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Todos os Relatórios de Física experimental 3

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Experimento 1º
Gerador de Van de Graff
Introdução
Robert Jemison Van der Graff foi um físico e criador de instrumentos da Universidade de Princeton, mas nesse trabalho daremos importância a somente um desses instrumentos que por ele foram criados.
O gerador de Van de Graff é um dispositivo utilizado para fazer experimentos físicos utilizando grande quantidade de energia eletrostática, os princípios de funcionamento desse equipamento é o atrito que ocorre entre dois pentes condutores e alguns bastões de plástico e metal, através do atrito, as cargas elétricas são transferidas a partir de uma Corrêa de silicone até uma casca esférica condutora, gerando uma energia eletrostática de ordem 104, por meio desse equipamento podemos realizar diversas demonstrações físicas envolvendo eletricidade. 
Os átomos da matéria são formados de uma grande quantidade de partículas. Dentre elas as mais conhecidas são o próton (carga positiva), o elétron (carga negativa) e o nêutron (carga nula). Diz – se que, quando o número de prótons em um átomo é igual ao número de elétrons, este permanece neutro. Pode-se estender este raciocínio à matéria em geral. Esta condição é chamada de Equilíbrio Eletrostático.No entanto, este equilíbrio pode ser desfeito. Isto é possível a partir de um processo chamado de Eletrização, que pode ocorrer de três maneiras: atrito, contato e indução. Para reproduzir estes processos é utilizado um equipamento chamado Gerador de Van de Graaff ou gerador eletrostático de correia.
Segue abaixo a imagem ilustrativa
 
Fig.1 Gerador de Van de Graff
Este equipamento foi desenvolvido pelo Engenheiro americano Robert Jemison Van de Graaff (1901 – 1967) que, motivado por uma conferência que assistira de Marie Curie, passou a se dedicar a pesquisas no campo da Física Atômica. Uma das consequências destes estudos é a construção do gerador que leva seu nome, o qual teve aplicação direta em várias áreas do conhecimento como na medicina e na indústria.
Nas escolas, este aparelho é destinado ao estudo experimental da eletrostática. Um motor movimenta uma correia isolante que passa por duas polias, uma delas acionada por um motor elétrico que faz a correia se movimentar. A segunda polia encontra-se dentro da esfera metálica oca. Através de pontas metálicas a correia recebe carga elétrica de um gerador de alta tensão. A correia eletrizada transporta as cargas até o interior da esfera metálica, onde elas são coletadas por pontas metálicas e conduzidas para a superfície externa da esfera.
Matérias utilizados nessa experiencia: 
 Gerador eletrostático de correia ( Gerador de Van de Graff )
 Bastão de teste 
 Papel picado
É a participação direta de um dos integrantes do grupo para manuseio do mesmo. 
O Motor gira os roletes, que ficam eletrizados e atraem cargas opostas para a superfície externa da correia através das escovas. A correia transporta essas cargas entre a terra e a cúpula. A cúpula faz com que a carga elétrica, que se localiza no exterior dela, não gere campo elétrico sobre o rolete superior. Assim cargas continuam a ser extraídas da correia como se estivessem indo para a terra e tensões muito altas são facilmente alcançadas, em outras palavras, o gerador de Van de Graff funciona através da movimentação de uma correia de é eletrizada por atrito da parte inferior do aparelho. Ao atingir a parte superior as cargas elétricas, que sugiram como o processo de eletrização, são transferidas para a superfície interna do metal, sendo então distribuídas para toda a superfície da esfera metálica, ficando carregada de cargas elétrica. Se durante o funcionamento do gerador aproximarmos o dedo ou um objeto de metal percebemos leves descargas elétricas que ocorrem em razão da diferença de potencial, mas se ao aproximarmos a mão próximo a parte superior com uma certa distância conseguimos sentir um campo eletromagnético.
O terminal pode atingir um potencial de vários milhões de Volts, no caso de grandes geradores utilizados para experiencias de físicas atômica, ou até de centenas de milhares de Volts nos pequenos geradores utilizados para demonstrações nos laboratórios de ensino. Geradores profissionais utilizam sistemas elétricos, para depositar cara na correia, eliminando assim as instabilidades de desempenho causadas pela excitação por atrito e permitindo regulação precisa da tensão obtida. A operação dentro de câmaras de alta pressão contendo gases especiais permite maior densidade de carga na correia sem ionização, aumentando a corrente que carrega o terminal. 
