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PIM II PRONTO

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
 
 
 
 
 
 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO 
CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA EM MARKETING 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BUFFET DE SORVETES SÃO FRANCISCO 
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR – PIM II 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2017 
 
 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
 
 
 
 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO 
CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA EM MARKETING 
 
 
 
 
 
BUFFET DE SORVETES SÃO FRANCISCO 
 
 
 
 
 
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR – PIM II 
 
 
 
ALUNOS: NATÁLIA HERNANDES FELIZARDO R.A.1733488 
VANDERLEI VENZEL DO NASCIMENTO R.A.1702908 
 
 
 
Projeto Integrado Multidisciplinar – Pim II, 
apresentado como um dos pré-requisitos para 
aprovação do bimestre vigente ao Curso Superior de 
Tecnologia em Marketing 
 
 
Orientadora: Daniela Menezes da Silva dos Santos 
 
 
 
Primeiro Semestre 
Polo: Bebedouro/SP 
 
SÃO PAULO 
2017 
 
 
 
 
RESUMO 
 
Este estudo trata-se de um Projeto Integrado Multidisciplinar II (PIM II), referente ao 
projeto de pesquisa realizado no segundo bimestre do primeiro período do Curso de 
Graduação Tecnológica em Gestão de Marketing da Universidade Paulista – UNIP - 
realizado na cidade de Bebedouro, estado de São Paulo na empresa Buffet de 
Sorvetes São Francisco, relativa às disciplinas Economia e Mercado, Matemática 
Aplicada e Comunicação Empresarial e demonstra como é importante o 
conhecimento teórico-prático das disciplinas elencadas, pois faz-se necessário 
atualmente domínio do assunto para então aplicar o conhecimento adquirido em prol 
do bom desenvolvimento da empresa, sendo que tais disciplinas estão 
intrinsecamente ligadas em relação à sua utilização no dia a dia de qualquer 
empresa que queira prosperar e isso poderá ser visto ao longo deste projeto. 
 
 
Palavras chave: Economia e mercado. Recursos materiais e patrimoniais. 
Matemática financeira. 
 
 
 
ABSTRACT 
 
 This study is an Integrated Multidisciplinary Project II (PIM II), referring to the 
research project carried out in the second two-month period of the Technological 
Graduation Course in Marketing Management of Universidade Paulista - UNIP - held 
in the city of Bebedouro, state of Sao Paulo at the company Buffet de Sorvetes São 
Francisco, on the subjects of Economics and Market, Applied Mathematics and 
Business Communication, and demonstrates how important is the theoretical-
practical knowledge of the disciplines listed, because it is now necessary to master 
the subject in order to apply the knowledge acquired for the good development of the 
company, and such disciplines are intrinsically linked to its use in the day to day of 
any company that wants to prosper and this can be seen throughout this project. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
KEYWORDS: ECONOMY AND MARKET, APPLIED MATHEMATICS, RESOURCES 
MATERIALS AND PATRIMONIALS. 
 
 
 
 
LISTA DE FIGURAS 
 
FIGURA 01. CICLO DE COMPRAS...........................................................................21 
FIGURA 02. MATRIZ DE POSICONAMENTO EM COMPRAS.................................25 
FIGURA 03. SUB-SISTEMA INTEGRADO DO PROCESSO DE DEVOLUÇÕES 
PROPOSTA CONCEITUAL.......................................................................................31 
FIGURA 04. AMOSTRA DE EQUAÇÃO PARA CALCULO DE JUROS SIMPLES 
FIGURA 05. TABELA DE EVOLUÇÃO DOS JUROS COMPOSTOS AO LONGO DO 
TEMPO.......................................................................................................................38 
FIGURA 06. EXEMPLO 01 DE PRODUTO E SUA GERAÇÃO DE FLUXO DE 
CAIXA.........................................................................................................................40 
FIGURA 07. EXEMPLO 02 DE PRODUTO E SUA GERAÇÃO DE FLUXO DE 
CAIXA.........................................................................................................................41 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE QUADROS 
 
QUADRO 01. SOFTWARE PROPOSTA PARA AUTOMAÇÃO DE TAREFAS DE 
CRIAÇÃO E ANOTAÇÕES EM INVENTARIO...........................................................30 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................07 
2. RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS........................................................08 
2.1. ESTOQUES.........................................................................................................11 
2.1.1. ESTOQUES EM UMA SORVETERIA..............................................................12 
2.2. TIPOS DE ESTOQUES.......................................................................................14 
2.2.1. CLASSIFICAÇÃO DE ESTOQUES E IDENTIFICAÇÃO DE COMPONENTES 
EM UMA SORVETERIA.............................................................................................15 
2.3. GESTÃO DE ESTOQUES...................................................................................16 
2.3.1. PLANEJAMENTO E CONTROLE DE PRODUÇÃO........................................17 
2.3.2. METODOS DE CONTROLE DE ESTOQUE....................................................18 
2.3.3. SISTEMA DE COMPRAS.................................................................................19 
2.3.4. NEGOCIAÇÃO EM COMPRAS........................................................................23 
2.4. RECURSOS MATERIAIS NA EMPRESA ESTUDADA.......................................25 
2.4.1. INVENTARIO....................................................................................................26 
2.5. LOGISTICA REVERSA.......................................................................................29 
2.5.1. SUB-PROCESSOS DE GESTÃO DE DEVOLUÇÕES....................................30 
03. ECONOMIA E MERCADO...................................................................................31 
3.1. TEORIA DA PRODUÇÃO...................................................................................32 
3.1.1. DEFINIÇÃO E LEVANTAMENTO/CÁLCULO DE PRODUTIVIDADE..............33 
4. MATEMÁTICA APLICADA....................................................................................34 
4.1. Conceitos.............................................................................................................35 
4.1.1. Juros simples e compostos..............................................................................35 
4.1.1.1. Juros Compostos para expansão............................................................ ...35 
4.1.2. Fluxo de caixa..................................................................................................37 
4.1.3. Capitalização....................................................................................................38 
4.1.3.1. Capitalização simples....................................................................................38 
4.1.3.2. Capitalização composta................................................................................39 
5. CONCLUSÃO........................................................................................................42 
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................44 
7 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
 Neste PIM II, referente ao segundo semestre de 2017, do Curso Superior de 
Tecnologia de Marketing,é apresentado um diagnóstico da empresa Buffet de 
Sorvetes São Francisco, identificando suas práticas de gestão baseadas nas 
disciplinas Recursos Materiais e Patrimoniais, Economia e Mercado e Matemática 
Aplicada. 
 A metodologia adotada foi a coleta de dados in loco, pela visita presencial aos 
diversos setores, entrevistas com o gerente responsável e acesso aos dados da 
contabilidade empresarial. 
 Como nos foi ensinado recentemente através das matérias em questão do 
curso de marketing, competir no mercado de hoje é complexo, atualmente a 
qualidade é questão de obrigação, não mais um diferencial, ela está ligada em todos 
os setores dentro da organização. A empresa eficiente tem que pensar como manter 
o fluxo produtivo atendendo a demanda do mercado e ao mesmo tempo estar 
focada nos processos e recursos necessários para mantê-la ativa, garantindo 
matéria-prima para produzir e vender. 
 Espera-se que ao final deste trabalho, o projeto alcance seu intento, que é 
demonstrar como se pode melhorar a gestão de um negócio aplicando técnicas 
corretas, métodos precisos, podendo então indicar através da ligação teórico-prática 
o que se pode melhorar, o que pode ser modificado para melhorar o negócio e até 
mesmo indicar alternativas de melhorias no empreendimento. 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
 
 
2. RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS 
 
 Recursos Materiais e Patrimoniais é a área de conhecimento de uma empresa 
onde se administra os elementos tangíveis e intangíveis para produtividade das 
organizações, pois são insumos e instrumentos que tornam possível o seu trabalho. 
 Sabendo de antemão que recurso é tudo aqui que pode no futuro gerar algum 
tipo de riqueza, gerar recursos exige dos administradores um alto potencial para 
múltiplas tarefas de estratégia de uso de tais recursos, segundo inste teórico de 
Martins (2006, p.73) "(...) prever, organizar, comandar, coordenar e controlar e um 
conceito que toda Empresa deve obter. Entendemos também que a administração 
compreende três campos básicos: pessoal, material e financeiro". 
 Para entendermos melhor: “Um recurso é tudo aquilo que gera ou tem a 
capacidade de gerar riqueza, no sentido econômico do termo.” (MARTINS, 2006). 
 Os recursos podem ser de duas naturezas: material ou patrimonial. 
(BONAPARTE, 1998, p.45). 
 Recursos Materiais são componentes que uma empresa utiliza nos processos 
diários para a construção do seu produto final, matéria prima (material direto), 
material em processo e matéria indireto. . 
 Recursos Patrimoniais resume-se ao conjunto de riquezas da empresa, os 
prédios, equipamentos, instalações, e veículos e podem ser classificados como; 
* Tangíveis: São os que podem ser tocados, como por exemplo, máquinas e 
veículos e; , 
* Intangíveis: São aqueles que não podemos tocar, por exemplo, o logotipo. 
 De acordo com as aulas do bimestre a administração de recursos nestes 
sentidos seria o abastecimento produtivo de materiais que seriam obrigatórios, 
indispensáveis e necessários à fabricação de um produto ou concretização completa 
de um serviço. 
 Assim sendo, através da leitura de Borges (2009) visa-se neste sentido 
administrar tais para obtenção de: 
• Preços baixos; 
• Alto giro de estoques; 
• Baixo custo de aquisição e posses; 
• Continuidade de suprimento; 
9 
 
 
 
• Consistência de qualidade; 
• Pouca despesa com pessoal; 
• Relações favoráveis com os fornecedores; 
• Aperfeiçoamento do pessoal; 
• Bons registros. 
 
