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CASO CONCRETO AULA 14

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AULA 14
PlANO DE AULA - 14 
Caso 1 – Tema: Os diversos significados da palavra “Direito”.
O direito(1) à vida e à saúde é tutelado no direito(2) brasileiro e cabe ao Estado cuidar da saúde e da assistência pública. Com base nestes argumentos, José teve reconhecido o direito(3) a receber medicamentos do Estado para o tratamento de uma doença que contraíra. Realmente, não parece direito(4) deixar um cidadão direito (5) desassistido. Mas nem sempre foi assim: apenas com o passar do tempo, o estudo do direito (6) reconheceu esses direitos (7) sociais, transformando-os em direito (8).
Identifique as diversas acepções da palavra “direito” no texto acima, estabelecendo correspondência com os seguintes significados: direito subjetivo, direto objetivo, direito positivo, justo, correto e ciência jurídica.
1. Direito subjetivo;
2. Direto positivo;
3. Direito subjetivo;
4. Justo;
5. Correto;
6. Ciência jurídica;
7. Direito subjetivo
8. Direito objetivo. 
b) Quando nos referimos ao direito de uma pessoa ou de muitas pessoas, estamos nos referindo a que tipo de direito? Conceitue este direito.
Referimo-nos ao direito subjetivo. Dentre outras definições possíveis, podemos dizer que o direito subjetivo pode ser entendido como o poder de submeter alguém a um interesse seu preestabelecido na norma jurídica.
c) Qual a distinção entre direito e justiça?
Em primeiro lugar, é preciso estabelecer a que direito estamos nos referindo. Aqui o vocábulo tem o sentido de direito objetivo. Justiça, no enunciado, não significa o aparelhamento do Estado para fazer valer o direito positivo, mas tem relação com um ideal, como um objetivo a ser alcançado. Muito embora a justiça guarde relação com o “bem comum”, tem ela, também, um conteúdo interno, subjetivo, no sentido de que cada pessoa pode entendê-la de uma forma, dependendo da situação a ser analisada, da época em que o fato se deu e da cultura da sociedade. Há também determinados parâmetros de justiça que transcendem a esfera individual e alcançam uma relativa unanimidade: o fato de se tirar a vida de alguém por crueldade, por exemplo, ofende a ideia de justiça de quase todas as pessoas, seja qual for a sociedade. Ela é uma das finalidades do direito, uma vez que o direito, através de suas normas, busca alcançá-la. Entretanto, o direito pode, eventualmente, abrir mão da justiça, para privilegiar outra de suas finalidades, como a segurança, por exemplo.
Caso 2 
a) A partir do Preâmbulo da CF/88, identifique as finalidades do ordenamento jurídico brasileiro (direito positivo brasileiro).
As finalidades da CF/88 são: assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade, e a justiça.
b) Podemos dizer que o direito que regia o Estado Nazista de Hitler (direito positivo alemão de 1940) tinha a mesma finalidade que o nosso ordenamento jurídico? Justifique. O que há de comum entre ambos?
Embora não se tenha à mão o direito alemão daquela época, é possível se ter a noção de que o Estado Nazista cerceou a liberdade de muitos de seus cidadãos, estabeleceu a perseguição aos judeus e instalou a guerra entre diversas nações. Não foi um estado democrático, entre outros motivos, porque estabeleceu distinções raciais e se impôs pela força. Entretanto, seu ordenamento jurídico visava ao desenvolvimento do país, à segurança a partir de regras preestabelecidas, à justiça (sendo certo que esta era vista no interesse da raça ariana), tudo em prol do bem comum dos cidadãos alemães (conceituados como tais de modo peculiar).
Questões Objetivas:
1-As normas éticas se estruturam linguisticamente por meio de:
a) Juízos de valor;
b) Juízos de realidade;
c) Dever-ser;
d) Questionamentos;
e) Ser.
2. É considerada instituição fundamental da sociedade:
a) A igreja;
b) O contrato;
c) A escola;
d) A família;
e) As associações de bairro.
