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AULA 2 ESTUDO DE CASO LEGISLACAO EM AQUICULTURA

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Pesquisadora: Flávia Tavares de Matos 
 
Área: Sistemas de Produção Aquícola – ênfase em tratamento de efluentes, 
Impactos ambientais, demarcação de parques aquícolas e cultivos sustentáveis 
Estudos de caso – legislação 
em aquicultura 
Um produtor pretende implantar uma 
piscicultura em tanques escavados no Estado do 
Tocantins para criar tambaqui. Citar quais os 
procedimentos que devem ser tomados para 
proceder seu licenciamento e dar início à 
atividade. 
Questão 1 
Licenciamento ambiental da aquicultura – 
Premissas da Resolução CONAMA 413 que 
dispõe sobre o licenciamento ambiental da 
aquicultura 
Art. 4o O Porte dos Empreendimentos Aquícolas será 
definido de acordo com a sua área ou volume, para cada 
atividade. 
Potencial de severidade das 
espécies 
Definição dos procedimentos de licenciamento ambiental 
LEGENDA 
PB=pequeno porte com baixo potencial de severidade da espécie; 
PM=pequeno porte com médio potencial de severidade da 
espécie; 
PA=pequeno porte com alto potencial de severidade da 
espécie; 
MB=médio porte com baixo potencial de severidade da espécie; 
MM=médio porte com médio potencial de severidade da 
espécie; 
MA=médio porte com alto potencial de severidade da espécie; 
GB=grande porte com baixo potencial de severidade da espécie; 
GM=grande porte com médio potencial de severidade da 
espécie; 
GA=grande porte com alto potencial de severidade da espécie. 
DOCUMENTAÇÃO MÍNIMA SOLICITADA PARA O 
PROCEDIMENTO SIMPLIFICADO DE LICENCIAMENTO 
AMBIENTAL (empreendimentos classificados como 
PM, PA e MB) 
PM=pequeno porte com médio potencial de severidade da 
espécie; 
PA=pequeno porte com alto potencial de severidade da 
espécie; 
• Requerimento de licenciamento ambiental do empreendimento. 
• Cadastro do empreendimento, corretamente preenchido pelo requerente (Anexo III). 
• Certificado de Regularidade no Cadastro Técnico Federal de Atividades Poluidoras 
(IBAMA). 
• Cópia de identificação da pessoa jurídica (CNPJ), acompanhada do contrato social ou 
da pessoa física (CPF). 
• Certidão de averbação de reserva legal, quando couber. 
• Comprovação de propriedade, posse ou cessão da área do empreendimento. 
• Comprovante de pagamento de taxa de licenciamento ambiental, quando couber. 
• Outorga de direito de uso de recursos hídricos, quando couber. 
• Relatório Ambiental – RA conforme Anexo IV, 
• Anuência do órgão gestor da unidade de conservação, quando couber. 
• Certidão da prefeitura municipal declarando que o local e o tipo de empreendimento ou 
atividade estão em conformidade com a legislação aplicável ao uso e ocupação do solo, 
quando couber. 
• Autorização do IBAMA quando se tratar de introdução ou translocação de espécies e 
reintrodução apenas em casos de espécimes oriundos de fora das fronteiras nacionais. 
 LICENCIAMENTO SIMPLIFICADO 
Relatório Ambiental – RA 
ANEXO IV 
CRITÉRIOS MÍNIMOS DO RELATÓRIO AMBIENTAL DE 
EMPREENDIMENTOS AQÜÍCOLAS 
 