 A administração de recursos materiais por sua vez tange o segmento 
específico/exclusivo de materiais, é uma atividade interacional junto a Logística 
Empresarial, que abrange a execução e gestão de todas as tarefas de suprimento, 
transporte e manutenção, um conceito que toda empresa deve obter em sua filosofia 
e organização. 
É essencial ter em mente que não devemos abrir um negócio tão somente em 
torno de algo que somos apaixonados ou tão pouco pelo fato e desejo em ser um 
empresário. É importantíssimo conhecer o mercado, saber quais são as 
oportunidades e quais são os riscos da atividade, é preciso verificar a viabilidade 
financeira do negócio através de um plano de negócios detalhado que mostrará os 
recursos materiais e patrimoniais para o sucesso do empreendimento. 
De acordo com notícia publicada pelo site UOL, divulgada pelo IBGE (Instituto 
Brasileiro de Geografia e Estatística) muitas empresas fecham as portas antes de 
dar resultados: 
 
De cada dez empresas, seis não sobrevivem após cinco anos de atividade, 
segundo a pesquisa Demografia das Empresas 2014, divulgada nesta 
quarta-feira (14) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). 
Os dados são referentes a 2014, mas só foram divulgados agora, e são 
retirados do Cempre (Cadastro Central de Empresas). Das 694,5 mil 
empresas abertas em 2009, apenas 275 mil (39,6%) ainda estavam em 
funcionamento em 2014. Após o primeiro ano de funcionamento, mais de 
157 mil (22,7%) fecharam as portas. O estudo não investiga os motivos para 
o fechamento, diz a analista do IBGE Katia Medeiros Carvalho, mas aponta 
que a sobrevivência das empresas tem relação direta com o tamanho delas. 
Empresas com mais empregados tendem a permanecer mais tempo no 
mercado, enquanto as de menor porte têm taxas de sobrevivência mais 
baixas. Após cinco anos, sobreviveram: 70% das empresas com 10 ou mais 
empregados; 61,8% das empresas que entre 1 e 9 funcionários; 32,9% das 
empresas sem empregados. (UOL ECONOMIA, 2017, TEXTO ONLINE). 
 
 Com o mercado em constante crescimento, as empresas procuram melhorias 
regulares e continua na provisão de seus serviços e produtos a este mercado 
dinâmico. Com a preocupação em atender a crescente demanda, as organizações 
começaram a trabalhar melhor seus estoques e recursos patrimoniais produtivos, 
10 
 
 
 
pois, de acordo com as aulas deste semestre estas empresas querem uma 
vantagem competitiva e atender a toda sua demanda na quantidade desejada. 
Dentro deste contexto este trabalho tem como objetivo realizar um diagnóstico do 
modelo de gestão de estoque utilizado por uma empresa do ramo de alimentos do 
município de Sobral e baseado nas metodologias existente propor um sistema de 
gestão de estoques que mais se adéqüe a realidade da empresa. 
 O segmento de sorveteria tem cada vez mais adotado esse tipo de 
preocupação estratégica, por isso escolhemos para dissertar este PIM a empresa 
Buffet Sorveteria São Francisco. 
 Como toda empresa de médio ou pequeno porte no Brasil nos primeiros anos, 
a Buffet de Sorvetes São Francisco passou por várias fases difíceis da economia. O 
proprietário pensou muitas vezes em desistir do prédio no qual a sorveteria se 
encontra, e isso porque, o prédio é alugado, mas para reverter tal situação começou 
a remontar sua estratégia e gestão de insumos para produzir mais, vender mais 
rápido, atender os clientes mais satisfatoriamente, atender as solicitações dos 
clientes internos e externos, etc. 
 Adotando um sistema inteligente de gestão/provisão de estoque, gestão de 
compras de matéria prima, gestão de suprimentos e outras medidas começou a ter 
retornos acima da média. 
 A estrutura que deve ser pilar dos sistemas funcionais produtivo-operativos da 
empresa são: 
Em relação aos recursos patrimoniais, o Buffet de Sorvetes São Francisco 
conta com uma estrutura de aproximadamente 183 metros de construção, divididos 
em vários ambientes, sendo: 3 (três) salas, 2 (dois) banheiros sociais com acesso 
para deficientes,1 (uma) área de dispensação. 
As instalações são limpas, arejadas, funcionais e confortáveis para clientes e 
colaboradores. Os equipamentos são modernos e adequados, atendendo às normas 
da ANVISA, e também às normas de higiene e segurança do trabalho, estabelecidas 
pelos órgãos oficiais competentes. 
Os freezers usados para congelar e conservar os sorvetes e picolés, no total 
de seis, estão sempre nas temperaturas de -18° a -23°C para melhor preservação, 
seguindo as normas da ANVISA. 
 
11 
 
 
 
2.1. ESTOQUES 
 
 Para Ballou (2001, p. 249 apud RODRIGUES, 2010) “estoques são pilhas de 
matérias-primas, insumos, componentes, produtos em processo e produtos 
acabados que aparecem em numerosos pontos por todos os canais logísticos e de 
produção da empresa”. 
Já segundo Daft (2007) o estoque é visto como o insumo disponível para o 
processo produtivo e sistematizado de todas as operações da organização “os 
produtos que a organização mantem em mãos para uso no processo de produção 
até o ponto de venda dos produtos finais para os clientes”. 
 Para entendimento de tais estimativas, poderemos dizer ainda que estoque é 
toda forma de bens físicos e duráveis que atendem as necessidades operacionais 
de alguma organização imediatamente ou ao longo da cadeia de valor. 
 Estoque ainda poderá ser conceituado como toda armazenagem de materiais 
que serão usados em algum momento na empresa no pré, durante fabricação ou 
pós fabricação/produção de bens e serviços. 
 Para Moreira (1996, p. 463): entende-se categoricamente como estoque: 
Quaisquer quantidades de bens físicos que sejam conservados, de forma 
improdutiva, por algum intervalo de tempo; constituem estoques tanto os 
produtos acabados que aguardam venda ou despacho, como matérias-
primas e componentes que aguardam utilização na produção. 
 
 O mesmo Moreira (1996) ainda acredita que funcionalmente o estoque 
determine os processos de fluxo de negócios, pois eles dimensionam o volume de 
entradas e saídas de suprimentos nas organizações. 
(...) haja vista o volume de saída dos produtos serem diferentes dos 
volumes de entrada, caso não houvessem os estoques esta relação seria 
prejudicada, ocasionando por vezes a falta de matéria-prima ou de produtos 
acabados para que as empresas possam dar continuidade as suas 
atividades. (MOREIRA, 1996, p.465). 
 
 Estoques ainda são os elementos preventores e paliativos de resposta às 
incertezas mercadológicas dos tantos ciclos produtivos das organizações modernas, 
pois segundo atesta Martins (2009) não se pode prever ao certo a quantidade e a 
data de utilização dos insumos e matérias primas armazenados, assim como as 
mercadorias fabricadas guardadas, assim sendo, o estoque e sua gestão é 
dimensionada a sempre deixar bens duráveis e não duráveis a disposição 
satisfatória do processo produtivo de uma organização. Desta constatação surge o 
12 
 
 
 
conceito da utilização de médias, de dados passados, de parâmetros, para com 
base neles, projetar uma quantidade de estoque a ser comprada para ser consumida 
no futuro. 
 Estoque é um elemento presumível de giro de ativos produtivos dentro de um 
mercado muito técnico, muito dinâmico, muito acelerado e muito sem previsibilidade. 
 Chiavenato (2003, p. 58) mostra que o surgimento da administração moderna 
se deu por meio da necessidade de organizações melhorarem seus processos 
produtivos: “Assim, a eficiência está voltada para a melhor maneira pela qual as 
coisas devem ser feitas ou executadas (métodos de trabalho, a fim de que os 
recursos (pessoas, máquinas, matérias-primas etc.) sejam aplicados da forma mais 
racional possível”. 
 
2.1.1. ESTOQUES EM UMA SORVETERIA 
 
 Uma sorveteria pode além dos sorvetes acondicionados em freezers já 
prontos para a venda, como prontos em freezers internos para demanda futura, 
ainda apresentam um ROL EXTENSO de insumos. 
 TETRAPAK (2017) destaca que os principais estoques de uma sorveteria em 
termos produtivos são: 
 
EMBALAGENS 
 
 A embalagem de sorvetes tem várias funções, entre elas a de promovê-los e 
vendê-los. 
Deste modo, os principais tipos de embalagens são: 
 Casquinhas 
 Squeeze 
 Copos 
 Contêineres - com ou sem IML (In Mould Label) 
 Papel de empacotamento OPP 
 
EQUIPAMENTOS DE DISTRIBUIÇÃO: 
 
13 
 
 
 
 São equipamentos para armazenamento e acondicionamento ideal de gênero 
alimentício amplamente perecível, no mercado sorveteiro o principal tipo de 
equipamento neste sentido são os freezers e geladeiras especiais. 
 
MATERIAS PRIMAS A BASE DE CACAU 
 
 Os sorvetes têm de ser produzidos com soluções artificiais alimentícias em 
conjunto com matérias primas como leite, açúcar, glicose e outros, 67% dos 
produtos artificiais e misturas para fazer os sorvetes são a base de cacau. 
 Destacamos no rol de matéria prima neste sentido, o cacau em pó natural e 
alcalino com diferente valor de ph e teor de gordura, assim como manteiga e massa 
de cacau. 
 