Para que esse experimento fosse realizado, foi preciso ajustar o peine a correia para que gerasse eletrização, percebemos quando mais perto o peine está da correia, mais forte será a carga na superfície do gerador. 
Primeiro experimento: 
Ligamos o gerador em uma tomada de energia na bancada.
Ajustamos a sua (velocidade) através de um comando no gerador “ RPM ”.
Verificamos se a correia azul que contem no seu corpo estava girando corretamente, após alguns minutos aproximamos o bastão de teste próximo á cúpula. 
Notamos visualmente uma transferência de energia.
Após retirarmos o bastão das proximidades da cúpula e aproximarmos dos papeis picados em cima da bancada notamos que os papeis começam a se deslocar até o bastão devido a atuação do campo elétrico. 
A partir do momento em que as cargas acumuladas da esfera metálica criarem um campo elétrico de 30 KV/cm, o ar nas redondezas do condutor sofrerá um processo de ionização, o chamado efeito corona, que limitará o acúmulo de cargas elétricas na esfera. 
O gerador de Van de Graaff pode ser utilizado em laboratórios de Física para o estudo de eletrizações por atrito, cargas elétricas, rigidez dielétrica etc
Qualquer excesso de cargas colocado em um condutor isolado se moverá inteiramente para superfície do condutor. Nenhum excesso de carga será encontrado no interior do corpo do condutor.
A conclusão que se pode tirar é que em torno da esfera eletrostática cria um campo elétrico e que esse campo elétrico aponta para fora. 
Ainda obtivemos o entendimento que também o potencial elétrico do gerador está diretamente relacionado com a carga que ele armazena, deixando a esfera metálica carregada com carga não identificada, onde o campo elétrico máximo para a rigidez dielétrica varia de acordo com a umidade do ar. 
Experimento 2º
Resistores 
1 - Objetivo
	Manuseio do multímetro
	Identificar voltagens
	Identificar resistores
	Determinar o valor da resistência pelo código de cores e fazer comparações.
2- Introdução
Todos os corpos apresentam resistência elétrica, ou seja, oferecem oposição  à  passagem de uma corrente elétrica. A resistência de um corpo é determinada pelas suas  dimensões e pelo material que o constitui, e pode variar conforme a sua temperatura, a resistência elétrica é medida em Ohms (Ω).
Dois corpos entre os quais pode-se estabelecer um fluxo de elétrons apresentam  uma diferença de potencial, esta grandeza é conhecida também como tensão ou voltagem e é medida em Volts (V) A intensidade de uma corrente elétrica é a quantidade de eletricidade (ou carga elétrica) que passa num determinado ponto em uma unidade de tempo, e sua unidade SI é o Ampére (A). O multímetro analógico é um instrumento que possui um ponteiro montado sobre uma bobina móvel, a bobina móvel está fixada no meio de um campo magnético constituído de um ímã permanente. No momento que uma corrente elétrica percorre o enrolamento da bobina móvel surge um campo magnético na bobina,  que interage com o campo magnético do ímã, dependendo do sentido da corrente elétrica o ponteiro poderá se movimentar para direita ou para esquerda na escala do instrumento.
Antes de se efetuar qualquer medição, deve -se ajustar o seletor de funções na função correta, isto é, na grandeza a ser medida e a escala no valor superior ao ponto observado. Quando não se tem ideia do valor a ser medido, inicia-se pela escala de maior valor diminuindo-a até um valor ideal.
	Existem elementos básicosem u m circuito elétrico, como: fontes, fios condutores,  chaves, resistores, capacitores, entre outros. A fonte de alimentação fornece baixas tensões   em corrente contínua (CC) devido a dois componentes presentes no seu interior: o retificador e o transformador. O retificador transforma a corrente alternada (C A) em corrente  contínua (CC) e o  transformador converte a voltagem da rede  para, no máximo, 30 Volts.
O Multímetro permite medições de diferentes grandezas elétricas, assumindo funções como Ohmímetro, Voltímetro e Amperímetro. Foram realizadas três mensurações: a resistência de cada resistor comparando com sua resistência nominal (código de cores  –  valor tabelado), a diferença de potencial e a  intensidade de corrente elétrica. Ambas as  medições foram realizadas em escalas diferentes levando em consideração o erro do aparelho talvez por falta de “bateria”.