1 - Identificação do empreendedor e do responsável técnico do 
empreendimento 
2 - Croqui de localização do empreendimento, com indicação de APP, corpos 
hídricos, acessos e núcleos de populações tradicionais. 
3 - Características técnicas do empreendimento (descrição simplificada de todo 
manejo produtivo) 
4 - Descrição simplificada do local do empreendimento abrangendo: topografia 
do local; tipos de solos predominantes; vegetação predominante; uso atual do 
solo; entre outros aspectos. 
5 - Descrever os possíveis impactos ambientais gerados pelo empreendimento, 
indicando as respectivas medidas corretivas necessárias, quando couber. 
6 - Anexar ao Relatório Ambiental pelo menos quatro fotografias do local do 
empreendimento que permitam uma visão ampla das suas condições. 
MM=médio porte com médio potencial de severidade da espécie; 
MA=médio porte com alto potencial de severidade da espécie 
DOCUMENTAÇÃO MÍNIMA SOLICITADA PARA O 
LICENCIAMENTO AMBIENTAL ORDINÁRIO 
GM=grande porte com médio potencial de severidade da espécie; 
GA=grande porte com alto potencial de severidade da espécie. 
 - LICENÇA PRÉVIA 
• Requerimento de licenciamento ambiental do empreendimento. 
• Certificado de Regularidade no Cadastro Técnico Federal de Atividades Poluidoras 
(IBAMA). 
• Cópia de identificação da pessoa jurídica (CNPJ), acompanhado do contrato social, ou 
da pessoa física (CPF). 
• Cópia da publicação da solicitação da licença prévia. 
• Certidão da prefeitura municipal declarando que o local e o tipo de empreendimento ou 
atividade estão em conformidade com a legislação aplicável ao uso e ocupação do solo, 
quando couber. 
• Certidão de averbação de reserva legal, quando couber. 
• Comprovante de pagamento de taxa de licenciamento ambiental. 
• Planta de localização da área do empreendimento, em escala adequada, com indicação 
das intervenções nas Áreas de Preservação Permanente. 
• Anteprojeto técnico do empreendimento, acompanhado de anotação ou registro de 
responsabilidade técnica. 
• Estudo ambiental do empreendimento, conforme Anexo V 
• Anuência do órgão gestor da unidade de conservação, quando couber. 
• Autorização do IBAMA quando se tratar de introdução ou translocação de espécies e 
reintrodução apenas em casos de espécimes oriundos de fora das fronteiras nacionais. 
ANEXO V 
DOCUMENTOS MÍNIMOS PARA O ESTUDO AMBIENTAL DE 
EMPREENDIMENTOS AQÜÍCOLAS 
 
1 - Identificação do empreendedor e do responsável técnico do empreendimento 
2 - Localização do empreendimento 
Para empreendimentos de médio e grande porte: planta de localização do 
empreendimento, delimitando sua poligonal em Coordenadas Geográficas (admitido 
erro de até 30m), com indicação de APP, Corpos Hídricos e Acessos. 
 
3 - Características técnicas do empreendimento (descrever todo manejo produtivo) 
- Descrição e justificativa da distribuição e do número de estruturas de cultivos 
propostos; 
- Descrição do processo produtivo adotado; 
-Métodos de controle da disseminação dos espécimes mantidos sob cultivo, quando 
couber. 
 
4 - Descrição da infra-estrutura associada a ser utilizada pelos produtores 
- vias de acesso; 
- construções de apoio; 
- depósitos de armazenamento de insumos e da produção; 
- entre outros. 
5 - Descrição do meio sócio-econômico: uso e ocupação atual da área proposta e do 
entorno, bem como possíveis conflitos de uso. 
 
6 - Impactos ambientais 
6.1. Para empreendimentos de pequeno porte 
Descrever os potenciais impactos ambientais gerados pelo empreendimento, indicando as 
respectivas medidas mitigadoras e compensatórias. 
 
6.2. Para empreendimentos de médio e grande porte 
I - Identificar, mensurar e avaliar os impactos ambientais nas fases de instalação, operação 
e desativação do empreendimento, dentre outros; 
II - Medidas Mitigadoras e compensatórias: com base na avaliação dos possíveis impactos 
ambientais do empreendimento deverão ser propostas as medidas que venham a 
minimizá-los, maximizá-los, compensá-los ou eliminá-los, podendo ser consubstanciadas 
em Programas Ambientais. 
 
