Limpeza, Desinfecção e Esterilização

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Microbiologia de Bactérias Gram-positivas: Uma Abordagem Etnofarmacológica
Limpeza, Desinfecção e Esterilização
Universidade Federal de Pernambuco
Centro de Ciências da Saúde
Departamento de Ciências Farmacêuticas
Profa. Ana Beatriz Sotero Siqueira
absiqueira@hotmail.com
Microbiologia de Bactérias Gram-positivas: Uma Abordagem Etnofarmacológica
Por que limpar, desinfetar e 
esterilizar?
Superfícies contaminadas podem servir 
como reservatórios de agentes patogênicos
A higienização das 
mãos apenas diminui
os riscos de transmissão
Contaminação indireta
Microbiologia de Bactérias Gram-positivas: Uma Abordagem Etnofarmacológica
Remoção de pó, micro-organismos (microbiota
transitória), matéria orgânica, outros
Limpeza ou Higiene
É um importante critério de qualidade em saúde
Utiliza-se água com detergentes associados ou não a
produtos enzimáticos (enzimas hidrolíticas)
Detergente 
enzimático
- dissolve e digere matéria 
orgânica (sangue, pus, muco, 
tecidos corpóreos) e 
outras sujidades aderidas a 
instrumentos;
- compatível com limpeza 
manual e automática 
(lavadoras automáticas)
Microbiologia de Bactérias Gram-positivas: Uma Abordagem Etnofarmacológica
É requisito indispensável para o sucesso da
desinfecção e da esterilização
Limpeza ou Higiene
A matéria orgânica precisa ser eliminada por
servir para multiplicação de micro-organismos
Microbiologia de Bactérias Gram-positivas: Uma Abordagem Etnofarmacológica
Limpeza ou Higiene
MECANISMOS DE HIGIENE
- Manual: fricção mecânica com água e sabão
- Máquinas de limpeza com jatos de água quente 
(150ºC) ou detergente e Máquinas de limpeza a 
vapor (100ºC)
- Máquinas de ultrassom com detergente (limpeza 
ultrassônica)
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Limpeza ou Higiene
MECANISMOS DE HIGIENE
Máquinas de limpeza com jatos de água quente ou 
detergente e Máquinas de limpeza a vapor
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Limpeza ou Higiene
MECANISMOS DE HIGIENE
Máquinas de ultrassom com detergente (limpeza 
ultrassônica)
- Limpeza por cavitação;
- Retira sujeiras minúsculas encontradas na superfície e nas
reentrâncias dos artigos;
- Pode ser utilizada para limpezas de: instrumentos de
videolaparoscopia, mangueiras e material de coleta (comadre,
papagaio, bandejas, outros).
Microbiologia de Bactérias Gram-positivas: Uma Abordagem Etnofarmacológica
Biofilme
Limpeza ou Higiene
Microbiologia de Bactérias Gram-positivas: Uma Abordagem Etnofarmacológica
Desinfecção ou Sanitização
Consiste na eliminação de micro-organismos
(inclusive patógenos) entretanto não assegura a
eliminação total de bactérias na forma de esporos.
Ex: Clostridium
“Após a higienização, é preciso fazer a sanitização.” 
