Buscar

Aspectos Morfofuncionais do Sistema Reprodutor Masculino

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

FACULDADE DE CIENCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE 
UNIC – PRIMAVERA DO LESTE
CIÊNCIAS MORFOFUNCIONAIS DOS SISTEMAS TEGUMENTAR, REPRODUTOR E LOCOMOTOR
Aspectos Morfofuncionais Do Sistema Reprodutor Masculino 
Docente: 
Discentes: 
Primavera do Leste - MT
2017
ÓRGÃO REPRODUTOR MASCULINO
O sistema reprodutor masculino é formado por órgãos externos e internos, os quais dependem um do outro para o seu perfeito funcionamento. É imprescindível também, que haja equilíbrio entre estímulos nervosos e as glândulas de secreção internas.
Os órgãos genitais masculinos são formados basicamente pelos testículos, epidídimos, ductos deferente e ejaculatório e uretra, assim como as glândulas sexuais acessórias, que são as glândulas seminais, próstata e glândulas bulbouretrais. Há a presença também, de estruturas de sustentação, como o pênis e o escroto.
PÊNIS
O pênis é composto por câmaras de tecido esponjoso. O corpo do pênis é estruturado havendo a formação de três cilindros internos pelo tecido, aonde dois são os chamados corpos cavernosos, e o outro de corpo esponjoso, o qual contém a uretra.
Dirigindo-se para frente, os dois corpos cavernosos se aproximam, separados apenas por um septo fibroso sagital que é o septo do pênis. 
Todos esses três cilindros são envoltos por tecidos conectivos fibrosos e pele, o mesmo também consiste em tecido erétil composto por diversos vasos sanguíneos, os quais garantem a ereção do órgão.
A extremidade distal do corpo esponjoso é chamada de glande do pênis, e é nesse local aonde encontra-se o óstio externo da uretra, ou seja, a passagem de saída tanto de sêmen, quanto de urina. O rebordo que contorna a base da glande recebe o nome de coroa da glande.
 Logo abaixo da glande, encontra-se uma membrana chamada prepúcio do pênis. Em alguns casos, o homem pode nascer com o prepúcio excedendo o tamanho normal, o qual acaba recobrindo toda a glande. Essa condição é chamada de fimose e pode ser tratada facilmente com cirurgia. É válido destacar que tal condição não afeta demasiadamente a vida sexual do homem, mas que é um grande problema na hora de realizar a higienização íntima, podendo acarretar em problemas mais graves posteriormente.
O pênis, portanto, poderia ser subdividido em Raiz, Corpo e Glande.
ESCROTO
	O escroto consiste em ser um saco cutâneo, composto por pele frouxa, túnica dartos e tecido muscular liso, com o papel de envolver os testículos, epidídimo e a primeira porção dos ductos deferentes. Os testículos alojados no interior o escroto são divididos em dois compartimentos, por um septo denominado septo do escroto. Superficialmente esse septo corresponde a uma rafe cutânea (linha rugosa mediana), bem evidente. 
	A temperatura considerada adequada para a sobrevivência dos espermatozoides é de 2°C-3°C de diferença do corpo humano, tal temperatura é mantida no interior do saco escrotal. Havendo mudanças de temperatura, o musculo esquelético contrai-se para trazer os testículos mais perto da pelve, dessa forma, regulando a temperatura. Da mesma forma, em temperaturas muito elevadas, os músculos esqueléticos relaxam e deixam os testículos mais expostos ao vento, fazendo com que o calor se dissipe.
O escroto é constituído por camadas de tecido diferentes que se estratificam da periferia para a profundidade, nos sete planos seguintes:
Cútis: é a pele, fina enrugada que apresenta pregas transversais e com pelos esparsos. Na linha mediana encontramos a rafe do escroto.
Túnica dartos: a túnica dartos constitui um verdadeiro músculo cutâneo, formado por fibras musculares lisas.
Tela subcutânea: é constituída por tecido conetivo frouxo.
Fáscia espermática externa: é uma lâmina conjuntiva que provem das duas fáscias de envoltório do músculo oblíquo externo do abdome, que desce do ânulo inguinal superficial para entrar na constituição do escroto.
Fáscia cremastérica: este plano é representado por uma delgada lâmina conjuntiva que prende inúmeros feixes de fibras musculares estriados de direção vertical.
Fáscia espermática interna: lâmina conjuntiva que deriva da fáscia transversal.
Túnica vaginal: serosa cujo folheto parietal representa a camada mais profunda do escroto, enquanto o folheto visceral envolve o testículo, epidídimo e início do ducto deferente.