7 - Anexar pelo menos quatro fotografias do local do empreendimento que permitam uma 
visão ampla das suas condições. 
ANEXO V 
DOCUMENTOS MÍNIMOS PARA O ESTUDO AMBIENTAL DE 
EMPREENDIMENTOS AQÜÍCOLAS - continuação 
• Requerimento de Licença de Operação do empreendimento. 
• Comprovante do recolhimento da taxa ambiental referente a licença de operação 
ou para sua renovação. 
• Certificado de registro do imóvel ou contrato de arrendamento ou locação, caso 
não 
tenha sido apresentado na fase anterior. 
• Cópia da publicação da concessão da Licença de Instalação. 
• Cópia da publicação do pedido da Licença de Operação. 
• Certificado de regularidade do Cadastro Técnico Federal de Atividades Poluidoras 
(IBAMA). 
• Cópia do alvará de funcionamento para o empreendimento,concedida pela 
prefeitura 
municipal. 
• Comprovante de pagamento de taxa de licenciamento ambiental, quando couber. 
• Programa de monitoramento ambiental - Anexo VI 
 - LICENÇA DE OPERAÇÃO 
ANEXO VI 
PROGRAMA DE MONITORAMENTO AMBIENTAL PARÂMETROS MÍNIMOS 
 
1 - Estações de Coleta 
Apresentar plano de monitoramento da água e efluentes, definindo os pontos de coleta em 
plantas georreferenciadas, em escala compatível com o projeto e estabelecendo a 
periodicidade de amostragem. 
1.1 - Para empreendimentos localizados em bases terrestres; 
- No ponto de captação; 
- Do efluente, no seu ponto de lançamento; 
- À jusante do ponto de lançamento dos efluentes; 
-À montante do ponto de lançamento dos efluentes. 
 
1.2 - Para empreendimentos localizados diretamente no corpo hídrico. 
Ponto central da área aquícola e monitoramento ao longo do sentido predominante das 
correntes, antes e 
depois do ponto central. 
 
2 - Parâmetros de Coleta 
2.1 - Parâmetros hidrobiológicos. 
- parâmetros mínimos: Material em suspensão (mg/l); Transparência (Disco de Secchi - m); 
Temperatura (°C); Salinidade (ppt); OD (mg/l); DBO, pH; Amônia-N; Nitrito-N; Nitrato-N 
(mg/l); Fosfato-P (mg/l) e Silicato-Si, Clorofila "a" e coliformes termotolerantes. 
Nota 1: Os dados de monitoramento devem estar disponíveis quando solicitados pelos órgãos 
competentes; 
Nota 2: Dependendo da análise dos dados apresentados, outros parâmetros hidrobiológicos 
podem ser acrescentados ou retirados do plano de monitoramento, a critério do órgão 
ambiental competente. 
3 - Cronograma 
Apresentar cronograma de execução do Plano de Monitoramento durante o período de 
validade da Licença de Operação. 
4 - Relatório Técnico 
Apresentar os relatórios técnicos dos parâmetros hidrobiológicos com todos os dados 
analisados e interpretados, de acordo com a freqüência estabelecida pelo órgão ambiental 
competente, no qual deverão constar as principais alterações ambientais, decorrentes do 
empreendimento, bem como fazer comparações com as análises anteriores 
ANEXO VI 
PROGRAMA DE MONITORAMENTO AMBIENTAL PARÂMETROS MÍNIMOS 
Art. 5º 
... 
§ 2o Os empreendimentos que utilizem policultivo ou 
sistemas integrados que demonstrem a melhor utilização 
dos recursos e a redução de resíduos sólidos e líquidos, bem 
como os que possuem sistemas de tratamentos de efluentes 
ou apresentem sistemas de biossegurança poderão ser 
enquadrados numa das classes de menor impacto. 
§ 7o Os empreendimentos de pequeno porte que 
não sejam potencialmente causadores de 
significativa degradação poderão ser dispensados 
do licenciamento ambiental 
Art. 7º 
Art. 18º 
Os empreendimentos de aquicultura, quando 
necessário, deverão implantar mecanismos de 
tratamento e controle de efluentes que garantam 
os padrões estabelecidos na legislação ambiental 
vigente 
RESOLUÇÃO No 430, DE 13 DE MAIO DE 2011 
 
Dispõe sobre as condições e padrões de 
lançamento de efluentes, complementa e altera a 
Resolução no 357, de 17 de março de 2005, do 
Conselho Nacional do Meio Ambiente-CONAMA. 
Boa leitura.... 
Uma produtora de alevinos de São Paulo 
pretende instalar uma filial de sua empresa no 
Estado do Tocantins. Descrever todos os passos 
que devem ser tomados na obtenção de todas as 
licenças ambientais necessárias à instalação do 
empreendimento. 
Questão 2 
Art. 15. O uso de formas jovens na aquicultura somente será permitido: 
 