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Desinfecção ou Sanitização
AGENTE DESINFETANTE
- Hipoclorito de sódio 0,5 até 2% (agente químico, 
30min)
Microbiologia de Bactérias Gram-positivas: Uma Abordagem Etnofarmacológica
Descontaminação: é o processo de eliminação de
micro-organismos de artigos ou superfícies, para 
manuseio seguro. Ocorre através da desinfecção e da 
esterilização, ou seja, é uma consequência
Antissepsia: é a eliminação de formas vegetativas de 
bactérias patogênicas de um tecido vivo com uso de 
antisséptico
Assepsia: é o conjunto de medidas adotadas para 
impedir que determinado ambiente seja contaminado
Sepse: infecção bacteriana generalizada associada a 
manifestações clínicas graves
ALGUNS CONCEITOS
- Álcool etílico a 70%, com ou sem 2% de glicerina
- Álcool iodado a 0,5 ou 1% (álcool etílico + iodo)
Microbiologia de Bactérias Gram-positivas: Uma Abordagem Etnofarmacológica
 Álcool
-Etílico e Isopropílico (≥70 até 92%)
- Ação germicida, sem efeito residual, entretanto
ressecam a pele em repetidas aplicações, o que pode ser
minimizado pela adição de glicerina a 2%
- Ação contra fungos, bactérias e vírus (da influenza, das
hepatites B e C e da AIDS)
- Atua desnaturando proteínas e destruindo lipídios
- É usado na composição de outros antissépticos
-Inativado por matéria orgânica, embora não inativado
por quantidade mínima de sangue
- O álcool isopropílico é mais eficaz contra bactérias,
enquanto o álcool etílico é mais eficaz contra vírus
Desinfetantes e Antissépticos
Microbiologia de Bactérias Gram-positivas: Uma Abordagem Etnofarmacológica
 Iodo e Iodóforos
- Iodo: facilmente solúvel em álcool, é bactericida com certa
atividade esporocida, fungicida e virucida
- Composto mais usado:álcool iodado a 0,5% ou 1%
- Ação germicida residual (2 a 4h, neutralizada por matéria
orgânica)
- Causa ruptura da parede celular
- Iodóforo: preparação com iodo + agente solubilizante
- dissolvido em polivinilpirrolidona (PVP), PVPI a 10% (1% de
iodo ativo)
-Conserva as propriedades germicidas do iodo, não queima,
não mancha tecidos, raramente provoca reações alérgicas,
mantém ação germicida residual (idem iodo)
-Para feridas abertas: solução aquosa
-Antissepsia da pele íntegra antes do ato cirúrgico: solução
alcoólica
-Causa ruptura da parede celular
Desinfetantes e Antissépticos
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 Cloro
• Potente germicida
• Tóxico para todo tipo de matéria viva
• Utilizada para desinfetar objetos, superfícies e águas
de abastecimento
• Não deve ser usado como antisséptico
Desinfetantes e Antissépticos
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 Peróxido de Hidrogênio H2O2
- Antisséptico que libera oxigênio
- Libera O2 quando em contato com a catalase (sangue e
tecidos)
- Tem ação germicida
- Utilizado na limpeza de feridas
- Não deve ser utilizado em cavidades fechadas ou
abscessos de onde o O2 não possa ser liberado
Desinfetantes e Antissépticos
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 Gluconato de Clorexidina (0,5% c/álcool; degermante 2% e 4%)
- Antisséptico com efeito bacteriostático
- Tempo de ação de 15 segundos e ação residual de 6 a
8h
- Altamente eficaz contra micro-organismos Gram-
positivos; menos eficaz contra Gram-negativos e
fungos; ineficaz contra vírus
- Causa ruptura da membrana celular do micro-
organismo e provoca precipitação do conteúdo celular
- Tóxico ao contato direto com ouvidos e olhos de
recém-nascidos
- Com detergente, pode ser utilizado como degermante
Desinfetantes e Antissépticos
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 Triclosan (0,3%;1%;2%)
- Antisséptico com efeito bacteriostático
- Tempo de ação imediata e ação residual de 4-6h
- Ação contra Gram-positivos e Gram-negativos; fungos;
ação muito limitada contra vírus
- Causa ruptura da parede celular
- Absorvido, mas não mutagênico e não alergênico
- Pouco inativado por matéria orgânica
Desinfetantes e Antissépticos
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Classificação dos níveis de 
DESINFECÇÃO
DESINFECÇÃO DE BAIXO NÍVEL
DESINFECÇÃO 
DE NÍVEL 
INTERMEDIÁRIO
DESINFECÇÃO ASSOCIADA 
À ESTERILIZAÇÃO
RDC-ANVISA 15/2012
DESINFECÇÃO 
DE ALTO NÍVEL
Microbiologia de Bactérias Gram-positivas: Uma Abordagem Etnofarmacológica
Desinfecção de Baixo Nível
- Consiste na eliminação de bactérias vegetativas,
alguns vírus e fungos, de objetos inanimados e
superfícies, sem atividade contra micobactérias ou
esporos bacterianos. Ex: quaternários de amônia -
Indicado para a desinfecção de superfícies
- Desinfetante de baixo nível: capaz de eliminar
micro-organismos (exceto micobactérias e esporos) em
10min
Classificação dos níveis deDESINFECÇÃO
Microbiologia de Bactérias Gram-positivas: Uma Abordagem Etnofarmacológica
Desinfecção de Nível Intermediário
- Consiste na eliminação de micro-organismos
patogênicos na forma vegetativa, micobactérias, a
maioria dos vírus e fungos, de objetos inanimados
e superfícies, exceto esporos. Ex: fricção com álcool
70% (3x), hipoclorito de sódio 1%,30min.
