Desafio Assistencia Social

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DESAFIO PROFISSIONAL
3º SERIE
Serviço Social
Alunos:
Beatriz Felintro da Silva Teixeira RA: 1299113878
Claudete Santana dos Santos RA: 0155551662
Diana Maria Silva Barboza RA: 1980995599
Márcia Lima de Souza RA: 2849836292
Maria Luiza de Oliveira Carvalho RA: 1221398043
Tutora a distância: Aparecida de Fatima de Souza 
Maio
2016
LISTAS DE GRÁFICOS
GRÁFICO 1 – Rede de Atendimento ......................................................................... 08
GRÁFICO 2 – Levantamento dos Dados ...................................................................11
LISTAS DE FIGURAS
FIGURA 1 - Organograma CRAS Vila Luzita ....................................................... 09
FIGURA 2 – Tipos de Atendimento .......................................................................12
FIGURA 3 – Horários de Aulas ............................................................................ 15
FIGURA 4 – Funcionários Voluntários ONG ........................................................ 16
FIGURA 5 – Funcionários da ONG ...................................................................... 16
SUMÁRIO
1. Introdução ............................................................................................................. 05
2. CRAS Vila Luzita ....................................................................................................06
3. Público Alvo ...........................................................................................................10
4. Objeto ....................................................................................................................10
5. Objetivos ................................................................................................................10
5.1 Objetivos Gerais ...................................................................................................10
5.2 Objetivos Específicos ...........................................................................................10
6. Definição de Metas .................................................................................................11
7. Estratégia de Ação .................................................................................................12
8. Avaliação ...............................................................................................................12
9. Desemprego ABC Paulista ................................................................................... 13
10. Projeto ONG ........................................................................................................ 14
REFFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS ........................................................................18
1. Introdução
O presente trabalho tem a finalidade a definição das familiais na sociedade onde encontra-se o CRAS mostrando seus aspectos e suas medidas. O objetivo deste desafio é refletir as formas pelos quais os objetos de estudo, as famílias, e estudo da profissão de serviço social se mostra no cenário social para subsidiar a construção do conhecimento na intervenção da realidade profissional a partir da atuação de uma equipe multidisciplinar.
As famílias atuais passam por inúmeros desafios fazendo o deu cotidiano algumas vezes o uso da violência, desemprego, pobreza, drogas, abusos e outras situações de conflito, fazendo com que ressalte essas mudanças em determinados conflitos excluindo de maneira parcial ou até total seus membros menores.
O serviço social busca intervir quando essas famílias sofrem esses desafios ou quando ocorre um conflito em função social, ou até mesmo quando a família não consegue desempenhar seu papel para com os demais.
O desafio proposto traz a coordenadora de um CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) promovendo o conhecimento das famílias da região. O CRAS é uma unidade publica onde as famílias podem procurar auxilio e proteção básica.
2. CRAS Vila Luzita
O CRAS Vila Luzita tem o mapeamento, com área de atendimento de: 28 bairros, sendo o CRAS com maior número de vulnerabilidade, maior densidade demográfica, maior número de famílias referenciadas é uma área muito abrangente com número muito alto de violência, índice de pobreza grande e tráfico muito forte. Por outro lado, uma região com muitos serviços, tanto da Prefeitura como do 3º setor, número de centros comunitários como grupos de Mães e associações com um potencial e organização bem elevado. 
População organizada, politizada no ponto de vista de buscar seus direitos de articulação, e movimentação no orçamento participativo PPA. Uma população que busca seus direitos, mas com algumas dificuldades como adesão em grupo. Tendo uma demanda muito grande na solicitação de serviços emergencial, para isso tem que repensar as estratégias tanto do acolhimento como de acompanhamento, os usuários aparecem mais frequentes ao pedido de serviço emergencial e pouco se preocupa em repensar seu projeto de vida, ou buscar estratégia dentro de sua família ou mesmo na comunidade em que vive. 
O CRAS tem que buscar estratégias, critérios, tecnologia leve de atendimento com o trabalho de grupo para construir de fato planos de acompanhamento com relação aos programas de transferência de renda, contando também com o programa de renda emergenciais os da LOAS são os mais procurados no momento, garantindo como base de direito a inserção no programa do projeto de renda que faz parte do fome zero garantindo a alimentação e não o sustento das famílias. 
Além dos programas já descritos tem o segurança alimentar que é um valor liberado no banco ele é eventual entra dentro dos benefícios eventuais, como cartão de transporte municipal e intermunicipal, doações de muita urgência o banco de alimento que não é sexta básica, são doações que empresas repassam para que a prefeitura encaminha as instituições ligadas aos CRAS. 