I - quando fornecidas por laboratórios registrados junto ao órgão federal no que compete 
àsanidade e devidamente licenciados pelo órgão ambiental competente; 
II - quando extraídas de ambiente natural e autorizado na forma estabelecida na legislação 
pertinente; e 
III - quando se tratar de moluscos bivalves obtidos por meio de fixação natural em 
coletores artificiais, devidamente autorizados pelos órgãos competentes. 
 
§ 1o A hipótese prevista no inciso II somente será permitida quando se tratar de moluscos 
bivalves, algas macrófitas ou, quando excepcionalmente autorizados pelo órgão ambiental 
competente, de outros organismos. 
§ 2o O aquicultor é responsável pela comprovação da origem das formas jovens 
introduzidas nos cultivos. 
§ 3o Nos casos de organismos provenientes de fora das fronteiras nacionais deverá ser 
observada a legislação específica, não sendo exigido licenciamento ambiental do 
laboratório de origem. 
ANEXO VII 
INFORMAÇÕES MÍNIMAS PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL DE UNIDADES 
PRODUTORAS DE FORMAS JOVENS DE ORGANISMOS AQUÁTICOS 
LABORATÓRIOS 
 
 
 
1 - Identificação do empreendedor e do Responsável Técnico do empreendimento 
2 - Localização do empreendimento 
Planta ou croqui de localização do empreendimento, com um ponto de Coordenada 
Geográfica (admitido erro de até 30m) central de referência, e indicação de APP, Corpos 
Hídricos e Acessos. 
3 - Características técnicas do empreendimento (descrever todo processo produtivo e as 
instalações) 
- Descrição e justificativa da distribuição e do número de estruturas de cultivos propostos; 
- Descrição do processo produtivo adotado; 
- Métodos de controle da disseminação de espécies exóticas e alóctones, quando couber. 
4 - Diagnóstico Ambiental 
4.1 - Caracterização do meio físico abrangendo 
• Descrição do meio físico abrangendo: (i) descrição da topografia do local; (ii) variáveis 
físico-químicas e biológicas, com base na Resolução CONAMA no 357, de 2005: pH, 
temperatura, transparência, oxigênio dissolvido, fósforo total, compostos nitrogenados, 
DBO, coliformes termotolerantes; entre outros aspectos. 
• Descrição do meio biótico: identificação da fauna aquática; caracterização da flora do 
local e do entorno; indicação de intervenção em APP; entre outros aspectos. 
• Descrição do meio sócio-econômico: uso e ocupação atual da área proposta e do entorno, 
bem como possíveis conflitos de uso. 
 
5 - Impactos ambientais 
Descrever os potenciais impactos ambientais gerados pelo empreendimento, indicando as 
respectivas medidas mitigadoras e compensatórias. 
ANEXO VII 
INFORMAÇÕES MÍNIMAS PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL DE 
UNIDADES PRODUTORAS DE FORMAS JOVENS DE ORGANISMOS 
AQUÁTICOS LABORATÓRIOS - continuação 
Um pequeno produtor tocantinense, cujo salário 
não ultrapassa cinco salários mínimos, ouviu 
falar que o Ministério da Pesca e Aquicultura fará 
a licitação de áreas aquícolas no reservatório do 
Lajeado para a produção de peixes. 
Considerando que o produtor tem interesse na 
área e já participou de vários cursos de 
capacitação, descrever de que forma deverá 
proceder para a obtenção da área. 
Questão 3 
São aquelas que se encontram em terras do seu domínio, que banham 
mais de um Estado, sirvam de limite com outros países ou 
unidades da Federação, se estendam a território estrangeiro, ou 
dele provenham. Por exemplo: 
- Rio Paraná (Brasil, Paraguai e Argentina); 
- Rio São Francisco (Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Alagoas e 
Sergipe); 
- Rio Paraíba do Sul (São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro); 
- Lagoa Mirim (Brasil e Uruguai), entre outros. 
As águas que se encontram em reservatórios construídos pela 
União, como por exemplo: reservatórios da Companhia de 
Desenvolvimento do Vale do São Francisco - CODEVASF, do 
Departamento Nacional de Obras Contra as Secas - DNOCS, do extinto 
Departamento Nacional de Obras e Saneamento - DNOS, da 
Companhia Hidrelétrica do São Francisco - CHESF, entre outros. 
O que são águas da União???? 
Águas de domínio dos Estados ou Distrito Federal 
As águas de domínio dos Estados e do Distrito Federal são todas 
as de rios e de bacias que se encontram dentro dos limites dos 
Estados, incluindo as águas de origem subterrânea. Por exemplo: 
- Rio Tietê (São Paulo); 
- Lagoa dos Patos (Rio Grande do Sul); 
- Rio das Velhas (Minas Gerais); 
- Rio Jaguaribe(Ceará); 
- Rio Paraguaçu (Bahia), etc. 
 