- Indicado para artigos não-críticos (contato com pele
íntegra) e para a desinfecção de superfícies
- Desinfetante de nível intermediário: capaz de
eliminar formas vegetativas de micro-organismos
patogênicos(exceto esporos) após 30min.
Classificação dos níveis de 
DESINFECÇÃO
Microbiologia de Bactérias Gram-positivas: Uma Abordagem Etnofarmacológica
Desinfecção de Alto Nível
- Consiste na eliminação da maioria dos micro-
organismos de artigos semicríticos, inclusive
micobactérias e fungos, exceto um número
elevado de esporos bacterianos. Ex.: Ácido
Peracético 0,5 a 2% ( toxicidade para manipulador e para o
ambiente, se decompõe em água)
- Indicado para artigos semicríticos: lâmina de
laringoscópio, equipamento de terapia respiratória,
outros
- Desinfetante de alto nível: capaz de eliminar
micro-organismos (exceto esporos em grande
quantidade)em menos de 30min
Classificação dos níveis de 
DESINFECÇÃO
Microbiologia de Bactérias Gram-positivas: Uma Abordagem Etnofarmacológica
Desinfecção de Alto Nível
Classificação dos níveis de 
DESINFECÇÃO
- Aldeído fórmico ou formaldeído, formol, formalina
- Formaldeído alcoólico a 8%, Formaldeído Aquoso a
10%
- Vapor é irritante para as mucosas
- Bactericida por excelência (desnatura proteínas)
- Lisol (1 a 10%) = aldeído fórmico + sabão: para áreas
- Cidex (dialdeído fórmico) = sol.aquosa a 2%, menos
irritante: para artigos
- Nocivo para pele e mucosas
- Para artigos/áreas semicríticas
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Desinfecção associada a Esterilização
- Os agentes desinfetantes utilizados são capazes de
eliminar todos os tipos de micro-organismos, inclusive
esporos bacterianos. Ex: mesas cirúrgicas,
respiradores, outros
Classificação dos níveis de 
DESINFECÇÃO
Cloreto de alquil dimetil benzil amônio - A ação bactericida é 
atribuída a inativação de enzimas responsáveis pelos processos 
de produção de energia, desnaturação de proteínas celulares 
essenciais e ruptura da membrana celular.
Cloridrato de polihexametileno - é um composto catiônico se 
infiltra nas células resultando na destruição da membrana 
citoplasmática e da parede celular.
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Desinfecção associada a Esterilização
Classificação dos níveis de 
DESINFECÇÃO
- Elimina Influenza A (H1N1), Staphylococcus aureus,
Salmonela e Pseudomonas aeruginosa.
