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1 Legislação na Aquicultura 2 Aqüicultura Sustentável “Revolução Azul” Novas “revoluções produtivas” devem estar precedidas de sólidas avaliações dos impactos em todas as dimensões da sustentabilidade: Técnica; Sócio-Ambiental; Econômica; Política-institucional; 3 Legislação na Aquicultura DECRETO nº 24.643, de 10 de julho de 1934 – Código de Águas -Decreta o Código de Águas. Baseia-se nos seguintes fundamentos: A água é um bem de domínio público; II. A água é um recurso natural limitado, dotado de valor econômico; III. Em situação de escassez, o uso prioritário dos recursos hídricos é o consumo humano e a dessedentação de Animais IV. A gestão dos recursos hídricos deve sempre proporcionar o uso múltiplo das águas; V. A bacia hidrográfica é a unidade territorial para a implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos e atuação do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos; VI. A gestão dos recursos hídricos deve ser descentralizada e contar com a participação do Poder Público, dos usuários e das comunidades 4 Legislação na Aquicultura DECRETO-LEI nº 221, de 28 de fevereiro de 1967 - Código de Pesca -Dispõe sobre a Proteção e Estímulos à Pesca e dá outras providências. DECRETO n° 1.694, de 13 de novembro de 1995 -Cria o Sistema Nacional de Informações da Pesca e Aqüicultura - SINPESQ. 5 Legislação na Aquicultura DECRETO n° 3.179, de 21 de setembro de 1999 -Dispõe sobre as sanções aplicáveis às condutas e atividades lesivas ao meio ambiente. DECRETO nº 4.895, de 25 de novembro de 2003 -Dispõe sobre a autorização de uso de espaços físicos de corpos d’água de domínio da União para fins de aqüicultura, e dá outras providências. DECRETO n° 5.069, de 05 de maio de 2004 -Dispõe sobre o Conselho Nacional de Aqüicultura e Pesca - CONAPE. 6 Legislação na Aquicultura DECRETO n° 6.514, de 22 de julho de 2008 -Dispõe sobre as infrações e sanções administrativas ao meio ambiente, estabelece o processo administrativo federal para apuração destas infrações, e dá outras providências. Decreto nº 2.869, de 9 de dezembro de 1998 Regulamenta a cessão de águas públicas para exploração da aqüicultura, e dá outras providências. 7 Legislação na Aquicultura LEI COMPLEMENTAR n° 13, de 18 de julho de 1997 TO. Dispõe sobre regulamentação das atividades de pesca, aquicultura, piscicultura, da proteção aquática e dá outras providências. LEI Nº 2.476, DE 8 DE JULHO DE 2011 - TO Publicada no Diário Oficial nº 3.419 Institui o Programa de Adequação Ambiental de Propriedade e Atividade Rural TO-LEGAL, e adota outras providencias. 8 Legislação na Aquicultura » Lei nº 11.958 - Publicada em 29.06.09 Dispõe sobre a transformação da Secretaria Especial de Aquicultura e Pesca da Presidência da República em Ministério da Pesca e Aquicultura. » Lei nº 11.959, de 29 de junho de 2009 Dispõe sobre a Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável da Aquicultura e da Pesca, regula as atividades pesqueiras e dá outras providências. 9 Legislação na Aquicultura LEI nº 1.283, de 18 de dezembro de 1950 -Dispõe sobre a inspeção industrial e sanitária dos produtos de origem animal. LEI n° 4.771, de 15 de setembro de 1965 – Código Florestal -Institui o novo Código Florestal. 10 Legislação na Aquicultura LEI nº 9.433, de 08 de janeiro de 1997 -Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos, cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, regulamenta o inciso XIX do art. 21 da Constituição Federal, e altera o art. 1º da Lei nº 8.001, de 13 de março de 1990, que modificou a Lei nº 7.990, de 28 de dezembro de 1989. LEI n° 9.605, de 12 de fevereiro de 1998 - Lei de Crimes Ambientais -Dispõe sobre sanções penais e administrativas advindas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente. 11 Legislação na Aquicultura LEI nº 9.782, de 26 de janeiro de 1999 -Define o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária, cria a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, e