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PLC – Power Line Communication
Leonardo Rempel¹; Mauricio Bronzoni²; Vinicius Oliveira³;
 
E-mail:leonardo_rempel@hotmail.com¹; mauriciobronzonii@gmail.com²; vinicius_patrola@hotmail.com³
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PLC, do inglês Power Line Communication, significa comunicação via rede elétrica.
Introdução
A ideia da tecnologia PLC não é nova, porém surge no cenário como uma alternativa para solucionar o problema de acessibilidade, uma vez que, ocuparia as mesmas estruturas já existentes no sistema de distribuição de energia.
História da PLC
 As primeiras pesquisas sobre a transmissão de dados via energia elétrica foram realizadas na Europa e Estados Unidos, para que pudessem ser analisadas as características da rede elétrica na transmissão.
 Os primeiros sinais de controle utilizando a rede elétrica foram gerados pelo Método RPC (Ripple Control) na década de 50, com frequências baixas, que variava entre 100 e 900htz e com altas potencias de transmissão. A comunicação era simples para realizar tarefas, como por exemplo, o acionamento da iluminação pública. As primeiras transmissões via energia elétrica em alta velocidade foram realizadas na Inglaterra no início da década de 90. Entre os anos de 1995 e 1997, ficou constatado que seria possível fazer transmissões em alta velocidade, sem ter problemas como ruídos e interferências. Um ano após ter sido concluído as pesquisas realizadas entre 1995 e 1997utilizando a energia elétrica, Nortel e a Norweb criaram uma nova empresa para desenvolver e comercializa Digital Power Line.References
PLC
A PLC é a tecnologia que utiliza a estrutura física de postes e fios utilizados pelas distribuidoras de energia elétrica, para consequentemente fazer a transmissão de dados. Evitando assim que obras sejam feitas e assim diminuído o custo da mesma, pois o usuário final tem apenas que plugar um adaptador em uma tomada e ligá-lo a seu computador através de um cabo de rede para obter acesso à internet.
Funcionamento
A PLC utiliza-se da rede elétrica para a transmissão de dados, aproveitando a estrutura já existente da mesma. Pode funcionar de modo indoor e outdoor.
A tecnologia PLC apresenta dois tipos de padrão, diferenciados quanto à localização da aplicação: 
Last Inch Access (indoor): 
É a rede dentro das edificações. Este seguimento transforma todas as tomadas elétricas em ponto de acesso de sinais de dados para computadores pessoais, telefones e impressoras, bem como para outros dispositivos eletroeletrônicos com este tipo de facilidade. No interior de um determinado local, utilizando uma residência como exemplo, para mostrar como é feita a distribuição de energia. Nota-se que há um quadro de distribuição, algo encontrado em todas as residências e a rede utilizada para a conexão do modem PLC, onde ocorre à transmissão de dados, trata-se da mesma rede onde se conecta os aparelhos eletroeletrônicos, algo que faz com que os mesmos funcionem.
Last Mile Access (outdoor):
É a rede de acesso que chega até as residências, que faz a conexão entre os usuários e os provedores que oferecem o serviço de acesso a Internet. E assim a PLC apresenta-se como mais um meio tecnológico de acesso a grande rede mundial. Tal meio de transmissão interessa muito as concessionárias de energia elétrica pelo fato da mesma utilizar as linhas de transmissão destas.
A parte externa de um determinado local nota-se que a rede de acesso PLC atinge todas as residências localizadas onde tem a presença de energia elétrica, diferenciando uma residência da outra através de um gateway utilizado para fazer a conexão. Há um acoplador ligado ao transformador, que faz a conversão dos sinais da rede elétrica e transmiti-os a uma estação base para que seja feita a transmissão dos dados.
Equipamentos
Modem:
O modem recebe, além do sinal de dados, a própria energia elétrica. Este dispositivo localiza-se no ambiente do usuário final, nos casos mais gerais sendo em residências ou pontos de acesso. Existem modems específicos para determinados serviços, como aqueles voltados para Internet, contando com conexões Ethernet RJ45 e USB, os destinados à telefonia juntamente com Internet, acompanhando sockets RJ11 com conexões USB e Ethernet, além de modems destinados unicamente à telefonia, possuindo apenas o socket RJ11. Dispositivos com funcionalidades extras como Wi-Fi também já estão disponíveis.
