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MICOLOGIA E VIROLOGIA FUNGOS

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Introdução
Os fungos são seres de gêneros variados, apresentando algumas características comuns aos vegetais e outras aos animais, por isso sua posição frente aos seres vivos foi, e ainda é polemica. Em um sistema de cinco reinos, para a classificação dos seres vivos, o grupo adquiriu identidade própria, o reino Fungi.
Esses seres, sendo eucariontes, possuem uma estrutura que difere consideravelmente das bactérias procarióticas. Apresentam núcleo contendo DNA cromossômico e um nucléolo ricos em RNA ambos envolvidos pela membrana nuclear. As suas organelas e microtúbulos estão envoltas por uma membrana celular ou plasmalema, que contém lipídios, glicoproteínas e ergosterol; na face extrema da mesma encontra-se uma parede celular rígida composta de quitina, recoberta de camadas de polissacarídeos complexos que incluem mananas e glicanas. Os fungos são compostos por micélios que geralmente constituem-se por um aglomerado de células, havendo, porém, micélios unicelulares destinados a desempenhar funções de vida vegetativa dos fungos. Essas estruturas, de acordo com sua morfologia, são divididas em dois tipos: filamentoso (septado) e não-septado (cenocítico). As hifas podem se dividir em compartimentos celulares, através de septos os quais são parciais, completos ou, então, perfurados.
Esses organismos são heterotróficos, ou seja, são capazes de elaborar produtos orgânicos a partir do carbono inorgânico. Não possuem clorofila ou qualquer outro pigmento que lhes possibilite utilizar luz como fonte de energia. Como reserva de energia possuem glicogênio em seu citoplasma, em lugar do amido, em geral encontrado nos vegetais.
Os tipos filamentosos podem se reproduzir por reprodução assexuada e sexuada. Nesse processo são formadas células reprodutivas especializadas, tais como conídios, blastoconídios e artroconídios; além da formação de células-filhas a partir da junção das células somáticas.
Na segunda forma de reprodução ocorre a união de dois núcleos compatíveis, consistindo de três fases diferentes: Plasmogamia, Cariogamia e meiose. Nesse tipo de reprodução são formados esporos sexuais classificados de acordo com a sua estrutura formadora, como: zigosporo, ascosporo, oosporo e basidiosporos.
As leveduras reproduzem-se por gemulação ou por reprodução sexuada. A reprodução sexuada fornece oportunidades de recombinação genética entre micélios ou leveduras com diferentes reações sexuais.
Os Fungos são fundamentais na cadeia alimentar porque decompõem vegetais mortos e por isso reciclam elementos vitais, com o uso de enzimas extracelulares como as celuloses, para decompor plantas duras que não podem ser digeridas pelos animais. Também realizam associação com plantas (simbiose), ajudando-as a absorver minerais e água do solo. Além disso, são utilizados pelos homens como alimentos e para a produção de comida e drogas, álcool e penicilina. 
Provocam doenças (micoses) nos animais e no homem, podendo causar lesões superficiais na pele, nos pelos e nas mucosas ou lesões profundas, atingindo os pulmões, o sistema nervoso e até mesmo os ossos. Produzem também doenças em plantas cultivadas, trazendo grandes prejuízos econômicos, como "ferrugens" e "carvões" que atacam o café, o milho, o feijão, a cana-de-açúcar, etc.
Os fungos têm como habitat, os mais diferentes substratos. A grande maioria dos fungos vive no solo fazendo parte da reciclagem dos materiais na natureza. São encontrados também nos vegetais, água, nos animais, etc. Os fungos formam diversas estruturas de dispersão, sendo a principal, os esporos, e através de dispositivos especiais, essas estruturas entram em contato com várias vias de dispersão.
A partir dessas análises e características, o presente trabalho visa o estudo prático da coleta, isolamento, preparação de lâmina e visualização em microscópio óptico para assim identificar as várias estruturas do fungo e o processo de formação de esporos pelas espécies de fungos isoladas.
Métodos e materiais
A classificação e identificação dos fungos, em grande parte, são baseadas em sua morfologia. Pra estuda-los observamos aspectos microscopicamente, como colônias filamentosas, cremosas, cotonosas, pulverulentas, formação de pigmentos, e até mesmo suas características macroscópicas.
Na placa de Petri contendo meio de cultura Ágar Sabourand e outro contendo o meio BDA, foram semeados fungos do gênero Penicillium SP (15/08/2017).
Inicialmente, a placa de Petri foi aberta dentro do raio de esterilização do Bico de Bünsen para evitar contaminação das colônias. Com o auxílio da alça de platina foi retirada uma amostra dessa colônia e semeada nos Ágares.
É importante ressaltar que, antes e depois de cada procedimento, a alça de platina e o tubo de ensaio devem ser flambados na chama do Bico de Bünsen.
Na observação em lâmina (exame microscópico), pinça-se uma lâmina esterilizada uma gota do corante Azul de algodão (lactofenol), sobre esta, deposita-se uma amostra do fungo (Penicillium SP) retirado de outro meio já preparado.
Misturando-a ao corante com o auxílio da alça em agulha. Depois, pega-se uma lamínula também esterilizada e seca da mesma forma que a lâmina e a coloca sobre a amostra, pressionando com papel filme para retirar o excesso do corante. Por fim, a preparação é visualizada em microscópio óptico, na objetiva de 100x com óleo de imersão. É importante ressaltar que a alça de platina e o tubo durante devem sempre ser flambados para evitar contaminação.
Resultados e imagens
Conclusão
A partir da coleta, foram isolados alguns tipos de fungos, no qual a espécie trabalhada em questão foi do gênero Penicillium SP. Essa espécie faz o tipo de reprodução espórica assexuada com formação de esporos denominada conídios.
Essa espécie vem adquirindo uma atenção especial, pois é um fungo encontrado em praticamente todos os ambientes e o ar é sua principal via de transmissão. Devido ao pequeno tamanho do conídio (propágulo), este pode ficar em suspensão no ar por longos períodos de tempo permanecendo viável por meses, mesmo em locais com pouca umidade. Estimativas mostram que 75% dos casos de aspergilose invasiva resultam em óbito, principalmente devido à dificuldade do diagnóstico.
Referências bibliográficas
Disponível em ZAITZ, C., Atlas de Micologia Diagnóstico Laboratorial das Micoses superficiais e profundas.1995, Editora MEDSI Médica e Científica Ltda, Rio de Janeiro, RJ.
Disponível em LACAZ, C. S., PORTO, E., MARTINS, J.E.C., HEINZ_VACCARI E.M., MELO, N.T. Tratado de Micologia Médica Lacaz. 9a edição, 2002. São Paulo, SP: Sarvier.
Disponível em <www.fitopatologia1.blogspot.com.br/2010/10/aspectos-gerais-e-morfologicos-do-fungo>. Acessado em 19 de Novembro de 2017.
Disponível em <www.computacao.unitri.edu.br/erac/index.php/e-rac/article/viewFile/516/300>. Acessado em 19 de Novembro de 2017.
Disponível em <www.infoescola.com/biologia/micologia>. Acessado em 19 de Novembro de 2017.
Disponível em <www. epsjv.fiocruz.br/sites/default/files/cap4.pdf>. Acessado em 19 de Novembro de 2017.
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