	Resistores elétricos são componentes eletrônicos, cuja finalidade é oferecer oposição à passagem de corrente elétrica através de seu material. A essa oposição é dado o nome de resistência elétrica.
	Os resistores podem ser fixos ou variáveis, onde os fixos são resistores cuja resistência elétrica não pode ser alterada (apresentam dois terminais), já os resistores variáveis são aqueles cuja resistência elétrica pode ser alterada através de um eixo ou curso (reostato, potenciômetro).
Identificação dos resistores 
	Os resistores são identificados através de um código de cores, onde cada cor e a posição da mesma no corpo dos resistores representa um valor ou um fator multiplicativo.
Para determinar a aceitabilidade de um resistor basta seguir os passos abaixo:
1 - Determinar o valor nominal do resistor a ser medido através do código de cores (Rnom);
2 - Medir o resistor com um multímetro na escala adequada para o valor nominal (Rmed);
3 - De posse dos dois valores anotados, utiliza-se a seguinte fórmula:
E% = [(Rnom - Rmed) / Rnom] × 100% onde: Em que:
E% é o erro percentual;
Rnom é a resistência nominal;
Rmed é a resistência medida;
4 - Compara-se o E% com a tolerância nominal do resistor. Se o E% calculado estiver dentro da faixa
da tolerância nominal do resistor, então o resistor encontra-se dentro da faixa aceitável de erro.
figura 1: Legenda do código de cores de cada resistor.
3 - Procedimentos adotados
Após todos os requisitos citados acima nas instruções damos iniciou pegando uma das placas disponíveis com alguns resistores já pré estabelecidos e numerados para melhor identificação. 
		
Imagem 1: Resistores 
     2. Ligamos os cabos no multímetro seguindo a sequência de cores indicadas no mesmo e começamos a trabalhar com a escala X1. em Ohms (Ω).
Imagem 2: Multímetro em primeiro uso
   3. Iniciamos encostando as pontas de provas de lados opostos nos resistores conforme irá ser mostrado abaixo:
4. Fazendo leituras de acordo com a quantidades de faixas e cores dos resistores obtivemos alguns resultados e fomos para análise junto ao multímetro seguindo uma sequência iniciando da esquerda para direita na medição da placa de cima para baixo e alternando entre as escalas obtivemos os seguintes conforme mostra a tabela abaixo:
	Nº dos resistores
	Leitura Ohms (Ω)
	Tolerância (%)
	Medida Real (Ω)
	Análise
	1
	47
	0,05 
	47
	OK
	2
	27
	0,05 
	27 x 10 ³
	OK
	3
	82 x 10 ³
	10
	90 x 10 ³
	DIFERENTE
	4
	39
	10
	39
	OK
	5
	56 x 10
	5
	57 x 10
	OK
	6
	39 x 10
	5
	39
	OK
	7
	47 K
	5
	48 K
	OK
	8
	2
	5
	2
	OK
	9
	240
	5
	240
	OK
	10
	1K5
	5
	1K5
	OK
	11
	1K8
	10
	1K8
	OK
	12
	47 x 10
	5
	47 x 10
	OK
5. Em quase todos os valores de resistência obtidos sucesso fora um que não está dentro da faixa de tolerância indicada. O que sugere que os valores nominais foram interpretados corretamente e que quase todos resistores apresentam um bom funcionamento, com resultados dentro do esperado.
Experimento 3º
protoboard
Objetivo
O presente relatório aborda os aspectos teóricos e práticos do experimento realizado em laboratório sobre a utilização correta de voltímetros e amperímetros, visando exibir detalhadamente todos os procedimentos feitos e analisando os resultados obtidos. Através da prática experimental, o grupo adquiriu algumas noções básicas sobre circuitos e algumas de suas propriedades. Assim, o foco principal do experimento foi, através de medições com o multímetro, analisar os valores da voltagem e da corrente elétrica em alguns pontos de circuitos paralelos e circuitos em série. Primeiramente, para a compreensão da prática, foi feita uma pesquisa teórica a respeito, e dessa forma, esse embasamento teórico permitiu verificar a coerência entre os dados obtidos. A parte referente à metodologia descreve, de maneira simples e objetiva, todos os passos do experimento, e a maneira como os equipamentos foram utilizados. O relatório também apresenta uma discussão a respeito dos dados, questionando seus aspectos relevantes, e em seguida levanta conclusões importantes sobre o estudo.