O que são águas da de domínio 
estadual ou distrital???? 
Boa leitura.... 
LEI Nº 9.433, DE 8 DE JANEIRO DE 
1997 
 
Institui a Política Nacional de Recursos 
Hídricos, cria o Sistema Nacional de 
Gerenciamento de Recursos Hídricos, 
Parques Aqüícolas 
O Decreto Nº 4.895 
de 2003 define como 
Parque Aqüícola o espaço 
físico contínuo em meio 
aquático, delimitado, que 
compreende um conjunto 
de áreas aqüícolas afins, 
em cujos espaços físicos 
intermediários podem ser 
desenvolvidas outras 
atividades compatíveis 
com a prática da 
aqüicultura (navegação). 
• Instrução Normativa Interministerial nº 06, de 31 de março de 2004 - 
Estabelece as normas complementares para a autorização de uso dos 
espaços físicos em corpos d'água de domínio da União para fins de 
aqüicultura, e dá outras providências. 
 
• Portaria IBAMA 145-N de 1998 
 
• Norma da Autoridade Marítima – NORMAM n° 11 e 17 
 
•Resolução CONAMA nº 357 de 17 de Março de 2005 - Dispõe sobre a 
classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu 
enquadramento,bem como estabelece as condições e padrões de 
lançamento de efluentes, e dá outras providências. 
 
 Resolução CONAMA n° 413 de 31 de Maio de 2004 - Dispõe sobre o 
licenciamento ambiental da aquicultura, e dá outras providências 
 
Legislação - Águas de domínio da União 
INSTRUÇÃO NORMATIVA INTERMINISTERIAL 
 Nº 06 DE 31 DE MAIO DE 2004 
Estabelece as normas complementares para a autorização de uso dos 
espaços físicos em corpos d'água de domínio da União para fins de 
aqüicultura, e dá outras providências. 
Aplicada a áreas e parques aquícolas 
No mesmo reservatório pode haver 
parques e áreas aquícolas 
INSTRUÇÃO NORMATIVA INTERMINISTERIAL 
 Nº 06 DE 31 DE MAIO DE 2004 
ANEXO I 
REQUERIMENTO PARA A AUTORIZAÇÃO DE USO DE ESPAÇOS FÍSICOS 
DE CORPOS D’AGUA DE DOMÍNIO DA UNIÃO. 
ANEXO II 
DOCUMENTOS E INFORMAÇÕES A SEREM APRESENTADAS NAS SOLICITAÇÕES DE 
PARQUE AQÜÍCOLA, ÁREA AQÜÍCOLA, ÁREA DE PREFERÊNCIA, PROJETO DE 
PESQUISA OU UNIDADES DEMONSTRATIVAS. 
 
