A2, que é 90000,00m².
Em seguida temos a figura 1.2 e 1.3 que tratam do perfil topográfico do terreno. O perfil topográfico é uma representação gráfica de um corte vertical do terreno segundo uma direção previamente escolhida e pode ter diversas aplicações como na delimitação de áreas; na construção de estradas, edifícios, barragens urbanização, saneamento e loteamentos; construção de canais de irrigação, pontes, túneis, viadutos; planejamento de linhas de transmissão e eletrificação, etc. A figura 1.2 trata-se do perfil topográfico natural do terreno com curvas de níveis previamente informadas.
Figura 1.2 – Perfil Topográfico – Natural do Terreno.
	O que podemos identificar com a criação do perfil topográfico do terreno, com as curvas de nível previamente informadas, é que se trata de um terreno com grande inclinação, com aproximadamente 25%, ou seja, um desnível de 100,00m altura no comprimento de 400,00m. Com uma inclinação dessa dimensão torna-se quase inviável a construção de uma rua de acesso ao ponto mais baixo do terreno, pois veículos com rodas normais teriam muita dificuldade para trafegar em uma inclinação dessa. De acordo com as normas vigentes, uma inclinação padrão, aceitável, fica na casa dos 8%, e uma máxima de 15% já com algumas restrições e tomadas de medidas preventivas para evitar acidentes. A grande inclinação não causa somente o transtorno da construção de vias de acesso, ela também demanda um grande trabalho de terraplanagem para a implantação de qualquer tipo de construção. Na figura 1.3 trabalhamos em uma sugestão de terraplanagem para o terreno apresentado.
Figura 1.3 – Perfil Topográfico – Sugestão de Terraplanagem.
Optamos por trabalhar com a criação de platôs, no total foram 4 platôs, sendo o primeiro de 100,00m e os subsequentes de 25,00m. Nesse primeiro platô de 100,00m vamos fazer a implantação da indústria, sendo necessário o trabalho de terraplanagem já no primeiro momento. Reservamos uma área de aproximadamente 30,00m a partir do fundo do terreno pois entendemos que essa área deve ser reservada para entrar em acordo com as normas ambientais que exigem uma área mínima de APP (Área de Preservação Permanente). Os outros platôs podem aguardar para serem feitos, podem ser feitos à medida que a empresa for ampliando.
As obras de terraplenagem, consistem em movimentar quantidades de terra afim de adequar o relevo de uma determinada área ou terreno com topografia irregular a um projeto de terraplenagem ou de construção. Se o terreno onde a edificação será implantada possuir topografia com níveis acima dos exigidos pelo projeto de terraplenagem, ou seja, mais altos, executa-se a escavação para rebaixar o terreno até a cota desejada. Quando o terreno possui topografia com níveis abaixo do que é exigido pelo projeto de terraplenagem, diferente do exemplo anterior, executa-se outra operação de terraplenagem denominada aterro, através da utilização de terra do próprio terreno ou da importação de terra fornecida por empresas de terraplenagem ou especializadas em fornecimento de terra para aterro.
Para realização das obras de terraplenagem alguns fatores devem ser estudados e observados para maior segurança e produtividade:
O solo (resistência, composição, presença de água, etc.);
O impacto à sociedade (construções vizinhas e trânsito) e à natureza;
A melhor época para execução conforme as condições meteorológicas;
A regularização desse terreno vai demandar muita relocação de terra e muitas horas de maquinas gerando um custo muito elevado. A sugestão é que seja feito um estudo mais profundo com o levantamento dos custos para tal regularização, pois dependendo do valor, pode se tornar inviável a implantação nesse terreno.
PASSO 2 – SONDAGEM DO SOLO E FUNDAÇÃO
DEFINIÇÃO DE SONDAGEM DO SOLO
A sondagem do solo consiste na investigação ou prospecção do subsolo de um determinado terreno. O projeto de fundação de uma obra não pode ser concebido da maneira correta sem que haja um procedimento de sondagem para determinar as propriedades físicas do solo.
