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3ª Aula Prática - "Controle microbiológico de qualidade de produtos não-estéreis." Introdução Produtos não estéreis são aqueles nos quais se admite conceitualmente a presença de carga microbiana, embora limitada, tendo em vista as características de sua utilização. Cosméticos, produtos farmacêuticos tópicos e orais, contato com áreas portadoras de flora microbiana natural. Nestes análises os produtos devem assegurar que a carga microbiana presente (qualitativo e quantitativo) não comprometa a sua qualidade final ou mesmo a segurança do paciente. Assim, a garanti da qualidade e o controle de fabricação previstos nas boas práticas devem garantir que o produto cumpra as especificações determinadas, isto é, que atendam além de outros parâmetros, aos limites aceitáveis para microorganismos. Método Parte I : 1) Realize a assepsia da parte externa do frasco contendo a amostra com etanol a 70%, 2) Transfira 1 mL da amostra (Solução Nasal) para o erlenmeyer contendo 9 mL da solução diluente (tampão fosfato, pH 7,2), obtendo a diluição 10-1 da amostra. Promova a homogeneização adequadamente, 3) Da amostra diluída anteriormente, transfira 1 mL para um tubo contendo 9 mL da solução diluente (tampão fosfato, pH 7,2), obtendo a diluição 10-2 da amostra. Promova a homogeneização adequadamente, 4) Transfira 1 mL da amostra diluída (10-1 e 10-2 ) para 2 placas de Petri e adicione meio de cultura liquefeito (15 a 20 mL), a 45 ºC, promovendo homogeneização em S ou 8. Isto deve ser feito com os dois meios de cultura disponibilizados: Ágar caseína-soja e Ágar Sabouraud-dextrose, 5) Aguarde a solidificação dos meios de cultura e incube a placa invertida por até 5 dias no caso do Ágar caseína-soja (32,5 ºC ± 2,5 ºC) e, por até 7 dias, para o Ágar Sabouraud-dextrose a 22,5 ºC ± 2,5 ºC. Parte II 1) Avalie o desenvolvimento de colônias dos meios de cultivo. Somente as placas que apresentarem número de colônias inferior a 250 (bactérias) e 50 (bolores e leveduras) por placa deverão ser consideradas para o registro dos resultados. Tomar a média aritmética das placas de cada meio e calcular o número de UFC por grama ou mL do produto, considerando o fator de diluição. Parte II: 1) Avaliamos o desenvolvimento de colônias dos meios de cultivo. Somente as placas que apresentarem número de colônias inferior a 250 (bactérias) e 50 (bolores e leveduras) por placa deverão ser consideradas para o registro dos resultados. Tomar a média aritmética das placas de cada meio e calcular o número de UFC por grama ou mL do produto, considerando o fator de diluição. Resultado: 10¹ - Ágar caseína-soja : Apresentou em toda sua placa um crescimento fungico, onde o mesmo cobriu totalmente a placa. Supostamente ocorreu uma contaminação no momento da realização da análise. 10¹ - Ágar Sabouraud-dextrose: Apresentou 1 unidade formadora de colônia 10² - Ágar caseína-soja: Apresentou 2 unidades formadoras de colônia 10² - Agar Sabouraud-dextrose: Apresentou 3 unidades formadoras de colônias. Contagem das diluições: Mesmas diluições: 10¹ C.S - 1UFC : Que resulta em 1 x 10¹ = 100 UFC/mL 10² C.S - 2 UFC e S.D 3UFC: Que resulta em 2+3 = 5 UFC ÷ 2 = 2,5 x 10² = 2.500UFC -> 2,5 x 10² UFC/mL
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