TESTÍCULOS
	Os testículos são os pares de glândulas reprodutivas masculinas, que produzem espermatozoide e hormônios masculinos. Eles estão suspensos no escroto pelos funículos espermáticos, uma estrutura que circula e corre desde o abdome até o testículo em si.
	Normalmente, os testículos começam a sua descida para o escroto no sétimo mês de desenvolvimento fetal. Geralmente, também, o testículo esquerdo costuma ser mais baixo do que o direito, isso se deve ao tamanho do músculo esquelético do lado direito ser menor.
Externamente, a superfície dos testículos é coberta por uma camada chamada de lâmina visceral da túnica vaginal, ausentando-se apenas na região em que o testículo se fixa ao epidídimo e ao funículo espermático.
Internamente, os testículos são cobertos por uma cápsula fibrosa branca, a qual divide-os em compartimentos chamados lóbulos, existem aproximadamente 200 a 300 lóbulos, e cada um contendo túbulos seminíferos contorcidos, os quais realizam um processo chamado de espermatogênese, que é a produção dos espermatozoides propriamente ditos.
Cada testículo tem forma ovoide, com o grande eixo quase vertical, e ligeiramente achatado no sentido lateromedial, do que decorre apresentar duas faces, duas bordas e duas extremidades.
As faces são lateral e medial, as bordas anterior e posterior e a extremidades superior e inferior. A borda posterior é ocupada de cima a baixo por uma formação cilíndrica, mais dilatada para cima, que o epidídimo.
A metade superior da borda posterior do testículo representa propriamente o hilo do mesmo, recebendo a denominação especial de mediastino do testículo. É através do mediastino que o testículo se comunica propriamente com o epidídimo.
CANAL (OU DUCTO) DEFERENTE
O ducto deferente é um longo e fino tubo par, de paredes espessas, o que permite identifica-lo facilmente pela palpação, por se apresentar como um cordão uniforme, liso e duro. Ele é responsável por conduzir os espermatozoides dos epidídimos até a vesícula seminal, e posteriormente para a uretra. Essa condução se dá durante a excitação sexual, por meio das constrações peristálticas da túnica muscular.
O ducto deferente apresenta uma densa túnica de três camadas de músculo. Funcionalmente, além de conduzir os espermatozoides, o ducto deferente também os armazena, os quais permanecem viáveis ali por vários meses.
	Acompanhando o ducto deferente, conforme sobe no escroto, estão os vasos sanguíneos, nervos autônomos e vasos linfáticos, que, em conjunto, compõem o funículo espermático, uma estrutura de suporte do sistema genital masculino.
O FUNÍCULO ESPERMÁTICO
Estende-se da extremidade superior da borda do testículo ao ânulo inguinal profundo, local em que seus elementos tomam rumos diferentes.
O funículo espermático esquerdo é mais longo, o que significa que o testículo esquerdo permanece em nível mais baixo que o direito.
Além do ducto deferente, ele é constituído por artérias, veias, vasos linfáticos e nervos.
As Artérias são em número de três:
Artéria Testicular
Artéria do Ducto Deferente
Artéria Cremastérica
CANAL (DUCTO) EJACULADOR
 O canal ou ducto ejaculatório é formado pela união dos dois ductos deferentes, os quais fazem junção entre a próstata e a bexiga, dando continuidade à uretra. Além disso, também tem união feita pelos ductos das glândulas seminais. 
Estruturalmente o ducto ejaculatório assim como a vesícula seminal, tem a mesma constituição do ducto deferente, apresentando três túnicas concêntricas: adventícia, muscular e mucosa.EPIDÍDIMO
O epidídimo é um órgão em forma de vírgula que fica logo acima dos testículos, e é responsável pelo amadurecimento dos espermatozoides.
O epidídimo, estende-se longitudinalmente na borda posterior do testículo. Na cabeça do epidídimo, os ductos eferentes do testículos continuam por ductos novamente muito tortuosos que em seguida vão se anastomosando sucessivamente para constituir um único tubo que é o ducto do epidídimo. Este ducto é tão sinuoso que ocupa um espaço de aproximadamente dois centímetros de comprimento, quando na realidade ele tem seis metros de extensão.
Inferiormente, a cauda do epidídimo, tendo no interior o ducto do epidídimo, encurva-se em ângulo agudo para trás e para cima, dando seguimento ao ducto deferente.