Os ensaios de sondagem devem ser realizados tanto em obras de grande porte como de pequeno porte. É comum que em obras de pequeno porte, como as edificações térreas, os ensaios geotécnicos não sejam realizados pelos responsáveis da obra sendo realizadas apenas avaliações visuais do solo. Antes do início de qualquer obra, deve-se ser feito o estudo do solo através da sondagem de forma a garantir segurança e economia de materiais, evitando-se que retrabalhos precisem de serem executados no futuro.
Uma sondagem deve fornecer informações do subsolo como:
Espessura e dimensão de cada camada do solo até a profundidade desejada;
Existência de água com a posição do nível de água encontrado durante a investigação do solo;
Profundidade da camada rochosa ou do material impenetrável ao amostrador;
As propriedades do solo ou da rocha como permeabilidade, compressibilidade e resistência ao cisalhamento.
TIPOS DE SONDAGEM DO SOLO
Trados manuais: É um processo mais simples, rápido e econômico para as investigações do solo. A sondagem à trado manual geralmente penetra somente nas camadas de solo com baixa resistência e acima do nível d’água. A perfuração do solo geralmente é realizada com os operadores girando uma barra horizontal acoplada a hastes verticais, onde se encontram as brocas. A cada 5 ou 6 rotações é necessário retirar a broca para remover o material acumulado. A amostragem geralmente é feita a cada metro, anotando-se as profundidades em que ocorrem mudanças do material. Este tipo de sondagem é muito utilizado para a determinação do nível do lençol freático. As amostras retiradas pelo trado manual são sempre deformadas, ou seja, o solo não mantém suas características físicas quando retirado da natureza. Os resultados da sondagem são apresentados através de perfis individuais ou tabelas e são traçados perfis gerais do subsolo.
Trados mecânicos: O trado mecanizado é o processo de fundação profunda mais barato em relação aos custos relacionados a perfuração e a quantidade de concreto. É uma opção muito utilizadanos canteiros de obra pois é um processo limpo que não produz lama, é fácil de ser transportado e mobilizado dentro da obra, requer um número pequeno de operadores e é de execução relativamente rápida. Além disso, a realização da sondagem por trado mecânico se caracteriza pela não produção de vibrações durante a perfuração e a perfuração em solos de resistência elevada.
Sondagens à percussão SPT: Conhecida como sondagem SPT (Standard Penetration Test) ou teste de penetração padrão ou simples reconhecimento, esse é um processo muito usual para conhecer o tipo de solo fornecendo informações importantes para a escolha do tipo de fundação. Por meio da sondagem à percussão tipo SPT é possível determinar o tipo de solo atravessado pelo amostrador padrão, a resistência (N) oferecida pelo solo a cravação do amostrador e a posição do nível de água se encontrada água durante a perfuração.
Sondagem Rotativa: A sondagem rotativa permite a investigação e reconhecimento de rochas e solos permitindo a retirada de amostras da rocha atravessada, podendo atingir grandes profundidades. Os resultados das sondagens são apresentados em relatório, com planta do local e indicação dos pontos perfurados, perfis geológicos geotécnicos de cada sondagem, contendo as informações da obra, número, inclinação e rumo da sondagem, data de início e término, cota do furo e nível d’água quando encontrado, profundidade e cotas na vertical, diâmetros de sondagem e profundidade dos revestimentos, comprimento de cada manobra, número de golpes SPT (quando solo), recuperação dos testemunhos, alteração, coerência, faturamento, RQD, descontinuidades, classificação e interpretação geológica.
TIPO DE SONDAGEM E QUANTIDADES DE PONTOS DE SONDAGEM DEFINIDOS PARAS IMPLANTAÇÃO DA INDÚSTRIA DE ARTEFATOS DE CONCRETO
Entendemos que para nosso caso a melhor opção é a sondagem do tipo SPT. O procedimento de ensaio consiste na cravação do amostrador, usando a queda de peso de 65,00kg, caindo a uma altura de 75,00cm. O valor Nspt é o número de golpes necessário para fazer o amostrador penetrar 30,00cm, após a cravação inicial de 15,00cm. As vantagens deste ensaio com relação aos demais são: simplicidade do equipamento, baixo custo e obtenção de um valor numérico de ensaio que pode ser relacionado através de propostas não sofisticadas, mas diretas, com regras empíricas de projeto. A figura 2.1 podemos ver um esquema simples de equipamento para ensaio de percussão e medição do SPT de subsolo.