Como a solicitação desses recursos para atendimento de emergência são grandes foi criado uma pontuação para liberação do recurso. Exemplos: mulheres tem maior pontuação do que homens, mães solteiras, maior número de filhos, deficientes, idosos, com moradia de madeira e sem rede de esgoto e maior vulnerabilidade social.
A Rede é sócio assistencial ou Inter setorial, a rede da Secretaria da Assistência sendo o CRAS, CREA, Andrezinho, Centro POP da Rede de Convivência que são todos os Serviços de Convivência de Fortalecimento de Vínculos de 6 a 16 anos, o Centro de Convivência do Idoso, Banco de Alimentos e vários Inter setorial, Unidade de Saúde, Escolas, Associações, Igrejas Redes Mães entre outros. 
Conforme a demanda é feito um trabalho para atender questões escolares, se os usuários concluíram o ensino; qual o potencial que tem para o mercado de trabalho formal ou informal; tem dinâmicas familiar, acompanha se os filhos estão na escola ou não, se à idosos na residência, se há criança ou adolescente que possa ser inserido no serviço de convivência. 
O CRAS Vila Luzita tem cadastrados no CADÚNICO 13.000 (treze mil) usuários, com números de famílias cadastrados no Programa Bolsa Família de 8.599 (oito mil quinhentos e noventa e nove) Foi inaugurado desde 2007 o local foi escolhido devido à grande área de vulnerabilidade e problemas sócio econômicos.
A política de atendimento mensal é de 5.000.00 (cinco mil) famílias referenciadas, a triagem e feita primeiramente os usuários são acolhidos pelos atendentes que entregam uma senha por ordem de chegada, e se pergunta o que veio buscar no CRAS, de imediato já é inserido no CADÚNICO do governo Federal, só assim o usuário terá direito aos programas de serviços ofertados para a população.
No cadastro do Bolsa família a rede social atende 8.599 (oito mil e cinquentas e noventa e nove) famílias. Ainda conta com o número de 5.000 (cinco mil)famílias mensais. Os recursos do CRAS são sustentados através dos recursos Federal, Estadual e Municipal.
GRÁFICO 1 – Rede de Atendimento
Fonte: Projeto 2016
O CRAS Vila Luzita foi inaugurado em 2007. Suas estruturas contem: recepção informatizada, sala de atendimento individual, sala de atendimento coletivo ou grupo, sala de oficina, salão para eventos cozinha própria, elevador, banheiros. 
Os profissionais do CRAS são contratados através de concursos públicos e programas GTIS. A maiores dificuldades nos atendimentos é lidar com descontrole emocional, e irritabilidade dos usuários que exige maior atenção e imediação para se entender suas necessidades, que muitas vezes foi provocada pela própria situação que está passando. O desafio é mostrar para o usuário que o trabalho é feito através dos direitos e não por favores, muitos usuários desconhecem seus direitos. 
Dia da entrevista 10/05/2016 
Das 14:00hr Período Vespertino 
Entrevistados: Encarregada Selma do Amaral (assistente social) e Encarregado William Cristoffer de Souza (Psicólogo).
FIGURA 1 - Organograma CRAS Vila Luzita
Fonte: Projeto 2016
Desenvolve-se assim por: 
02 encarregados
06 Assistentes Sociais
01 Psicólogo
01 Agente de Saúde
05 Atendentes
03 Operacionais
O maior atendimento ocorre com a procura do usuário ao CRAS sendo também feito por busca da equipe de CRAS e encaminhamento da rede de sócio assistente. As maiores questões sociais apresentadas é o índice de desemprego, seguido da violência urbana como drogas, violência doméstica, violência contra criança sendo uma região com grande número de vulnerabilidade. A finalidade do CRAS é a prevenção para que as famílias na situação de vulnerabilidade não entre em situação de risco, o CRAS (Centro de Referência do Assistente Social) faz um trabalho de prevenção para que as famílias não cheguem ao CREAS (Centro de Referência Especializado). 
O CRAS trabalha através do PAIF (Programa Atenção Integral a Família) e o PAF (Plano de Acompanhamento Familiar). O CRAS Vila Luzita oferece oficina de informática, manicure e artesanato. Os profissionais dos cursos são contratados pela prefeitura.
3. Público Alvo
Conforme a demanda é feito um trabalho para atender questões escolares, se os usuários concluem os ensinos, potencial que tem para o mercado de trabalho, seja informal ou formal, dinâmicas familiares, acompanhamento dos filhos nas escolas, idosos na residência, crianças e adolescentes inseridos no mercado de trabalho
O público alvo se destina a todas as famílias necessitadas e de baixa renda, que precisa de um apoio social.