É justamente nessa curva constituída pela cauda do epidídimo e inicio do ducto deferente que ficam armazenados os espermatozoides até o momento do ato sexual, em que então, são levados para o exterior. Durante esse armazenamento, os espermatozoides são amadurecidos, adquirindo mobilidade e capacidade para posteriormente fecundar um ovócito. Esse processo de amadurecimento ocorre durante um período de 10-14 dias.
Os espermatozoides podem permanecer armazenados no ducto do epidídimo por vários meses. Quaisquer espermatozoides armazenados, que não são ejaculados até então, são fagocitados e reabsorvidos.
GLÂNDULAS SEXUAIS ACESSÓRIAS
	Os espermatozoides propriamente ditos são produzidos no testículo, nos túbulos seminíferos. Porém, anteriormente a serem ejaculados, os espermatozoides juntam-se com diferentes quantidades de líquidos, os quais irão formar o sêmen. Esses líquidos provém das glândulas sexuais acessórias: vesícula seminal, próstata e glândulas bulbouretrais.
VESÍCULA SEMINAL
A vesícula seminal produz o líquido seminal que é derramado no canal deferente no momento da relação sexual e serve para nutrir os espermatozoides. Esse líquido se caracteriza como sendo viscoso e alcalino, que contém frutose, prostaglandinas e proteínas de coagulação (diferente das encontradas no sangue).
Tais características são extremamente importantes para a formação do sêmen, a natureza alcalina é responsável por neutralizar a acidez da uretra masculina e do trato genital feminino, que caso não fosse diminuído, a acidez iria matar os espermatozoides. A frutose é utilizada para a produção de ATP pelos espermatozoides. As prostaglandinas contribuem com a movimentação autônoma e a viabilidade dos espermatozoides, além disso, também podem estimular a contração muscular no interior do trato genital feminino. E por último, as proteínas de coagulação ajudam o sêmen a coagular após a ejaculação. Acredita-se que essa coagulação tem a finalidade de evitar o total extravasamento do esperma para fora.
As vesículas seminais são duas bolsas membranosas lobuladas, colocadas entre o fundo da bexiga e o reto, obliquamente acima da próstata. Tem cerca de 7,5 cm de comprimento. A face ventral está em contato com o fundo da bexiga, estendendo-se do ureter à base da próstata.
O líquido secretado pelas vesículas seminais normalmente constitui 60% do volume de sêmen.
PRÓSTATA 
 A próstata é uma glândula simples, aproximadamente do tamanho de uma bola de golfe. Ela fica localizada abaixo da bexiga, e esta glândula é responsável pela produção do líquido prostático, o qual é, também, adicionado ao líquido seminal para compor o sêmen.
O líquido secretado pela próstata é levemente ácido, com pH aproximadamente 6,5. Além disso, contém ácido cítrico, utilizado para produção de ATP via ciclo de Krebs, para os espermatozoides. As secreções prostáticas compõem cerca de 25% do volume do sêmen.
Sua base está encostada no colo da bexiga e a primeira porção da uretra perfura-a longitudinalmente pelo seu centro, da base ao ápice. Estruturalmente, a próstata é envolta por uma cápsula constituída por tecido conjuntivo e fibras musculares lisas, da qual partem finas trabéculas que se dirigem para a profundidade do parênquima.
A próstata aumenta lentamente de tamanho até a puberdade, e então, expande rapidamente. Dos 30 aos 45 anos de idade, o tamanho atingido permanece estável, porém, aos 45 anos, pode ou não ocorrer um amento em excesso da próstata. Tal aumento acaba constringindo a uretra, dificultando o fluxo de urina.
GLÂNDULA DE COWPER – BULBOURETRAIS
 As glândulas de Cowper são responsáveis por secretar uma substância que facilita o transporte dos espermatozoides.
As glândulas bulbouretrais são duas formações pequenas, arredondadas, de coloração amarela e tamanho de uma ervilha. Estão próximas do bulbo e envolvidas por fibras transversas do esfíncter uretral. Localizam-se inferiormente a próstata e drenam suas secreções (Mucosa) para a parte esponjosa da uretra.
Durante a excitação sexual, as glândulas bulbouretrais secretam uma substância alcalina que protege os espermatozoides e também secretam muco, que lubrifica a extremidade do pênis e o revestimento da uretra, diminuindo a quantidade de espermatozoides danificados durante a ejaculação. Sua secreção é semelhante ao muco, entra na uretra durante a excitação sexual, constituindo 5% do líquido seminal.
URETRA
A uretra se inicia na bexiga, passa pelo interior da próstata e pênis. Responsável por transportar a urina e sêmen para o exterior.