Figura 2.1 – Equipamento SPT. Fonte: <http://www.aragonsondagens.com.br/>. Acesso em 15/05/2017.
	Com relação a quantidade de sondagens à serem realizadas na área destinada a implantação vamos nos basear na norma NBR 8036/1983 diz que para áreas maiores que 2400,00m² a quantidade de furos de sondagem fica a critério do responsável. Por se tratar de uma área de 90000,00m² e com grande variedade de solos e presença de água no subsolo, entendemos que deverá ser feito no mínimo 30 sondagens distribuídas uniformemente na área do terreno limitando a distância máxima de 100,00m entre um ponto e outro de sondagem.
TIPOS DE FUNDAÇÕES
Fundações são elementos que têm por finalidade transmitir as cargas de uma edificação para as camadas resistentes do solo sem provocar ruptura do terreno de fundação. A escolha do tipo de fundação a ser utilizado em uma edificação será em função da intensidade da carga e da profundidade da camada resistente do solo. Com base nessas duas informações, escolhe-se a opção que for mais barata, que tenha um prazo de execução menor e que atenda todas as normas de segurança. As fundações podem ser divididas em 2 grandes grupos: Fundações superficiais (ou rasas ou diretas) e fundações profundas.
Fundações superficiais (ou rasas ou diretas): as fundações superficiais são elementos de fundação em que a carga é transmitida ao terreno, predominantemente pelas pressões distribuídas sob a base da fundação. As fundações superficiais são tipicamente projetadas com pequenas escavações no solo não sendo necessários grandes equipamentos para execução. São tipos de fundações superficiais as sapatas (sapatas isoladas, sapatas associadas, vigas de fundação e sapatas corridas), os blocos, os radiers:
Sapatas: as sapatas são elementos de fundação com base em planta geralmente quadrada, retangular ou trapezoidal. Se caracterizam por trabalharem à flexão já que são executadas em concreto armado.
Blocos de fundação: os blocos são elementos de fundação com base geralmente em planta quadrada ou retangular e em elevação assumem a forma de bloco escalonado ou pedestal ou de um tronco de cone. Se caracterizam por trabalharem à compressão já que não é necessário o emprego de armadura pois os blocos de fundação são dimensionados para que as tensões de trações atuantes sejam resistidas pelo concreto.
Radiers: radiers são elementos de fundação superficial que recebe toda a carga da edificação e distribui no terreno. Se assemelha com uma placa que abrange toda a área da construção. Neste caso, todos os pilares da estrutura transmitem as cargas ao solo através de uma única sapata.
Fundações profundas: as fundações profundas são elementos que transmite a carga ao terreno pela base (resistência de ponta), por sua superfície lateral (resistência de fuste) ou por uma combinação da duas. As fundações profundas são utilizadas geralmente em projetos grandes que precisam transmitir maiores cargas ao terreno e quando as camadas superficiais do solo são pobres ou fracas.
Estacas: as estacas são elementos de fundação profunda executadas por equipamentos e ferramentas, podendo serem cravadas ou perfuradas, caracterizadas por grandes comprimentos e seções transversais pequenas. As estacas podem ser feitas de madeira, aço, concreto pré-moldado, concreto moldado in situ ou mistos.
Tubulões: tubulões são elementos de fundação cilíndricos de base alargada ou não que podem ser executados a céu aberto ou sob ar comprimido (pneumático) e com ou sem revestimento podendo este ser de aço ou concreto. Em sua etapa final de execução, é necessária a descida de um operário para completar a geometria ou fazer a limpeza da base. Deve-se evitar bases com alturas superiores a 2m de acordo com a NBR 6122/1996.
Caixões: são elementos de fundação profunda de forma prismática, concretado na superfície e instalado por escavação interna.
TIPO DE FUNDAÇÃO À SER APLICADA NA IMPLANTAÇÃO DA INDÚSTRIA DE ARTEFATOS DE CONCRETO
	De acordo com as informações fornecidas que o solo apresenta muita variedade e há presença de água no subsolo, optamos por utilizar fundação do tipo profunda. Dos diversos tipos de fundação profunda optamos por utilizar o tipo estaca. Como descrito anteriormente existem diversos tipos de estacas, sendo alguns tipos: estacas de fundação, estacas de deslocamentos, estacas pré-moldadas de concreto, estacas de madeiras, estacas metálicas, estacas Franki, estacas escavadas, estacas Strauss, estaca trado rotativo, estaca hélice rotativa e estaca raiz.