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Repetidor:
O repetidor é um equipamento intermediário em uma rede PLC. Sua função principal é recuperar e injetar o sinal proveniente do transformador na rede elétrica de baixa voltagem do local de acesso, com um alcance de até 300 metros.
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Transformadores:
Localizado juntamente ao transformador da rede elétrica, esse dispositivo recebe o sinal vindo dos repetidores da rede de baixa tensão e os envia para a rede de média tensão ou no sentido inverso, transmitindo o sinal da rede de distribuição para a rede de acesso. Placas de média tensão possibilitam conectar o equipamento transformador com as redes de distribuição.
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Vantagens
Mostrando ser uma tecnologia eficiente, com diferenciais que a tornem competitiva perante os demais padrões existentes no mercado, o sistema PLC possui alguns fatores que merecem destaque, principalmente na elaboração de modelos de negócio que envolvam a promoção dessa tecnologia.
Infraestrutura:
Evitando gastos maiores com adaptação do ambiente, é considerado um dos maiores atrativos da tecnologia PLC, simplificando a instalação, unificando conexões e reduzindo o número de cabos nos locais de acesso. Esse aspecto torna a implantação de redes PLC um grande incentivo no sentido de expandir o acesso a serviços como Internet banda larga e telefonia.
Segurança:
Por compartilhar o meio com todos os ambientes, como residências ou escritórios, interligados ao mesmo transformador, sem um mecanismo eficiente seria possível interceptar transmissões de outros pontos de acesso.
Desvantagens
Por basear seu funcionamento sobre um meio projetado inicialmente para apenas a distribuição de energia elétrica, a tecnologia de transmissão de dados sobre as linhas elétricas apresenta algumas dificuldades em sua aplicação.
Impedâncias:
Isso é explicado pelo fato de que o modem de uma rede PLC precisa estabelecer na rede uma tensão com a maior amplitude descrita pela regulamentação da tecnologia. Tal tensão passa a ser conhecida a partir da informação do valor da impedância da rede.
Atenuação:
Essa questão também é evidenciada por descontinuidades ao longo da fiação elétrica, como, tomadas, interruptores e emendas feitas nos fios. Equipamentos conectados nas tomadas também contribuem para isso, uma vez que há diferença de impedância entre esses aparelhos.
Ruído:
A interferência causada por aparelhos eletroeletrônicos insere ruídos no canal de transmissão, reduzindo a qualidade da transferência de dados.
Conclusão
A tecnologia PLC já está pronta para ser utilizada, porém, algumas definições e modelos para que possa ser posta em atividade. Algumas concessionárias de energia têm a rede PLC instalada com a rede “viva“, chegando até a casa do usuário, o que vem de encontro às necessidades e anseios de equalizar o acesso e torná-lo mais barato. Concluímos que a tecnologia PLC pode ser utilizada em diversas áreas, tais como: telefonia IP, canal de retorno para TV digital, telemetria, redes locais, monitoramento, conferência, entre outros. Em levantamentos feitos, pode-se notar que o custo de implantação não é alto, as modificações a serem feitas na rede são bem pequenas e o usuário final será bastante beneficiado. Podemos definir a rede PLC como “a solução de todos os problemas de acesso”. 
Referências
[1]	PARENTE, Aguiar Dante. “Estudo de Sistemas PLC (Power Lince Communication)”, MAIO 2011.
[2]	DE MELO, Alcir Rodrigues, ” TRANSMISSÃO DE DADOS POR PLC: UM ESTUDO COMPARATIVO ENTRE AS TECNOLOGIAS CABEADAS E WI-FI”, NOV 2009.
[3]	MARQUES, Gabriel Alan Gehm. Transmissão de dadosvia energia elétrica. Disponível em:
<http://www.wirelessbrasil.org/wirelessbr/colaboradores/gabriel_marques/dados_via_
rede_01.html>. Acesso em: 03/10/2009. [4]	K. Elissa, “Title of paper if known,” unpublished.
[4]	ANDRADE, Reginaldo Pereira. SOUZA, Renato Kronit. Uma visão geral sobre a
PLC. Disponível em: <www.eee.ufg.br/cepf/pff/2003/pf2003_11.pdf>. Acesso em:
02/10/2009.

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