dá outras providências. LEI n° 9.984, de 17 de julho de 2000 -Cria a Agência Nacional de Águas - ANA, para implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos e coordenação do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos. 12 Legislação na Aquicultura Portaria MAPA n° 185, de 13 de maio de 1997 -Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade do Peixe Fresco [inteiro e eviscerado]. Portaria IBAMA nº 136, de 14 de outubro de 1998 -Estabelece normas para registro de Aqüicultor e Pesque-Pague no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis. 13 Legislação na Aquicultura Portaria IBAMA nº 145, de 29 de outubro de 1998 - Estabelece normas para a introdução, reintrodução e transferência de peixes, crustáceos, moluscos, e macrófitas aquáticas para fins de aqüicultura, excluindo-se as espécies animais ornamentais. - » Portaria IBAMA nº 113, de 25 de novembro de 1997 Institui o Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos Ambientais. 14 Legislação na Aquicultura Instrução Normativa SEAP/PR nº 03, de 12 de maio de 2004 -Dispõe sobre a operacionalização do Registro Geral da Pesca/RGP no âmbito da Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca da Presidência República - SEAP/PR. Instrução Normativa IBAMA n° 57, de 13 de dezembro de 2004 -Dispõe sobre produtos e subprodutos perecíveis, e não perecíveis da fauna, da flora e recursos pesqueiros. 15 Legislação na Aquicultura Instrução Normativa Interministerial nº 06, de 31 de maio de 2004 -Estabelece as normas complementares para a autorização de uso dos espaços físicos em corpos d'água de domínio da União para fins de aqüicultura, e dá outras providências. Instrução Normativa SEAP/PR n° 20, de 16 de novembro de 2005 -Estabelece os limites máximos para as áreas localizadas em águas de domínio da União, destinadas à instalação de unidades demonstrativas e de pesquisa em aqüicultura. 16 Legislação na Aquicultura Instrução Normativa Interministerial SEAP/PR MPOG SPU/MP n° 01, de 10 de outubro de 2007 -Estabelece os procedimentos operacionais entre a SEAP/PR e a SPU/MP para a autorização de uso dos espaços físicos em águas de domínio da União para fins de aquicultura. Instrução Normativa IBAMA n° 203, de 22 de outubro de 2008 -Dispõe sobre normas, critérios e padrões para a explotação com finalidade ornamental e de aquariofilia de peixes nativos ou exóticos de águas continentais. 17 Legislação na Aquicultura Instrução Normativa IBAMA n° 204, de 22 de outubro de 2008 -Estabelece normas, critérios e padrões para a exploração com finalidade ornamental e de aquariofilia de exemplares vivos de raias nativas de água continental, Família Potamotrygonidae. INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 6, DE 19 DE MAIO DE 2011 Dispõe sobre o Registro e a Licença de Aquicultor, para o Registro Geral da Atividade Pesqueira - RGP. 18 Legislação na Aquicultura INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 09 , DE 29 DE JUNHO DE 2005. Art. 1º Estabelecer os preços públicos dos serviços da Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca da Presidência da República, constantes do anexo destaInstrução Normativa. 19 Legislação na Aquicultura Resolução CONAMA n° 009, de 03 de dezembro de 1987 -Dispõe sobre a audiência pública para análise e discussão de EIA/RIMA. Resolução CONAMA nº 237, de 19 de dezembro de 1997 -Revisa os procedimentos e critérios utilizados no licenciamento ambiental, de forma a efetivar a utilização do sistema de licenciamento como instrumento da gestão ambiental instituída pela Política Nacional do Meio Ambiente / PNMA. 20 Legislação na Aquicultura Resolução CONAMA nº 302, de 20 de março de 2002 -Dispõe sobre os parâmetros, definições e limites de Áreas de Preservação Permanente de reservatórios artificiais e o regime de uso do entorno. Resolução CONAMA nº 303, de 20 de março de 2002 -Dispõe sobre parâmetros, definições e limites de Áreas de Preservação Permanente. 