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Prof. Esp. Renan Dias Engenharia Civil – FIFE/FEF 1 Tabela 7 da NBR 7190:1997 – Classes de umidade Classes de umidade Umidade relativa do ambiente Umidade de equilíbrio da madeira Uamb Ueq 1 ≤ 65% 12% 2 65% < Uamb ≤ 75% 15% 3 75% < Uamb ≤ 85% 18% 4 Uamb > 85% (durante longos períodos) ≥ 25% Para as espécies usuais, na falta da determinação experimental, permite-se adotar as seguintes relações para os valores característicos das resistências: c0 ,k t0 ,k c90 ,k c0 ,k e0 ,k c0 ,k e90 ,k c0 ,k v 0 ,k c0 ,k v 0 ,k c0 ,k f f 0,77 f 0,25 f f f f 0,25 f f 0,15 f (Para CONÍFERAS) f 0,12 f (Para DICOTILEDÔNEAS) c0 c90 E E 20 Tabela 8 da NBR 7190:1997 – Classes de resistência das coníferas CONÍFERAS (Valores na condição-padrão de referência U = 12%) Classes fc0,k fv,k Ec0,m bas,m aparente (MPa) (MPa) (MPa) (kg/m³) (kg/m³) C 20 20 4 3500 400 500 C 25 25 5 8500 450 550 C 30 30 6 14500 500 600 Tabela 9 da NBR 7190:1997 – Classes de resistência das dicotiledôneas DICOTILEDÔNEAS (Valores na condição-padrão de referência U = 12%) Classes fc0,k fv,k Ec0,m bas,m aparente (MPa) (MPa) (MPa) (kg/m³) (kg/m³) C 20 20 4 9500 500 650 C 30 30 5 14500 650 800 C 40 40 6 19500 750 950 C 501 50 7 22000 770 970 C 60 60 8 24500 800 1000 1 Nova classe de resistência proposta para a revisão da NBR 7190:1997. Prof. Esp. Renan Dias Engenharia Civil – FIFE/FEF 2 Tabela E1 da NBR 7190:1997 – Valores médios de madeiras dicotiledôneas nativas e de florestamento Nome comum Nome científico ap(12%) fc0,m ft0,m ft90,m fv,m Ec0,m (Dicotiledôneas) kg/m³ MPa MPa MPa MPa MPa Angelim araroba Votaireopsis araroba 688 50,5 69,2 3,1 7,1 12876 Angelim ferro Hymenolobium spp 1170 79,5 117,8 3,7 11,8 20827 Angelim pedra Hymenolobium petraeum 694 59,8 75,5 3,5 8,8 12912 Angelim pedra verdadeiro Dinizia excelsa 1170 76,7 104,9 4,8 11,3 16694 Branquilho Termilalia spp 803 48,1 87,9 3,2 9,8 13481 Cafearana Andira spp 677 59,1 79,7 3,0 5,9 14098 Canafístula Cassia ferrugínea 871 52 84,9 6,2 11,1 14613 Casca grossa Vochysia spp 801 56 120,2 4,1 8,2 16224 Castelo Gossypiospermum praecox 759 54,8 99,5 7,5 12,8 11105 Cedro amargo Cedrella odorata 504 39 58,1 3,0 6,1 9839 Cedro doce Cedrella spp 500 31,5 71,4 3,0 5,6 8058 Champagne Dipterys odorata 1090 93,2 133,5 2,9 10,7 23002 Cupiúba Goupia glabra 838 54,4 62,1 3,3 10,4 13627 Catiúba Qualea paraensis 1221 83,8 86,2 3,3 11,1 19426 E. Alba Eucalyptus alba 705 47,3 69,4 4,6 9,5 13409 E. Camaldulensis Eucalyptus camaldulensis 899 48 78,1 4,6 9,0 13286 E. Citriodora Eucalyptus citriodora 999 62 123,6 3,9 10,7 18421 E. Cloeziana Eucalyptus cloeziana 822 51,8 90,8 4,0 10,5 13963 E. Dunnii Eucalyptus dunnii 690 48,9 139,2 6,9 9,8 18029 E. Grandis Eucalyptus grandis 640 40,3 70,2 2,6 7,0 12813 E. Maculata Eucalyptus maculata 931 63,5 115,6 4,1 10,6 18099 E. Maidene Eucaliptus maidene 924 48,3 83,7 4,8 10,3 14431 E. Microcorys Eucalyptus microcorys 929 54,9 118,6 4,5 10,3 16782 E. Paniculata Eucalyptus paniculata 1087 72,7 147,4 4,7 12,4 19881 E. Propinqua Eucalyptus propinqua 952 51,6 89,1 4,7 9,7 15561 E. Punctata Eucalyptus punctata 948 78,5 125,6 6,0 12,9 19360 Tabela E2 da NBR 7190:1997 – Valores médios de madeiras dicotiledôneas nativas e de florestamento Nome comum Nome científico ap(12%) fc0,m ft0,m ft90,m fv,m Ec0,m (Dicotiledôneas) kg/m³ MPa MPa MPa MPa MPa E. Saligna Eucalyptus saligna 731 46,8 95,5 4,0 8,2 14933 E. Tereticornis Eucalyptus tereticornis 899 57,7 115,9 4,6 9,7 17198 E. Triantha Eucalyptus triantha 755 53,9 100,9 2,7 9,2 14617 E. Umbra Eucalyptus umbra 889 42,7 90,4 3,0 9,4 14577 E. Urophylla Eucalyptus urophylla 739 46 85,1 4,1 8,3 13166 Garapa Roraima Apuleia leiocarpa 892 78,4 108 6,9 11,9 18359 Guaiçara Luetzelburgia spp 825 71,4 115,6 4,2 12,5 14624 Guarucaia Peltophorum vogelianum 919 62,4 70,9 5,5 15,5 17212 Ipê Tabebuia serratifolia 1068 76 96,8 3,1 13,1 18011 Jatobá Hymenaea spp 1074 93,3 157,5 3,2 15,7 23607 Louro preto Ocotea spp 684 56,5 111,9 3,3 9,0 14185 Maçaranduba Manilkara spp 1143 82,9 138,5 5,4 14,9 22733 Mandioqueira Qualea spp 856 71,4 89,1 2,7 10,6 18971 Oiticica amarela Clarisia racemosa 756 69,9 82,5 3,9 10,6 14719 Quarubarana Erisma uncinatum 544 37,8 58,1 2,6 5,8 9067 Sucupira Diplotropis spp 1106 95,2 123,4 3,4 11,8 21724 Tatajuba Bagassa guianensis 940 79,5 78,8 3,9 12,2 19583 Tabela E3 da NBR 7190:1997 – Valores médios de madeiras coníferas nativas e de florestamento Prof. Esp. Renan Dias Engenharia Civil – FIFE/FEF 3 Nome comum Nome científico ap(12%) fc0,m ft0,m ft90,m fv,m Ec0,m (Coníferas) kg/m³ MPa MPa MPa MPa MPa Pinho do Paraná Araucaria angustifolia 580 40,9 93,1 1,6 8,8 15225 Pinus caribea Pinus caribea var. caribea 579 35,4 64,8 3,2 7,8 8431 Pinus bahamensis Pinus caribea var.bahamensis 537 32,6 52,7 2,4 6,8 7110 Pinus hondurensis Pinus caribea var.hondurensis 535 42,3 50,3 2,6 7,8 9868 Pinus elliottii Pinus elliottii var. elliottii 560 40,4 66 