	Optamos por utilizar a estaca do tipo raiz devido as condições do terreno. As estacas raiz são escavadas com equipamento de rotação com circulação de água, lama bentonítica ou ar comprimido. Tem forma circular e diâmetro de até 410 mm. A armadura neste tipo de fundação profunda é inserida após a conclusão da perfuração com revestimento total do furo. Posteriormente, o furo é preenchido com argamassa com o uso de um tubo de injeção geralmente de PVC, de baixo para cima.
Vantagens: podem perfurar e atravessar qualquer tipo de terreno, como matacões, rochas, concreto, etc. Ausência de vibração no terreno e podem ser executadas em locais de difícil acesso, utilizando pequeno espaço para a realização do serviço;
Desvantagens: custo relativamente elevado quando comparado a outros tipos de fundações. Geram grande desperdício de água e demandam alto consumo de cimento e ferragens;
Na figura 2.2 temos um esquema simplificado da metodologia de utilização da estaca tipo raiz.
Perfuração da estaca;
Colocação da armadura;
Injeçãode argamassa/concreto;
Retirada de tubos com complemento de argamassa/concreto;
Estaca pronta;
Figura 2.2 – Estaca raiz. Fonte: <https://www.escolaengenharia.com.br/tipos-de-estacas-para-fundacao/> Acesso em 15/05/2017. 
PASSO 3 – PREVENÇÃO DE ENCHENTES
ENCHENTES
Enchente é, geralmente, uma situação natural de transbordamento de água do seu leito natural, qual seja, córregos, arroios, lagos, rios, ribeirões, provocadas geralmente por chuvas intensas e contínuas. A ocorrência de enchentes é mais frequente em áreas mais ocupadas, quando os sistemas de drenagem passam a ter menor eficiência com o tempo se não forem recalculados ou devidamente adaptados tecnicamente. É comum o aumento das destruições devido sobretudo ao adensamento populacional de determinadas áreas sujeitas tradicionalmente a cheias cíclicas. 
Para combater os problemas, o melhor caminho é sempre a prevenção. Dessa forma, o ideal é que os processos erosivos em áreas situadas próximas às drenagens sejam contidos. Outra dica é colocar barreiras para que os sedimentos não se acumulem rapidamente sobre elas. No entanto, a melhor saída é preservar a região e as matas do entorno, já que, como dito anteriormente, elas barram a entrada de objetos sedimentares nos rios e conservam o solo das margens, evitando erosões fluviais.
 As medidas de correção e/ou prevenção que visam minimizar os danos das inundações são classificadas, de acordo com sua natureza, em medidas estruturais e medidas não estruturais. As medidas estruturais correspondem às obras que podem ser implantadas visando a correção e/ou prevenção dos problemas decorrentes de enchentes. As medidas não estruturais são aquelas em que se procura reduzir os danos ou as consequências das inundações, não por meio de obras, mas pela introdução de normas, regulamentos e programas que visem, por exemplo, o disciplinamento do uso e ocupação do solo, a implementação de sistemas de alerta e a conscientização da população para a manutenção dos dispositivos de drenagem.
Medidas Estruturais: as medidas estruturais compreendem as obras de engenharia, que podem ser caracterizadas como medidas intensivas e extensivas. As medidas intensivas, de acordo com seu objetivo, podem ser de quatro tipos:
De aceleração do escoamento: canalização e obras correlatas;
De retardamento do fluxo: reservatórios (bacias de detenção/ retenção), restauração de calhas naturais;
De desvio do escoamento: tuneis de derivação e canais de desvio;
 Que englobem a introdução de ações individuais visando tornar as edificações a prova de enchentes.
Por sua vez, as medidas extensivas correspondem aos pequenos armazenamentos disseminados na bacia, a recomposição de cobertura vegetal e ao controle de erosão do solo, ao longo da bacia de drenagem.