4. Objeto
O objeto deste projeto se define nas famílias necessitadas da região do CRAS Vila Luzita.
5. OBJETIVOS
5.1 Objetivos Gerais
Conhecer o trabalho de uma unidade de assistência social, bem como compreender suas funções e reais capacidades na vida das famílias.
5.2 Objetivos Específicos
Levantar informações do conceito de CRAS;
Buscar informações sobre o CRAS Vila Luzita;
Entender suas atividades para com as famílias;
Levantar números de atendimento;
6. Definição de Metas
As metas do projeto são definidos em efetuar o levantamento de toda a rede de atendimento do CRAS, e suas principais relações, sejam com famílias por violência, crianças fora de sala de aula, famílias passando fome e outros dados.
A ideia do projeto é que se levante cem por cento dos dados das 28 famílias em um prazo de três meses.
Assim se definiu em:
GRÁFICO 2 – Levantamento dos Dados
Fonte: Entrevista do Projeto 2016
FIGURA 2 – Tipos de Atendimento
	Atendimento
	Abordagem
	Taxa de Desemprego e Levantamento dos índices
	Através de visitas em residências e pesquisas
	Violência Urbana
	Reuniões de Apoio, Visitas domiciliares e denuncias
	Drogas
	Reuniões de Apoio, Visitas domiciliares
	Violência Domestica - Criança
	Denúncias, Visitas domiciliares
Fonte: Entrevista do Projeto 2016
7. Estratégia de Ação
A metodologia usada no projeto é definida pelo levantamento de dados e pesquisa de campo. A equipe foi até o CRAS Vila Luzita e acompanhou por três meses as atividades em horários diferenciados, e entrevistas com os responsáveis. Também teve o acesso aos cadastramentos e números abordados no relatório.
A pesquisa se definiu entre os meses de Março, Abril e Maio. Em horários de atividade do CRAS.
8. Avaliação
A avaliação do projeto desenvolveu-se através das medidas socioeducativas e dos projetos implantados e oferecidos pelo CRAS e pelos assistentes sociais. Foram comparados os números de famílias que a rede atende com o número de participação dos indivíduos nas atividades e a mudança que depois que o CRAS iniciou as atividades e a atuar na vida das famílias, através de pesquisas com as famílias de modo aleatório.
9. Desemprego no ABC Paulista
A questão social do desemprego atinge muitas pessoas, e a crise parece ser maior na região do ABC Paulista, considerando ser a maior um alto índice da região consecutiva. O índice de desemprego nesta região aumenta cada vez mais conforme o período da crise financeira mundial na economia do país. A PED (Pesquisa de Emprego e Desemprego), realizou uma pesquisa em 2009 onde constatou que 181 mil pessoas estão sem emprego nesta região, o que corresponde a 13% da população economicamente ativa, que é o total dos que estão em busca de recolocação no mercado.
Essa crise aborda a muitos anos vindo desde 2009, que na época chegou a percorrer quatro meses consecutivos de aumento, onde 28 mil postos de trabalho foi fechado. Esse número só não houve um crescimento maior, pois 27 mil pessoas deixaram o mercado por conta própria, onde encontram-se mais jovens e donas de casa que deixaram de procurar trabalho devido à dificuldade de inserção.
Diante deste quadro, houve um acréscimo de mil desempregados de um mês a outro. O setor industrial contribuiu de forma decisiva para os cortes de vagas. A atividade eliminou cerca de 28 mil postos de trabalho e a construção 5000 mil, e os empregos e vagas disponíveis são insuficientes para compensar os cortes.
As informações da PED, realizada pela Fundação Seade e pelo Diesse, mostram que a taxa de desemprego aumentou 15,7% em fevereiro deste ano. O contingente de desempregados foi estimado em 230 mil pessoas, um número grande de aumento comparado a 2009. 
Na região do ABC o contingente ocupados diminui cerca de 2,5% passando a ser estimado em 1.148 mil pessoas. Esse resultado decorrei de reduções na Industria de Transformação destacando a metal mecânica.
Em janeiro deste ano reduziram-se os rendimentos médios de ocupados e assalariados que passou a equivaler R$ 2.073 e R$ 2.120, respectivamente. Um estudo mostra que os trabalhadores da Grande ABC tiveram redução de 6,3% na renda média real (valores descontados a inflação) em maio, comparando com o mês de 2014, passou a valer R$ 2.116. Com isso a massa de rendimentos encolheu 9,7%, significa que houve uma perda do poder na compra devido a inflação.
