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DETERMINAÇÃO TURBIDIMÉTRICA DE ÍONS SULFATO EM ÁGUA DÉBORA REGINA LOPES 3351508514 MAURÍCIO AUGUSTO DE OLIVEIRA 3351508603 FACLEPP QUÍMICA BACHARELADO Presidente Prudente – SP 2017 TÍTULO: Determinação turbidimétrica de íons sulfato em água OBJETIVO: Demonstração da lei de Beer aplicada a turbidimetria Determinação turbidimétrica de íons sulfato em água MATERIAIS E REAGENTES Solução padrão de sulfato – dissolver 0,0905 g de K2SO4 em água suficiente para produzir 1,0 L de solução. Essa solução contém 50 µg SO42- /L. Cloreto de BaCl2 . 2 H2O sólido Solução protetora – dissolver 12,0 g de NaCl em aproximadamente 40 mL de água, adicionar 1,0 mL de HCl concentrado e 5,0 mL de glicerol. Completar o volume a 100,0 mL. INTRODUÇAO Sulfato é o ânion , um dos mais abundantes íons na natureza. Surge nas águas subterrâneas através da dissolução de solos e rochas. O enxofre pode ser encontrado na natureza em quatro estados de oxidação que se transformam entre si. Os íons sulfato SO42- são encontrados na água devido à lixiviação das rochas sedimentares incluindo o xisto. A maior contribuição são os depósitos de Sulfato como gipsita (CaSO4.2H2O) e anidrita (CaSO4), e, além disso, a oxidação de matéria orgânica e os despejos industriais. As concentrações de sulfato além de 250 mg/L não são recomendadas para água d e abastecimento público. Teores de sulfato de magnésio além de 150 mg/L podem provocar um efeito laxativo. Salmouras podem exibir concentração de sulfato de 200 000 mg/L e a água do mar contém 2650 mg/L de sulfato. As águas para abastecimento público, o sulfato deve ser controlado porque provoca efeitos laxativos, sendo o padrão de potabilidade fixado em 250 mg/L pela Portaria 1.469 do Ministério da Saúde. As concentrações de sulfato em águas naturais variam em geral na faixa de 2 a 80 mg/L, embora possam exceder a 1000 mg/L em áreas próximas a descargas industriais ou em regiões áridas onde sulfatos minerais, tal como o gesso, estão presentes. Nas águas para o abastecimento industrial, o sulfato provoca incrustações em caldeiras e trocadores de calor. É bastante conhecido o problema da ocorrência da corrosão em coletores de esgoto de concreto, motivada pela presença de sulfato, conforme a figura: Além do problema da corrosão, o gás sulfídrico traz o problema do odor em rede coletora de esgotos, além de exercer efeito tóxico, tendo sido responsável por alguns acidentes com os operadores não devidamente equipados. Por este motivo, o artigo 19-A do Decreto n° 8468 do Estado de São Paulo, impõe como limites máximos para as descargas de esgotos na rede pública 1000 mg/L para sulfato e 10 mg/L para sulfeto. Nas águas superficiais, ocorre através das descargas de esgotos domésticos (por exemplo, através da degradação de proteínas) e efluentes industriais (exemplos: efluentes de indústrias de celulose e papel, química, farmacêutica, etc.). Em águas tratadas o sulfato é proveniente do emprego de coagulantes como o sulfato de alumínio, sulfato ferroso, sulfato férrico e caparrosa clorada. PROCEDIMENTO Numerou 8 frascos de aproximadamente 100 mL. Frasco número 1 - adicionou 50,0 mL de água destilada (branco). Frasco número 2 - adicionou 50,0 mL de amostra. Frascos de 3 a 8 – transferiu para 5 balões volumétricos de 50,0 mL, previamente numerados, respectivamente 5,0, 10,0 15,0, 25,0, 35,0 e 50,0 mL de solução padrão de sulfato. Transferiu integralmente o conteúdo desses balões para os respectivos frascos. Adicionou a todos os frascos 10,0 mL de solução protetora. Adicionou a todos os frascos 0,3 g de BaCl2 . 2 H2O, agitou por 1 minuto. Deixou em repouso por 4 minutos. Agitou por 15 segundos e efetuou a leitura da turbidância em 520 nm imediatamente. Construiu a curva analítica utilizando as leituras de turbidância e as concentrações de íon sulfato dos frascos de 3 a 8, zerando o espectrofotômetro com a solução do frasco 1. DISCUSSÃO DE RESULTADO Para obter as concentrações forem feitos os cálculo de diluição a seguir: Frasco 3-50 ug/Lx0,005L= 0,25ug/50 mL= 0,005ug/mL Espalhamento=0,021 Frasco 4- 50 ug/Lx0,01L= 0,5ug/50 mL= 0,01 ug/mL Espalhamento=0,039 Frasco 5- 50 ug/Lx0,015L= 0,75ug/50 mL= 0,015ug/mL Espalhamento=0,058 Frasco 6- 50 ug/Lx0,025L= 1,25ug/50 mL= 0,025ug/mL Espalhamento=0,121 Frasco 7- 50 ug/Lx0,035L= 1,5ug/50 mL= 0,03 ug/mL Espalhamento=0,152 Frasco 8- 50 ug/Lx0,05L= 2,5ug/50 mL= 0,05ug/mL Espalhamento=0,206 No fraco 2 obteve-se um espalhamento de 0,228, ou seja, deduz-se que o sulfato estava concentrado na amostra, e o procedimento correto seria dilui-lo até obter uma concentração dentro da faixa e a concentração encontrado multiplicar-se pelo quantidades de vezes que foi diluído porém o procedimento não foi executado pois não tinha o tempo necessário para se aplicar a prática, por isso não deu para calcular a concentração na amostra mas deu para perceber que está bem concentrado. O turbidímetro funciona emitindo um feixe de luz através de uma amostra líquida e a partir disso, as partículas sólidas que estão presentes no líquido refletem. Assim, o turbidímetro faz a análise da quantidade de partículas no líquido e determina ou não a pureza de determinado produto. Água, percebemos que esta é um ligante mais fraco que a amônia, pois não percebemos uma. Mudança significativa na coloração CONCLUSÃO O processo desenvolvido no laboratório propiciou o exercício da prática experimental, mas também uma fundamentação teórica concisa sobre o processo de pelo método turbidimétrico. O experimento foi realizado visando à determinação sulfato em água potável através de um espectrofotômetro. A partir dos valores encontrados em cada aparelho utilizando as soluções de 5, 10, 15 ,25,35, e 50 mg/L, construiu-se curva de calibração . O valor obtido da amostra está fora da curva de calibração 0,228, deveria ter feito uma diluição na amostra até obter o valor dentro da curva e depois o valor encontrado multiplicar ele pelas quantidades da diluição feitas. Porém não houve tempo de fazer tal procedimento. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS http://www.ebah.com.br/content/ABAAABXJwAG/determinacao-sulfato-na-agua
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