- Formulado com base aquosa, pH neutro, sem álcool e sem 
fragrância
-Compatível com alumínio, aço inox, acrílico, polietileno
- Pode se utilizado em móveis, bancadas, pisos, paredes e 
equipamentos hospitalares: monitores, respiradores, mesas 
cirúrgicas, outros
- Registrado na ANVISA - Nº 3202700070015/ 3202700070023
- De acordo com a Portaria Nº 327 /MS/1997 e as RDCs: 
15/1988, 184/2001, 14/2007, 40/2008, 33/2010, 35/2010
Microbiologia de Bactérias Gram-positivas: Uma Abordagem Etnofarmacológica
ALGUNS CONCEITOS
Artigo não-crítico: utilizado em procedimentos com baixíssimo
risco de desenvolvimento de infecções associadas ou que entra
em contato apenas com pele íntegra. Requer desinfecção de
médio nível, considerando o risco de transmissão secundária de
micro-organismos de importância epidemiológica. Ex.: roupas de
cama e banho e mobiliário de paciente, paredes e pisos,
termômetro axilar, diafragma de estetoscópio, aparelhos de
pressão, outros.
Artigo semicrítico: instrumento ou material destinado ao
contato com pele não íntegra ou com mucosa. Requer
desinfecção de alto nível ou esterilização para uso. Ex.:
equipamentos de terapia respiratória e de anestesia, endoscopia.
Artigo crítico: instrumento ou material que quando utilizado
representa alto risco para desenvolvimento de infecções por
penetrar em tecidos ou órgãos. Requer esterilização para uso.
Ex.: instrumental cirúrgico, cateteres vasculares, pinças, outros.
Microbiologia de Bactérias Gram-positivas: Uma Abordagem Etnofarmacológica
Redução ou remoção parcial de micro-organismos da
pele, por métodos químico-mecânicos (lavar as mãos
com sabão/detergente). Remove a microbiota
transitória mas não a residente.
- Degermante: detergente+antisséptico:
Degermação ou Desinquimação
remove detritos e impurezas e realiza antissepsia:
 Solução detergente de PVPI a 10% (1% de iodo ativo)
Solução detergente de clorexidina a 4%
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Produto químico para 
destruição de micro-
organismos. Ex.: 
bactericidas, fungicidas, 
virucida, etc.
Antissépticos x Desinfetantes x Germicidas
Germicida
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Desinsetização periódica
realizada de acordo com a necessidade de cada 
local (cronograma semestral);
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Fatores que influenciam na escolha do 
procedimento de desinfecção das 
superfícies são:
natureza do item a ser desinfetado;
resistência do micro-organismo aos efeitos 
do germicida;
quantidade de matéria orgânica presente;
tipo (ANVISA) e concentração do germicida 
usado;
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tempo de contato com o germicida;
especificações e indicações de uso do 
produto pelo fabricante.
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Esterilização
Procedimentos que destroem todas as
formas de vida, incluindo os esporos
bacterianos
Material limpo
Embalagem
Esterilização
Armazenamento
Material contaminado
Descontaminação
Lavagem
Embalagem
Esterilização
Armazenamento
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Meios de esterilização
FÍSICO QUÍMICO
Autoclavação Produtos químicos
Tindalização
Forno Pasteur
Flambagem
Filtração
Radiação
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Meios de esterilização
FÍSICO
 CALOR ÚMIDO
Autoclavação
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Meios de esterilização
FÍSICO
 CALOR ÚMIDO
Autoclavação Autoclave com 
manômetro
120ºC
15min
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Meios de esterilização
FÍSICO
 CALOR ÚMIDO
Autoclavação: A água aquecida em recipiente fechado
transforma o vapor retido em pressão, atinge a
temperatura mais elevada do que seu ponto de ebulição,
sem entrar em ebulição; indispensável em serviços de
microbiologia.
A morte dos micro-organismos
ocorre pela termocoagulação e 
desnaturação
das proteínas
COAGULAR: passagem de um líquido ao estado sólido. Processo de aglutinação e precipitação da fase dispersa de uma
solução
DESNATURAR: quando a proteína perde sua estrutura e sua atividade biológica. Algumas proteínas desnaturadas , ao
serem devolvidas para o seu meio original, podem recuperar a sua configuração espacial normal, reestruturando-se.
Quando a desnaturação ocorre por elevações extremas de temperatura ou alterações muito intensas do pH , as
modificações, geralmente, são irreversíveis.
