Buscar

pecas pratica penal

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA __ª VARA DO JÚRI DA COMARCA DE __. 
JOÃO DA SILVA, (nacionalidade), (estado civil), (profissão), (RG), (CPF), (endereço), vem por meio de seu advogado, conforme procuração em anexo (documento 01), requerer à Vossa Excelência o pedido de RELAXAMENTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE, visando declaração de nulidade do auto de prisão em flagrante (nº) com a correspondente expedição de alvará de soltura com o fundamento no art. 5º LXV, da Constituição Federal e artigo 310, inciso I, do Código de Processo Penal, pelas seguintes razões fáticas e jurídicas: 
DOS FATOS: 
O requerente foi preso em flagrante no dia 14 de agosto de 2015 por ter, supostamente, incorrido no crime de homicídio nos termos do art. 121, caput, do Código Penal. 
Ocorre que, segundo depoimento prestado no dia 12 de agosto por Lúcio Pereira, João da Silva teria sido o autor do crime de homicídio praticado contra a vítima Maria do Socorro ocorrido no dia 11 de agosto de 2015. 
Por relevante, imperial registrar que somente a partir deste depoimento o requerente passou a ser perseguido, sendo, então, efetivada sua prisão em flagrante. 
Ressalte-se que até o presente momento o auto de prisão em flagrante não foi encaminhado ao Juiz competente. 
DO DIREITO: 
Observando os presentes autos,  não esta evidenciada a autoria incontroversa que tenha o réu realizado ato lesivo,  em razão que as testemunhas reconheceram totalmente contraria a lei, e em juízo se manifestaram em circunstancias hipotéticas.  As provas trazidas são apenas indiciarias não dão juízo de certeza
Dispõe art. 5º, LXV, da Constituição Federal: 
“A prisão será imediatamente relaxada pela autoridade judiciária”. 
Alegar prescrição art 109
Flagrante baseado em prova ilícita: é inexistente o flagrante baseado em prova ilícita.
Flagrante em crime impossível: é ilegal a prisão em flagrante na hipótese de tentativa inidônea. O crime impossível ou tentativa inidônea é hipótese de atipicidade. Logo, impossível a prisão em flagrante.
No caso em tela é de rigor o relaxamento da prisão em flagrante, como será demonstrado a seguir. 
Registre-se, embora ocioso, que a situação exposta não enseja o auto de prisão em flagrante delito nos moldes do artigo 302 do Código de Processo Penal. 
É notória a ilegalidade desta prisão, tendo em vista que a perseguição ao suposto autor do delito ocorreu um dia após a sua consumação, sendo realizada a prisão em flagrante no dia 14 de agosto, três dias após o fato. 
 
Conforme anotado alhures, nenhuma das quatro hipóteses legais do artigo 302, do Código de Processo Penal se encontram presentes nesse caso, quais sejam, estar cometendo infração penal, acabá-la de cometê-la, ser perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer do povo, em situação que faça presumir ser autor da infração, ou ser encontrado, logo após, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele o autor da infração penal. 
Ressalte-se, ainda, conforme disposto no artigo 5º, inciso LVII, da Constituição Federal, ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória. 
Demais disso, não se olvida, por óbvio, que a prisão em flagrante, no caso em tela, não observou as formalidades essenciais elencadas no artigo 306, § 1o do Código de Processo Penal, ou seja, não foi remetida a lavratura e remessa do auto de prisão em flagrante ao juiz competente no prazo de 24 horas. 
No decorrer do processo criminal, se houver, será provada a inocência de João. 
Pede-se, contudo, o imediato relaxamento dessa prisão ilegal, nos termos do art. 310, I, do Código de Processo Penal, uma vez que não se caracterizou a situação de flagrância nos termos do artigo 302, incisos I, II, III e IV, do Código de Processo Penal. 
DO PEDIDO: 
Ante o exposto, requer à Vossa Excelência, uma vez provada a inexistência de flagrante delito, determinar o relaxamento da prisão, colocando o requerente em liberdade. 
Por fim, que seja ouvido o representante do Ministério Público, expedindo-se o competente alvará de soltura e, caso haja necessidade, que seja designada Audiência de Custódia, nos termos do provimento conjunto nº 3/2015 do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo. 
Nesses termos, 
Pede deferimento. 
 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DO 4º TRIBUNAL DO JURI DA COMARCA DA CAPITAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO.
GEORGE, já qualificado nos autos do processo criminal em epígrafe que Estadual, por seu advogado que esta subscreve, não se conformando com a respeitável decisão de pronúncia à fls. ___, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, interpor o presente RECURSO EM SENTIDO ESTRITO com fulcro no artigo 581, IV, do Código de Processo Penal. 
PROCESSO Nº XXX
Nestes termos,
Pede deferimento.
Rio de Janeiro, 16 de dezembro de 2016.
Advogado
OAB nº...
RAZÕES DE RECURSO EM SENTIDO ESTRITO 
Recorrente: A. 
Recorrido: Ministério Público de São Paulo. 
Autos nº: ________. 