2,5 7,4 11889 Pinus oocarpa Pinus oocarpa shiede 538 43,6 60,9 2,5 8,0 10904 Pinus taeda Pinus taeda L. 645 44,4 82,8 2,8 7,7 13304 Tabela (NORMAN LONGSDON – UFMT) – Valores médios de madeiras dicotiledôneas nativas e de florestamento. Nome comum Nome científico ap(12%) fc0,m ft0,m ft90,m fv,m Ec0,m (Dicotiledôneas) kg/m³ MPa MPa MPa MPa MPa Açacu Hura crepitans 401 19,9 34,4 -- 4,6 6955 Andiroba Carga guianensis 801 50,9 92,7 -- 8,9 18091 Angelim araraoba Vataireopsis araroba 701 46,7 73,5 -- 5,8 15923 Angelim rosa Platycyamus regnellii 902 68,2 140,7 -- 11,9 22505 Angico branco Piptadenia colubrina 779 46,8 101,4 -- 11,6 16656 Angico preto Piptadenia macrocarpa 1169 96,8 183,9 -- 18 26013 Angico vermelho Piptadenia rigida 991 56,7 109,3 -- 13,3 15980 Aroeira do sertão Astronium urundeuva 1347 101,7 158,9 -- 17,2 23393 Canela Nectandra sp. 735 48,7 94,1 -- 9,6 17592 Cedro Cedrella fissilis 590 38,8 75,1 -- 6,6 13259 Cerejeira Torresia cearensis 668 44,6 81,7 -- 7,9 14753 Cupiuba Goupia glabra 902 66,7 106,9 -- 10,7 20382 Freijó Cordia goeldiana 657 50,5 95,7 -- 7,7 17654 Guariuba Clarisia racemosa 623 50,9 86,2 -- 9,1 12662 Ipê Tabebuia sp. 1069 89,5 165,2 -- 13,4 23052 Itaúba Mezilaurus itauba 1069 78,9 137,3 -- 11 22613 Jacarandá caviúna Machaerium scleroxylon 980 56,7 112,3 -- 12,4 14670 Jacarandá pardo Machaerium vilosum 946 54 117,5 -- 12,2 17295 Jacarandá do brejo Plathymiscum floribundum 991 70,8 123,7 -- 12 20344 Jacarandá branco Plathypodium elegans 635 27,1 53,9 -- 7,1 8950 Jacarandá mimoso Jacaranda acutifolia 579 29,3 56,3 -- 7,8 7564 Jacareúba Calophyllum brasiliense 690 44,2 74,6 -- 8,4 14753 Jarana Holopyxidium jarana 1035 56,1 127,4 -- 10,4 21676 Jatobá Hymenaea stilbocarpa 1069 92,5 157,6 -- 26,4 23598 Jutai-açu Hymenaea courbaril 1057 94,9 152,6 -- 16,3 23393 Louro vermelho Ocotea rubra 801 49,1 85,5 -- 7,9 15953 Maçaranduba Manilkara sp. 1291 87,4 175,3 -- 15,1 28539 Mandioqueira lisa Qualea albiflora 723 43,9 73,1 -- 7,2 17529 Mogno Swietenia macrophylla 701 53,6 96,4 -- 10 14487 Muiracatiara Astronium lecointei 773 71,9 120,4 -- 9,1 17934 Pau amarelo Euxylophora paraensis 701 56,7 111,4 -- 10,7 14659 Piquia Caryocar villosum 1035 76,3 135,9 -- 12 22441 Quaruba Vochysia sp. 757 55,3 105,2 -- 8,2 23673 Sucupira Bowdichia nítida 793 76,7 136,1 -- 10,8 17778 Tachi Sclerolobium sp. 634 30,5 67,4 -- 8,4 14348 Ucuuba Virola surinamensis534 14,7 44,6 -- 6,2 13052 Prof. Esp. Renan Dias Engenharia Civil – FIFE/FEF 4 mod k d w k .X X onde W é o coeficiente de minoração das propriedades da madeira e kmod é o coeficiente de modificação, que leva em conta influências não consideradas por W. 2.8.1 Estimativa das resistências características c0 ,k c0 ,m t0 ,k t0 ,m v 0 ,k v ,m f 0,70 f f 0,70 f f 0,54 f 2.8.2 Coeficientes de modificação (kmod) mod mod,1 mod,2 mod,3k k k k O coeficiente parcial de modificação kmod,1, que leva em conta a classe de carregamento e o tipo de material empregado, é dado pela tabela 10 da norma. O coeficiente parcial de modificação kmod,2, que leva em conta a classe de umidade e o tipo de material empregado, é dado pela tabela 11 da norma. No caso particular de madeira serrada submersa, admite-se o valor kmod,2 = 0,65. Tabela 10 da NBR 7190:1997 – Valores de kmod,1 Classes de carregamento Tipos de madeira Madeira serrada Madeira recomposta Madeira laminada colada Madeira compensada Permanente 0,60 0,30 Longa duração 0,70 0,45 Média duração 0,80 0,65 Curta duração 0,90 0,90 Instantânea 1,10 1,10 Tabela 11 da NBR 7190:1997 – Valores de kmod,2 Classes de umidade Tipos de madeira Madeira serrada Madeira recomposta Madeira laminada colada Madeira compensada (1) e (2) 1,0 1,0 (3) e (4) 0,8 0,9 O coeficiente parcial de modificação kmod,3 leva em conta se a madeira é de primeira ou segunda categoria. No caso de madeira de segunda categoria, admite-se kmod,3 = 0,8, e no caso de madeira de primeira categoria, kmod,3 = 1,0. 2.8.3 Coeficientes de ponderação da resistência (w) Coeficientes de ponderação da resistência para estados limites últimos (ELU) ELU decorrente de tensões de COMPRESSÃO PARALELA ÀS FIBRAS: wc 1,4 Prof. Esp. Renan Dias Engenharia Civil – FIFE/FEF 5 ELU decorrente de tensões de TRAÇÃO PARALELA ÀS FIBRAS: wt 1,8 ELU decorrente de tensões de CISALHAMENTO PARALELO ÀS FIBRAS: wv 1,8 Coeficiente de ponderação para estados limites de utilização ou de serviço (ELS) Para estados limites de utilização: w 1,0 2.1 Valores de cálculo da rigidez c0 ,ef mod c0,mE k E e o módulo de elasticidade transversal com o valor efetivo Gef = Ec0,ef / 20. 