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Meios de esterilização
Autoclave digital
Autoclave de bancada
Autoclave de porta dupla
AUTOCLAVE
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MONITORAMENTO DA 
Autoclavação
- Fitas indicadoras de Autoclavação 3M (zebrada): não
indicam que o material está esterilizado, apenas
indicam que a temperatura 120ºC foi atingida
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MONITORAMENTO DA 
Autoclavação
-O monitoramento deve ser efetuado pelo uso de indicadores 
biológicos (esporos)
-Quando os esporos são destruídos significa que não há mais 
formas vivas
-Bacillus stearothermophilus
AUTOCONTIDO
Triptona de 
soja;
Púrpura de 
bromocresol
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MONITORAMENTO DA 
Autoclavação
Teste de Bowie & Dick
CME (Central de Material Esterilizado)
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MONITORAMENTO DA 
Autoclavação
Teste de Bowie & Dick - CME
• Monitoramento diário de autoclaves, identificando
presença de ar no interior dos pacotes, indicando
falhas na penetração eficaz do vapor;
• Ocorre mudança de cor do indicador químico;
1 - Separar quantidade (7 kg e altura de 25 cm)
2–Colocar a 
folha sensor 
no centro do 
pacote 
(pacote 
desafio);
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MONITORAMENTO DA 
Autoclavação Teste de Bowie & Dick -
CME
3- Embalar
em vários
campos
4 - Lacrar com
fita adesiva
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MONITORAMENTO DA 
Autoclavação Teste de Bowie & Dick -
CME
5-Esterilizar
o pacote;
7-Abrir o pacote e retirar
a folha teste;
Mudança da cor amarela para azul/verde (correto)
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MONITORAMENTO DA 
Autoclavação Teste de Bowie & Dick -CME
8-Registrar
• Deve-se registrar o monitoramento do equipamento
• Manter os registros por, pelo menos, 5 anos, para fins
de inspeção sanitária
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Meios de esterilização
 CALOR ÚMIDO
Tindalização ou
Esterilização fracionada:
FÍSICO
- Autoclave com vapor fluente
- Para meios de culturas que 
alteram a composição em 
elevadas temperaturas. 
Trabalha-se a 100ºC (vapor 
fluente) por 30min em 3 dias 
consecutivos 
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Meios de esterilização
 CALOR SECO
Forno de Pasteur (Estufa): distribuição uniforme do
material na estufa; indicado para vidrarias, pó
FÍSICO
Sem contar o tempo de aquecimento
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Meios de esterilização
 CALOR SECO
Flambagem: para esterilização de alças de manipulação e
bordas de vidrarias (tubo de ensaio, balões, placas de
Petri)
FÍSICO
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Meios de esterilização
 CALOR SECO
Flambagem: ocorre com auxílio do bico de Bunsen
FÍSICO
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Meios de esterilização
 CALOR SECO
Flambagem: a mistura gás-ar gera uma chama que pode ser de 
combustão completa (azul) ou incompleta (amarela). A chama laranja é 
oxidante, a amarela é redutora e a azul é neutra, sendo o ponto mais 
quente o ápice do cone azul.
FÍSICO
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Meios de esterilização
 CALOR SECO
Incineração: revestimento interno de cerâmica e
revestimento externo em aço inoxidável perfurado.
Esterilização realizada a uma temperatura de 815°C (±
50°C) por 5 a 7 segundos.
