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AULA 14 DERMATITES E DESIDRATAÇÃO

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Disciplina: Ensino Clínico Teórico III
Professora Isabel Fonseca
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Mácula
Mancha
Pápula
Pápula
Vesícula
Bolha
Pústula
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Distúrbio cutâneo inflamatório agudo direto ou indireto por fraldas.
Principalmente lactentes (9 a 12 meses)
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A Dermatite de fraldas é causada pelo contato prolongado e repetitivo com um irritante (fezes, urina, sabões, detergentes, pomadas, atrito).
	Contato prolongado umidade da fralda maior atrito 
 maior lesão abrasiva permeabilidade transepidérmica aumentada aumento de microorganismos. 
Aumento de pH promove a atividade das enzimas fecais principalmente as proteases e lipases, que agem como irritantes.
Enzimas fecais aumentam a permeabilidade da pele aos sais biliares. 
 
 
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Processo inflamatório
Erupção maculopapular
Dor
Fissuras
Sangramento
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Manter pele seca
Usar fraldas descartáveis para reduzir a umidade.
Trocar as fraldas logo que ficarem sujas
Expor a pele ao ar
Aplicar pomada a base de óxido de zinco para proteção.
Evite remover o creme barreira a cada troca de fralda. Remover dejetos e reaplicar creme.
Para remover por completo a pomada óxido de zinco, utilizar óleo mineral. Não lavar vigorosamente.
Evite lavagem excessiva da pele, principalmente com sabões.
Utilize algodão e água para retirada de dejetos.
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VÍDEO - REPORTAGEM
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Doença inflamatória da pele, caráter crônico e recidivante caracterizada por prurido intenso e lesões eczematosas.
85% ocorrem na infância (até os 5 anos)
Adolescente: início aos 12 anos e fim na visa adulta
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Associada à manifestações atópicas como ASMA e RINITE alérgica.
Compromete transtornos em toda estrutura familiar, desempenho escolar, atividades de trabalho e laser.
Relacionado a fatores imunológicos.
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Ausência de exame laboratoriais específicos; apenas eusinófilos aumentados;
Testes alérgicos – utilização com placebos
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Hereditariedade 
Imunológicos 
Ambientais
70 a 80% intrínseco
20 a 30% extrínseco
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BARREIRA CUTÂNEA: formada pelo estrato córneo (EC) – lipídeos e extracelulares, sendo o EC responsável pelo controle de permeabilidade.
A diminuição do EC aumenta a permeabilidade à alérgenos.
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MELHORA DA DERMATITE ATÓPICA
PIORA DA DERMATITE ATÓPICA
Climas úmidos
Outono e inverno
Casas aquecidas 
Umidade menor.
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Estimulação mecânica contínua e liberação de citocinas pelos queratinócitos.
ÁCIDOS GRAXOS: Ácidos graxos e ácidos linoleicos diminuídos comprometem a diminuição de ceramidas, integridade da barreira curânea e perda transepitelial de água e processo inflamatório.
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Bactérias
Fungos
Alérgenos alimentares: 30% Não pode ser generalizado.
Ex: clara de ovo e amendoim
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Prurido
Eritema 
Pápula
Vesícula
Escamas
Crostas (secundário)
Liquenificação
	LOCALIZAÇÃO: FACE, MMSS E II. Em lactentes é generalizada
PRIMÁRIO
SECUNDÁRIO
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XEROSE: pele seca
PTRÍASE ALBA: hipocromia
ECZEMAS PÉS E MÃOS: dermatite plantar
CERATOSE PAPILAR: pápulas em face
ECZEMA PALPEBRAL
QUELILITES: lábios secos no inverno, que umedecidos com saliva – fissura labial
PALIDEZ FACIAL: vasoconstricção cutânea
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Hidratar a pele
Aliviar o prurido
Reduzir as exacerbações ou inflamação
Evitar e controlar infecção secundária
Estratégia do tratamento: prevenir a exposição aos irritantes cutâneos ou alérgenos; evitar o aquecimento excessivo e administrar medicamentos, quando indicados
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HIDRATAÇÃO: Banhos e hidratação (2 xícaras de amido de milho em banheira água morna – evita prurido)
CORTICOSTERÓIDES TÓPICOS: 1 ou 2 vezes ao dia.
CONTROLE INFLAMATÓRIO
Óleo emulsificante – hidratar
Compressas úmidas frias são refrescantes para a pele e propiciam proteção antisséptica.
GRUPOS DE APOIO
AVANÇADO: imunossupressores (ciclosporina) e corticóides sistêmicos.
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Orientar manter unhas curtas e higienizadas
Utilizar luvas ou meias de algodão nas mãos;
Uso de roupas de manga longa
Retirada de cobertores de lã e tecidos grossos
Evitar sudorese
Evitar amaciantes de roupas, talcos, exposição com látex, balões.
Lavagem de lençol com água limpa, sabão neutro.
Umidificador de ambiente - utilizar
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NANDA , NIC E NOC
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Integridade da pele prejudicada
Déficit no autocuidado para banho e vestir-se
Risco de integridade da pele prejudicada
Padrão de sono prejudicado
Risco de infecção
Ansiedade
Risco de lesão
Isolamento social
Conforto prejudicado
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HOCKENBERRY,M.J; WILSON, D. Wong Fundamentos de enfermagem pediátrica. 8.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, cap10,p.1110-1115, 2011.
CHACHA, J.J; et al. Dermatite atópica: avaliação de terapêutica complementar. PEDIATRIA (SÃO PAULO) 2009;31(3):204-10
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PROFESSORA ELISANGELA MINARI
ENSINO CLÍNICO TEÓRICO III