Medidas Não Estruturais: em contraposição as medidas estruturais, que podem criar uma sensação de falsa segurança e até induzir a ampliação da ocupação das áreas inundáveis, as ações não estruturais podem ser eficazes a custos mais baixos e com horizontes mais longos de atuação. As ações não estruturais procuram disciplinar a ocupação territorial, o comportamento de consumo das pessoas e as atividades econômicas. Considerando aquelas mais adotadas, as medidas não estruturais podem ser agrupadas em:
Ações de regulamentação do uso e ocupação do solo;
Educação ambiental voltada ao controle da poluição difusa, erosão e lixo;
Seguro-enchente;
Sistemas de alerta e previsão de inundações;
Por meio da delimitação das áreas sujeitas a inundações em função do risco, é possível estabelecer um zoneamento e a respectiva regulamentação para a construção, ou ainda para eventuais obras de proteção individuais (como a instalação de comportas, portas estanques e outras) a serem incluídas nas construções existentes.
MEDIDAS A SEREM TOMADAS NA ÁREA DESTINADA PARA IMPLANTAÇÃO DA INDÚSTRIA DE ARTEFATOS DE CONCRETO
Medidas simples devem ser tomadas no caso da área destinada a implantação, pois como já demonstrado anteriormente, o terreno será escalado em platôs, e que a indústria será implantada no primeiro platô, que está distante aproximadamente 300,00m da margem do rio a uma altura de 100,00m. Entendemos que a principal medida já foi tomada, será respeitada uma distância de no mínimo 30,00m da margem do rio destinada a APP (Área de Preservação Permanente) assim preservando o leito do rio de possíveis assoreamentos e erosões.
	Algumas medidas não estruturais também devem ser tomadas para diminuir ainda mais o risco e a incidência de enchentes, será implantado um sistema de alerta e previsão de inundações. O sistema deve ser capaz de monitorar e prever o comportamento da água de forma a gerar alertas de inundações. Os principais elementos de um sistema de alerta de inundações são observações hidrometeorológicas em tempo real fornecidas por radares meteorológicos e/ou rede automática de estações hidrometeorológicas. Esses dados em tempo real podem ser utilizados de várias maneiras para avaliar os riscos de inundações e emitir avisos de enchentes. Além disso, as previsões meteorológicas (especialmente as previsões de precipitação) são necessárias a fim de proporcionar maior margem de tempo para a geração de advertências.
PASSO 4 – COBERTURA DO BARRACÃO DE PRODUÇÃO
	Segundo a Morfologia das Estruturas, as coberturas são estruturas que se definem pela forma, observando as características de função e estilo arquitetônico das edificações. As coberturas têm como função principal a proteção das edificações, contra a ação das intempéries, atendendo às funções utilitárias, estéticas e econômicas. Em síntese, as coberturas devem preencher as seguintes condições:
Funções utilitárias: impermeabilidade, leveza, isolamento térmico e acústico;
Funções estéticas: forma e aspecto harmônico com a linha arquitetônica, dimensão dos elementos, textura e coloração;
Funções econômicas: custo da solução adotada, durabilidade e fácil conservação dos elementos;
Para a especificação técnica de uma cobertura ideal, o profissional deve observar os fatores do clima (calor, frio, vento, chuva, granizo, neve etc.), que determinam os detalhes das coberturas, conforme as necessidades de cada situação. Entre os detalhes a serem definidos em uma cobertura, deverá ser sempre especificado, o sistema de drenagem das águas pluviais, por meio de elementos de proteção, captação e escoamento.
O barracão em questão tem o dimensional de 100,00m x 40,00m, optamos por uma cobertura do tipo metálica que será por meio de tesouras com lanternim no vão de 40,00m, cobertas com telhas trapezoidais termo acústicas. 
A tesoura é uma estrutura do sistema de vigas estruturais treliçadas, ou sejam, estruturas isostáticas executadas com barras situadas num plano e ligadas umas às outras em suas extremidades por articulações denominadas de nós, em forma de triângulos interligados e constituindo uma cadeia rija, apoiada nas extremidades. Essa tesoura formara um telhado de 2 águas (duas águas: caracterizada pela definição de duas superfícies planas, com declividades iguais ou distintas) com declividades iguais de 15%.