INCLUSÕES 
 
 No segmento de sorveteria são complementos para aumentar a saborosidade 
do produto, dar uma sensação de mais gostoso, incrementar a mistura de sabores, 
atribuindo personalidade gastronômica, visual e sofisticabilidade aos sorvetes, os 
ingredientes secos e os confeites/coberturas molhados(as) e ainda ingredientes 
consistentes, por exemplo, lascas de chocolate, marshmallows, pequenos confeitos 
e biscoitos. 
 
ONDULAÇÕES E COBERTURAS 
 
 No segmento de sorveteria seja de pequeno ou grande porte estes são itens 
que não podem faltar no suprimento material de um estabelecimento 
fabricante/comercializante de tal produto. 
 As ondulações e coberturas existem em grande variedade de sabores de 
frutas, caramelo ou chocolate - elas dão um sabor mais interessante e, ao mesmo 
tempo, atraem os clientes. Nossas ondulações e coberturas para a indústria de 
sorvetes têm as seguintes características: 
 
Sabor excelente, 
14 
 
 
 
Textura macia, 
Ideais para aplicações em diferentes temperaturas, 
Excelente capacidade de congelamento (não endurecem quando são congeladas). 
 
ESTABILIZANTES E EMULSIFICANTES 
 
 Os estabilizantes e emulsificantes são fundamentais para a qualidade de seus 
produtos. Fornecemos estabilizantes e emulsificantes, integrados, misturados ou 
como ingredientes únicos, para: 
 Sorvete 
 Sorvete à base de frutas 
 Gelados à base de água 
 Produtos lácteos 
 Sobremesas 
 Molhos e temperos 
 Sucos 
 Queijo 
 
2.2. TIPOS DE ESTOQUES 
 
 Atualmente possuem-se vários métodos de controle de estoque e métodos 
estocagem que se bem elaboradores contribuem para um grande impacto no caixa 
da empresa e em seus custos operacionais. Seja qual for o método que uma 
empresa use as metas para a gestão de estoque são verdadeiras, 
independentemente da indústria ou do produto. 
 Para o contorno conceitual de Slack et al (2009) a falta de controle de estoque 
e categorização dos estoques é um problema seríssimo, pois “as várias razões para 
desequilíbrio entre a taxa de fornecimento e de demanda em diferentes pontos de 
qualquer operação leva a diferentes tipos de estoque”. 
 Arnold (1999, p.34) observa que hoje podemos tipificar os estoques sob a 
égide de inúmeras possíveis classificações, onde “existem muitas maneiras de 
classificar estoques. Uma classificação frequentemente utilizada se relaciona ao 
15 
 
 
 
fluxo de materiais que entra em uma organização, passa por ela e dela sai”. Os 
principais tipos de estoques dentro de uma organização contemporânea são: 
 
a) Matéria - prima: sãoitens comprados e recebidos que ainda não entram no 
processo de produção; 
 b) Produtos em processo: matérias – primas que já entraram no processo de 
produção e estão em operação; 
c) Produtos acabados: são os produtos que saíram do processo de produção e 
aguardam para serem vendidos como itens completos. (SLACK, 2009, p.81). 
 
2.2.1. CLASSIFICAÇÃO DE ESTOQUES E IDENTIFICAÇÃO DE COMPONENTES 
EM UMA SORVETERIA 
 
MATÉRIA PRIMA: 
 
Leite em pó e substitutos: O principal insumo dos sorvetes é o leite, dentro do 
formato em pó garante mais consistência, cremosidade, sensação de mais gosto na 
boca do consumidor, estabilidade aos choques térmicos durante acondicionamento 
até o consumidor final, produto mais resistente a derretimento e perecibilidade. O 
leite em pó em consorte com substitutos com diferentes níveis de proteína e teor de 
gordura que vão atender às necessidades individuais na produção de sorvetes. 
 
Óleos e Gorduras: São compostos inseridos em um só produto substrato ou a 
reunião dos mesmos, os principais insumos relacionados a óleos e gorduras na 
indústria de sorvetes são. 
 
 Gordura do leite 
 Gordura da manteiga 
 Azeite de dendê (amêndoa) 
 Óleo de coco 
 
 São essenciais nos processos de mistura do sorvete e produção de 
coberturas e confeitos molhados. 
16 
 
 
 
 
ESTABILIZANTES E EMULSIFICANTES: Servem para dar textura aos sorvetes, 
além de facilitar a mistura entre o óleo e a água de alguns alimentos se misturem. 
Além disso, estas matérias primas ainda possibilitam estabilidade com o aumento da 
viscosidade e promovem emulsão estável de óleo em água. Mantêm as 
características de corpo. 
 
2.3. GESTÃO DE ESTOQUES 
 
 A administração proativa de estoques proporciona uma maior organização 
das ações de estoque, disponibilizando as informações de forma racional e prática e, 
com isso, eliminando retrabalhos que este departamento torna habitual em muitas 
organizações que não possuem gerência graduada de tal segmento. 
 A armazenagem de materiais também é uma preocupação constante do 
administrador neste sentido. Ballou (2004) cita que os processos coligados A 
armazenagem tem um custo (posse e conservação da área, conservação dos 
próprios materiais, custo de pessoal, etc), além do próprio custo do estoque 
imobilizado. 
 Assim pela padronização e pelo planejamento deve-se procurar reduzir a 
quantidade de material armazenado e aumentar a velocidade com que ele entra e 
sai dos locais de armazenagem. Deve-se também estar atento às modernas 
técnicas e equipamentos de armazenagem e embalagem, para aumento da 
eficiência e a redução de custos. (BALLOU, 2001). 
 
A administração de estoques é também uma tarefa da qual o administrador 
de materiais não deve se descuidar. Sua eficiência leva à redução de 
materiais armazenados, citada acima, permite uma previsão de consumo e 
aquisições, além de permitir todo o planejamento do ciclo de materiais da 
empresa. (ESTRELA e BACELLAR, 2001, p.111). 
 
 A armazenagem aparece como uma das funções que se agrega ao sistema 
de recursos materiais e patrimoniais uma facilitação nos processos de suprimentos, 
pois na área de suprimentos é necessário adotar um sistema de armazenagem 
racional de matérias-primas e insumos para que faltas não atrapalhem o 
atendimento da cadeia de valor e nem o excesso desnecessário torne a demanda 
ociosa e pereça com o tempo. Ainda atesta elencarmente Estrela e Bacellar (2001, 
17 
 
 
 
p.114) que no processo de produção, são gerados estoques de produtos em 
processo, e, na distribuição, a necessidade de armazenagem de produto acabado é, 
talvez, a mais complexa em termos logísticos, por exigir grande velocidade na 
operação e flexibilidade para atender às exigências e flutuações do mercado. 
A importância da Armazenagem na área de conhecimento que estamos retratando 
neste momento é que ela leva soluções para os problemas de estocagem de 
materiais que possibilitam uma melhor integração entre as cadeias de suprimento, 
produção e distribuição. 
 
2.3.1. PLANEJAMENTO E CONTROLE DE PRODUÇÃO 
 
 O Planejamento e Controle de Produção pode ser considerado como um 
elemento central do sistema de manufatura e decisivo na estratégia da empresa 
especialmente no que tange estoques. 
 Administrar a produção e operações de uma empresa é similar a gerenciar 
toda complexidade. 
 Administrar a produção e as operações pode ser vista como a parte da 
administração que gerencia o processo produtivo, pela utilização eficaz dos meios 
de produção (matéria-prima, equipamentos e mão-de-obra) na busca por obter 
produtos ou serviços com elevados índices de desempenho e com a qualidade 
assegurada no montante correspondente aos recursos usados. É necessário utilizar 
adequadamente as funções gerenciais de planejamento, organização, comando, 
coordenação e controle. As responsabilidades destas funções, de acordo assonante 
a Corrêa; Gianesi; Caon (1997) serão proativamente: 
 
 Planejamento é o processo de decisão sobre o volume de produção que deve 
ser fabricado no futuro, a curto, médio e longo prazo; 
 
 Programação é o processo de programar as atividades de produção para 
garantir que os recursos produtivos envolvidos estejam sendo utilizados, em cada 
momento, nas atividades certas e prioritárias. 
 
18 
 
 
 
 Controle é o processo de emissão de ordens, instrução das pessoas 
responsáveis pela execução do trabalho, coordenação e acompanhamento de 
materiais e do trabalho realizado, comparado ao planejado, e geração de 
informações de resultados. 
 
2.3.2. METODOS DE CONTROLE DE ESTOQUE 
 
 Os métodos de controle de estoque servem para dar suporte ao sistema de 
planejamento e controle de produção. 
 Bowersox e Closs (2001, p.44) aponta que os principais no contexto da 
logística e de gerencia fundamental capsular de recursos materiais e patrimoniais 
são: METODO PEPS, MÉTODO UEPS, MÉTODO MPM. 
 De acordo com SBM SISTEMAS (2017) estes métodos podem ser assim 
analisados: 
 O método PEPS (Primeiro que Entra, Primeiro que Sai) obedece a uma 
ordem cronológica à medida que as mercadorias entram e saem do estoque. 
 Assim, quando as vendas acontecem, dá-se baixa nas primeiras unidades 
que entraram, ou seja, as mercadorias que chegaram primeiro, são as primeiras a 
serem despachadas, seja para produção, seja na efetivação das vendas. 
 Neste método de gestão de estoque, usam-se os custos dos lotes mais 
antigos quando as mercadorias deixam o estoque, partindo para o segundo lote 
mais antigo e, assim, sucessivamente. 
 A circulação dos produtos ocorre de forma ordenada e contínua, refletindo 
com precisão o seu custo real. 
Método UEPS 
 O método UEPS (Último a Entrar, Primeiro a Sair) segue o raciocínio 
contrário ao do método anterior, o PEPS. Funciona assim: o custo do estoque leva 
em consideração o preço das ultimas unidades que foram adquiridas e lançadas no 
controle de estoque. 
 Neste método de gestão de estoque, os preços mais recentes é que 
valem, já que repercutem os últimos gastos com a reposição de mercadorias. 
19 
 
 
 
 O PEPS é um dos métodos recomendados, sendo inclusive utilizado pelo 
Fisco. O problema é que este método não é aplicável em todos os setores, 
tornando-se inviável, por exemplo, nas empresas que lidam com gêneros perecíveis 
como alimentos. 
 