3.5.1 Combinações de ações em ESTADOS LIMITES ÚLTIMOS (ELU) a) COMBINAÇÕES ÚLTIMAS NORMAIS (NBR 7190:1997 - item 5.7.1) m n d G G,k Q Q1,k 0 Q,k i 1 j 2 F F F F onde: FG,k representa o valor característico das ações permanentes; FQ1,k representa o valor característico da ação variável considerada como ação principal para a combinação; 0 x FQj,k os valores reduzidos de combinação das demais ações variáveis. b) COMBINAÇÕES ÚLTIMAS ESPECIAIS OU DE CONSTRUÇÃO (NBR 7190:1997 - item 5.7.2) m n d G G,k Q Q1,k 0 ,ef Q,k i 1 j 2 F F F F onde: FG,k representa o valor característico das ações permanentes; FQ1,k representa o valor característico da ação variável considerada como principal para a situação transitória; 0,ef é igual ao fator 0 adotado nas combinações normais, salvo quando a ação principal FQ1,k tiver um tempo de atuação muito pequeno, caso em que 0,ef pode ser tomado com o correspondente 2. c) COMBINAÇÕES ÚLTIMAS EXCEPCIONAIS (NBR 7190:1997 - item 5.7.3) m n d G G,k Q,exc Q 0,ef Q,k i 1 j 1 F F F F onde: FQ,exc é o valor da ação transitória excepcional; os demais termos representam valores efetivos definidos nas combinações últimas especiais (item anterior). 3.5.2 Combinações de ações em ESTADOS LIMITES DE UTILIZAÇÃO (ELUti ou ELS) a) COMBINAÇÕES DE LONGA DURAÇÃO (NBR 7190:1997 - item 5.8.1) m n d ,uti G,k 2 Q,k i 1 j 1 F F F Prof. Esp. Renan Dias Engenharia Civil – FIFE/FEF 6 b) COMBINAÇÕES DE MÉDIA DURAÇÃO (NBR 7190:1997 - item 5.8.2) m n d ,uti G,k 1 Q1,k 2 Q,k i 1 j 2 F F F F c) COMBINAÇÕES DE CURTA DURAÇÃO (NBR 7190:1997 - item 5.8.3) m n d ,uti G,k Q1,k 1 Q,k i 1 j 2 F F F F d) COMBINAÇÕES DE DURAÇÃO INSTANTÂNEA (NBR 7190:1997 - item 5.8.4) m n d ,uti G,k Q,especial 2 Q,k i 1 j 1 F F F F Tabela 1 da NBR 7190:1997 - Classes de carregamento. CLASSE DE CARREGAMENTO Ação variável principal da combinação Duração acumulada Ordem de grandeza da duração acumulada da ação característica Permanente Permanente Vida útil da construção Longa duração Longa duração Mais de seis meses Média duração Média duração Uma semana a seis meses Curta duração Curta duração Menos de uma semana Duração instantânea Duração instantânea Muito curta Tabela 2 da NBR 7190:1997 - Fatores de combinação e de utilização. Ações em estruturas correntes 0 1 2 Variações uniformes de temperatura em relação à média anual local 0,6 0,5 0,3 Pressão dinâmica do vento 0,5 0,2 0 Cargas acidentais dos edifícios 0 1 2 Locais em que não há predominância de pesos de equipamentos fixos, nem de elevadas concentrações de pessoas 0,4 0,3 0,2 Locais onde há predominância de pesos de equipamentos fixos, ou de elevadas concentrações de pessoas 0,7 0,6 0,4 Bibliotecas, arquivos, oficinas e garagens 0,8 0,7 0,6 Cargas móveis e seus efeitos dinâmicos 0 1 2 Pontes de pedestres 0,4 0,3 0,2 1) Pontes rodoviárias 0,6 0,4 0,2 1) Pontes ferroviárias (ferrovias não especializadas) 0,8 0,6 0,4 1) 1) Admite-se 2 = 0 quando a ação variável principal corresponde a um efeito sísmico. Tabela 3 da NBR 7190:1997 - Ações permanentes de pequena variabilidade. Combinações Para efeitos Desfavoráveis Favoráveis Normais G = 1,3 G = 1,0 Especiais ou de construção G = 1,2 G = 1,0 Excepcionais G = 1,1 G = 1,0 Prof. Esp. Renan Dias Engenharia Civil – FIFE/FEF 7 Tabela 4 da NBR 7190:1997 - Ações permanentes de grande variabilidade. Combinações Para efeitos Desfavoráveis Favoráveis Normais G = 1,4 G = 0,9 Especiais ou de construção G = 1,3 G = 0,9 Excepcionais G = 1,2 G = 0,9 Tabela 5 da NBR 7190:1997 - Ações permanentes indiretas. Combinações Para efeitos Desfavoráveis Favoráveis Normais = 1,2 = 0,0 Especiais ou de construção = 1,2 = 0,0 Excepcionais = 0,0 = 0,0 Tabela 6 da NBR 7190:1997 - Ações variáveis. Combinações Ações variáveis em geral, incluídas as cargas acidentais móveis Efeitos da temperatura Normais Q = 1,4 = 1,2 Especiais ou de construção Q = 1,2 = 1,0 Excepcionais Q = 1,0 = 0,0 4.1 Elementos solicitados à FLEXÃO RETA SIMPLES a) ESTADO LIMITE ÚLTIMO - TENSÕES NORMAIS NA FLEXÃO RETA SIMPLES Considera-se o VÃO TEÓRICO com o menor dos seguintes valores: a) distância entre eixos dos apoios; b) o vão livre acrescido da altura da seção transversal da peça no meio do vão, não se considerando acréscimo maior que 10 cm. Nas barras submetidas a momento fletor cujo plano de ação contém um eixo central de inércia da seção transversal resistente, a segurança fica garantida pela observância simultânea das seguintes condições. c1,d c0 ,d t 2,d t0 ,d f f b) ESTADO LIMITE ÚLTIMO - ESTABILIDADE LATERAL DAS VIGAS DE SEÇÃO RETANGULAR O valor de “L1” pode ser determinado em função da largura “b” e da altura “h” da seção transversal: co,ef1 M co,d EL b f onde o coeficiente M é dado na tabela 16.Tabela 16 da NBR 7190:1997 - Coeficiente de correção M. h b 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 M 6 8,8 12,3 15,9 19,5 23,1 26,7 30,3 34 37,6 h b 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 Prof. Esp. Renan Dias Engenharia Civil – FIFE/FEF 8 M 41,2 44,8 48,5 52,1 55,8 59,4 63 66,7 70,3 74 Prof. Esp. Renan Dias Engenharia Civil – FIFE/FEF 9 Para as peças em que co,ef1 M co,d EL b f também se dispensa a verificação da segurança em relação ao estado limite último de instabilidade lateral, desde que a exigência estabelecida para a segurança em relação ao estado limite último de tensões normais