Egrégio Tribunal de Justiça, 
Colenda Câmara, 
Ínclitos Desembargadores, 
Douta Procuradoria de Justiça 
Em que pese a respeitável decisão do Excelentíssimo Juiz de Direito a quo, não merece prosperar a pronúncia do recorrente pelas razões fáticas e jurídicas a seguir expostas, vejamos: 
I – SÍNTESE DO OCORRIDO 
      O apelante foi pronunciado, na forma do art. 413 do CPP, pelo crime previsto no art. 121, § 2º, II do CP, por em tese ter matado a vítima Leonidas Malta em uma briga na saída da boite The Night. O processo tramitou regularmente na primeira fase do procedimento, com designação de AIJ para o dia 11 novembro de 2015, tendo sido o acusado pronunciado no dia 2 de março de 2016. Assim, o julgamento em Plenário ocorreu efetivamente no dia 9 de dezembro de 2016. Após a oitiva das testemunhas arroladas para o julgamento em Plenário, como tese defensiva, o acusado, orientado por seu advogado, optou por exercer a garantia constitucional prevista no art. 5º, LXIII da CRFB/88. Em sede de debates orais o MP sustentou a acusação nos limites da denúncia, sendo certo que a defesa técnica sustentou a tese de legítima defesa e a ausência de provas nos autos que comprovassem o que fora sustentado pela acusação. Em réplica, o ilustre membro do Parquet apontou para o acusado e sustentou para os jurados que “se o acusado fosse inocente ele não teria ficado calado durante o interrogatório, que não disse nada porque não tem argumentos próprios para se defender e que, portanto, seria efetivamente o responsável pela morte da vítima, pois, afinal, quem cala consente”. A defesa reforçou seus argumentos de defesa em tréplica, contudo, George foi condenado pelo Conselho de Sentença e o Juiz Presidente fixou a reprimenda estatal em 15 anos de reclusão em regime inicialmente fechado por homicídio qualificado por motivo fútil (art.121, §2º, II, CP)
II – FUNDAMENTOS JURÍDICOS 
Analisando o conteúdo dos autos, verifica-se a falha do Ministério Publico ao não acatar um direito previsto na Constituição, o qual garante o direito de manter-se calado como disposto no art. 5º, LXIII da CRFB/88, como consta as folhas... Ao expor o fato, pode ter influenciado a decisão. O Juiz deveria ter cancelado o julgamento, corrigindo a falha do Ministério Publico, de 478 acordo com art.,II c/c art.593,III,’c do CPP.
III – PEDIDOS 
Ante  a  todo  o  exposto  requer:
a)  o  recebimento  do  pedido  com  a  consequente  reforma  da  decisão  anterior para decretar a absolvição do Apelante, com base no artigo 386, V do Código de Processo Penal, uma vez que não está provada tenha o acusado concorrido para prática da infração penal;
b) na  impossibilidade  da  decretação  da   absolvição,  que  seja  declarada  nula  a  decisão  condenatória,  eis  que não  observadas  as  condições  impostas  para  o  reconhecimento  de  pessoas,  existindo  omissão  quanto  a formalidade  essencial  do  ato,  de  acordo  com  o  previsto  no  artigo  226,  I I  e  artigo  564,  IV   do  Código  de Processo Penal;     
c) ainda,  não  sendopossível  a  absolvição  ou  nulidade,  seja  o  acusado,  ora  Apelante,  beneficiado  pelo princípio  do  in  dúbio  pro  reo,  a  fim  de  vê-lo,  no  máximo,  condenado  por  crime  de  furto,  com  causa  de diminuição de pena e  consequente modificação do regime de cumprimento de pena.  Requer ainda o  Autor a fixação de justa indenização com fulcro no artigo 630 do Código de Processo Penal.     
 Termos em que
Pede Deferimento.
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA CRIMINAL DE (....)
PROCESSO Nº (...)
(nome), (nacionalidade), (estado civil), (profissão), (RG), (CPF), (endereço), vem com o devido respeito, perante Vossa Excelência por intermédio de sua advogada, com mandato em anexo (documento) e endereço (...), requer HABILITAÇÃO como ASSISTENTE DE ACUSAÇÃO, com base nos artigos 268, 269 e 31 do Código de Processo Penal e, uma vez deferida sua habilitação, manifestar seu total inconformismo com a respeitável sentença de folhas (...), oferecendo:
RECURSO DE APELAÇÃO
com base no artigo 5º, LV da Constituição Federal e artigos 271, 593, I e 598 do Código de Processo Penal , acompanhado das suas Razões, requerendo seja, após recebido e intimado a parte contrária para suas contrarrazões, seu encaminhamento para o Egrégio Tribunal de Justiça de (...).
O presente recurso é tempestivo, tendo em vista que o Ministério Público foi intimado da sentença na data de 11 de janeiro de 2011 (terça-feira), findando-se o prazo na data de 16 de janeiro de 2011 (domingo), prorrogando-se para o dia 17 de janeiro de 2011 (segunda-feira).