Localização do Projeto 
Sistema de Cultivo 
Espécie 
Resíduos gerados 
Plantas e áreas 
Mapas 
ANEXO I 
ANEXO II 
ANEXO II 
ANEXO II 
ANEXO II 
ANEXO II 
ANEXO II 
ANEXO III 
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES PARA A REALIZAÇÃO DE PROJETOS 
DE PESQUISA 
ANEXO III 
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES PARA A REALIZAÇÃO DE PROJETOS 
DE PESQUISA 
ANEXO III 
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES PARA A REALIZAÇÃO DE PROJETOS 
DE PESQUISA 
ANEXO III 
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES PARA A REALIZAÇÃO DE PROJETOS 
DE PESQUISA 
ANEXO III 
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES PARA A REALIZAÇÃO 
DE PROJETOS 
DE PESQUISA 
ANEXO III 
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES PARA A REALIZAÇÃO DE 
PROJETOS 
DE PESQUISA 
Espécie 
Portaria IBAMA 145-N de 1998 
Piaractus brachipomus 
Piaractus mesopotamicus 
Erro!!!! 
Caranha – nativa da 
bacia araguaia- 
tocantins 
Pacú – não é nativo 
da bacia araguaia- 
tocantins 
 
Portaria IBAMA nº 027/03-N, de 22 de Maio de 2003. 
O PRESIDENTE DO INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS 
NATURAIS RENOVÁVEIS-IBAMA, Art. 1º - A Portaria nº 145/98-N, de 29 de outubro de 
1998, passa a vigorar com as seguintes alterações: 
I – o art. 7º passa a ter a seguinte redação: 
“Art.7º.......................................................................................................................................
.................. 
Parágrafo Único – Excetua-se dessa proibição pelo prazo de 05 (cinco) anos a forma jovem 
da ostra, Crassostrea gigas.” 
II – o Anexo II passa a vigorar na forma seguinte: 
“ESPÉCIES DE ANIMAIS AQUÁTICOS ALÓCTONES NATIVAS E EXÓTICAS DETECTADAS NA 
ÁREA DE ABRANGÊNCIA DA BACIA DO ARAGUAIA/TOCANTINS 
Espécies 
Nativas Nome Científico Espécie Exótica Nome Científico 
Pacu Piaractus mesopotamicus Tilápia do Nilo Oreochromis niloticus 
Piauçu Leporinus macrocephalus - 
 
 
 