na flexão reta simples, na borda comprimida, seja substituída pela condição: co,ef c1,d 1 M E L b c) ESTADO LIMITE ÚLTIMO - SOLICITAÇÕES TANGENCIAIS (CISALHAMENTO LONGITUDINAL EM VIGAS) d d v0 ,d V .S f b.I Em vigas de seção transversal retangular, de largura b e altura h, tem-se: d d v0 ,d 3.V f 2.bh Cargas concentradas junto aos apoios diretos (NBR 7190:1997 - item 7.4.2) Nas vigas de altura h que recebem cargas concentradas, que produzem tensões de compressão nos planos longitudinais, a uma distância a ≤ 2 h do eixo do apoio, o cálculo das tensões de cisalhamento pode ser feito com uma força cortante reduzida de valor red a V V 2h Vigas entalhadas (NBR 7190:1997 - item 7.4.3) No caso de variações bruscas de seção transversal, devidas a entalhes, deve-se multiplicar a tensão de cisalhamento na seção mais fraca, de altura h1, pelo fator h/h1, obtendo-se o valor d d 1 1 V3 h 2 bh h respeitada a restrição h1 > 0,75 h. d) ESTADO LIMITE DE UTILIZAÇÃO – DEFORMAÇÕES EXCESSIVAS d ,uti limS S Prof. Esp. Renan Dias Engenharia Civil – FIFE/FEF 10 Tabela - Deformações limites para estados limites de utilização (Do autor) Tipo de construção Flecha efetiva (Sd,uti) Flecha limite (Slim) Deformações limites para as construções correntes Deve ser verificada a segurança em relação ao estado limite de deformações excessivas que possam afetar a utilização normal da construção ou seu aspecto estético, considerando apenas as combinações de ações de longa duração. Flecha total: n ef G 2 j Qj j 1 u u u vão balanço L 200 L 100 Deformações limites para as construções com materiais frágeis não estruturais Nas construções em que haja materiais frágeis ligados à estrutura, como forros, pisos e divisórias, cuja fissuração não possa ser evitada por meio de disposições construtivas adequadas, a verificação da segurança em relação aos estados limites de deformações procura evitar danos a esses materiais não estruturais. Nestes casos, as combinações de ações a considerar são as de média ou curta, conforme o rigor da segurança pretendida. Flecha total: n ef G 2 j Qj j 1 u u u vão balanço L 350 L 175 Flecha devida às ações variáveis: n Q Qj j 1 u u vão balanço L 300 L 150 15mm Deformações limites para construções especiais Em construções especiais, tais como formas para concreto estrutural, cimbramentos, torres etc Estabelecidas pelo proprietário da construção ou por normas especiais referentes às mesmas. Prof. Esp. Renan Dias Engenharia Civil – FIFE/FEF 11 4.2 Elementos solicitados à FLEXÃO OBLÍQUA SIMPLES a) ESTADO LIMITE ÚLTIMO - TENSÕES NORMAIS NA FLEXÃO OBLÍQUA SIMPLES My ,dMx ,d M wd wd My ,dMx ,d M wd wd k 1 f f k 1 f f onde Mx,d e My,d são as tensões máximas devidas às componentes de flexão atuantes segundo as direções principais, fwd é a respectiva resistência de cálculo, de tração ou de compressão conforme a borda verificada, e o coeficiente kM de correção pode ser tomado com os valores: M M seção retangular: k 0,50 outras seções transversais: k 1,00 b) ESTADO LIMITE ÚLTIMO - ESTABILIDADE LATERAL DAS VIGAS DE SEÇÃO RETANGULAR Considera-se o estabelecido pela (item 7.5.6) para a flexão reta, referido a flexão em torno do eixo x-x. c) ESTADO LIMITE ÚLTIMO - SOLICITAÇÕES TANGENCIAIS (CISALHAMENTO LONGITUDINAL EM VIGAS) Considera-se o estabelecido pela NBR 7190:1997 (item 7.4.1) para a flexão reta, referido a cada um dos eixos X e Y, respectivamente. d) ESTADO LIMITE DE UTILIZAÇÃO – DEFORMAÇÕES EXCESSIVAS Procede-se como estabelecido pela NBR 7190:1997 (item 9.1.2) para flexão reta simples, sendo que os limites estabelecidos anteriormente de flechas, podem ser verificados isoladamente para cada um dos eixos principais de flexão (eixos X e Y). 4.3 Elementos solicitados por TRAÇÃO SIMPLES PARALELA ÀS FIBRAS td t0 ,df Para inclinações maiores é preciso considerar a redução de resistência, adotando-se a fórmula de Hankinson: t 0 ,d t90 ,d t ,d 2 2 t0 ,d t90 ,d f f f f sen f cos Para peças simples, temos que máx L 50 b 50 b 50 12 i hb³ b² bh 12 12 , ou ainda: máx 173 Prof. Esp. Renan Dias Engenharia Civil – FIFE/FEF 12 4.4 Elementos solicitados por COMPRESSÃO SIMPLES PARALELA ÀS FIBRAS 0L i 4.4.1 Peças curtas: grau de esbeltez ≤ 40 cd c0 ,df 4.4.2 Peças medianamente esbeltas: grau de esbeltez 40 < ≤ 80 Nd Md c0,d c0 ,d 1,0 f f Nesta verificação, consideram-se: Nd = valor de cálculo da tensão normal de compressão devida à força normal de compressão: cd Nd N A Para cada um dos planos de verificação – ou rigidez (eixos de flexão)2: Md = valor de cálculo da tensão de compressão devida ao momento fletor Md: d Md M h 2 I Para o cálculo do Momento Fletor Md são considerados: Carga crítica FE: 2 c0 ,ef E 2 0 E I F L Excentricidade acidental mínima - ea (NBR 7190:1997 - item 7.5.2) devida às imperfeições geométricas das peças, adotada com pelo menos o valor: 0 a L e 300 Excentricidade inicial (ei) devida à presença do momento M1d na situação de projeto: 1d i d M h e N 30 Para