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Relatório de Físico Química (Ebulometria)

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FACULDADE CIÊNCIAS DA VIDA – FCV CURSO DE BACHARELADO EM BIOTECNOLOGIA
RELATÓRIO DE PRÁTICA LABORATORIAL 5 :
EBULIOMETRIA
ANGÉLICA DAS DORES DE JESUS BARCELOS
GABRIELLI RODRIGUES FERREIRA
SETE LAGOAS – MG
NOVEMBRO DE 2017
RESUMO
O experimento teve como objetivo observar o ponto de ebulição da água, realizada pela pressão de vapor que dada em uma determinada temperatura mantém as moléculas em movimento sendo que a passagem de líquida para gasosa resulta em formação de bolhas. Onde acarreta maior pressão de vapor, obtendo variação de pressão máxima de vapor da água em função da temperatura. A partir das propriedades de uma solução percebesse que o solvente puro pode ser modificado pela presença das moléculas de soluto. Dado realizado os cálculos obtivemos a massa molar do produto devido a sua densidade, encontramos em seguida as variações de temperatura da água pura e da solução com o soluto etileno-glicol. E por fim obtivemos a MM do soluto.
 
INTRODUÇÃO
A pressão de vapor de um líquido quando exercida, se encontram em equilíbrio dinâmico com o respectivo líquido, numa determinada temperatura além de manter suas moléculas em constante movimento. Por tanto, as moléculas se movimentam com mais velocidade do que outras, que implica num escape do líquido e assim passando para a atmosfera sob a forma de vapor (evaporação).
 Entretanto, a passagem da fase líquida para a gasosa pode ocorrer em qualquer ponto com formação constante de bolhas, isto é, as bolhas só podem existir se houver pressão de seu vapor e ele for igual ou maior que a pressão externa, sendo a pressão atmosférica mais a pressão da massa líquida. Desta forma, um líquido entra em ebulição quando a sua pressão de vapor se iguala à pressão atmosférica.
As propriedades fundamentais de algumas soluções podem ser relacionadas pela lei de Raoult na qual a pressão de vapor do solvente se iguale ao produto numa fração molar sobre pressão de vapor do solvente puro, em uma determinada temperatura. Assim aumentando a temperatura, todo ou qualquer líquido poderá evaporar com tal intensidade, acarretando uma pressão maior de vapor.
𝑷𝟏 = 𝑷𝟎. 𝑿𝟏 
Onde:
P1 = pressão de vapor do solvente da solução citada
P0= pressão de vapor do solvente puro
X1= fração molar do solvente na solução
Variação da pressão de vapor de um solvente puro e de uma solução em função da temperatura.
A pressão de vapor e junto a outras propriedades tais como ponto de congelamento, ponto de ebulição e pressão osmótica, é correlacionada à proporção entre moléculas do soluto e do solvente. Em que as propriedades são chamadas de Propriedades Coligativas. Onde a natureza do soluto, sendo ele iônica ou molecular, o importante é o número das partículas presentes na solução. Tais propriedades de uma solução podem ser compreendidas que o solvente puro se modifica pela presença das moléculas de soluto. Chama-se elevação do ponto de ebulição de uma solução, a diferença entre a temperatura de início de da ebulição da solução (t2) e a temperatura de ebulição do líquido puro (t1).
∆𝒕𝒆 = 𝒕𝟐 – 𝒕𝟏
Em que:
ΔtE = elevação do ponto de ebulição;
KE = constante ebulioscópica;
W = molalidade (massa molecular do solvente / 1000). No caso de soluções aquosas diluídas, é igual à molaridade;
A dissolução de um soluto não volátil em um solvente puro, resultam em ebulição de uma temperatura mais elevada, devido à diminuição da pressão máxima de vapor. Experimentalmente, observa-se que adição de um mol em 1000 g de água faz subir o ponto de ebulição de 0,52 °C. Este valor se torna constante para a água e denomina se ebuliométria (Ke). Cada solvente apresenta um Ke específico. Que com base nestas informações, determinamos a massa molecular de um soluto, dissolvendo-se uma massa conhecida do mesmo em uma massa conhecida de solvente e assim determinando cuidadosamente os pontos de ebulição do solvente puro e, a seguir, da solução (ambos à pressão constante, Patm, por exemplo).
Ebuliometria esta resumida em duas Leis de Raoult:
Primeira Lei: “A elevação do ponto de ebulição de um líquido é diretamente proporcional à quantidade de substância nele dissolvido.”
Segunda Lei: “A elevação do ponto de ebulição de um líquido, produzida pela dissolução de uma molécula-grama de uma substância qualquer (dando solução molecular) numa mesma massa líquida é constante.”
OBJETIVO
Determinar experimentalmente a massa molar de uma substância pela medida de elevação do ponto de ebulição, verificada da interação soluto-solvente.
MATERIAIS
MATERIAIS E REAGENTES
Perolas de vidro;
Propileno-glicol ou etileno-glicol p.a ;
Água destilada;
INSTRUMENTOS
01 Kitassato 250 mL;
01 Proveta de 100 mL;
01 Rolha de borracha com 1 furo;
01 Bequer de 100 mL;
01 Espátula;
Chapa de aquecimento c/ agitação;
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Medimos 100 mL de água destilada utilizando uma proveta em seguida transferir para o kitassato;
Adicionamos 10 pérolas de vidro;
Submergimos o bulbo do termômetro pouco abaixo do nível da água assim determinando o ponto de ebulição da água pura, elevando-se a temperatura até atingir fervura suave, utilizando a chapa de aquecimento;
Obtivemos o ponto de ebulição a partir de quando a temperatura se manteve constante;
RESULTADOS E DISCURSÃO
A partir da densidade das substâncias necessárias obtivemos a massa molar do produto.
	
	
	Água=Solvente
	d=m\v
	d=1g\ml
	1=m\100
	v=100ml
	m=100g
	
	
	Etileno glicol=soluto
	d=m\v
	d=1,11g\ml
	1.11=m\22
	v=22ml
	m=24,42g
Em seguida calculamos as variações da temperatura da água pura e a da solução com o soluto etileno glicol.
	∆Te=T da solução -T solvente puro
	
	
	∆T=100C-99C
	∆ T=1C
Logo se calcula a MM do soluto.
	
	
	MMS=Ke.m1.1000\delta T.m2
	MMS=0,52.24.42.1000\1.100
	MMS=12,70\100
	MMS=0,127g\mol
	
	
CONCLUSÃO
A partir do experimento realizado, através do aquecimento da água obtivemos seu ponto de ebulição, podendo se observar a sua temperatura constante. Assim foi determinado por meio de cálculos o valor da massa molar de um soluto através da técnica de Buliometria. Por tanto se conclui que a MM do soluto era de 0,127g\mol de etileno-glicol.
REFERÊNCIA
COLIGATIVAS, P. E SOLUTO., A.
Propriedades coligativas. Introdução às propriedades coligativas - Mundo Educação
JOINVILLE, UDESC.P.PROFESSORES 
Pratica_8 Determinação da massa molar, ebulioscopia. pdf

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