FÍSICO
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Meios de esterilização
 FILTRAÇÃO
- Alguns líquidos não podem ser submetidos ao calor
- Membrana de celulose 0,22 µm
FÍSICO
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Meios de esterilização
 RADIAÇÃO
U.V. Esterilização de ambientes (UVC 100-280nm)
FÍSICO
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Meios de esterilização
 Aldeídos
QUÍMICO
- Glutaraldeído a 2% solução aquosa
-Para a esterilização de artigos por imersão em recipiente 
vidro ou plástico opacos e fechados, com tempo de 
exposição:
Desinfecção = 20 minutos
Esterilização = 10 horas
- É tóxico ao profissional, a manipulação exige EPI 
(respirador com filtro químico, luvas de borracha de cano 
longo, avental plástico, óculos ou protetor de face de 
acrílico e sapato fechado impermeável) e estar em um 
local ventilado
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Meios de esterilização
 Aldeídos
QUÍMICO
- Glutaraldeído a 2%
- A solução perde a sua capacidade germicida com o 
uso e começa a se contaminar (tempo de validade pós-
diluição, alteração da cor). Armazenar a 25ºC
- Ao retirar os instrumentos, estes deverão ser lavados 
com água esterilizada ou álcool 70% (apenas para uso 
imediato)
- É inativado pela adição de Bissulfito de sódio a 2%, 
antes do descarte em esgoto
- No RJ o uso está proibido desde 2008
- O glutaraldeído válido é incolor e oleoso mas a 20% é
esverdeado; miscível com água, álcool
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Meios de esterilização
 Câmara de óxido de etileno
FÍSICO- QUÍMICO
- Combina-se com o material genético da célula
impedindo a síntese protéica e conseqüente morte
- Neurotóxico, carcinogênico e corrosivo para a pele
- Solúvel em água, éter, acetona, solução aquosa com
pH ácido ou básico
- Utilizado em forma de gás
- Uso: artigos que não suportam a esterilização por
elevada temperatura nem por produto químico:
componentes eletrônicos, invasivos e recipientes
plástico
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Meios de esterilização
 Câmara de óxido de etileno
FÍSICO- QUÍMICO
Microbiologia de Bactérias Gram-positivas: Uma Abordagem Etnofarmacológica
Etapas que envolvem a 
Esterilização
PRÉ-
LAVAGEM
(água e sabão, 
desincrostante,
ultrassônica)
LAVAGEM
(em água 
corrente)
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Etapas que envolvem a 
Esterilização
SECAGEM
(papel toalha,
Tolha
Ar quente-
secador)
Não deixar secar naturalmente, pois componentes 
da água de torneira ficam aderidos podendo 
causar danos durante a esterilização.
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Etapas que envolvem a 
Esterilização
EMBALAGEM
-Separar de acordo com o uso
-Materiais usados: papel kraft, grau cirúrgico, papel 
crepado
ESTERILIZAÇÃO
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Etapas que envolvem a 
Esterilização
ARMAZENAMENTO
Prateleiras: 
embalados 
em prateleiras 
UMA 
SEMANA
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Etapas que envolvem a 
Esterilização
ARMAZENAMENTO
Em armário/sala 
fechados com 
sistema UV
DOIS 
MESES
Microbiologia de Bactérias Gram-positivas: Uma Abordagem Etnofarmacológica
Classificação de áreas dos 
serviços de saúde
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Classificação de áreas nos 
serviços de saúde
Em relação aos riscos de transmissão:
ÁREAS AMBIENTES
NÃO-CRÍTICAS 
(não realizam 
procedimentos de 
risco)
vestuário, copa, áreas administrativas, 
almoxarifados, secretaria
SEMICRÍTICAS
(risco baixo)
enfermarias e apartamentos, ambulatórios, 
banheiros, posto de enfermagem, elevador ecorredores
CRÍTICAS 
(risco 
aumentado)
Centro Cirúrgico, Obstétrico, UTI, Unidade de
Diálise, Laboratório de Análises Clínicas,
Banco de Sangue, Unidade de Transplante, Unidade
de Queimados, Unidades de Isolamento, Berçário,
Central de Material e Esterilização, Lactário, Serviço
de Nutrição, Farmácia e Área suja da Lavanderia
Microbiologia de Bactérias Gram-positivas: Uma Abordagem Etnofarmacológica
Classificação das áreas nos serviços
ÁREA NÃO-CRÍTICA – não realiza procedimentos.
Requer desinfecção de 
baixo (10min) ou 
médio(30min) nível.