O lanternim é um pequeno telhado sobreposto às cumeeiras, propiciando ventilação. São aberturas, dispostas na cobertura de edificações, para propiciarem ventilação e iluminação naturais dos ambientes. O funcionamento dos lanternins é devido à diferença de densidade do ar ambiental ao ganhar calor. O ar, ao ser aquecido, fica menos denso e ascende para a cobertura. Quanto maior a altura da cobertura, mais significativa será a ascensão do ar. Do ponto de vista da ventilação natural, os lanternins apresentam ótimo desempenho quando aplicados em pavilhões altos onde o processo industrial desprende muito calor e, eventualmente, poluição.
A telha termoacústica (Figura 4.1) também chamada de telha sanduíche, reúne propriedades que isolam a temperatura e o som. Composta de duas chapas metálicas de aço galvanizado, as telhas termoacústicas contêm um isolante em seuinterior, geralmente feito de EPS ou PUR, no esquema telha metálica mais isolante mais telha metálica. É desta composição que vem o nome ‘sanduíche’.
Figura 4.1 – Telha termoacústica. Fonte: <http://regionaltelhas.com.br/novo/index.php/servicos/index/3> Acesso em 16/05/2017.
No desenho abaixo, EM-01 – COBERTURA DO BARRACÃO – COBERTURA METÁLICA – PROJETO BÁSICO, desenvolvido em software CAD (computer aided design ou desenho assistido por computador), apresentaremos alguns detalhes explicativos de como ficaria a montagem da cobertura com as características que decidimos utilizar no projeto, sendo elas:
Tesoura metálica no vão de 40,00m;
Tesoura metálica com lanternim;
Cobertura de duas águas com inclinação iguais de 15%;
Utilização de telha termoacústica;
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PASSO 5 – PROJETO DA GUARITA
O desafio nesse passo é apresentar o projeto estrutural de uma guarita de segurança e identificação para 2 pessoas. Se trata de uma guarita de 6,00m x 4,75m em dois níveis, sendo no nível 000 onde fica localizada a área de vigilância com capacidade de até 3 pessoas, e no piso -1400 a área destinada para uma pequena copa e o banheiro.
O Projeto Estrutural, também chamado de cálculo estrutural, é o dimensionamento das estruturas que vão sustentar uma edificação (vigas, lajes e pilares), sendo o responsável pela segurança das edificações, não só evitando o colapso (desmoronamento) como também patologias (trincas, quedas de revestimentos, deslocamentos de pisos, etc.) que podem ocorrer em uma edificação. Trata-se de um estudo fundamental para:
Racionalização das peças e componentes da estrutura;
Especificação dos tipos e características dos materiais a empregar;
Estudo prévio do tipo de fundação mais indicado para sua obra;
Desde modo, o projeto estrutural funciona como um tripé composto por três pernas: segurança, economia e durabilidade, juntamente com o conceito de sustentabilidade. Se uma dessas “pernas” não for contemplada, descaracteriza o projeto e perde sua funcionalidade.
	 Para o cálculo estrutural utilizamos os conhecimentos adquiridos na matéria de Estruturas de Concreto I aplicados em software especifico para esse tipo de cálculo (software o qual os participantes do grupo têm conhecimento), para obtermos o dimensionamento ideal para as dimensões e cargas da guarita que definimos.
O projeto está apresentado em forma de pranchas que foram divididas da seguinte forma:
EM-01 – GUARITA – PROJETO DE ARQUITETURA: PLANTA BAIXA, CORTES E VISTAS;
EC-01 – GUARITA – ESTAQUEAMENTO, BLOCOS, BALDRAMES, PILARES E LAJE DE COBERTURA – LOCAÇÃO E FORMAS;
EC-02 – GUARITA – ESTAQUEAMENTO, BLOCOS, BALDRAMES, PILARES E LAJE DE COBERTURA – FORMA E FERRAGEM;
EM-01 – GUARITA – COBERTURA METÁLICA – PROJETO BÁSICO;
PASSO 6 – ELEMENTO DE VEDAÇÃO DA GUARITA
A alvenaria de vedação, ou alvenaria de divisão, corresponde àquelas construções que tem a função de delimitar ou dividir um espaço. Faz parte da chamada construção convencional, ou ainda alvenaria convencional, que trabalha com estruturas de concreto armado, ou vigas de madeira, como bases estruturais, e usa a alvenaria como fechamento que pode ser da forma convencional ou ecológica. A alvenaria ecológica é uma forma de alvenaria desenvolvida pelo meio técnico da Construção Civil, em busca de uma alternativa ecológica para as vedações verticais tradicionais existentes par as edificações.