21 Legislação na Aquicultura Resolução CONAMA no 357, de 17 de março de 2005 -Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras providências (Revogou a Resolução CONAMA Nº 20, de 18 de junho de 1986). Resolução CONAMA n° 369, de 28 de março de 2006 -Dispõe sobre os casos excepcionais, de utilidade pública, interesse social ou baixo impacto ambiental que possibilitam a intervenção ou supressão de vegetação em Área de Preservação Permanente / APP. 22 Legislação na Aquicultura Resolução Conjunta IBAMA-SEAP/PR-IAP n° 002/08 (Paraná), de 16 de janeiro de 2008 -Estabelece normas e procedimentos para regularização ambiental de tanques, viveiros, açudes, pequenos reservatórios e lagos destinados a produção de peixes em águas continentais no Estado do Paraná. Resolução CONAMA nº 413, de 26 de junho de 2009 -Estabelece normas e critérios para o licenciamento ambiental da aquicultura, e da outras providencias. 23 Legislação na Aquicultura O Decreto 4.895/03 Dispõe sobre a autorização de uso de espaços físicos de corpos d'água de domínio da União para fins de aqüicultura. 24 Legislação na Aquicultura O Decreto 4.895/03 VII. Outorga preventiva de uso de recursos hídricos: ato administrativo emitido pela Agência Nacional de Águas - ANA, que não confere direito de uso de recursos hídricos e se destina a reservar a vazão passível de outorga, possibilitando, aos investidores, o planejamento para os usos requeridos, conforme previsão do art. 6º da Lei n o 9.984, de 17 de julho de 2000; 25 Legislação na Aquicultura O Decreto 4.895/03 VIII. Outorga de direito de uso de recursos hídricos: ato administrativo mediante o qual a ANA concede ao outorgado o direito de uso de recurso hídrico, por prazo determinado, nos termos e nas condições expressas no respectivo ato. 26 Legislação na Aquicultura Modalidades de Projetos Parques Aqüícolas (Delimitados pela SEAP/PR ) - Espaço físico contínuo em meio aquático, delimitado, que compreende um conjunto de áreas aqüícolas afins, em cujos espaços físicos intermediários podem ser desenvolvidas outras atividades compatíveis com a prática da aqüicultura; Faixas ou Áreas de Preferência - a prioridade será atribuída a integrantes de populações tradicionais, atendidas por programas de inclusão social. 27 Legislação na Aquicultura Modalidades de Projetos Áreas Aqüícolas - Espaço físico contínuo em meio aquático, delimitado, destinado a projetos de aqüicultura, individuais ou coletivos; Unidades Demonstrativas - estrutura de cultivo destinada ao treinamento, capacitação e transferência de tecnologias em aqüicultura; Unidades de Pesquisa - destinadas ao desenvolvimento, à pesquisa, à avaliação e à adequação tecnológica voltadas para as atividades aqüícolas. Critérios de Implantação de Parques Aquícolas 1. Avaliação da área quanto a sua adequação zootécnica (qualidade de água, tempo de residência braço); 2. Estudos ambientais de parques aqüícolas (I.N.I. nº6/04) (IMPORTANTE PARA TODO O PROCESSO – ÓRGÃOS); 3. Avaliação de impactos sobre as comunidades tradicionais; 4. Avaliação dos impactos sobre os outros usos do água (abastecimento, descargas, pesca, turismo, navegação); 5. Inserção Regional. Recorte inicial – seleção de áreas aptas à aquicultura (lançamento esgoto, captação de água, macrófitas, profundidade mínima de 4 metros, navegação, paliteiro, área com ondas e fortes correntes, localização das comunidades, vias de acesso) 29 Estudos para a Identificação de Áreas Propícias para a Prática da Aqüicultura 30 ANEXOS E FORMULÁRIOS Anexo I Anexo II Manual anexo II Anexo V Requerimento geral NATURATINS Formulário de Aqüicultura NATURATINS 31 EMPREENDEDOR ESCRITÓRIO ESTADUAL DA SEAP/PR SEAP/PR - BRASÍLIA IBAMA/OEMAS MARINHA ANA SPU SEAP/PR - BRASÍLIA ESCRITÓRIO ESTADUAL DA SEAP/PR EMPREENDEDOR Fluxo do Processo de Cessão de Águas de Domínio da União 32 Atendimento à INI nº 01/07 Art. 14 da INI nº 01/07: SEAP/PR faz o requerimento à Gerência Regional do Patrimônio da União - GRPU/UF e deverá conter: I - características do imóvel