 MPA sede e superintendências federais ; 
 ANA; 
 MARINHA; 
 IBAMA; 
 OEMA (Órgãos de Meio Ambiente Estaduais; 
 GRPU/SPU (Gerência de Patrimônio da União/ 
Secretaria de Patrimônio da União) 
Órgãos envolvidos 
MPA BRASÍLIA 
MARINHA 
OEMAs (condicionantes) 
GRPU/SPU 
MPA BRASÍLIA 
PROCESSO SELETIVO PÚBLICO 
IBAMA ANA 
MPA BRASÍLIA 
TRAMITAÇÃO – PARQUES AQUÍCOLAS 
• Particularidade de 
cada estado 
- Protocolo do Processo junto à 
Superintendência Federal do Ministério 
da Pesca e Aquicultura no Estado (4 vias) 
Licitação não-onerosa - Critérios 
de Participação 
• Pessoas físicas. 
• Não ser funcionário público. 
• Atender os seguintes 
parâmetros: 
 - Renda familiar igual ou 
inferior a cinco salários 
mínimos; 
 - Ter um ano de residência 
comprovada nos municípios 
lindeiros. 
Documentos de Habilitação – Envelope “A” 
• Cópia da cédula de 
identidade (CI/RG) e, 
quando for o caso, 
sentença ou certidão 
comprobatória de 
emancipação; 
• Cópia do cartão de 
identificação do 
contribuinte (CIC/CPF); 
• Prova de regularidade para 
com a Fazenda Federal 
• Prova de regularidade para 
com as Fazendas Estadual e 
Municipal do domicílio do 
licitante; 
• Declaração de renda 
• Comprovante de 
residência. 
Parâmetro de Pontuação da Nota da Habilitação 
Sócio-econômica 
• Trabalhador rural atingido por barragem. 
• Filiação/adesão à entidade de economia 
solidária (associação, cooperativa, colônia 
de pescadores, etc.) destinada às 
atividades pesqueiras ou aqüícolas e com 
mais de 6 (seis) meses de existência. 
• Participação em curso ou treinamento de 
piscicultura. 
• Participação no Programa Bolsa Família. 
• Documento de inscrição em Programa de 
inclusão social do Governo Federal ou 
agraciado com seguro-defeso. 
• Aquicultor ou pescador registrado no 
MPA. 
Um investidor pretende instalar um 
empreendimento aquícola de grande porte no 
reservatório de Lajeado, pois ouviu dizer que o 
Ministério da Pesca e Aquicultura fará a licitação 
de áreas aquícolas no local. Levando em conta 
que o investidor é considerado um dos mais 
importantes produtores de peixes do país e já 
possui diversos empreendimentos espalhados 
pelo Brasil, descrever de que forma deverá 
proceder para a obtenção da área. 
Questão 4 
Critérios de Participação – licitação onerosa 
1. Habilitação Jurídica: 
– Cédula de Identidade; 
– Registro Comercial, no caso de empresa 
individual; 
– Ato Constitutivo, estatuto ou contrato social em 
vigor, devidamente registrado, em se tratando de 
sociedades comerciais, e, no caso de sociedades 
por ações, acompanhado da documentação de 
eleição dos seus administradores; 
– Inscrição do ato constitutivo, no caso de 
sociedades civis, acompanhada de prova da 
diretoria em exercício; 
– Decreto de autorização, em se tratando de 
empresa ou sociedade estrangeira em 
funcionamento no País, e ato de registro ou 
autorização para funcionamento expedido pelo 
órgão competente, quando a atividade assim 
exigir. 
2. Regularidade Fiscal: 
- Prova de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas – CPF, ou no Cadastro 
Nacional de Pessoa Jurídica – CNPJ; 
– Prova de inscrição no cadastro de contribuintes estadual ou municipal, se 
houver, relativo ao domicílio ou sede do licitante, pertinente ao seu ramo de 
atividade e compatível com o objeto contratual; 
– Prova de regularidade para com a Fazenda Federal, Estadual e Municipal do 
domicílio ou sede do licitante, ou outra equivalente na forma da lei; 
– Prova de regularidade relativa à Seguridade Social (INSS) e ao Fundo de 
Garantia por Tempode Serviço (FGTS), demonstrando situação regular no 
cumprimento dos encargos sociais instituídos por lei. 
Critérios de Participação – licitação onerosa 
3. Declarações 
- Declaração de Inexistência de Fato 
Impeditivo para Habilitação, devendo 
constar nome e número do CPF do 
declarante, de acordo com o Anexo II 
deste Edital; 
- Declaração de que não empregam 
menores, salvo na condição de aprendiz, 
atendendo o disposto no inciso XXXIII, art. 
7º da Constituição Federal de 1988 e a Lei 
nº 9854/99, de acordo com o Anexo III 
deste Edital; 
Critérios de Participação – licitação onerosa 
 
- O julgamento das propostas, a 
ser efetivado pela Comissão Especial 
de Licitação – CEL, designada 
especificamente para esse certame, 
ocorrerá em até 45 dias 
transcorridos da publicação deste 
Edital ou 15 dias úteis contados do 
final da vigência deste. 
- Incorporadas as propostas ao 
certame, após a fase de habilitação 
e qualificação técnica, os licitantes 
concorrerão com base nos lances 
efetivados, sendo que o maior valor 
será declarado vencedor 
Avaliação e julgamento – licitação onerosa 
Prazos contidos no instrumento de Autorização 
de Uso 
- O instrumento de autorização de uso 
preverá os seguintes prazos: 
 - Seis meses para conclusão de todo o 
sistema de sinalização náutica previsto 
para a área cedida, bem como para o 
início de implantação do respectivo 
projeto; 
- Três anos para a conclusão da 
implantação do empreendimento 
projetado; e 
 - Vinte (20) anos, contados da data da 
assinatura dos respectivos ajustes, para 
vigência da cessão de uso. 
Um investidor pretende instalar um 
empreendimento aquícola de grande porte no 
reservatório de Peixe Angical, pois ouviu dizer 
que o Ministério da Pesca e Aquicultura fará a 
licitação de áreas aquícolas no local. Levando em 
conta que o investidor é considerado um dos 
mais importantes produtores de peixes do país e 
já possui diversos empreendimentos espalhados 
pelo Brasil, descrever de que forma deverá 
proceder para a obtenção da área. Ressalta-se 
que ainda não existem estudos para a 
delimitação de parques aquícolas no local. 
Questão 5 
Vamos resolver 
essa juntos?? 
 
Obrigada pela atenção!

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