Método MPM 
 
 O método MPM (Média Ponderada Móvel ou Preço Médio Ponderado) é 
bastante utilizado no Brasil pela sua facilidade de implementação. 
 Funciona da seguinte forma: o estoque é controlado permanentemente e, a 
cada aquisiçãode mercadorias, o cálculo de custos é refeito. Somam-se os custos 
do primeiro lote com os do segundo lote e divide-se pela quantidade total de 
produtos. 
 Este controle faz com que o preço médio do patrimônio estocado ofereça 
uma rentabilidade mediana e segura. 
 A empresa por lidar com materiais e insumos amplamente perecíveis ou 
facilmente desgastáveis, pondera-se a adoção de uma política de gestão de estoque 
do tipo PEPS (Primeiro que Entra, Primeiro que Sai) - o primeiro insumo, matéria 
prima ou produto que entra é dentro da cadeia de valor comercial ou produtiva será 
o primeiro que sai e continua sequencialmente o ciclo de valor. Desta forma, o 
estoque desse tipo de estabelecimento pode ser organizado para que o colaborador 
retire os insumos que entraram primeiro, diminuindo as possibilidades de perdas e 
prejuízos. 
 
2.3.3. SISTEMA DE COMPRAS 
 
 O processo de requisição de materiais, sejam eles de qualquer tipo, é definido 
pelo ciclo representado na figura conseguinte: 
20 
 
 
 
 
FIGURA 01. CICLO DE COMPRAS 
FONTE: WIKIPEDIA B (2017). 
 
 O ato de comprar deriva de uma tomada de decisão baseada na observação 
de certos fatores. Estes podem ser orientados em 3 categorias de exigências: 
 
Quantidade 
 A evolução dos mercados é a condição que determina a quantidade a 
adquirir, sendo que esta sugere de forma preponderante a maneira de como o 
produto será utilizado. O custo de produção é então fortemente influenciado pela 
quantidade adquirida. 
 
Preço 
 As exigências de preço têm por base o estudo do produto perante os 
desenvolvimentos de mercado e o seu valor econômico. 
 
Funcional 
 A exigência funcional é a categoria mais importante por ser aquela que regula 
as outras exigências. No que diz respeito ao produto, a alienação da sua forma com 
o seu desempenho revela dificuldades para uma prospecção de sucesso, isto 
porque o mesmo passará pela satisfação a níveis estéticos ou práticos por parte do 
21 
 
 
 
cliente. Destaca-se ainda a interligação existente entre a funcionalidade e a 
qualidade para que o produto tenha êxito no mercado. Com vista à obtenção de 
qualidade, o planejamento surge como principal fator por tratar do projeto, produção 
e utilização do produto. Posto isto, o produto é então avaliado qualitativamente pelo 
consumidor final. (WIKIPEDIA B, 2017). 
 O Sistema de Compras da sorveteria estudada atualmente é mal organizada, 
pois não existe uma seleção de fornecedores, a cada compra um fornecedor é 
escolhido aleatoriamente sem processos de pesquisa, deste modo, poderemos dizer 
que se houver implantação de medidas de processos de controle da produção (PCP) 
a área de compras será beneficiada com esse controle, pois poderemos dizer que a 
Buffet Sorveteria não possui nenhuma referência para efetuar as compras e como já 
dito anteriormente não existe um fornecedor principal, as escolhas são realizadas 
intuitivamente ou quando um insumo já está acabando, sem nenhuma programação, 
este tipo de atitude afeta os giros de estoque e o controle dos custos de estoque 
porque nunca se sabe quanto se gasta em media com aquisição, armazenagem e 
qual a margem de lucro de cada conjunto/lote de estoques de produtos e quanto 
pesará os suprimentos no orçamento final da produção. 
É sabido sob a tutela de Ballou (2000) e depois redigido também em Closs 
(2001) que o planejamento na área de Suprimentos é fundamental, pois comprar 
produtos emergenciais demanda mais custo e pode comprometer o desempenho da 
produção, devido à espera pela entrega. 
 Nesta esteira ainda detectamos que a Buffet Sorveteria não possuía um 
alinhamento com o setor operacional, a ideia é que o setor de compras esteja 
alinhado com as operações vigentes da cadeia de valor, para que as compras sejam 
estratégicas, seguindo um fluxo contínuo de produção, porém sem uma política clara 
de manutenção de tabela de preços padrão e emissão coordenada de pedidos será 
difícil iniciar um elo entre ambas. A premissa da área de compras dentro de um 
contexto de Recursos Materiais e Patrimoniais atrelado a modernidade é de acordo 
com Ballou (2000) apud Ballou (2004) prevista para não estar deixando faltar 
produtos ao mesmo tempo que não deixe os estoques superlotados, o que não 
agrega valor. 
 Como não existe um modelo de padronização correta e coerente de preços, 
seria indicado de acordo com os conhecimentos gerados pela disciplina ao longo do 
22 
 
 
 
semestre que explanemos e sugiramos a Buffet Sorveteria que adira a uma política 
falada em Paranhos (2006), onde seja realizado regularmente cotações em no 
mínimo três fornecedores a cada compra, para ampliar as possibilidades de 
negociação de preço e entrega. Além disso, não é indicado que a empresa se 
vincule a apenas um fornecedor para determinado insumo, pois cria dependência de 
um fator externo a organização, onde ela não pode exercer muito controle. 
 Essas noções levam a crer que o ideal em sistemas de compras 
contemporâneos de alto dinamismo se adote outra ideia lançada pela obra de 
Paranhos (2006), a terminologia de fonte múltipla de compras. 
Fonte múltipla 
Tal como o nome indica, são utilizados mais do que um fornecedor, o que 
dá azo a uma maior concorrência entre si, desencadeando melhores preços 
e serviços para as empresas. (PARANHOS, 2006, p.37). 
 
Em outro momento que estiver sendo amadurecido o uso de tais métricas 
poderemos dizer que a Buffet Sorveteria pode dinamizar ainda mais a questão, 
procedendo a uma residual e linear aquisição de um contexto de Fonte Simples 
onde ela pode dividir a área de compras entre produtos a serem vendidos, insumos 
de estruturação e matéria prima para fabricação, onde cada um teria um só 
fornecedor em longo prazo, não seria uma fonte isolada, pois no mínimo teríamos 
três fornecedores, mas excluiria a necessidade de cotações constantes ou busca por 
preços muito oscilantes e daria mais consenso a avaliação do desempenho do 
segmento em médio prazo, assim sendo, Fonte Simples de Compras em Paranhos 
(2006, p.47) pode ser prevalente a seguinte concepção transcrita abaixo: 
Fonte simples 
Este tipo de fornecimento requer planejamento por parte das empresas. 
Compactua-se com um fornecedor, escolhido entre vários, com o intuito de 
um fornecimento por longo prazo. 
 
 Contudo essa sugestão só é indicada mais para o futuro, pois implica em 
outras análises da volatilidade dos negócios modernos, pois saliente em inste de 
recordação Pereira (2008, p.45) "Se o fornecedor passar por uma crise irá impactar 
diretamente os negócios da fábrica. A previsão de vendas também precisa ser 
implantada, pois no momento não existe um planejamento neste sentido. Com isso, 
a produção não sabe o que precisa produzir e age intuitivamente contando todos os 
dias os estoques para saber o que foi vendido e o que precisa produzir". 
23 
 
 
 
 Os proprietários comentaram durante a pesquisa que “sempre faltou produto, 
nunca faltou cliente”, por acreditar que seja um indício de sucesso. No entanto, em 
termos de gerenciamento, faltar produto é um risco, portanto inadequado. 
 Essa situação é decorrente do fato de que até o momento o setor de compras 
não possuía nem um planejamento de seleção de fornecedores em Fonte Única, ou 
seja, é uma administração incipiente dentro de um macrocosmo de sistema de 
compras planificado e multidisciplinar que estamos propondo, estudando e tentando 
intervir. 
Fonte única 
O Fornecimento segundo fonte única requer exclusividade, devido à 
tipologia do produto ou a especificações por parte do fornecedor. 
(PARANHOS, 2006,p.53). 
 
 O Sistema de Compras indica que existe necessidade em sua linha 
programático-cronológico de acompanhar e garantir o cumprimento dos prazos 
(VIDE PRIMEIRA FIGURA DESTE TÓPICO), pois no entendimento dado por 
Guimarães e Souza (2005, p.63) "O cliente precisa encontrar o produto no ponto de 
venda, caso não encontre poderá substituir por outra marca concorrente". Algumas 
medidas estruturais foram tomadas pela empresa a fim de sanar essa questão, 
como a construção de uma terceira câmara fria para estocagem e um novo 
caminhão refrigerado para entrega, mas mudança estrutural sem mudança cultural, 
no que tange o gerenciamento dos insumos e processos, não resolve. 
 