Caso 1 – Tema: Mecanismos de controle social – Moral e Direito.
a) Dentro dos padrões médios de moralidade, a atividade desempenhada por Y é reprovável? Em caso positivo, há sanção moral que se possa impor a Y por sua conduta? Juridicamente, a atividade de Y é reprovável? Há sanção no plano jurídico para Y em razão de sua conduta? Há, no caso, identidade entre a regra jurídica e a regra moral? Justifique todas as respostas.
Nos padrões médios a atitude de Y é sim considerada reprovável, sendo aplicada pela sociedade uma sansão moral, como de desprezo, não comunicação.
b) A atitude do delegado é juridicamente reprovável? Em caso positivo, qual a sanção a que ele deve se submeter? É moralmente aceitável que uma autoridade prive alguém de sua liberdade sem motivo para tanto? Em caso negativo, qual a sanção moral para o delegado? Nesta hipótese, há identidade entre a regra jurídica e a regra moral? Justifique as respostas.
Sim, o Delegado pode responder por abuso de autoridade, por não ser aceitável que uma autoridade prive a liberdade de alguém sem motivo. Neste caso concreto podemos aplicar apenas a regra moral, pois a sociedade repudia tal feito.
c) O direito pode ser inspirado na moral?
Sim, algumas normas podem surgir da moral, algo que é muito complexo pois pra uns pode ser imoral e para outros pode ser considerado normal.
d) Diferencie Direito de Moral.
No direito encontramos coação, imposição de deveres, é um momento externo e visa evitar que lese ao prejudique alguém.
A moral é mais ampla que o direito, é incoercível, impõe deveres, visa a abstenção do mal.
Caso 2 – Tema: Mecanismos de controle social - Religião e Direito.
a) No caso em exame, a norma religiosa que impede a transfusão de sangue e a norma jurídica que impõe pena à omissão de socorro são normas de conduta? Justifique. Em que consiste a distinção entre ambas?
As duas são normas de condutas, uma ética e a outra religiosa. A norma ética não sendo cumprida pelo médico ira lhe submeter a uma sanção. Já a norma religiosa, tem uma sanção não aqui na terra. Mas em alguma coisa que se acredita, tenha fé.
b) Caso Mário estivesse consciente e desejasse descumprir a norma religiosa para salvar -se, haveria alguma sanção a que necessariamente se devesse submeter? Justifique.
Apenas a sanção daquilo que ele cria, depende da sua crença. Do que se julgar certo ou errado.
c) Caso Mário viesse a falecer, por não ter havido a transfusão de sangue, e o médico, acusado de omissão de socorro, fosse condenado, haveria alguma sanção a que este último necessariamente se devesse submeter? Justifique.
Se por parte dos familiares fosse assinado algum documento que se responsabilizassem pela não transfusão o medico estaria livre de sanção por parte do ordenamento jurídico.
d) A norma jurídica depende da concordância do indivíduo para se fazer valer? E a norma religiosa? Por quê?
Normalmente a norma não necessita de concordância do individuo para que se coloque-a em pratica, pois temos a coerção para que faça a norma jurídica valer. Já na norma religiosa não temos a coerção.
Caso 3 – Tema: Teoria Tridimensional do Direito.
a) Qual o fato determinante do despejo de João?
O não cumprimento das normas como locatário. 
b) O que visa a Lei de Locação preservar quando determina o despejo do mau pagador? Justifique.
Preserva o direito do locador , por ter alugado seu imóvel tem o direito de receber o aluguel, não sendo pago tem o direito de reaver a propriedade.
c) Podemos dizer que esta norma contida na Lei de Locação descreve um fato para preservar um valor? Justifique.
 Descreve um fato para preservar uma coisa, bem como um direito, o de propriedade.
Caso 4 – Teoria Tridimensional do Direito.
a) Que fato retirou de Maria a possibilidade de se ver ressarcida das despesas médicas?
A omissão de dados na ficha, ou seja, tornou-se o contrato vicioso.
b) O que visam preservar os artigos 765 e 766 do Código Civil ao determinar a perda do direito à garantia do segurado, no caso de declarações inexatas que possam influir no preço ou na aceitação da proposta?
Visão garantir um bomcontrato entre as partes, garantido que o uso da má fé deixa o contrato vicioso.
c) Podemos dizer que esta norma descreve um fato para preservar um valor? Justifique.