Introdução
O experimento aborda conceitos de associação entre resistores e suas resistências equivalentes.
A associação de resistores é muito comum em vários sistemas, quando queremos alcançar um nível de resistência em que somente um resistor não é suficiente. Qualquer associação de resistores será representada pelo Resistor Equivalente, que representa a resistência total dos resistores associados.
 - Associação em Série 
Esse é o tipo de associação onde os resistores são ligados um em seguida do outro, de modo a serem percorridos pela mesma corrente elétrica. A resistência equivalente, para esse tipo de associação, é dada pela soma de todas as resistências que fazem parte do circuito.
 Req = R1 + R2 + R3 
- Associação em Paralelo
Nesse tipo de associação os resistores são ligados um do lado do outro, de forma que todos os resistores ficam submetidos à mesma diferença de potencial, a corrente elétrica total que circula por este tipo de circuito é igual à soma da corrente elétrica que atravessa cada um dos resistores. Para calcular sua resistência equivalente, utilizamos
 1/Req = 1/R1 + 1/R2 + 1/R3 +..... 1/Rn 
PROTOBOARD
Uma placa de ensaio ou matriz de contato, (ou protoboard, ou breadboard em inglês) é uma placa com furos (ou orifícios) e conexões condutoras para montagem de circuitos elétricos experimentais. A grande vantagem da placa de ensaio na montagem de circuitos eletrônicos é a facilidade de inserção de componentes, uma vez que não necessita soldagem. As placas variam de 800 furos até 6000 furos, tendo conexões verticais e horizontais. Porém, a sua grande desvantagem é o seu "mau-contato", e muitas vezes a pessoas preferem montar os seus circuitos com muitos fios a usar a protoboard.
Uma protoboard possui orifícios dispostos em colunas e linhas. As linhas encontram-se nas extremidades da protoboard e as colunas ao centro.
As colunas são formadas exatamente por cinco furos cada uma. Observando a figura abaixo, verifica-se que uma protoboard possui um grupo de colunas dispostas acima da cavidade central e outro grupo abaixo dessa cavidade. Essa cavidade divide a protoboard em duas partes iguais.
Todos os cinco orifícios de uma mesma coluna estão internamente conectados. Os orifícios de uma coluna não possuem conexões internas com os de outras colunas.
Os orifícios das linhas estão conectados entre si (em uma mesma linha). As linhas são eletricamente independentes, isto é, não há conexão elétrica entre os furos de uma linha e de outra.
Fig.1 – Protoboard
Material Utilizado:
2 – Resistores de 560 kΩ
1 – Placa de protoboard 1680 furos com base
1 – Multímetro digital é outro analógico
2 – Cabos de testes ponta banana outro jacaré 
2 – Cabos de testes ponta banana outra caneta
1 – Fonte dc power supply MPL 1303m
Procedimentos adotados nos experimentos
Utilizando-se o multímetro digital é o analógico, foram medidas e anotadas as resistências individuais dos dois resistoresligados na placa de ensaio “protoboard”, com suas respectivas escala e precisão. Calculamos assim o erro associado a cada medida de resistência.
Montou-se então um circuito com os dois resistores em série no protoboard e mediu-se sua resistência equivalente, sendo anotada junto com sua respectiva escala e precisão.
Em seguida, montou-se outro circuito com dois resistores, dessa vez em paralelo no é mediu-se sua resistência equivalente, também sendo anotada com sua respectiva escala e precisão.
Logo montamos outros circuitos em serie com os resistores de 560 kΩ no protoboard é utilizamos a fonte para alimentar os resistores com 3 Volts, através das instruções ministradas em sala para segurança dos equipamentos para não ocasionar defeitos no manuseio e futuros, seguimos os procedimentos adotados para calcularmos os valores. 
Repetimos com a mesma base do procedimento acima sendo que desta vez com os resistores em paralelo logo fazendo anotações dos valores encontrados para análise e comparação. 
Fig.2 – Resistores em série em para cima é os de traz em paralelo.