2.3.3.1. NEGOCIAÇÃO EM COMPRAS 
 
 A Negociação em um Sistema de Compras constitui-se da tabulação da 
análise do preço mais estratégico e positivo para aquisidor e fornecedor. 
 Estabelece Ballou (2000) apud Ballou (2004) que a Negociação em Compras 
é um fator importante no que diz respeito, por exemplo, à negociação de preços 
entre profissionais de vendas e o negociador da empresa. 
 Paranhos (2006) indicia categoricamente que uma negociação no segmento 
de compras é baseada estritamente nas chamadas TEORIAS DAS DECISÕES e 
ainda adere elo conectivo com o binômio - COMUNICAÇÃO X SOCIOLOGIA. 
 No desenvolvimento de um processo de negociação é fundamental ter um 
domínio relativamente grande quanto ao que se negocia, uma vez que, é a 
compra de milhares de produtos, com valores dos próprios, que está a ser 
discutida. (PARANHOS, 2006, p.47). 
24 
 
 
 
 
 Para o desenvolvimento de políticas de negociação enquadradas com a 
importância dos itens, a matriz de posicionamento de compras surge como apoio ao 
negociador na sua argumentação (VIDE FIGURA ABAIXO). 
 
FIGURA 02. MATRIZ DE POSICIONAMENTO EM COMPRAS 
FONTE: PARANHOS (2006). 
 
 Analisando a matriz da Figura Anterior, observa-se que os ganhos mais 
significativos dizem respeito aos itens agrupados nas categorias: lucro táctico; crítico 
estratégico. 
Os riscos relacionados com o fornecimento são elaborados mediante a 
seleção e escolha dos fornecedores mencionados anteriormente. Outro 
fator a considerar refere-se à relação existente entre a oferta e a procura. 
Para tal, torna-se necessária uma avaliação da procura de uma empresa 
relativa ao mercado total. Sendo assim, é também importante uma análise 
referente à relação entre o fornecedor e a produção total do mercado. 
 
 Um dos problemas inerentes a este processo prende-se com a hipótese da 
empresa em causa ter uma fraca participação nas vendas do fornecedor. Este fator 
condiciona o poder de argumentação na negociação. Como contrabalanço poderá 
surgir uma forte competição entre fornecedores para os mesmos itens. 
25 
 
 
 
2.4. RECURSOS MATERIAIS UM RECORTE CONCEITUAL E ATUAL SITUAÇÃO 
NA EMPRESA ESTUDADA 
 
 Na constituição de uma empresa há como prioridade a alocação de recursos 
para executar a atividade que se desejam, os recursos dependendo do segmento 
em que se pretendem atuar podem variar conforme o setor e a natureza das 
atividades. 
 No trabalho em questão, os recursos materiais referem-se à matéria-prima, 
materiais de expediente, produtos acabados em estoque e demais materiais 
auxiliares, trata ainda os recursos patrimoniais que avaliam as instalações da 
empresa utilizada no processo, ainda sobre máquinas e equipamentos utilizados na 
produção de bens ou serviços. 
 Para o funcionamento da atividade com objetivo de manusear e atender o 
mercado, as sorveterias são obrigadas a seguir diversas normas e especificações 
federais. 
Abaixo destacamos os principais normativos legais, no âmbito federal, 
aplicáveis à atividade: 
- DECRETO-LEI Nº 986, DE 21 DE OUTUBRO DE 1969. Institui Normas 
Básicas sobre Alimentos. 
- LEI Nº 7967, DE 22 DE DEZEMBRO DE 1989. Dispõe sobre o valor das 
multas por infração à legislação sanitária, altera a Lei nº 6.437, de 20 de 
agosto de 1977, e dá outras providências. 
- PORTARIA Nº 1.549, DE 17 DE OUTUBRO DE 1997. Estabelece Padrões 
de Identidade e Qualidade específicos e sub-padrões, quando aplicáveis, 
para os tipos ou espécies de alimentos. 
- PORTARIA Nº 326, DE 30 DE JULHO DE 1997. Aprova o Regulamento 
Técnico sobre "Condições Higiênico-Sanitárias e de Boas Práticas de 
Fabricação para Estabelecimentos Produtores/Industrializadores de 
Alimentos". 
- RESOLUÇÃO RDC Nº 175, DE 08 DE JULHO DE 2003. Aprova 
"Regulamento Técnico de Avaliação de Matérias Macroscópicas e 
Microscópicas Prejudiciais à Saúde Humana em Alimentos Embalados". 
RESOLUÇÃO RDC nº 267, DE 25 DE SETEMBRO DE 2003. Dispõe sobre 
o Regulamento Técnico de Boas Práticas de Fabricação para 
Estabelecimentos Industrializadores de Gelados Comestíveis e a Lista de 
Verificação das Boas Práticas de Fabricação para Estabelecimentos 
Industrializadores de Gelados Comestíveis. 
RESOLUÇÃO RDC nº 275, DE 21 DE OUTUBRO DE 2002. Dispõe sobre o 
Regulamento Técnico de Procedimentos Operacionais Padronizados 
aplicados aos Estabelecimentos Produtores / Industrializadores de 
Alimentos e a Lista de Verificação das Boas Práticas de Fabricação em 
Estabelecimentos Produtores / Industrializadores de Alimentos. 
26 
 
 
 
RESOLUÇÃO RDC Nº 359, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2003. Aprova 
Regulamento Técnico de Porções de Alimentos Embalados para Fins de 
Rotulagem Nutricional. 
RESOLUÇÃO RDC Nº 360, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2003. Aprova 
Regulamento Técnico sobre Rotulagem Nutricional de Alimentos 
Embalados, tornando obrigatória a rotulagem nutricional. 
RESOLUÇÃO RDC Nº. 216, DE 15 DE SETEMBRO DE 2004 - Dispõe 
sobre Regulamento Técnico de Boas Práticas para Serviços de 
Alimentação. 
RESOLUÇÃO RDC Nº 266, DE 22 DE SETEMBRO DE 2005. Aprova o 
"Regulamento técnico para gelados comestíveis e preparados para gelados 
comestíveis”. 
Informações detalhadas sobre a legislação, exigências legais e requisitos 
para a obtenção dos registros devem ser solicitados diretamente junto ao 
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e a Agência Nacional 
de Vigilância Sanitária. (SEBRAE, Ideias. 
www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ideias/). 
 O Buffet de Sorvetes São Francisco dispõe de estoque de sorvetes com 
capacidade de atender a demanda por até quatro dias em caso de falha do 
fornecedor. As embalagens, materiais de expediente e o estoque são repostos a 
cada sete dias e são bem condicionadas, assim como os materiais de limpeza e 
outros materiais auxiliares, que também são prioridades e constam em estoque na 
empresa. A empresa não tem custos com transportes para a reposição dos seus 
estoques. 
 
2.4.1. INVENTARIO 
 
 Apesar de atividades e materiais ainda não serem registrados regularmente 
na organização existe a necessidade de adoção de um sistema de inventário. 
 O sistema de inventário é um registro basicamente formatado em método que 
sinaliza a criação de uma lista de bens e materiais disponíveis em estoque que 
estão armazenados na empresa ou então armazenados externamente, mas 
pertencentes à empresa. 
Ele terá dois formatos inventário rotativo que segundo Paranhos (2006) é um 
processo de recontagem física continua das matérias em estoque, programando de 
modo que os materiais sejam contados a uma frequência pré-determinada (semanal 
ou diária), Organizada em ciclos e períodos, que são dimensionados em função das 
quantidades e das categorias de produtos/serviços. 
27 
 
 
 
 E o inventario perpétuo aquele feito anualmente ou após longo período 
(BIMESTRE, TRIMESTRE, SEMESTRE) para fechamento de balanços. 
 O primeiro geralmente são anotações manuais feitas pelos recursos 
humanos da empresa, ouseja, entende-se como recursos humanos, o contingente 
de pessoas envolvidas ao longo do processo, sendo este ponto importante na 
evolução da empresa, portanto item fundamental da estratégia da empresa. 
 Os recursos humanos do Buffet de Sorvetes São Francisco, foram admitidos 
através de análise de currículos comprovando a capacidade técnica e experiência na 
área e também contratados por indicação de pessoas de confiança. Após a 
contratação, a empresa ainda se preocupa em treinar sua equipe para o melhor 
atendimento, aumentando ainda mais o desempenho de suas funções. 
 Por isso tais conseguem ter uma noção de como realizar este procedimento, 
contudo não existindo sistematização para tal é uma medida sem contribuição 
operacional proativa. 
 Quando estivermos com muitas das sistemáticas citadas nos sub-capítulos 
anteriores poderemos pensar em automatizar esse processo e iniciar trabalhos em 
inventários perpétuos, estes serão baseados na prospecção de registros através de 
recursos plenamente tecnológicos. 
 Recursos Tecnológicos são aqueles utilizados na empresa para ajudar os 
trabalhos manuais dos recursos humanos dinamizando seus processos, os recursos 
tecnológicos na organização hoje são um desktop com o sistema Windows 7 e Vista, 
um telefone celular smartphone com sistema iOS, aplicativo PagSeguro, uma 
máquina de cartão da PagSeguro, e como provedor de internet wifi é utilizado o MD 
Brasil. É de grande utilização o programa Excel para fazer cálculos e controles de 
todas as mercadorias oferecidas, vendas realizadas e gastos diários, garantindo 
agilidade e aumentando a rentabilidade. 
 As anotações manuais dependendo da necessidade são anotadas no Excel, 
porém não são analisadas e pouco acessadas, o indicado seria adotar um sistema 
de automação de planilhas. 
 O Software Smarthsheet auxilia neste trabalho e é um dos mais compatíveis 
com os recursos tecnológicos encontrados na empresa hoje. Ele proporciona pelo 
menos duas funções elementares de controle de inventário perpétuo necessário a 
28 
 