Não, pois a norma defende uma coisa, a prestação de serviço.
Questões objetivas
(Respostas Justificadas)
Para que haja um fenômeno jurídico, é necessário existir fato, valor e norma. Com a criação da norma, o fato e o valor ficam interligados e entram no mundo jurídico como
uma única coisa. O Direito ilumina o fato relevante.
O disposto acima consagra o seguinte:
a) Jus Naturalismo;
b) Jus Positivismo;
c) Teoria Tridimensional do Direito;
d) Teoria dos Círculos Independentes;
e) Teoria dos Círculos Concêntricos.
Marque falso(F) ou verdadeiro (V) para as seguintes afirmativas, justificando as falsas:
a) (V) Possui direito subjetivo todo aquele que pode utilizar a garantia do direito objetivo para a realização de um interesse próprio;
b) (V) O direito natural é espontâneo, não escrito e informal;
c) (F) Direito positivo é o direito que independe da vontade humana, pois sempre é escrito;
d) (V) O Direito consuetudinário faz parte do Direito Positivo;
e) (F) Direito subjetivo é o conjunto de normas jurídicas impostas ao homem com o fim de satisfazer aos seus interesses.
Caso 1 – Tema: Direito Natural.
Conforme podemos verificar, o Direito Positivo não regulamenta a questão. Seria possível legitimar as experiências com células -tronco embrionárias com base no direito
natural?
Sim pois o direito a vida é assegurado em qualquer hipótese, mas como não se tem uma norma que proíbe tal ação, é sim possível a realização da experiência.
Caso 2 – Tema: Diferenças entre Direito Público e Direito Privado.
a) O estado do Rio de Janeiro, nesta relação locatícia, está atuando na qualidade de Estado (quando seus poderes são utilizados tendo em vista o interesse público) ou na qualidade de um particular?
Esta atuando na qualidade de particular.
b) Por quê?
Pois ao locar um imóvel, perde-se a autonomia de Estado e incorre em ser locatário, o qual devera cumprir seus pagamentos em dia.
c) Esta relação jurídica está no campo do direito público ou privado? Por quê?
Direito Privado, pois trata de relações de contrato, direito civil.
d) O que objetivam as regras de direito público? E as de direito privado?
As regras do direito publico se objetivam em reger as relações entre particulares e o Estado, já as regras do direito particular rege as regras entre particulares.
Caso 3 - Tema: Diferenças entre Direito Público e Direito Privado.
a) O estado do Rio de Janeiro, nesta relação desapropriatória, está atuando na qualidade de Estado (quando seus poderes são utilizados tendo em vista o interesse público)
ou na qualidade equivalente a de um particular? Por quê?
O direito de propriedade é um direito pessoal.
b) Esta relação jurídica está no campo do direito público ou privado? Justifique.
A invasão de sua propriedade esta situada no campo do direito privado, pois temos conflitos entre dois particulares, bem como o interesse a o de direito de propriedade.
Questões objetivas
(Respostas Justificadas)
1. Júlio, Defensor Público aposentado, requer em juízo o pagamento de uma determinada verba que está sendo paga aos Defensores Públicos que estão na ativa, mas não aos que já se aposentaram. Fundamenta o seu pedido na regra da paridade entre servidores em atividade e aposentados, disposta no artigo 40, § 8º da Constituição da República Federativa do Brasil, de acordo com o qual: “(...) os proventos de aposentadoria e as pensões serão revistos na mesma proporção e na mesma data, sempre que se modificar a remuneração dos servidores em atividade, sendo também estendidos aos aposentados e aos pensionistas quaisquer benefícios ou vantagens posteriormente concedidos aos servidores em atividade(...)”
O pedido formulado por Júlio está fundamentado com apoio no:
a) direito positivo;
b) direito natural;
c) direito processual;
d) direito autoral.