Fig. 3 – Medindo os resistores em série com o multímetro digital na escala de 20nΩ já com a fonte ligada neles 3 Volts.
Fig. 4 – Medindo os resistores em paralelo com o multímetro digital na escala de 20mΩ é a fonte ligada com 3 Volts.
Fig. 5 – Medindo os resistores em paralelo com o multímetro analógico na escala de 25mΩ é a fonte ligada com 3 Volts.
- Cálculos:
2 Resistores de 560 kΩ, totalizando 1120 kΩ = 1,12 x 103 x 10 3 = 1,12 x 10 6
Tensão: 3v
V= R x i
i= V/R i=3,0/ 1,12 x 10 6
i= 3,0 / 1,12 x 10 -6
i= 2,67 x 10-6 mA 
Conclusão
Após as comparações em sala dos dados, foi observado que tanto as resistências equivalentes das associações em série medidas direta e indiretamente, quanto as resistências equivalentes das associações em paralelo medidas direta e indiretamente, estão bem próximas umas das outras, pode-se inferir então, que ambos os pares de medidas são compatíveis entre si. Este era o resultado esperado visto que não importa como são medidas, todas devem se apresentar ao menos próximas de seus respectivos valores, mesmo com seus erros associados já que tais valores são determinados por leis comprovadas, como a lei de Ohm que prevê que U = Ri.
Os erros nesse caso não foram tão significativos, visto que foi possível alcançar uma relação bastante confiável, ou seja, com uma pequena margem de erro entre as medidas diretas e indiretas das associações. Para minimizá-los, seriam necessários equipamentos mais precisos e bem calibrados, para a obtenção da menor discrepância possível entre as medidas, assim, consequentemente, haveria uma maior compatibilidade entre as medidas. No caso, a resolução do multímetro utilizado, limita a precisão do mesmo na hora de se medir as resistências. O objetivo da prática, portanto, foi alcançado, já que foi possível analisar incertezas de medidas indiretas a partir de medidas diretas com bastante êxito.
Experimento 4º
Transformador
1 - Introdução 
Indutor
Um indutor é um dispositivo elétrico passivo que armazena energia na forma de campo magnético, normalmente combinando o efeito de vários loopsda corrente elétrica.
O indutor pode ser utilizado em circuitos como um filtro passa baixa, rejeitando as altas frequências. 
Também costuma ser chamado de bobina, choke ou reator.
Um indutor é geralmente construído como uma bobina de material condutor, por exemplo, fio de cobre. Um núcleo de material ferromagnético aumenta a indutância concentrando as linhas de força de campo magnético que fluem pelo interior das espiras. Indutores podem ser construídos em circuitos integrados utilizando o mesmo processo que é usado em chipsde computador. Nesses casos, normalmente o alumínio é utilizado como material condutor. Porém, é raro a construção de indutores em CI's; eles são volumosos em uma pequena escala, e praticamente restritos, sendo muito mais comum o uso de um circuito chamado "gyrator", que utiliza um capacitor comportando-se como se fosse um indutor. 
Pequenos indutores usados para frequências muito altas são algumas vezes feitos com um fio passando através de um cilindro de ferrite.
Indutância
Indutância é a grandeza física associada aos indutores, é simbolizada pela letra L, medida em henry (H), e representada graficamente por um fio helicoidal. Em outras palavras é um parâmetro dos circuitos lineares que relaciona a tensão induzida por um magnético variável à corrente responsável pelo campo. A tensão entre os terminais de um indutor é proporcional à taxa de variação da corrente que o atravessa. Matematicamente temos:
{\displaystyle u(t)=L{\frac {di(t)}{dt}}}
onde:
u(t) é a tensão instantânea -> sua unidade de medida é o volt (V)
L é a indutância -> sua unidade de medida é o henry (H)
i(t) é a corrente instantânea -> sua unidade de medida é o ampere (A)
t é o tempo (s)
A energia (medida em joules, no SI) armazenada num indutor é igual à quantidade de trabalho necessária para estabelecer o fluxo de corrente através do indutor e, consequentemente, o campo magnético. É dada por:
{\displaystyle E_{\mathrm {armazenada} }={1 \over 2}LI^{2}}onde I é a corrente que circula pelo indutor.