 
 
melhor gestão neste sentido: um deles o controle de ativos e o registro crítico de 
inventário para reordenamento e ordenamento de itens registrados em atraso ou mal 
categorizados, por exemplo. 
 Segundo ementa técnica encontrada no site do fabricante: 
Benefícios ao Usar Planilhas de Inventário 
Os modelos de planilhas gratuitos abaixo variam dependendo se você está 
gerenciando bens de uma empresa, bens pessoais, estoque de comida, ou 
outro tipo de ativos. Mas aqui estão alguns benefícios básicos que 
indivíduos ou empresas ganham ao usar planilhas para gerenciar inventário: 
 Ver níveis de estoque atualizados: uma planilha pode fornecer acesso 
fácil às quantidades de produtos que estão em estoque atualmente, e isso é 
o primeiro passo vital para as operações dos negócios ocorrerem de forma 
adequada. 
 Gerenciar pedidos: O controle do estoque lhe ajudará a identificar 
precisamente quando um produto deve ser comprado novamente assim 
como quando itens devem ser descontinuados. 
 Criar estatísticas do negócio: Identifique modelos de vendas, produtos 
mais populares e controle os seus fornecedores mais usados. 
 Proteger o seu investimento: Isso é usado para usuários domésticos 
procurando por cobertura de seguro para propriedades, assim como para 
empresas para monitorar hardware de computadores, ferramentas, 
equipamentos ou produtos. Saber o que você tem em estoque, onde está 
localizado, e o valor, lhe ajudará a manter os bens e saber quando é o 
momento de atualizar o seguro. 
 
Planilha Básica de Controle de Inventário 
 
 
 Simples e fácil de usar, essa planilha básica de controle de inventário é 
perfeita para pequenos negócios ou qualquer empresa que não precise de 
muitos detalhes para gerenciar seu estoque. Veja o estoque pelo nome do 
item, descrição, número de identificação, assim como preço unitário. 
Controle o total de quantidade e valor de estoque atual, datas de pedidos e 
itens descontinuados. Gerenciar estoque com essa planilha é simples por 
causa de seu design claro. Assim como as planilhas do Microsoft Excel 
29 
 
 
 
inclusas nessa página, as colunas podem ser personalizadas para a sua 
empresa, e os cálculos são completados para você. 
 
PLANILHA DE CONTROLE DE ATIVOS 
 
 
 
Mantenha controle das ativos da empresa como computadores, 
equipamentos que necessitam de manutenção e ferramentas com essa 
planilha de controle de ativos. Esse é um sistema simples de controle de 
propriedades intencionado para pequenos negócios, mas lhe proporciona a 
visualização não só da quantidade e valor dos bens, mas também das datas 
de garantia, informações dos fornecedores, localização, número de série e 
muito mais. Para alterar essa planilha simplesmente remova qualquer coluna 
que você não precise ou adicione colunas novas para aumentar o nível de 
organização e detalhes. 
QUADRO 01. SOFTWARE PROPOSTO PARA AUTOMAÇAO DE TAREFAS DE CRIAÇÃO E 
ANOTAÇÕES EM INVENTÁRIO. 
FONTE: FORNECEDOR DA SOLUÇÃO. 
 
2.5. LOGISTICA REVERSA 
 
 Logística reversa é a área da logística que trata dos aspectos de retornos de 
produtos, embalagens ou materiais ao seu centro produtivo. A logística reversa tem 
sido citada com frequência e de forma crescente na literatura acadêmica, 
demonstrando sua aplicabilidade e importância em diversos setores empresariais, 
enfatizando novas oportunidades de negócios na cadeia de suprimentos reversa, 
criado por esta nova área da logística empresarial. 
 A logística reversa em uma perspectiva de logística de negócios, o termos 
refere-se ao papel da logística no retorno de produtos, redução na fonte, reciclagem, 
substituição de matérias, reuso de materiais, disposição de resíduos, reforma, 
reparação e manufatura (STOCK, 1992, p. 20). 
 Nesta nova visão de fazer uma excelente logística reversa, o Buffet de 
Sorvetes São Francisco separa todos os materiais que possam ser reutilizáveis e 
após, fazem doação a coletores de matérias recicláveis. 
30 
 
 
 
2.5.1. SUB PROCESSOS DE GESTÃO DAS DEVOLUÇÕES 
 
 Os sub-processos de gestão de devoluções é uma das primeiras descrições 
técnico-esquemáticas para o processo de devolução de produtos vencidos ou em 
inconformidade técnica, defeituosos ou não vendidos na cadeia de valor da logística 
reversa. 
 Os departamentos de produção e comercial regulam ou controlam o sub-
processo e as lojas e os clientes, por sua vez, efetuam a devolução dos 
mesmos por razões de defeito, por exemplo. Este sub-processo permite 
minimizar as devoluções aos fornecedores quando sustentado por uma 
gestão adequada. No entanto, produtos ainda em comercialização são 
novamente direccionados para o mercado, como por exemplo: para outlets. 
(WIKIPEDIA C, 2017, TEXTO ONLINE). 
 
 
FIGURA 03. SUB-SISTEMA INTEGRADO DO PROCESSO DE DEVOLUÇÕES PROPOSTA 
CONCEITUAL. 
FONTE: WIKIPEDIA C (2017). 
 
Ele fará algumas medidas neste sentido para melhoria da logística reversa. 
 - IMPLANTAÇÃO DE SISTEMA DE DETECÇÃO DE PRODUTOS 
POSSIVELMENTE DEFEITUOSOS 
 - RECOLHIMENTO DE EMBALAGENS NÃO UTÉIS OU PERDIDAS PARA 
RECICLAGEM 
31 
 
 
 
 - CRIAÇÃO NO INVENTÁRIO A SER ADOTADO LISTA DE PRODUTOS 
VENCIDOS PARA FACILITAR A CRIAÇÃO DE LOTES PARA LOGISTICA 
REVERSA 
 - CRIAÇÃO DE UM CHECKLIST NO METODO UEPS PARA LISTAR QUAIS 
POTENCIAIS PRODUTOS QUE PODERÃO SAIR DA VALIDADE EM BREVE PARA 
SEPARAR ELES OU FAZER COM QUE ENTREM EM OFERTA 
 - NO SISTEMA DE COMPRAS CRIAR UMA PARCERIA COM 
FORNECEDORES NEGOCIANDO UM NÍVEL MINIMO DE QUALIDADE PARA 
PREVENIR CONTRA PRODUTOS DEFEITUOSOS E ESPECIFICAR UMA 
POLÍTICA CLARAS DE DEVOLUÇÃO. 
03. ECONOMIA EMERCADO 
 É essencial ao empresário moderno acompanhar as variáveis da economia 
em que atua e também compreender de que forma poderá empregar seus recursos 
com o objetivo de garantir um maior aproveitamento do mercado e alcançar os 
resultados pretendidos. 
 Segundo o livro texto: “A economia é a ciência que estuda o homem enquanto 
ser social inserido em um ambiente de escassez; por esse motivo, pode ser 
considerada como uma ciência social aplicada”. (UNIP, Livro Texto Economia e 
Mercado. Unidade I). 
 Quando olhamos para o panorama econômico e financeiro das sorveterias, 
podemos observar que é um ramo em franca expansão no Brasil. 
De 2003 a 2014, o consumo de sorvete pelos brasileiros avançou de 685 
milhões para 1,305 bilhão de litros, uma alta de 90,5%, segundo a Associação 
Brasileira das Indústrias e do Setor de Sorvetes (Abis). 
O balanço de 2015 ainda não foi concluído, porém, a entidade estima que o 
volume vendido foi semelhante ao registrado no ano anterior. Em termos de 
faturamento, porém, o setor movimentou R$ 25 bilhões em 2015, cerca de 10% 
acima das vendas de 2014, mediante inflação oficial de 10,67% no ano 
passado. Para 2016, faltam projeções e sobram incertezas. 
"O segmento que viveu um 'boom', deu uma estabilizada em 2015. Este ano 
também promete ser desafiador", avalia Eduardo Weisberg, presidente da Abis. 
Segundo ele, os custos das empresas aumentaram, pressionados pela alta dos 
preços da energia elétrica, da gasolina e dos ingredientes, especialmente os 
importados. "Não há quase nenhum espaço para repasses de preços". 
O setor de sorvetes no Brasil é composto por 90% de micro e pequenas 
empresas e por 10% de médias e grandes. (Datamark, 
www.datamark.com.br/noticias). 
 
32 
 
 
 
 Essas informações refletem a realidade do Buffet de Sorvetes São Francisco, 
pois, nos últimos anos teve um grande aumento na sua clientela. 
 É fato que muitos empresários buscam sempre maximizar os lucros e 
minimizar os custos. A escolha em vender melhores sorvetes e atender as 
preferências dos consumidores em crescimento é um fato determinante para 
consolidação do Buffet de Sorvetes São Francisco na cidade de Bebedouro, 
posicionando-se em uma concorrência perfeita, pois a interação entre a oferta e 
demanda determinará o preço a ser praticado. 
 Para manter-se extremamente competitiva o Buffet de Sorvetes São 
Francisco tem por objetivo buscar em sua linha de produtos a eficiência técnica e 
econômica, pretendendo vender a mesma quantidade de sorvetes demandados pelo 
mercado, utilizando para isso uma maior qualificação técnica dos seus funcionários 
para melhor atendimento e atenção ao cliente. 
 