A uretra é uma câmara de ar fina, fibromuscular, que começa na mais pequena abertura da bexiga e estende-se através dos diafragmas pélvicos e urogenital à parte externa do corpo, chamada o orifício uretral externo. A uretra igualmente se conecta aos ductos deferentes, para a ejaculação do esperma. Há um esfíncter na extremidade superior da uretra, que serve para fechar a passagem e mantem a urina dentro da bexiga.
Visto que a passagem precisa de atravessar o comprimento do pênis, é significativamente mais longa nos homens do que nas mulheres. É aproximadamente 4 cm de comprimento para as mulheres, e aproximadamente 20 cm no corpo masculino.
A função fisiológica do ureter é permitir a passagem da urina para fora do corpo. Quando os receptores na bexiga detectam que a mesma está completa, um caminho de resposta ocorre, a fim de permitir que o esfíncter abra e a urina passe livremente pela uretra. Este processo envolve controles voluntários e involuntários, que permite que os indivíduos ditem quando urinam, a menos que a bexiga fique enchida em demasia, podendo ocorrer a saída da urina espontaneamente.
ESPERMATOZOIDE
 Também chamado de gameta, os espermatozoides são produzidos nos testículos pelo processo conhecido como espermatogênese. É a célula reprodutora masculina, contém metade da informação genética necessária para produzir um ovo. O homem adulto e saudável produz em média 200 milhões de espermatozoides por dia.
O espermatozoide humano representa o gameta sexual masculino ou a célula reprodutora masculina. Eles são células pequenas e de formato alongado.
Essas minúsculas e leves estruturas são somente vistas através de microscópios. Foram descobertas pela primeira vez em meados do século XVII por um cientista holandês chamado Anton van Leeuwenhoek (1632-1723).
Cerca de 50 a 200 milhões de espermatozoides são liberados pelo pênis durante a ejaculação masculina. Como existem muitas barreiras até ele atingir o óvulo, apenas uma centena consegue chegar no local de fecundação. É importante ressaltar que os espermatozoides podem sobreviver cerca de um a três dias no corpo feminino.
Existem dois tipos de espermatozoides, ou seja, os portadores do cromossomo X (sexo feminino), e os portadores do cromossomo Y (sexo masculino).
O espermatozoide é formado por uma cabeça e cauda. Na cabeça em formato de ovo achatado, temos o núcleo que abriga o material genético. Essa região é responsável pela transmissão dos caracteres hereditários paternos.
Já a cauda (ou flagelo) é dividida em três partes: peça intermediária, peça principale peça terminal. Ela facilita a locomoção do gameta sexual masculino até o óvulo.
O acrossoma é uma estrutura mais rígida encontrada na cabeça do espermatozoide que contém enzimas e facilita a penetração dele no óvulo.
SÊMEN
O sêmen é uma mistura de espermatozoides e secreções das glândulas seminais, da próstata e glândulas bulbouretrais. O sêmen é expelido pela uretra durante a ejaculação, podendo ser depositado na vagina ou próximo ao colo do útero, dessa forma, os espermatozoides, penetram o útero e nadam até as trompas uterinas em busca do óvulo.	 
A fecundação se dá quando há a penetração do espermatozoide no óvulo. Caso não haja a fecundação, o tempo de vida deles (no interior do aparelho reprodutor feminino), duram em média 48 a 72 horas. Um grande número de espermatozoides é necessário para a fertilização, porque apenas uma fração muito pequena consegue atingir o ovócito secundário.
O sêmen pode ser infértil por conter espermatozoides em quantidade insuficiente para fertilização do óvulo, por possuir excessiva proporção de formas aberrantes ou por mobilidade abaixo do normal. As anomalias da função testicular podem ser decorrentes de alteração hormonal, enfermidades do próprio testículo, varicela, insuficiência crônica hepática ou renal, doenças neurológicas, ou, ainda, falhas no transporte de espermas que podem ocorrer devido a obstruções congênitas ou adquiridas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
TORTORA, Gerard J.; DERRICKSON, Bryan. CORPO HUMANO: fundamentos de anatomia e fisiologia. 10. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017.
ZORZI, Rafael Luiz de Andrade; LEAL, Leonor et al. Corpo humano: anatomia
e fisiologia. Rio de Janeiro: Senac Nacional, 2002.
MOORE, Keith L; DALLEY, Arthur F; AGUR, Anne M.R. Anatomia orientada
para a clínica. 7 ed. Rio de Janeiro: Koogan, 2014.

Outros materiais