pretendido; II - memorial descritivo da área, indicando as coordenadas UTM dos vértices do(s) polígono(s) da(s) área(s) pleiteada(s); III - finalidade da destinação e atividades a serem desenvolvidas; IV - prazo para o cumprimento do objetivo, conforme o caso; V - estimativa de valor do imóvel; VI - parecer final conclusivo com relação à regularidade documental e técnica do projeto e a viabilidade do uso. 33 Obrigado !!! Jozafá Ribeiro Maciel Superintendente Federal da SFPA/TO Av. Teotônio Segurado, Qd 102 Sul, Conj. 01, Lt 04 CEP: 77 020.002 - Palmas - TO (63) 3213.2641 jozafa.maciel@mpa.gov.br 34 Uso das águas da União • Área está destinada aos pescadores artesanais, pequenos produtores rurais, com renda de até 5 salários mínimos. • 1 lote de 1.500m² para cada pessoa. É só apresentar a documentação correta e escolher a área. • Não tem taxa de inscrição ou pagamentos pela ocupação. 35 Uso das águas da União • A autorização de uso vale por 20 anos podendo ser renovada pelo o mesmo período. • políticas e os programas de capacitação, assistência técnica e comercialização. • renda estimada R$ 1.500,00. 36 Critérios de participação • Pessoas físicas. • Não ser funcionário público. • Atender os seguintes parâmetros: - Renda familiar igual ou inferior a cinco salários mínimos; - Ter um ano de residência comprovada nos municípios relacionados no edital 37 Documentos para habilitação – seleção do interessado • Cópia da cédula de identidade (CI/RG); • Cópia do cartão de identificação do contribuinte (CIC/CPF); • Prova de regularidade para com a Fazenda Federal, compreendendo: Certidão de quitação de Tributos Federais e Certidão quanto à Dívida Ativa da União; 38 • Prova de regularidade para com as Fazendas Estadual e Municipal do domicílio do licitante; • Declaração de renda; • Comprovante de residência. 39 Escolha da área desejada • Ser datilografada ou impressa; • Conter o nome (pessoa física), endereço completo, CEP, telefone e/ou Fax, nº do CPF (pessoa física). • Apresentar assinatura ou impressão digital do proponente;40 • Indicar a numeração referencial da área pleiteada; • Documentos de comprovação para a avaliação de Habilitação Sócio-econômica. 41 Pontuação sócio-econômica • Trabalhador rural atingido por barragem. • Filiação/adesão à entidade de economia solidária (associação de Pisicultores, cooperativa, colônia de pescadores, etc.) destinada às atividades pesqueiras ou aqüícolas e com mais de 6 (seis) meses de existência. • Participação em curso ou treinamento de piscicultura. 42 • Participação no Programa Bolsa Família. • Documento de inscrição em Programa de inclusão social do Governo Federal ou agraciado com seguro-defeso. • Aquicultor ou pescador registrado no MPA. • Ser beneficiado pelo PRONAF - DAP 43 Prazos = Projetos Após a autorização 1. Seis meses para conclusão de todo o sistema de sinalização náutica previsto para a área cedida, bem como para o início de implantação do respectivo projeto; 44 2. Três anos para a conclusão da implantação do empreendimento projetado; e 3. Vinte anos para o uso do bem objeto da autorização. 45 Conseqüências do Fluxo Atual Dificuldades de atendimento das exigências por parte dos empreendedores Possibilidade de indeferimento após investimentos por parte dos interessados Pulverização de Processos Descrédito dos órgãos públicos envolvidos na regulamentação do uso de águas de domínio da União 46 Obrigado !!! Jozafá Ribeiro Maciel Superintendente Federal da SFPA/TO Av. Teotônio Segurado, Qd 102 Sul, Conj. 01, Lt 04 CEP: 77 020.002 - Palmas - TO (63) 3213.2641 jozafa.maciel@mpa.gov.br 47 Política Nacional de Recursos Hídricos Portaria IBAMA nº 136, de 14 de outubro de 1998 -Estabelece normas para registro de Aquicultor e Pesque-Pague no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis. DECRETO-LEI nº 221, de 28 de fevereiro de 1967 - Código de Pesca -Dispõe sobre a Proteção e Estímulos à Pesca e dá outras providências.
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