3.1. TEORIA DA PRODUÇÃO 
 
 A empresa pesquisada trabalha inicialmente com a teoria de produção onde 
sua principal atividade é a produção e o seu principal objetivo é o lucro, utiliza-se 
também da analise marginal, que se refere à tomada de decisões da empresa, onde 
se faz a análise dos custos e benefícios de insumos (matérias primas), utiliza 
também o jogo de oferta e demanda, ou seja, a demanda seria a quantidade que os 
consumidores desejam adquirir, já a oferta exprime o comportamento dos produtores 
em relação a demanda. 
 A teoria da produção é um elemento/recurso analisado em cima do paradigma 
de microeconomia integrada, isto é, a empresa em questão trabalha dentro de um 
universo comercial e industrial mesmo em um porte menos expressivo que faz com 
que o processo de conversão de fatores em produtos e serviços se transforme em 
oferta comercial/produto-serviço final. 
 Os fatores de produção são avaliados na microeconomia integrada como os 
bens cuja utilidade é derivada da sua capacidade em ser convertidos em bens finais. 
 Avançando em uma tentativa de agregar mais valor ao conceito cita-se 
Dempsey (2005) que a teoria produtiva se insere como um centro e macrocosmo 
entre as funções de produção, em relação a variação do produto final em relação a 
33 
 
 
 
variação da aplicação de um fator de produção especifico ou a variação de todos os 
fatores simultaneamente é o tópico central dessa teoria. 
Podemos definir produção como qualquer utilização dos recursos que 
converte ou transforma uma mercadoria em uma mercadoria diferente no 
tempo e/ou no espaço. 
A função de produção mostra a produção máxima que uma empresa pode 
obter para cada combinação específica de insumos. (DEMPSEY, 2005, 
p.61). 
 
 Trabalha também com a análise dos custos fixo e variáveis de forma a 
alavancar a produção potencial da empresa diminuindo os desperdícios. 
 Esta análise também faz parte da microeconomia integrada. Abrange-se na 
teoria da firma esta questão, onde se estuda toda a estrutura econômica com a meta 
de organizações cuja meta seria a maximização dos lucros. Organizações que para 
isso compram fatores de produção e vendem o produto desses fatores de produção 
para os consumidores. Estuda estruturas de mercado tanto competitivas quanto 
monopolísticas. A partir dessa teoria se determina a curva de oferta. 
3.1.1. DEFINIÇÃO E LEVANTAMENTO/CÁLCULO DE PRODUTIVIDADE 
 A visita foi realizada na fábrica de sorvetes interna da matriz da Buffet 
Sorveteria, uma empresa de porte médio que está a algum tempo no mercado. Seu 
funcionamento é de 8 horas diárias, inclusive aos sábados, domingos e feriados, 
porém a produção é realizada apenas em dias úteis. São fabricados diariamente 
cerca de 5.000 picolés, sendo que no inverno a produção é reduzida a 3.000 por dia. 
Foi informado pelo gerente da fábrica que para haver uma maior produção, é 
realizada uma menor variação de sabores diariamente, sendo assim haverá um 
melhor aproveitamento de tempo, pois a troca de lote de sabores atrasa o processo 
já que é necessário fazer a limpeza do maquinário a cada mudança. 
 Toda a movimentação da fábrica interna da sorveteria ao fundo do 
estabelecimento matriz é realizada por seis colaboradores que podemos chamar de 
operadores de produção, cuja disposição dos mesmos é a seguinte: dois 
funcionários na área de produção, dois na área de vendas e entregas, um na área 
de limpeza e um gerente. 
 O setor de produção é composto por cinco máquinas, conforme padrão de 
layout procedêutica inerente a estrutura mais simples possível em uma sorveteria de 
34 
 
 
 
acordo com Placido e Carrera (2004), sendo elas a de pasteurização do leite, 
liquidificador industrial, resfriamento da massa, distribuição do produto em 
recipientes e a máquina de mistura de ingredientes, além de quinze freezers para 
estocagem do produto final. Em relação aos 5.000 picolés feitos em média 
diariamente, o custo da produção é de R$3.400,00 sendo que o custo unitário do 
picolé para a empresa é de R$0,62 e o valor repassado para os revendedores é de 
R$0,90. Para determinar a produtividade do setor de preparo da massa de picolés 
do sabor de leite condensado, foi observado durante uma hora e meia o tempo gasto 
para mistura da massa e para colocá-los em forma, durante esse período foi 
cronometrado cinco vezes o processo, sendo que a cada vez são enformados 195 
picolés, com os seguintes tempos em minutos: 15,4 / 15,0 / 14,8 / 15,2/ 15,0 O 
tempo ocioso é de aproximadamente 10 min de um preparo para o outro. Em média 
se gasta 15 min para cada preparo. Como a produtividade é definida pela razão 
entre a produção e os fatores de produção, assim temos: Para determinar a curva de 
aprendizagem, foi utilizada a tabela 2 para definir o valor de x ᶰ
 
segundos Para determinar o tempo padrão, deve identificar o tempo total, a 
porcentagem ativa, o fator de tolerância e o número de produtos produzidos. O 
tempo total é a soma das cronometragens e o tempo ocioso: TempoTotal = 75 + 40 
. 
04. MATEMÁTICA APLICADA 
 
 “A Matemática Financeira é um corpo de conhecimento que estuda a 
mudança de valor do dinheiro com o decurso de tempo; para isso cria modelos que 
permitem avaliar e comparar o valor do dinheiro em diversos pontos do tempo.” 
(Puccini, 2007). 
 Em uma empresa, independente de qual seja seu ramo, tamanho ou 
capacidade, é necessário possuir alguns conhecimentos básicos de matemática, sua 
utilização prática e como melhor aproveitá-la a favor de um desempenho favorável e 
significativo. 
35 
 
 
 
 O administrador da instituição deve estar familiarizado com conceitos básicos 
da matemática financeira para conseguir gerir seu negócio com eficiência 
 Os valores a serem pagos com gastos mensais (água, energia, aluguel, 
salários, etc) devem ser contabilizados paralelamente aos valores arrecadados, de 
forma que não haja prejuízo e os compromissos sejam honrados. 
 É preciso analisar e levar em conta, as funções “demanda de mercado” e 
“oferta de mercado”, por exemplo, para que os preços e as quantidades estejam em 
equilíbrio. 
 O controle das finanças é um grande desafio a um empreendedor e a 
matemática financeira é uma ferramenta importante na busca e análise de 
alternativas de investimentos, ajustes comerciais, financiamentos de bens de 
consumo, controle e acompanhamento de custos dentre outros. Objetiva o emprego 
de procedimentos matemáticos que simplifiquem as operações financeiras da 
empresa. 
 
4.1. Conceitos 
 
4.1.1 Juros simples e compostos 
 
 O capital inicialmente empregado, denominado principal pode crescer devido 
aos juros segundo duas modalidades: 
• JUROS SIMPLES: só o principal rende juros, ao longo da vida do 
investimento. 
• JUROS COMPOSTOS: após cada período, os juros são incorporados ao 
capital e passam, por sua vez, a render juros. O período de tempo 
considerado é, então, denominado período de capitalização. (Bertolo) 
 
 4.1.1.1. JUROS COMPOSTOS PARA EXPANSÃO 
 
 Durante a pesquisa os gerentes da empresa indicaram que ela nesse ano 
tomou alguns empréstimos para melhoras na estrutura. 
 Por exemplo, um lote especial de matéria prima teve que ser comprada para 
atender a alta demanda em Agosto deste ano porque o calor excessivo do último 
final de outono fez com que a empresa tivesse que dispor de um empréstimo de R$ 
2.500,00 com uma taxa de juros compostos de 5% ao mês, alta pois o banco que a 
empresa tem conta pessoa jurídica é comercial e não público elevando a média de 
36 
 
 
 
tal encargo, foi combinado junto a instituição que para ser quitada em 4 meses se 
cobraria tal índice de encargos. 
 Levando em conta a fórmula datada e escrita na obra sobre matematica 
aplicada de Loggans (2005) teremos: 
Vf = Vp (1 + i) 
 
FIGURA 04. AMOSTRA DE EQUAÇÃO PARA CALCULO DE JUROS SIMPLES. 
FONTE: CUNHO PRÓPRIO. 
 
 Após a definição de que a empresa pagaria 3.038,77 Reais nesta operação 
para termos ainda uma visão maior do contexto de juros compostos poderemos 
mostrar um elemento adicional de resultado estimativo de juros compostos que é o 
gráfico de expansão de dívida. 
 Por exemplo, a empresa segundo informações pegou um dado empréstimo 
para compra de alguns freezers e substituição de sistema de automação comercial e 
as parcelas sã ode 100,00 reais por mês, para entender como a parcela de 100,00 
reais irá influenciar durante o pagamento, vemos um pequeno exemplo de gráfico de 
expansão de dívida abaixo em uma curva ascendente de médio prazo. 
 