O prazo para o presente Assistente de Acusação que não se encontrava habilitado é de 15 dias, iniciando-se após o encerramento do prazo do Ministério Público, que ocorreu em 18 de janeiro de 2011, findando-se na data de o1 de fevereiro de 2011, requerendo, pois, seu recebimento.
Termos em que
Pede deferimento
(Local), 01 de fevereiro de 2011.
_________________________
ADVOGADA/OAB
RAZÕES DE APELAÇÃO
APELANTE:Pai da Vítima
APELADA: Ana
ORIGEM: (informações do processo na primeira instância – número e vara).
EGRÉGIO TRIBUNAL
ILUSTRES DESEMBARGADORES
BREVE RELATO DOS FATOS
Ocorre que a apelada, grávida de nove meses, ao entrar em trabalho de parto deu à luz a um menino saudável. Ao tê-lo em seus braços, foi tomada por extremo furor, bradando em gritos que seu filho era “um monstro horrível”, vindo a bater por seguidas vezes sua cabeça na parede do quarto do hospital, vitimando-o fatalmente. A apelada foi dominada pelos funcionários do hospital vindo a ser presa por flagrante delito.
Durante a fase de inquérito policial, fora realizado o exame médico-legal no qual constatou que a apelada agiu sob influência de estado puerperal.
A apelada foi denunciada perante a 1ª Vara Criminal/Tribunal do Júri pela prática do crime de homicídio triplamente qualificado, sustentando que Ana foi movida por motivo fútil, empregando meio cruel para a consecução do ato criminoso tornando impossível a defesa da vítima.
Em suas Alegações Finais Orais, o Promotor de Justiça reiterou os argumentos da denúncia e sustentou que a apelada teria agido impelida por motivo fútil ao decidir matar seu filho em razão de tê-lo achado feio e empregou meio cruel ao bater a cabeça do bebê repetida vezes contra a parede, impossibilitando a defesa da vítima, incapaz, em razão da idade de defender-se.
Já a Defensoria Pública sustentou que a apelada não teria praticado o fato e, alternativamente, seo tivesse feito, não possuiria plena capacidade de autodeterminação, sendo inimputável.
Por sua vez, o Magistrado recorrido prolatou sentença absolvendo sumariamente a apelada em razão da inimputabilidade, pois ao tempo da ação, não seria ela inteiramente capaz de se autodeterminar em consequência da influência do estado puerperal.
No entanto, como será demonstrado a seguir, a sentença merece ser reformada. 
RAZÕES PARA REFORMA
Diante do fundamento supracitado, a acusada foi absolvida sumariamente pelo juiz a quo, em razão da tese de inimputabilidade alegada pela defesa.
Ocorre que no caso sub examine, é inaplicável o artigo 415 do Código de Processo Penal, por expressa previsão de que não poderá ser proferida a absolvição sumária pelo motivo de inimputabilidade, se esta não for à única tese de defesa.	
É o que manda o parágrafo único do referido dispositivo. Vejamos:
Art. 415. O juiz, fundamentadamente, absolverá desde logo o acusado, quando:
I - provada a inexistência do fato; 
II - provado não ser ele autor ou partícipe do fato; 
III - o fato não constituir infração penal;
IV - demonstrada causa de isenção de pena ou de exclusão do crime. 
Parágrafo único. Não se aplica o disposto no inciso IV do caput deste artigo ao caso de inimputabilidade prevista no caput do art. 26 do Decreto-Lei no 2.848 , de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal , salvo quando esta for a única tese defensiva.
Esclarecemos que a defesa apresentou duas teses, quais sejam a inimputabilidade
e a negativa de autoria. Sendo assim, não seria possível a sentença proferida pelo magistrado, por expressa proibição legal.
Deve ser tal decisão totalmente reformada por violar notavelmente a previsão do parágrafo único do artigo 415 do CPP.
A acusada alega que não praticou delito e mesmo que tivesse praticado, seria incapaz de se autodeterminar, em razão da influência do Estado Puerperal. 
Tal alegação não deve prosperar, pois como descrito no tipo penal artigo 123 do Código Penal é claro que o legislador inseriu o Estado puerperal como elemento do tipo. Logo não configuraria causa de excludente de culpabilidade/imputabilidade, o que fora alegado pela defesa.
Portanto, não há que se falar na absolvição sumária da acusada fundada em sua inimputabilidade, tendo em vista a improcedência desta tese, expressamente demonstrada pela lei.
Nestes termos deve ser rejeitada a tese de inimputabilidade da acusada em virtude de seu estado puerperal, visto que este é elementar do tipo penal de infanticídio.
PEDIDO
Pelos argumentos acima supramencionados e fundamentos jurídicos relatados requer:
O conhecimento da presente apelação, e consequentemente, o seu total provimento, para reformar a decisão do juiz a quo com fim de pronunciar a ré pelo crime de infanticídio de modo que seja levada ao julgamento pelo Tribunal do Júri.
Termos em que
Pede deferimento
(Local), 01 de fevereiro de 2011.

Outros materiais