situação de projeto caracterizada por compressão simples paralela às fibras M1d = 0. Para situação de projeto caracterizada por flexocompressão, o valor de M1d ≠ 0. Excentricidade de primeira ordem: 1 i ae e e Excentricidade de cálculo: E d 1 E d F e e F N Momento Fletor Md: d d dM N e 2 h é a altura da seção transversal referente ao plano de verificação (distância entre as bordas comprimidas e tracionadas por Md). Prof. Esp. Renan Dias Engenharia Civil – FIFE/FEF 13 4.4.3 Peças esbeltas: grau de esbeltez 80 < ≤ 140 Nd Md c0,d c0 ,d 1,0 f f Nesta verificação, consideram-se: Nd = valor de cálculo da tensão normal de compressão devida à força normal de compressão: cd Nd N A Para cada um dos planos de verificação – ou rigidez (eixos de flexão)3: Md = valor de cálculo da tensão de compressão devida ao momento fletor Md: d Md M h 2 I Para o cálculo do Momento Fletor Md são considerados: Carga crítica FE: 2 c0 ,ef E 2 0 E I F L Excentricidade acidental mínima - ea (NBR 7190:1997 - item 7.5.2) devida às imperfeições geométricas das peças, adotada com pelo menos o valor: 0 a L h e 300 30 Excentricidade inicial (ei) de primeira ordem decorrente da situação de projeto: 1Gd 1Qd1d i d d M MM e N N Para situação de projeto caracterizada por compressão simples paralela às fibras M1d = 0 Para situação de projeto caracterizada por flexocompressão, o valor de M1d = M1Gd + M1Qd Excentricidade inicial (eig) de primeira ordem decorrente da situação de projeto (permanente): 1Gd ig Gd M e N Para situação de projeto caracterizada por compressão simples paralela às fibras M1Gd = 0 Para situação de projeto caracterizada por flexocompressão, o valor de M1Gd ≠ 0 Excentricidade suplementar (ec) de primeira ordem que representa a fluência da madeira: Gk 1 2 Qk E Gk 1 2 Qk N N c F N N onde NGk e NQk são os valores característicos da força normal devidos às cargas permanentes e variáveis, respectivamente, com 1+1≤ 1,0 dados na Tabela X da NBR 7190:1997. O coeficiente de fluência é dado pela Tabela 15 da NBR 7190:1997. 3 h é a altura da seção transversal referente ao plano de verificação (distância entre as bordas comprimidas e tracionadas por Md). Prof. Esp. Renan Dias Engenharia Civil – FIFE/FEF 14 Tabela 15 da NBR 7190:1997 - Coeficiente de fluência. Classes de carregamento Classes de umidade (1) e (2) (3) e (4) Permanente ou de longa duração 0,8 2 Média duração 0,3 1 Curta duração 0,1 0,5 cc ig ae e e e 1 Excentricidade efetiva de primeira ordem e1,ef: 1,ef i a ce e e e Excentricidade de cálculo: E d 1,ef E d F e e F N Momento Fletor Md: d d dM N e 4.5 Elementos solicitados por COMPRESSÃO NORMAL ÀS FIBRAS De acordo com a NBR 7190:1997 (item 7.3.2), nas peças submetidas à compressão normal às fibras, a condição de segurança é expressa por: c90,d c90,df com c90,d c0 ,d nf 0,25.f . Tabela 13 da NBR 7190:1997 - Coeficiente n. Extensão da carga normal às fibras, medida paralelamente a estas (cm) n 1 2,00 2 1,70 3 1,55 4 1,40 5 1,30 7,5 1,15 10 1,10 15 1,00 4.6 Elementos solicitados por COMPRESSÃO INCLINADA EM RELAÇÃO ÀS FIBRAS c0 ,d c90 ,d c ,d 2 2 c0 ,d c90 ,d f f f f sen f cos Prof. Esp. Renan Dias Engenharia Civil – FIFE/FEF 15 4.7 Elementos solicitados ao CISALHAMENTO d v 0 ,df 4.8 LIGAÇÕES ENTALHADAS: Tração paralela às fibras, Compressão normal às fibras, Compressão inclinada em relação às fibras e Cisalhamento Uma ligação típica por meio de dentes e entalhes é o nó de apoio de uma tesoura, onde, para uma das combinações de ações típica, o banzo superior comprimido se liga ao banzo inferior tracionado. Esta ligação apresenta duas soluções, apresentadas a seguir. Para ambas, segundo a NBR 7190:1997 (item 7.4.3), recomenda-se que a altura do entalhe (e) não seja maior que ¼ da altura da seção da peça entalhada. Caso seja necessário uma altura de entalhe maior, deve-se utilizar dois dentes. SOLUÇÃO 1: Entalhe perpendicular à barra do banzo superior (mais viável economicamente). Áreas de cálculo para as verificações de segurança aplicadas no dimensionamento segundo NBR 7190:1997: 1) ELU de compressão inclinada em relação às fibras no banzo inferior. ESFORÇO: Ncd (banzo superior) RESISTÊNCIA: fc,d (banzo inferior) 2) ELU de tração paralela às fibras no banzo inferior ESFORÇO: Ntd (banzo inferior) RESISTÊNCIA: ft0,d (banzo inferior) 3) ELU de cisalhamento no banzo inferior ESFORÇO: Maior entre: Ncd .cos (banzo superior) Ntd (banzo inferior) RESISTÊNCIA: fv0,d (banzo inferior) Prof. Esp. Renan Dias Engenharia Civil – FIFE/FEF 16 4) ELU de compressão normal às fibras no apoio do banzo inferior ESFORÇO: Maior entre: Ncd .sen (banzo superior) Reação de apoio no nó RESISTÊNCIA: fc90,d (banzo inferior) SOLUÇÃO 2: Entalhe perpendicular à barra do banzo inferior (mais viável do ponto de vista executivo). Áreas de cálculo para as verificações de segurança aplicadas no dimensionamento segundo NBR 7190:1997: 1) ELU de compressão inclinada em relação às fibras no banzo superior. ESFORÇO: Ncd.cos(/2) (banzo superior) (valor aproximado) O valor exato é 90 90 sen º Nd. sen com banzo sup e.sen arctg h RESISTÊNCIA: fc,d (banzo inferior) 2) ELU de tração paralela às fibras no banzo inferior ESFORÇO: Ntd (banzo inferior) RESISTÊNCIA: ft0,d (banzo inferior) 3) ELU de cisalhamento no banzo inferior ESFORÇO: Maior entre: Ncd .cos (banzo superior) Ntd (banzo inferior) RESISTÊNCIA: fv0,d (banzo inferior) Prof. Esp. Renan Dias Engenharia Civil – FIFE/FEF 17 4) ELU de compressão normal às fibras no apoio do banzo inferior ESFORÇO: Maior entre: Ncd .sen (banzo superior) Reação de apoio no nó RESISTÊNCIA: fc90,d (banzo inferior) 16/10/2016 1 SOLICITAÇÕES EM ELEMENTOS ESTRUTURAIS DE MADEIRA Elementos comostos de peças múltipls Curso de Engenharia Civil FIFE/FEF Estruturas de Madeira Prof. Esp. Renan Dias 1 Elementos compostos por PEÇAS MÚLTIPLAS elementos compostos por peças justapostas, solidarizadas continuamente, ESTRUTURAS DE MADEIRA ENGENHARIA CIVIL – FIFE/FEF 16/10/2016 2 Elementos compostos por PEÇAS MÚLTIPLAS elementos compostos por peças justapostas, solidarizadas continuamente, ESTRUTURAS DE MADEIRA ENGENHARIA CIVIL – FIFE/FEF Elementos compostos por PEÇAS MÚLTIPLAS ELEMENTOS COMPOSTOS POR PEÇAS JUSTAPOSTAS, solidarizadas continuamente, podem ser verificados como se fossem elementos maciços, respeitadas as limitações de rigidez, estabelecidas na NBR-7190. FATOR DE REDUÇÃO DO MOMENTO DE INÉRCIA ESTRUTURAS DE MADEIRA ENGENHARIA CIVIL – FIFE/FEF 16/10/2016 3 Elementos compostos por PEÇAS MÚLTIPLAS Tabela – Inércias efetivas de elementos compostos por peças solidarizadas continuamente FATOR DE REDUÇÃO DO MOMENTO DE INÉRCIA ESTRUTURAS DE MADEIRA ENGENHARIA CIVIL – FIFE/FEF Elementos compostos por PEÇAS MÚLTIPLAS ELEMENTOS COMPOSTOS POR PEÇAS solidarizadas descontinuamente (NÃO MAIS JUSTAPOSTAS) ESTRUTURAS DE MADEIRA ENGENHARIA CIVIL – FIFE/FEF 16/10/2016 4 ESTRUTURAS DE MADEIRA ENGENHARIA CIVIL – FIFE/FEF Elementos compostos por PEÇAS MÚLTIPLAS ELEMENTOS COMPOSTOS POR PEÇAS solidarizadas descontinuamente LIGAÇÕES DESCONTÍNUAS ESTRUTURAS DE MADEIRA ENGENHARIA CIVIL – FIFE/FEF 16/10/2016 5 Elementos compostos por PEÇAS MÚLTIPLAS LIGAÇÕES DESCONTÍNUAS por CHAPA LATERAL DE FIXAÇÃO: são peças colocadas externamente às peças principais, ao longo do comprimento do elemento, dispostos regularmente, a cada comprimento L1. ESTRUTURAS DE MADEIRA ENGENHARIA CIVIL – FIFE/FEF Elementos compostos por PEÇAS MÚLTIPLAS LIGAÇÕES DESCONTÍNUAS por CHAPA LATERAL DE FIXAÇÃO, ESTRUTURAS DE MADEIRA ENGENHARIA CIVIL – FIFE/FEF 16/10/2016 6 Elementos compostos por PEÇAS MÚLTIPLAS LIGAÇÕES DESCONTÍNUAS por CHAPA LATERAL DE FIXAÇÃO, ESTRUTURAS DE MADEIRA ENGENHARIA CIVIL – FIFE/FEF Elementos compostos por PEÇAS MÚLTIPLAS LIGAÇÕES DESCONTÍNUAS por ESPAÇADORES INTERPOSTOS: são calços internos (ou interpostos), colocados entre as peças principais, ao longo do comprimento do elemento, dispostosregularmente, a cada comprimento L1. ESTRUTURAS DE MADEIRA ENGENHARIA CIVIL – FIFE/FEF 16/10/2016 7 Elementos compostos por PEÇAS MÚLTIPLAS LIGAÇÕES DESCONTÍNUAS por ESPAÇADORES INTERPOSTOS: ESTRUTURAS DE MADEIRA ENGENHARIA CIVIL – FIFE/FEF ESTRUTURAS DE MADEIRA ENGENHARIA CIVIL – FIFE/FEF 16/10/2016 8 ESTRUTURAS DE MADEIRA ENGENHARIA CIVIL – FIFE/FEF ESTRUTURAS DE MADEIRA ENGENHARIA CIVIL – FIFE/FEF 16/10/2016 9 Elementos compostos por PEÇAS MÚLTIPLAS LIGAÇÕES DESCONTÍNUAS Propriedades geométricas: ESTRUTURAS DE MADEIRA ENGENHARIA CIVIL – FIFE/FEF Elementos compostos por PEÇAS MÚLTIPLAS LIGAÇÕES DESCONTÍNUAS Propriedades geométricas: ESTRUTURAS DE MADEIRA ENGENHARIA CIVIL – FIFE/FEF 16/10/2016 10 Elementos compostos por PEÇAS MÚLTIPLAS LIGAÇÕES DESCONTÍNUAS Propriedades geométricas: ESTRUTURAS DE MADEIRA ENGENHARIA CIVIL – FIFE/FEF Elementos compostos por PEÇAS MÚLTIPLAS LIGAÇÕES DESCONTÍNUAS Propriedades geométricas: ESTRUTURAS DE MADEIRA ENGENHARIA CIVIL – FIFE/FEF 16/10/2016 11 Elementos compostos por PEÇAS MÚLTIPLAS LIGAÇÕES DESCONTÍNUAS ELU Instabilidade: ESTRUTURAS DE MADEIRA ENGENHARIA CIVIL – FIFE/FEF Elementos compostos por PEÇAS MÚLTIPLAS LIGAÇÕES DESCONTÍNUAS ELU Instabilidade: Verificação: ESTRUTURAS DE MADEIRA ENGENHARIA CIVIL – FIFE/FEF 16/10/2016 12 Elementos compostos por PEÇAS MÚLTIPLAS LIGAÇÕES DESCONTÍNUAS Verificação da estabilidade local dos trechos de comprimento L1: ESTRUTURAS DE MADEIRA ENGENHARIA CIVIL – FIFE/FEF Elementos compostos por PEÇAS MÚLTIPLAS LIGAÇÕES DESCONTÍNUAS Dispensa-se a verificação da estabilidade local (flambagem) dos trechos de comprimento L1, dos elementos componentes, desde que respeitadas as limitações: ESTRUTURAS DE MADEIRA ENGENHARIA CIVIL – FIFE/FEF 16/10/2016 13 Elementos compostos por PEÇAS MÚLTIPLAS LIGAÇÕES DESCONTÍNUAS Estabilidade local - respeitadas as limitações: ESTRUTURAS DE MADEIRA ENGENHARIA CIVIL – FIFE/FEF Elementos compostos por PEÇAS MÚLTIPLAS LIGAÇÕES DESCONTÍNUAS Estabilidade local - respeitadas as limitações: ESTRUTURAS DE MADEIRA ENGENHARIA CIVIL – FIFE/FEF 16/10/2016 14 Elementos compostos por PEÇAS MÚLTIPLAS LIGAÇÕES DESCONTÍNUAS Estabilidade local - respeitadas as limitações: ESTRUTURAS DE MADEIRA ENGENHARIA CIVIL – FIFE/FEF 16/10/2016 1 LIGAÇÕES NAS PEÇAS ESTRUTURAIS DE MADEIRA Curso de Engenharia Civil FIFE/FEF Estruturas de Madeira Prof. Esp. Renan Dias 1 LIGAÇÕES EM PEÇAS ESTRUTURAIS DE MADEIRA Limitação do comprimento das peças de madeira - adoção de meios ligantes na emenda das peças estruturais. União das barras componentes de estruturas reticuladas. ESTRUTURAS DE MADEIRA ENGENHARIA CIVIL – FIFE/FEF 16/10/2016 2 CLASSIFICAÇÃO DOS MEIOS LIGANTES Ligações por PENETRAÇÃO ENTRE PEÇAS (entalhe/encaixes) ESTRUTURAS DE MADEIRA ENGENHARIA CIVIL – FIFE/FEF CLASSIFICAÇÃO DOS MEIOS LIGANTES ligações com PINOS: AÇO: Pregos Parafusos autoatarrachantes Lisos com porcas MADEIRA: Cavilhas ESTRUTURAS DE MADEIRA ENGENHARIA CIVIL – FIFE/FEF 16/10/2016 3 CLASSIFICAÇÃO DOS MEIOS LIGANTES ligações com PINOS: AÇO: Pregos Parafusos autoatarrachantes Lisos com porcas MADEIRA: Cavilhas ESTRUTURAS DE MADEIRA ENGENHARIA CIVIL – FIFE/FEF CLASSIFICAÇÃO DOS MEIOS LIGANTES ligações com CONECTORES: Anéis e discos Chapas dentadas ESTRUTURAS DE MADEIRA ENGENHARIA CIVIL – FIFE/FEF 16/10/2016 4 CLASSIFICAÇÃO DOS MEIOS LIGANTES ligações por encaixes: peças sujeitas apenas à compressão. Ligaçoes com pinos: são as mais conhecidas e praticadas no Brasil. (elevada capacidade mecânica das madeiras brasileiras). ligações com anéis e discos: começam-se a utilizar as chapas dentadas, nos últimos anos, devido à sua grande praticidade. ESTRUTURAS DE MADEIRA ENGENHARIA CIVIL – FIFE/FEF CLASSIFICAÇÃO DOS MEIOS LIGANTES ligações por encaixes: peças sujeitas apenas à compressão. Ligaçoes com pinos: são as mais conhecidas e praticadas no Brasil. (elevada capacidade mecânica das madeiras brasileiras). ligações com anéis e discos: começam-se a utilizar as chapas dentadas, nos últimos anos, devido à sua grande praticidade. ESTRUTURAS DE MADEIRA ENGENHARIA CIVIL – FIFE/FEF 16/10/2016 5 CLASSIFICAÇÃO DOS MEIOS LIGANTES No calculo de ligações, A NBR-7190 NÃO PERMITE levar em conta o atrito das superfícies de contato, nem de esforços transmitidos por estribos, braçadeiras ou grampos. ESTRUTURAS DE MADEIRA ENGENHARIA CIVIL – FIFE/FEF Dimensionamento dos elementos de ligação Sd: solicitações de cálculo nas ligações Rd: as resistências de cálculo dos respectivos dispositivos de ligação. Os valores das resistências de calculo: a) resistência da madeira ao esmagamento e cisalhamento nos contatos, b) a resistência do próprio dispositivo. ESTRUTURAS DE MADEIRA ENGENHARIA CIVIL – FIFE/FEF 16/10/2016 6 Dimensionamento: LIGAÇÕES COM PINOS leva-se em conta a resistência da madeira ao embutimento (esmagamento na área reduzida de contato entre o pino e as peças de madeira), conforme estabelecido em 7.2.7 da NBR-7190 : ESTRUTURAS DE MADEIRA ENGENHARIA CIVIL – FIFE/FEF Dimensionamento: LIGAÇÕES COM PINOS resistência da madeira ao embutimento ESTRUTURAS DE MADEIRA ENGENHARIA CIVIL – FIFE/FEF 16/10/2016 7 Dimensionamento: LIGAÇÕES COM PINOS resistência da madeira ao embutimento ESTRUTURAS DE MADEIRA ENGENHARIA CIVIL – FIFE/FEF Dimensionamento: LIGAÇÕES COM PINOS Quando nas ligações tratar-se de esforço inclinado de um ângulo em relação à direção das fibras ESTRUTURAS DE MADEIRA ENGENHARIA CIVIL – FIFE/FEF 16/10/2016 8 Dimensionamento: LIGAÇÕES COM PINOS As ligações com pinos são consideradas deformáveis, quando feitas com 2 ou 3 pinos. Permite-se o seu emprego exclusivamente em estruturas isostáticas. NUNCA SERÃO PERMITIDAS LIGAÇÕES COM UM ÚNICO PINO. ESTRUTURAS DE MADEIRA ENGENHARIA CIVIL – FIFE/FEF Dimensionamento: LIGAÇÕES COM PINOS Já as ligações com 4 ou mais pinos podem ser consideradas rígidas, se forem respeitados os seguintes diâmetros de pré- furação (d0) da madeira: ESTRUTURAS DE MADEIRA ENGENHARIA CIVIL – FIFE/FEF 16/10/2016 9 Dimensionamento: LIGAÇÕES COM PINOS RESISTÊNCIA DOS PINOS METÁLICOS NAS LIGAÇÕES : A resistência total de cada pino metálico em uma determinada ligação é dada pela soma das resistências correspondentes às diferentes seções de corte, em cada elemento de ligação: ESTRUTURAS DE MADEIRA ENGENHARIA CIVIL – FIFE/FEF Dimensionamento: LIGAÇÕES COM PINOS RESISTÊNCIA DOS PINOS METÁLICOS NAS LIGAÇÕES : ESTRUTURAS DE MADEIRA ENGENHARIA CIVIL – FIFE/FEF 16/10/2016 10 Dimensionamento: LIGAÇÕES COM PINOS RESISTÊNCIA DOS PINOS METÁLICOS NAS LIGAÇÕES : ESTRUTURAS DE MADEIRA ENGENHARIA CIVIL – FIFE/FEF Dimensionamento: LIGAÇÕES COM PINOS RESISTÊNCIA DOS PINOS METÁLICOS NAS LIGAÇÕES : ESTRUTURAS DE MADEIRA ENGENHARIA CIVIL – FIFE/FEF 16/10/2016 11 Dimensionamento: LIGAÇÕES COM PINOS Para até 8 pinos alinhados na direção da carga solicitante na ligação, a resistência por pino é considerada integralmente. Para mais do que 8 pinos alinhados na direção da carga, deve ser considerada um fator de redução