FIGURA 05. TABELA DE EVOLUÇÃO DOS JUROS COMPOSTOS AO LONGO DO TEMPO. 
FONTE: CUNHO PRÓPRIO. 
37 
 
 
 
4.1.2. Fluxo de Caixa 
 
 É um Instrumento de gestão financeira que projeta para períodos futuros 
todas as entradas e as saídas de recursos financeiros da empresa, indicando como 
será o saldo de caixa para o período projetado. O Fluxo de Caixa deve ser 
considerado como uma estrutura flexível, no qual o empresário deve inserir 
informações de entradas e saídas conforme as necessidades da empresa. 
Segundo Allen (2005) o fluxo de caixa se tornou um grande aliado na tomada de 
decisões diárias envolvendo o dinheiro da empresa. Sem ele, tudo será confuso; 
com ele, você terá uma espécie de “bússola” para guiar suas decisões. Nesta 
teremos dois importantes processos. (ALLEN, 2005, p.467). 
 A entrada e a saída de dinheiro representam os movimentos de fluxo de 
caixa. Veremos agora uma exemplificação acerca do fluxo de caixa anual projetado 
para cinco anos de cada produto no segmento padronizadamente de acordo com 
Associação Brasileira de Fabricantes de Sorvetes, Picolés e Derivados e com 
crescimento de 20% e taxa de IGPM de 7,77%. 
 
EXEMPLOS DE ANÁLISE DE FLUXO DE CAIXA PARA CASOS DE PRODUTOS 
ESPECIFICOS 
 
PRODUTO MAIS BARATO DA BUFFET SORVETERIA EM 2017 
 
Picolé com 3900 unidades vendidas por mês pelo preço de R$ 0,90 
 
38 
 
 
 
FIGURA 06. EXEMPLO 01 DE PRODUTO E SUA GERAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA. 
FONTE: BUFFET SORVETERIA SÃO FRANCISCO. 
 
SITUAÇÃO COM O PRODUTO COM MAIOR RETORNO EM 2017 
 
Milk-shake, com 1500 unidades vendidas por mês pelo preço de R$ 3,50 . 
 
 
FIGURA 07. EXEMPLO 02 DE PRODUTO E SUA GERAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA. 
FONTE: BUFFET SORVETERIA SÃO FRANCISCO. 
 
4.1.3 Capitalização 
 
 A capitalização é a forma de “rentabilização” do capital. A forma de 
capitalização pode ser habitualmente do tipo simples ou composta. O próximo tópico 
explica em detalhes as diferenças entre as duas formas de capitalização. 
 A capitalização por si só conecta o valor presente ao valor futuro através de 
uma relação matemática, relação que segue a proporção dos juros em função do 
tempo. 
 
4.1.3.1 Capitalização Simples 
39 
 
 
 
 Na capitalização simples os juros cobrados por período incidem somente 
sobre o capital. Isso significa dizer que os juros são cobrados sobre o valor do 
capital empenhado, de maneira proporcional ao tempo. 
Esse tipo de trabalho tange a perspectiva mais simplificada funcionalmente a 
capitalização composta, assim sendo, se levarmos a titulo de exemplificação 
poderemos dizer que na parte de administração de recursos materiais e patrimoniais 
o time de gerência de compras está negociando com um dos fornecedores o 
parcelamento de alguns insumos, só que eles não podem pagar a vista, então os 
fornecedores proporiam um ágio que gire em torno de 4% ao mês. 
O valor da operação é de 3.000 Reais, então pela aplicação de capitalização 
composta de capital teríamos: 
Um ágio de 600,00 reais por parte dos fornecedores, conforme segue 
tabulado abaixo: 
 
 
 E o montante total da operação envolvido também tabulado abaixo: 
 
 
 
4.1.3.2 Capitalização Composta 
 
 Na capitalização composta os juros são cobrados sobre o capital e sobre os 
juros incorporados a cada período de tempo corrido. Na capitalização composta os 
juros são cobrados sobre o capital e sobre os juros anteriores. 
 Em estudo do setor de contabilidade da empresa Buffet de Sorvetes São 
Francisco, foi possível observar os conceitos acima apresentados, pois utiliza-se de 
várias fórmulas de cálculos, que vão desde custos de aquisição de materiais, e 
equipamentos a cálculos de horas trabalhadas para folha de pagamento, pagamento 
40 
 
 
 
de horas extras, margem de lucro dos produtos vendidos, que vão desde custos de 
aquisição de materiais e equipamentos a cálculos de horas trabalhadas para folha 
de pagamento, pagamento de horas extras, além de análise de preços da consulta 
feito através de tomada de preços da concorrência, até a porcentagemde ganho em 
cada produto comercializado, já que a mesma precisa compreender o seu fluxo de 
caixa, com todas suas entradas e saídas, os juros envolvidos tanto em gastos como 
nos lucros. 
 O gerente apresentou a utilização de planilha de dados onde são anotados os 
valores arrecadados e os gastos diversos (matéria-prima, salários, energia, luz, 
encargos de pessoa jurídica dentre outros). 
 Pode-se notar como é importante ter todos os dados organizados e 
planejados e como isso auxilia o gestor empresarial a visualizar o andamento de sua 
empresa. 
 Quando aconteceu de começar a faltar dinheiro, foi preciso analisar onde é 
que estava o problema e como saná-lo, já quando houve saldo positivo, mesmo 
depois de todas as responsabilidades financeiras estarem sanadas, foi então o 
momento de começar a pensar o negócio, e nesse momento é que se deu início ao 
planejamento de ampliação da sorveteria e da quantidade e variedade oferecida aos 
clientes. 
 No caso de retorno recente de capital produtivo de receita a organização 
começou a poder aplicar no mercado financeiro, assim sendo, para conseguir 
manter a proposta de implantação do sistema de inventário perpétuo anteriormente 
tratado e este envolveria e incorreria em 1.651,10 Reais no total em todos os gastos 
e custos inerentes/inferentes e a empresa hoje só tem 1.000 Reais de sobra para 
investimentos neste sentido. 
 Aplicando em juros compostos em aplicação de renda variável que 
potencialmente pudesse elevar a possibilidade de mais rápido retorno ao valor final 
e fosse dada uma taxa de retorno de 10% a.a. para resultar em um montante de R$ 
1.610,51. Segundo a fórmula abaixo apresentada demoraria para concretizar o 
resgate com o montante em voga predisposto em volta de cinco meses. 
41 
 
 
 
 
 
 
 
42 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 Através deste trabalho fomos capazes de observar que não devemos procurar 
somente exemplos de sucesso, devemos aprender com as empresas que não estão 
no caminho certo, e ao mesmo tempo desenvolver conhecimentos e técnicas 
baseadas nos conceitos teóricos repassados pela UNIP. 
 Pode-se concluir com base nos estudos realizados que uma empresa deve 
ser aberta não somente por puro interesse do empresário, o que é claro, auxilia no 
envolvimento e conhecimento do dono a respeito do assunto ou ramo, mas 
necessita de estudo prévio que analise os recursos materiais e patrimoniais que 
serão necessários. 
 Assim sendo, houve um estudo qualitativo sobre as definições de recursos 
materiais e patrimoniais que prospectou a possibilidade de estudar como poderia ser 
montado o sistema de estoques, quais medidas para melhoria do processo, quais 
meios e técnicas para realizar as principais atividades de gerencia de estoque, como 
escolher técnicas e metodologias entre outras pautas. 
 Por isso ao estudarmos os recursos materiais, verificamos que a empresa tem 
como prioridade a alocação de recursos para executar a atividade que se deseja. Foi 
visto isso nos recursos patrimoniais, nos recursos humanos, recursos tecnológicos e 
também na logística reversa da empresa. 
 Em alguns momentos da parte de gerencia de inventários relacionamos dois 
dos recursos acima predispostos e como eles poderiam ajudar ou estão atuando 
neste sentido. 
 Pudemos definir processos de compras, sistema de equacionamento das 
politicas neste sentido, entre outros temas. 
 Nesse sentido, é importante que haja planejamento estratégico e matemático 
para servir de parâmetro nas tomadas de decisões, calcular os possíveis gastos com 
esses recursos, além dos recursos humanos, tecnológicos e logísticos que 
permeiam, sempre visando a melhoria na qualidade, minimizando custos e 
maximizando lucros, e atendendo da melhor maneira possível a preferência dos 
clientes, analisando o mercado através de análise dos preços praticados e dos 
produtos oferecidos. 
 Em todos os tópicos houve grande sinalização para mostrar conceitos e 
demonstrar práticas tudo isso faz parte do bojo da chamada análise de pesquisa. 
43 
 
 
 
 Fazendo-se em um projeto integrado multidisciplinar uma proativa análise da 
pesquisa é possível se estar correlacionando dados coletados e aplicando-se a 
estes dados a ligação teórica-prática, pôde-se perceber que a empresa está bem 
inserida no mercado quando se fala de economia e mercado, pois é aplicado de 
forma correta todas as teorias administrativas relativas ao sistema econômico, 
demanda, oferta, equilíbrio de mercado, além de se analisar o impacto do “problema 
econômico”. 
 Todo administrador deve ter um embasamento matemático e utilizá-lo como 
ferramenta a favor de um desenvolvimento eficaz de seu negócio 
independentemente do ramo que estiver pleiteando, assim como associar esse 
conhecimento aos recursos necessários e seu desempenho no mercado de trabalho, 
principalmente nos dias atuais, onde há muitas possibilidades de comércio, se o 
gestor não for flexível e hábil para aliar e planejar seu financeiro, recursos e 
mercado, o que pode acontecer é a perda de competitividade, diminuição nos lucros 
ou encaminhamento à falência. 
 A partir das formas e situações descritas e vivenciadas, pode-se validar os 
conceitos teóricos ensinados pela Unip, capacitando os graduandos para aplicação 
do conteúdo ensinado e direcionando-os para o caminho correto de uma gestão, 
evitando os erros. 
 
 
 
 
 
 
44 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
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