O gerente do Seade assinala que o momento é devido à crise, mas espera-se que sazone no fim do ano. O desemprego ocorre quando um trabalhador é demitido ou quando se insere no mercado de trabalho porém não consegue a vaga. É uma situação difícil para o trabalhador visto que gera problemas financeiros e em muitos casos psicológicos no trabalhador e sua família.
Então é ai que o assistente social e o CRAS inicia suas atividades, com as visitas as famílias constatam aquelas que estão no índice de desemprego, e procuram apoiar e dar o suporte necessário a essa família, para que não aconteça problemas psicológicos e até físicos.
10. Projeto ONG
Diante deste cenário de desemprego, cabe então propor que uma ONG (Organização não governamentais), seja criada com o objetivo de ajudar aos profissionais uma recolocação, aos desempregados capacitação e um novo currículo para a melhoria da situação do desemprego na região.
A ONGcontará com recursos fornecidos pelo Município. Visto que o valor não é muito alto, essa quantia cobre somente os gastos necessários e básicos para o desenvolvimento das atividades, ficando improprio para pagamento de funcionários e professores. Desta forma levantou-se colaboradores, voluntários que estão dispostos a ajudarem as pessoas da região, fornecendo seu conhecimento e tempo para repassar o próximo.
Com um mutirão juntamente ao CRAS da região, foram realizadas as inscrições dos voluntários, ficando assim as atividades a serem ofertadas:
Artesanato;
Curso técnico em Cabelereiro;
Curso técnico em Barbearia;
Atendimento ao cliente;
Curso básico de informática;
Cursos de Vendas;
Telemarketing;
Uma vez por mês palestra com profissionais e empresários.
Assim após o cadastro dos voluntários, separou os horários para cada um ministrar sua “aula”, e repassar a comunidade para abrir as inscrições.
FIGURA 3 - HORÁRIO DE AULAS
	Modalidade
	Horário
	Número de Inscritos
	Artesanato
	08:00hr as 09:00hr / 14:00hr as 15:00hr
	88
	Cabelereiro
	09:00hr as 10:15hr / 15:00hr as 15:15hr
	123
	Barbearia
	10:15hr as 11:00hr
	56
	Atendimento ao Cliente
	15:00hr as 16:00hr
	150
	Informática
	16:00hr as 17:00hr
	188
	Vendas
	08:00hr as 09:00hr / 13:00hr as 14:00hr
	201
	Telemarketing
	14:00hr as 14:40hr
	77
	Palestra
	18:30hr as 19:45hr
	Livre a todos
Fonte: Projeto ONG 2016
Assim a ONG atende cerca de 883 pessoas inscritas nos serviços gratuitos. Alguma atividades contam com dois horários, pois existe a maior disponibilidade do voluntario. As turmas são fechadas em torno de 15 a 25 pessoas. As aulas são ministradas todos os dias, porém como existe muitas pessoas para poucos horários e professores, a turma é selecionada em ordem alfabética e pode fazer as aulas uma vez por semana. 
FIGURA 4 – Funcionários Voluntários ONG
Fonte: Projeto 2016
A figura acima demonstra o quadro de funcionários voluntários do projeto da ONG, onde são aqueles que irão ministrar as aulas e cursos. Além destes voluntários o ONG conta com uma equipe:
FIGURA 5 – Funcionários da ONG
Fonte: Projeto 2016
Como o projeto é bancado pelo município em parceria com o CRAS, o mesmo não recebe muita verba, o que possui é somente para cobrir despesas do prédio, (agua, luz, telefone) e para aplicar em alguns projetos, ou compra de materiais necessários.
Sendo assim sobra para aplicar em um ajudante, serviços gerais, além do Assistente Social, e o restante aplica-se nos voluntários.
	
REFFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
http://www.fecam.org.br/arquivosbd/basico/0.753940001273163925_cras___duvidas_mais_frequentes.pdf. Acesso em 28 de Maio de 2016.
http://www.cfess.org.br/arquivos/deliberacao3comunica-material-midia-POSNACIONAL-final.pdf. Acesso em 27 de Maio de 2016.
http://www.seade.gov.br/no-abc-a-taxa-de-desemprego-aumenta-pelo-quarto-mes-consecutivo/. Acesso em 30 de Maio de 2016.
http://www.dgabc.com.br/Noticia/1713751/desemprego-sobe-16-7-no-grande-abc-em-2015. Acesso em 30 de Maio de 2016.