de 2/3 na resistência individual, para os pinos que excederem o limite de 8. distribuição desigual da carga aplicada entre os vários pinos alinhados : ESTRUTURASDE MADEIRA ENGENHARIA CIVIL – FIFE/FEF Dimensionamento: LIGAÇÕES COM PINOS Número efetivo de pinos (n0) ESTRUTURAS DE MADEIRA ENGENHARIA CIVIL – FIFE/FEF 16/10/2016 12 Dimensionamento: LIGAÇÕES COM PINOS A NBR-7190 especifica os valores mínimos da resistência característica do material: Os pinos devem ter os seguintes diâmetros mínimos : ESTRUTURAS DE MADEIRA ENGENHARIA CIVIL – FIFE/FEF Dimensionamento: LIGAÇÕES COM PINOS Devem ser consideradas as seguintes possibilidades ruptura destas ligações: a) ruptura da madeira: a.1) por esmagamento na área de contato pino/madeira : ESTRUTURAS DE MADEIRA ENGENHARIA CIVIL – FIFE/FEF 16/10/2016 13 Dimensionamento: LIGAÇÕES COM PINOS Devem ser consideradas as seguintes possibilidades ruptura destas ligações: a) ruptura da madeira: a.1) por esmagamento na área de contato pino/madeira : Esta possibilidade é evitada quando se colocam tantos pinos quanto necessários, para que as tensões de esmagamento não superem a capacidade da madeira ao embutimento (fed). ESTRUTURAS DE MADEIRA ENGENHARIA CIVIL – FIFE/FEF Dimensionamento: LIGAÇÕES COM PINOS Devem ser consideradas as seguintes possibilidades ruptura destas ligações: a) ruptura da madeira: a.2) por cisalhamento da madeira : ESTRUTURAS DE MADEIRA ENGENHARIA CIVIL – FIFE/FEF 16/10/2016 14 Dimensionamento: LIGAÇÕES COM PINOS Devem ser consideradas as seguintes possibilidades ruptura destas ligações: a) ruptura da madeira: a.2) por cisalhamento da madeira : Esta possibilidade é evitada quando se guardam distâncias suficientes entre os pinos ou aos bordos das peças, na direção da carga, de tal forma que as tensões de cisalhamento não superem a capacidade da madeira ao cisalhamento (fVd). ESTRUTURAS DE MADEIRA ENGENHARIA CIVIL – FIFE/FEF Dimensionamento: LIGAÇÕES COM PINOS Devem ser consideradas as seguintes possibilidades ruptura destas ligações: b) por ruptura do pino metálico, por flexão ESTRUTURAS DE MADEIRA ENGENHARIA CIVIL – FIFE/FEF 16/10/2016 15 Dimensionamento: LIGAÇÕES COM PINOS Devem ser consideradas as seguintes possibilidades ruptura destas ligações: b) por ruptura do pino metálico, por flexão Esta possibilidade é evitada quando o diâmetro do pino é suficientemente grosso (grande Inércia) em relação à extensão do carregamento (espessura das peças), de tal forma a limitar a sua flexão. ESTRUTURAS DE MADEIRA ENGENHARIA CIVIL – FIFE/FEF Dimensionamento: LIGAÇÕES COM PINOS A RESISTÊNCIA DE CALCULO, DE UM PINO METÁLICO, correspondente a uma seção de corte, é determinada em função das seguintes características : resistência ao embutimento: fed resistência do aço dos pinos: fyd diâmetro do pino metálico: d espessura convencional “t” relativa à seção de corte correspondente. ESTRUTURAS DE MADEIRA ENGENHARIA CIVIL – FIFE/FEF 16/10/2016 16 Dimensionamento: LIGAÇÕES COM PINOS espessura convencional “t” relativa à seção de corte correspondente: ESTRUTURAS DE MADEIRA ENGENHARIA CIVIL – FIFE/FEF Dimensionamento: LIGAÇÕES COM PINOS espessura convencional “t” relativa à seção de corte correspondente: ESTRUTURAS DE MADEIRA ENGENHARIA CIVIL – FIFE/FEF 16/10/2016 17 Critério da NBR-7190: resistência da madeira ao embutimento ESTRUTURAS DE MADEIRA ENGENHARIA CIVIL – FIFE/FEF Critério da NBR-7190: resistência da madeira ao embutimento ESTRUTURAS DE MADEIRA ENGENHARIA CIVIL – FIFE/FEF 16/10/2016 18 Critério da NBR-7190: resistência da madeira ao embutimento ESTRUTURAS DE MADEIRA ENGENHARIA CIVIL – FIFE/FEF Espaçamento entre nas ligações : a) entre pinos consecutivos na direção da carga : ESTRUTURAS DE MADEIRA ENGENHARIA CIVIL – FIFE/FEF 16/10/2016 19 Espaçamento entre nas ligações : b) do último pino ao bordo das peças : O bordo carregado (BC) corresponde ao bordo da peça localizado no lado onde se desenvolvem as tensões de cisalhamento e contato Em caso contrário, trata-se de bordo descarregado (BD). ESTRUTURAS DE MADEIRA ENGENHARIA CIVIL – FIFE/FEF Espaçamento entre nas ligações : b) do último pino ao bordo das peças : ESTRUTURAS DE MADEIRA ENGENHARIA CIVIL – FIFE/FEF 16/10/2016 20 Espaçamento entre nas ligações : b) do último pino ao bordo das peças : ESTRUTURAS DE MADEIRA ENGENHARIA CIVIL – FIFE/FEF Espaçamento entre nas ligações : c) entre pinos na direção normal à carga : ESTRUTURAS DE MADEIRA ENGENHARIA CIVIL – FIFE/FEF 16/10/2016 21 Parafusos lisos, com cabeça e porca : ESTRUTURAS DE MADEIRA ENGENHARIA CIVIL – FIFE/FEF Pregos : ESTRUTURAS DE MADEIRA ENGENHARIA CIVIL – FIFE/FEF 16/10/2016 22 Pregos : ESTRUTURAS DE MADEIRA ENGENHARIA CIVIL – FIFE/FEF Pregos : ESTRUTURAS DE MADEIRA ENGENHARIA CIVIL – FIFE/FEF 16/10/2016 23 DETALHAMENTO EX. 1 ESTRUTURAS DE MADEIRA ENGENHARIA CIVIL – FIFE/FEF DETALHAMENTO EX. 1 ESTRUTURAS DE MADEIRA ENGENHARIA CIVIL – FIFE/FEF
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