2. Assinale a afirmativa correta. Em relação à divisão do direito, podemos dizer que:
a) são considerados sub -ramos do Direito Público interno, o Direito Constitucional, o Direito Penal, o Direito Administrativo e o Direito Comercial;
b) o Direito Público é o ramo do direito em que o Estado, pelo interesse social, coordena a vontade das pessoas da sociedade.
c) o grande Mestre Miguel Reale entende que o Direito do Trabalho é sub -ramo do Direito Privado, uma vez que regula as relações trabalhistas, cujo interesse é individual e particular das pessoas que a compõem, que são o empregado e o empregador;
d) o Direito Penal, como sub-ramo do Direito Público, é o conjunto de regras e princípios pelos quais se tipificam formas de conduta consideradas criminosas, e para os quais são cominadas penas;
e) o sistema jurídico commow law tem como fonte principal os usos e costumes.
Caso 1 – Tema: Fontes Materiais e Fontes Formais do Direito.
Com base no acima descrito, indique, justificadamente, a fonte formal e a fonte material do Direito do Consumidor vigente hoje no Brasil.
FONTE FORMAL: a própria lei, que no caso compreende na própria constituição e posteriormente no Código de Defesa do Consumidor. 
FONTE MATERIAL: citaremos o próprio abuso das empresas nos contratos de adesão. Que culminou em uma proposta de lei pelo Estado para que práticas como estas sejam evitadas.
Caso 2 – Tema: Jurisprudência como Fonte do Direito
a) O que é uma Súmula?
São decisões reiteradas dos tribunais a cerca de um mesmo assunto.
b) A jurisprudência do STF pode ser considerada fonte formal do direito? Justifique.
 Sim, pois esta incluída nas fontes do direito de conhecimento e mediata.
c) Podemos afirmar que a jurisprudência se constitui em fonte do direito no momento em que o juiz a levou em conta para decidir a questão? Por quê?
Não, podemos dizer que se torna fonte do direito, momento que é a matéria e discutida e votada como sumula.
d) A interpretação dos artigos de lei feita pelos Tribunais é fonte do direito (inspiram a criação de normas jurídicas) ou representam meios de integração do direito (ajustam normas existentes às situações concretas postas em juízo)?
 Podem representar as duas formas, tendo em vista que depende da matéria usada, bem como do tipo de assunto que se pretende obter com tal interpretação. 
Caso 3 – Tema: Costume como Fonte do Direito.
No entanto, diante do noticiado na matéria jornalística acima, é correto dizer que os costumes contra legem podem revogar a lei?
Não, o costume contra legem não é admitido no direito brasileiro. O que revoga uma lei no nosso ordenamento jurídico é apenas outra lei.
Caso 4 – Tema: Costume como Fonte do Direito.
João foi multado por estar dirigindo seu veículo sem fazer uso do cinto de segurança. Para evitar “ganhar pontos na carteira”, interpõe recurso administrativo, alegando que é costume da população a não utilização do cinto de segurança. Acredita, assim, que tal costume teria revogado a lei, uma vez que esta não conta com a aceitação da sociedade.
Decida a questão, levando -se em conta os costumes como fonte do direto.
Será negado seu recurso, tendo em vista que o costume contra a lei no a revoga. Apenas outra lei tem esse poder.
Questões objetivas
1. Assinale a afirmativa correta:
a) As afirmativas I e II estão corretas;
b) Somente a afirmativa II está correta;
c) As afirmativas III e IV estão corretas;
d) Somente a afirmativa IV está correta;
e) Somente as alternativas I e II estão incorretas.
2. Marque falso (F) ou verdadeiro (V) para as seguintes afirmativas, justificando as falsas:
a) (F) Direito objetivo é a faculdade ou poder reconhecido ao titular do direito. É o poder ou faculdade de exigir de uma pessoa uma prestação capaz de satisfazer ao interesse legítimo.
b) (V) Direito Natural é o conjunto de princípios que atribuídos a Deus, à razão, ou havidos como decorrentes da natureza das coisas, independem de convenção ou legislação, e que seriam determinantes,informativos ou condicionantes das leis positivas.
c) (V) Direito positivo é institucionalizado pelo Estado. É a ordem jurídica em determinado lugar e tempo.
d) (V) A doutrina pode ser compreendida como um conjunto de ideias enunciadas nas obras dos jurisconsultos sobre determinadas matérias jurídicas. Isto significa dizer que, sendo o direito científico, a doutrina cria direito e deveres para todos os cidadãos.

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