O princípio básico deste sistema é a utilização de materiais que são descartados em outros processos, sendo possível dar outra finalidade a estes resíduos que são lançados no ambiente e possibilitando o aproveitamento de suas propriedades com seu reuso na mistura para a construção de um tijolo ou bloco ecológico.
Tijolo é o mais popular material de construção civil, utilizado em alvenaria estrutural e de vedação na maioria absoluta das obras. O tijolo ecológico, também chamado de tijolo modular, de encaixe ou solo-cimento é uma alternativa ecologicamente correta ao tijolo convencional. Ele é constituído de solo (que pode ser reaproveitado pelo pó-de-pedra da própria construção), cimento e água.
Figura 6.1 – Tijolo Ecológico. Fonte: http://3ftijoloecologico.blogspot.com.br/> Acesso em 16/05/2017.
O eco tijolo é dito ecologicamente correto porque em sua produção não ocorre o processo da queima, evitando o desmatamento, emissão de gases e enorme consumo de energia presentes no processo de fabricação de blocos cerâmicos convencionais. Os ingredientes da composição do eco tijolo	 são misturados em uma betoneira, moídos e prensados. Como o tijolo usa cimento, ele não precisa queimar para secar.
O mundo está cada vez mais preocupado com a atual situação do meio ambiente, uma série de fatores são responsáveis por isso, como por exemplo: a qualidade do ar que respiramos, o temor a desastres naturais, ou até mesmo a preservação para as futuras gerações. Cada um tem seu motivo para se preocupar com o meio ambiente, o importante é que junto com as preocupações, existam ações para a melhoria ambiental, com essa preocupação optamos pela utilização dos blocos de concreto fabricados com agregados reciclados para execução das alvenarias de vedação da edificação, devido à geração de menor quantidade de resíduo e à qualidade superior do agregado reciclado produzido, quando comparado ao agregado reciclado proveniente de resíduos de blocos cerâmicos.
CONCLUSÃO
Neste trabalho buscou-se desenvolver o projeto para instalação de uma indústria de artefatos de concreto. Inicialmente foi analisado o terreno proposto para a instalação, sendo levantados aspectos geográficos e topográficos, sendo feitas sugestões de terraplanagem e criação de platôs para utilização do terreno que possui inclinação de 25%m enquanto que a média é de 8% a 15%. Foi proposta a utilização do terreno com platôs, à medida em que a empresa tivesse que aumentar sua capacidade ou tamanho.
Em segundo passo, foi iniciada a sondagem do solo e fundação, efetuando estudos quanto à espessura, quantidade de água, profundidade de camada rochosa e busca de amostras para se determinar o tipo de fundação. Tendo em vista que o terreno tem como fundo um córrego, realizou-se análise par evitar enchentes, com estratégias para melhor escoamento da água, estudos para barragens de contenção e preservação da mata ciliar.
Em próximo momento, passou-se a analisar formas de cobertura do galpão. Para as dimensões do barracão proposto, optou-se pela estrutura metálica coberta com telhas trapezoidais termoacústicas. 
O projeto a seguir analisado foi para construção de guarita. Este prevê a visão ampla do local e principalmente entrada, bem como ambiente para refeição e uso pessoal do vigilante. Os materiais utilizados na guarita podem ser de origem ecológica ou de empresas que expressam o compromisso com o meio-ambiente, como por exemplo tijolos, madeiras e reaproveitamento de água.
	Com o desafio profissional desse semestre podemos estar um passo mais próximos para com a nossa profissão, pois ele trouxe os desafios mais concretos do dia-a-dia de um Engenheiro Civil, pois a bagagem que conhecimento que já acumulamos e ainda vamos acumular nos próximos semestres, já nos permite analisar de forma crítica e técnica dos desafios propostos.
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