Um indutor resiste somente a mudanças de corrente. Um indutor ideal não oferece resistência para corrente contínua, exceto quando a corrente é ligada e desligada, caso em que faz a mudança de modo mais gradual. Os indutores reais são construídos a partir de materiais com condutividade elétrica finita, que atenua até mesmo a corrente direta. Materiais supercondutores não oferecem resistência a passagem de correntes elétricas contínuas, e suas aplicações implicam propriedades distintas para os indutores feitos deste tipo de material.
No geral, a relação entre a variação da tensão de acordo com o tempo u(t) através de um indutor com indutância L e a variação da corrente de acordo com o tempo i(t) que passa por ele é descrita pela equação diferencial:
Quando uma corrente alternada (CA) senoidal flui por um indutor, uma tensão alternada senoidal (ou força eletromotriz, Fem) é induzida. A amplitude da Fem está relacionada com a amplitude da corrente e com a frequência da senóide pela seguinte equação:
onde ω é a frequência angular da senóide definida em termos da frequência f por:
A reatância indutiva é definida por:
Onde XLé a reatância indutiva medida em Ohms (medida de resistência), ω é frequência angular, f é a frequência em hertz, e L é a indutância.
A reatância indutiva é o componente positivo imaginário da impedância.
A impedância complexa de um indutor é dada por:
onde j é a unidade imaginária.
Redes de indutores
Cada indutor de uma configuração em paralelo possui a mesma diferença de potencial(tensão) que os demais. Para encontrar a indutância equivalente total (Leq): 
A corrente através de indutores em série permanece a mesma, mas a tensão de cada indutor pode ser diferente. A soma das diferenças de potencial é igual à tensão total. Para encontrar a indutância total: 
Fator Q
O fator Q de um indutor pode ser encontrado através desta fórmula, onde R é a resistência elétrica interna:
Aplicações
Os indutores estão relacionados aos eletromagnetos em estrutura, mas são usados para um propósito diferente: armazenar energia em um campo magnético.
Por sua habilidade de alterar sinais CA, os indutores são usados extensivamente em circuitos analógicos e processamento de sinais, incluindo recepções e transmissões de rádio. Como a reatância indutiva {\displaystyle X_{L}}XL muda com a frequência, um filtro eletrônico pode usar indutores em conjunto com capacitores e outros componentes para filtrar partes específicas da frequência do espectro.
Dois (ou mais) indutores acoplados formam um transformador, que é um componente fundamental de qualquer rede elétrica nacional.
Um indutor é normalmente usado como saída de uma fonte chaveada de alimentação. O indutor é carregado para uma fração específica da frequência de troca do reguladore descarregado pelo restante do ciclo. Esta relação de carrega/descarrega é o que reduz (ou impulsiona) a tensão de entrada para seu novo nível.
Transformadores 
É um dispositivo destinado a transmitir energia elétrica ou elétrica de um circuito a outro, induzindo tensões, correntes e/ou de modificar os valores das impedâncias elétricas de um circuito elétrico. 
Inventado em 1831 por Michael Faraday, os transformadores são dispositivos que funcionam através da indução de corrente de acordo com os princípios do eletromagnetismo, ou seja, ele funciona baseado nos princípios eletromagnéticos da Lei de Faraday-Neumann-Lenz e da Lei de Lenz, onde se afirmar que é possível criar uma corrente elétrica em um circuito uma vez que esse seja submetido a um campo magnético variável, e é por necessitar dessa variação no fluxo magnético que os transformadores só funcionam em corrente alternada.
Um transformador é formado basicamente de:
Enrolamento - O enrolamento de um transformador é formado de várias bobinas que em geral são feitas de cobre eletrolítico e recebem uma camada de verniz sintético como isolante.
Núcleo - esse em geral é feito de um material ferromagnético e o responsável por transferir a corrente induzida no enrolamento primário para o enrolamento secundário.
Esses dois componentes do transformador são conhecidos como parte ativa, os demais componentes do transformador fazem parte dos acessórios complementares.
No caso dos transformadores de dois enrolamentos, é comum se denominá-los como enrolamento primário e secundário, existem transformadores de três enrolamentos sendo que o terceiro é chamado de terciário. Há também os transformadores que possuem apenas um enrolamento, ou seja, o enrolamento primário possui um conexão com o enrolamento secundário, de modo que não há isolação entre eles, esses transformadores são chamados de autotransformadores. 