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Perturbação dos líquidos corporais comum em lactentes e crianças, e ocorre sempre que a eliminação total de líquidos excede a ingestão total, independente da causa.
Causas: Perdas insensíveis (patologias respiratórias e de pele); aumento de excreção renal e GI.
Mais comum: Diarréia e vômito
Outras: queimaduras e cetoacidose diabética
Causa Fisiológica (favorece): área de superfície corporal, taxa metabólica basal, função renal, e necessidade de líq.
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Têm necessidades maiores de água e são vulneráveis a alterações no equilíbrio hidroeletrolítico. Possuem ingesta e débito de líquidos maior em relação ao seu tamanho.
MOTIVO: compartimentos de líquidos variam significativamente comparados aos adultos e crianças maiores, principalmente devido a um compartimento extracelular expandido.
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PERDAS INSENSÍVEIS: pele, sistema respiratório.
Calor e umidade, temperatura corporal e FR influenciam na perda insensível de líquidos.
PERDAS URINÁRIAS
PERDAS FECAIS
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Depende da bomba de sódio e potássio
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Desidratação isotônica
Desidratação hipotônica
Desidratação hipertônica
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O diagnóstico do tipo e do grau de desidratação é necessário para desenvolver um plano de terapia efetivo.
Desidratação leve: 3 a 5%
Desidratação moderada: 6 a 9%
Desidratação grave: mais que 10%
Perda relacionada ao peso da criança.
Exemplo: perda de 50ml/kg (Em menos de 48h) – desidratação leve
 perda de 100ml/kg (Em menos de 48h) – desidratação grave
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Alteração do nível de consciência (irritabilidade à letargia).
Resposta à estímulos, elasticidade e turgor da pele diminuídos, enchimento capilar prolongado, FC aumentada, olhos e fontanelas afundados.
ATENÇÃO: SINAIS ESPECÍFICOS: Enchimento capilar de 2 segundos, ausência de lágrimas, mucosas secas e aparência geral doentia
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ATENÇÃO: SINAIS ESPECÍFICOS: Enchimento capilar de 2 segundos, ausência de lágrimas, mucosas secas e aparência geral doentia
2 sinais citados acima: Déficit de líquido de 5%.
3 sinais clínicos: Déficit de líquido de 6 a 9%
4 ou mais achados: Déficit de líquido de 10% ou mais.
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TERAPIA DE REIDRATAÇÃO ORAL (TRO). A TRO é um dos principais avanços mundiais em cuidados de saúde.
É mais efetiva, mais segura, menos dolorosa e tem custos menores em relação a reidratação IV.
Essa terapêutica é feita com os Sais de Reidratação Oral que são distribuídos pela Organização mundial da saúde.
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A solução é composta de glicose, sódio, citrato e potássio em forma de pó para ser diluída em 1 litro de água e ingerida pelo doente durante as evacuações. (casos de diarréia).
 A solução é usada apenas para casos de desidratação leve e moderada.
Importante ressaltar que o prazo máximo para uso após a diluição em água é de 24h.
 Na desidratação grave se usa hidratação venosa
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VÔMITOS NÃO CONSTITUEM CONTRA-INDICAÇÃO
PARA A UTILIZAÇÃO DA TRO
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Observação : diarréia, vômito, sudorese, febre, distúrbios como diabete, doença renal, drogas (diuréticos) trauma e queimaduras.
Detecção e manejo terapêutico
Manejo terapêutico da desidratação: controle da ingestão e eliminação de líquidos – ingestão oral e parenteral, perda de urina, fezes, vômito, sudorese e saída de secreção de feridas.
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URINA: Frequência, cor, consistência e volume (ao pesar as fraldas)
FEZES: Frequência, volume e consistência
VÔMITOS: Volume, frequência e tipo
SUDORESE: Pode ser estimada somente a partir da frequência de trocas de roupas e lençóis.
SINAIS VITAIS: T, FC e PA
PELE: Cor, temperatura, turgor, presença ou ausência de edema e enchimento capilar.
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MUCOSAS: Umidade, cor e presença e consistência das secreções.
PESO CORPORAL: Diminuído em relação ao grau de desidratação.
FONTANELA: Afundada, macia ou normal.
ALTERAÇÕES DE SENSIBILIDADE: Presença de sede.
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Amamentar o recém-nascido no mínimo até os seis meses de vida;
Beber somente água tratada, filtrada ou fervida;
Beber bastante líquidos, principalmente nos dias mais quentes;
Observar se os encanamentos da residência não estão furados;
Manter os depósitos de água sempre fechados e fazer limpeza regularmente;
Não tomar banho em rio, açude ou piscina contaminada;
Manter a higiene da casa, pessoal e dos utensílios de mesa e fogão;
Lavar as mãos com água e sabão antes de preparar os alimentos, antes de amamentar, após a troca de fraldas de crianças ou após usar o banheiro;
Proteger os alimentos de moscas, baratas e ratos;
Lavar cuidadosamente as verduras e frutas
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Misture em um litro de água mineral, de água filtrada ou de água fervida (mas já fria)
 Uma colher pequena (tipo cafezinho), de sal
 Uma colher grande (tipo sopa), de açúcar. 
Misture bem e ofereça o dia inteiro ao doente em pequenas colheradas.
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FONTE: WONG, 2011. p. 836
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HOCKENBERRY,M.J; WILSON, D. Wong Fundamentos de enfermagem pediátrica. 8.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, cap24,p.834-837, 2011.
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/dicas/214_diarreia.html

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