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Classificação das áreas nos serviços
ÁREA SEMICRÍTICA – há manipulação de artigos
não-críticos* ou de artigos semi-críticos
*Há possibilidade de contaminação cruzada
Artigos não-críticos desinfetados com álcool 70%
Artigos semi-críticos:desinfecção de alto nível
(Ex.glutaraldeído 20min) ou esterilização
Microbiologia de Bactérias Gram-positivas: Uma Abordagem Etnofarmacológica
Microbiologia de Bactérias Gram-positivas: Uma Abordagem Etnofarmacológica
Microbiologia de Bactérias Gram-positivas: Uma Abordagem Etnofarmacológica
ÁREA CRÍTICA - manuseio de artigos que entram
em contato direto com sistemas vasculares ou tecidos
sem microbiota: agulhas, cateteres, cardíacos, etc;
Itens devem ser
esterilizados
formaldeído (12h), em câmaras com óxido de
etileno (8h), autoclave
Classificação das áreas nos serviços
Microbiologia de Bactérias Gram-positivas: Uma Abordagem Etnofarmacológica
Limpeza, Desinfecção e 
Esterilização em 
associação com as IRAS -
INFECÇÕES RELACIONADAS À 
ASSISTÊNCIA A SAÚDE 
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São infecções cuja aquisição está relacionada 
a procedimento assistencial ou a internamento
IRAS
Infecção hospitalar (ocorrem 72 horas após a 
admissão ou quando há agravamento de uma 
infecção constatada na admissão do paciente)
Exemplos de IRAS:
Infecções de Sítios Cirúrgicos
Pneumonias (associadas a ventilação mecânica)
Infec. Sistema Urinário + cateter
Sepse
Microbiologia de Bactérias Gram-positivas: Uma Abordagem Etnofarmacológica
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PACIENTE –Procedimentos invasivos, doenças de base,
fatores predisponentes, idade, peso, imunidade, microbiota,
outros.
EQUIPE DE SAÚDE –Imprudência, imperícia ou negligência.
Mãos dos profissionais como agentes de transmissão.
MATERIAL –Processamento inadequado ou indevido,
(limpeza, desinfecção, esterilização, transporte,
armazenamento)
AMBIENTE –Produtos inadequados, sobrevivência de micro-
organismos em matéria orgânica ressecada em temperatura
ambiente em objetos inanimados (HIV –até 3 dias; Hepat. B
–até uma semana; Acinetobacter–até 13 dias.
Fatores relacionados
Microbiologia de Bactérias Gram-positivas: Uma Abordagem Etnofarmacológica
Fatores que favorecem a 
contaminação nos serviços 
de saúde:
mãos em contato com as superfícies;
não utilização de procedimentos adequadas 
pelos profissionais;
superfícies úmidas/molhadas ou empoeiradas;
condições precárias de 
revestimentos;
permanência de matéria 
orgânica.
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AMBIENTE COMO FONTE DE INFECÇÃO
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AMBIENTE COMO FONTE DE INFECÇÃO
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AMBIENTE COMO FONTE DE INFECÇÃO
Microbiologia de Bactérias Gram-positivas: Uma Abordagem Etnofarmacológica
PRINCIPAL VEÍCULO DE TRANSMISSÃO: MÃOS 
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PRINCIPAL VEÍCULO DE TRANSMISSÃO: MÃOS 
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RDC 42/2010 - Obrigatoriedade de disponibilização 
de preparação alcoólica para fricção antisséptica das 
mãos nos serviços de saúde 
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IRAS
Todos os profissionais que trabalham em serviços
de saúde, que mantém contato direto ou indireto
com o paciente ou que atuam na manipulação de
alimentos ou medicamentos devem sempre
higienizar e realizar a antissepsia das mãos.
Visitantes e acompanhantes também devem seguir
a mesma recomendação.
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Existe taxa “zero” de infecção?
Não existe percentual de IRAS aceitável em
nenhum hospital do mundo. Ninguém deseja
adquirir uma infecção.