Um transformador trifásico possui internamente 3 transformadores que podem ser ligados de diferentes modos. Ligando os enrolamentos primários em triângulo e os enrolamentos secundários em estrela, ficamos com um conjunto em que o primário recebe corrente trifásica e no secundário temos três fases e neutro (sendo o neutro o centro da estrela). Temos assim desta forma tensões simples e tensões compostas. No caso da distribuição de energia elétrica temos 400 volts entre fases, temos 3 situações dessas (entre as fases R e S ; S e T ; R e T) e temos 230 volts entre qualquer uma das fases e o neutro.
 Corrente
Num transformador de corrente o objetivo é através de uma corrente gerar uma força eletromotriz no enrolamento, sendo esta proporcional à corrente que a gerou, pelo que uma vez medida a f orça eletromotriz podemos saber a corrente e medindo a corrente podemos saber a força eletromotriz.
 
 	Potência 
 
O principal objetivo do transformador de potência é transformar a potência do lado primário numa potência pretendida do lado do secundário, mantendo a mesma frequência do primário. A relação de transformação é dada pela relação entre a tensão do primário e do secundário. 
Isolamento
É um transformador que tem como objetivo a obtenção de um isolamento elétrico entre os circuitos ligados ao primário e ao secundário, sendo que a tensão no secundário se mantém igual à tensão do primário.
Autotransformador
É um transformador com apenas um enrolamento que se encontra divido em dois, pelo que não isola eletricamente o circuito elétrico primário do circuito elétrico secundário. A tensão no secundário é dada pela divisão de tensão do enrolamento. 
Transformador ideal 
 
Um transformador ideal é um transformador em que não existissem quaisquer perdas, pelo que a potência que obteríamos no secundário seria igual à fornecida pelo primário. No transformador ideal a relação de transformação é dada pela relação entre o número de espiras do primário e do secundário, e uma vez que não existem perdas, temos:
2 – Material Utilizado
Fonte de Alimentação = Uso uma das tomadas da bancada!
1 - Transformador monofásico composto por:
 1 - Bobina de 600 espiras EQ170C com 4v é 9,70 mH
 1 - Bobina de 1200 espiras EQ170C com 4v é 42,8 mH
 1 - Uma Base da Cidepe tripé Universal EQ170.23
	 	 2 - Imãs em formato U
4 - Cabos de teste ponta banana e outra jacaré;
1 – Voltímetro Digital;
3 - Descrição do Experimento Geral
Inicialmente começamos verificando se o Voltímetro estava com sua bateria carregada para que não houvesse erros.
Ligamos o mesmo colocando a chave em 750V em corrente alternada para segurança, conectamos os cabos de prova no multímetro e na primeira entrada da bonina com 600 espiras conforme imagens na ilustração anteriormente.
Notamos que o mesmo não houve qualquer alteração.
Continuando o experimento conectamos os outros cabos de prova na bobina de 1200 espiras e ligamos em uma das tomadas, conforme imagem abaixo.
 
Encontramos 62Volts inicialmente;
Desligamos os cabos de prova da energia e trocamos os cabos de entrada e saída.
Desta vez o cabo de prova ligado no Voltímetro saindo da bobina de 1200 espiras e a outra ponta conectada na bobina de 600 espiras fazendo assim a ligação da tomada logo encontramos 255 volts, conforme imagem abaixo.
4 – Conclusão
Sabemos que o funcionamento de um transformador está diretamente ligado à indução eletromagnética e que existe uma relação entre as espiras, onde o campo magnético formando pela primeira espira não tem um grande aproveitamento pela segunda espira. Para um maior aproveitamento do campo magnético pela segunda espiras é necessário enrolar a primeira e a segunda espira, visto que os matérias, ferromagnéticos possuem a propriedade de concentrar as linhas de indução.
O ensaio laboratorial realizado teve como principal objetivo dar a conhecer o funcionamento de um transformador monofásico, analisando os seus componentes e os diferentes comportamentos do transformador quando este se encontra em vazio, curto-circuito e em carga, fazendo registo dos valores das tensões e correntes nos terminais do primário e do secundário e ainda dos valores das resistências dos enrolamentos.

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