TG XII

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Sempre ouvimos de nossos familiares e amigos histórias de seus professores e como eles influenciaram em suas vidas, seja de forma positiva ou negativa. De como os impulsionaram e os encorajaram a ser melhores, infelizmente, também ouvimos de como alguns os desestimularam e disseram que não eram capazes.
Observa-se uma necessidade enorme de uma reflexão mais profunda a cerca do papel do professor na formação dos educandos. O primeiro passo, é um olhar mais atento sob cada dificuldade, haja visto que uma mesma situação pode representar várias causas. Quando se tem um aluno com dificuldade em exatas por exemplo, no primeiro momento, pode ser considerado uma simples inabilidade ou uma discalculia, em um olhar mais reflexivo, mais atento, pode-se achar um histórico familiar conturbado, um conflito social ou mesmo um conflito pessoal. Nota-se a necessidade do conhecer, observar atentamente outros aspectos da vida deste educando.
Cotidianamente, nos deparamos com alunos sem pré-requisitos, sedentos por uma atenção individualizada, inúmeras vezes negligenciadas em casa. Alunos desacreditados de sua própria capacidade que podem encontrar no professor um incentivo ou mais um obstáculo. 
Para Kant, somente a partir da educação que o homem pode alcançar, por completo, sua humanidade, pois a educação o “faz”, o tornando capaz aproveitar sua liberdade plenamente. Ser professor não se limita apenas em transmitir conhecimento, mas em moldar pessoas, transformá-las e torná-las capazes de crescer, ter independência e capacidade de fazer suas escolhas. 
 
Mesmo no século das diferenças, com leis que se baseiam em garantir isonomia, nossos educandos almejam por respeito e porque não dizer profissionais apaixonados por ensinar e mesmo com todos os fatores desmotivadores, dispostos a aprender diariamente, se reinventar para moldar mentes brilhantes, tantas vezes consideradas incapazes.
“Educar não é cortar as asas... e sim orientar o vôo.”
- Aisha Linda