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CASOS DE PROCESSO CIVIL I

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Aula 01 
1ª Questão. Maria, brasileira, casou com Glen, americano. Desde a constância do matrimônio o casal passou a residir no Brasil. Na constância do matrimônio nasceu Peter que se encontra hoje com 5 anos de idade. Ano passado o casal resolveu se divorciar. Glen, então resolveu voltar para cidade onde nasceu, Santa Bárbara, Califórnia. Maria procura, você, advogado, desejando que Glen pague alimentos ao filho Peter. Diante do caso em tela questiona-se: 
A. A ação de alimentos proposta por Peter, representado por sua mãe, Maria, em face de Glen, deve ser promovida na Justiça do Brasil? Justifique e fundamente a resposta. Resposta: Tratasse de competência concorrente, prevista no art. 22, I, a do NCPC, podendo ser proposta no Brasil a referida ação. 
Questão objetiva 1: Segundo o NCPC, compete exclusivamente a autoridade judiciária brasileira: 
a) ações em que o réu, qualquer que seja a sua nacionalidade, estiver domiciliado no Brasil. 
X b) em divórcio, separação judicial ou dissolução de união estável, proceder à partilha de bens situados no Brasil, ainda que o titular seja de nacionalidade estrangeira ou tenha domicílio fora do território nacional. 
c) conhecer de ações relativas a imóveis situados no exterior. 
d) em matéria de sucessão hereditária, proceder à confirmação de inventário e à partilha de bens situados no Brasil e no exterior, ainda que o autor da herança seja de nacionalidade estrangeira ou tenha domicílio fora do território nacional. 
Questão objetiva 2: A cooperação jurídica internacional terá por objeto: 
X a) colheita de provas e obtenção de informações. (Ar t. 27, I do NCPC) 
b) qualquer medida judicial. 
c) qualquer medida extrajudicial. 
d) citação, intimação e apenas notificação judicial. 
Aula 02 
CASO CONCRETO: 
Maria, locatária do imóvel residencial, localizado na cidade de Nova Friburgo, propôs Ação de Reintegração de Posse em face do locador, João, afirmado que este esbulhou a sua posse direta ao trocar a fechadura do imóvel locado não permitindo mais a sua entrada no mesmo, uma vez que esta encontra-se há dois meses inadimplentes com suas obrigações contratuais (alugueres e demais encargos da locação). A demanda foi proposta no município de Petrópolis local onde Maria encontra-se hospedada. Diante dos fatos narrados, indaga-se: 
a) O critério de Competência utilizado por Maria para propor a Ação de Reintegração de Posse está correto? Fundamente e explique a resposta. 
Resposta: Não está correta, tendo em vista que a ação deveri a ter sido proposta no foro da situação da coisa, ou seja, na comarca de Nova Friburgo, pois se trata de ação real imobiliária que discute posse, de acordo com o art. 47, parágrafo 2° do novo CPC: “Art. 47. Para as ações fundadas em direito real sobre imóveis é competente o foro de situação da coisa. § 2o A ação possessória imobiliária será proposta no foro de situação da coisa, cujo juízo tem competência absoluta. ” 
b) A incompetência, se existente é absoluta ou relativa? Justifique. 
Resposta: Nesse caso, excepcionalmente, o critério territorial é o absoluto, consoante parágrafo 2º do art. 47 do novo CPC: “§ 2o A ação possessória imobiliária será proposta no foro de situação da coisa, cujo juízo tem competência absoluta. ” 
QUESTÃO OBJETIVA 1 Em relação à competência, afigura-se correto afirmar, EXCETO: 
A) se o autor da herança não possuía domicílio certo, é competente o foro de situação dos bens imóveis. 
B) A ação em que o ausente for réu será proposta no foro de seu último domicílio. 
C) A ação em que o incapaz for réu será proposta no foro de domicílio de seu representante ou assistente. 
X D) A ação fundada em direito real sobre bens imóveis será proposta exclusivamente no foro de domicílio do réu. 
E) A ação fundada em direito pessoal ou em direito real sobre bens móveis será proposta, em regra, no foro de domicílio do réu.
QUESTÃO OBJETIVA 2: No que tange a Competência Interna de acordo com o NCPC, é correto afirmar: 
X A). As causas cíveis serão processadas e decididas pelo juiz nos limites de sua c ompetência, ressalvado às partes o direito de instituir juízo arbitral, na forma da lei. 
B). As causas inerentes ao direito de família e sucessões serão processadas e decididas pelo juiz nos limites de sua competência, ressalvado às partes o direito de instituir juízo arbitral, na forma da lei. 
C). Determina-se a competência unicamente no momento da distribuição da petição inicial. 
D). Determina-se a competência somente no momento do registro da petição inicial. 
E). Determina-se a competência no momento do registro ou da distribuição da petição inicial, sendo relevantes as modificações ocorridas posteriormente. 
 
Aula 03 
CASO CONCRETO: 
O Ministério Público ajuizou ação de anulação de casamento em face de Anita e Adolfo. A demanda foi distribuída para uma das Varas Cíveis da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro. Os réus, em contestação, alegaram a incompetência absoluta do juízo. Indaga-se. 
A. Está correto o critério de competência adotado pelo MP? Fundamente e explique a sua resposta. 
Resposta: Está incorreto o critério de competência adotado pelo MP visto que ação de anulação de casamento deve ser proposta na Vara de Família. Estamos diante de incompetência absoluta em razão da matéria, vale ressaltar que não há prorrogação. 
B. Como deverá agir o magistrado diante da incompetência absoluta suscitada pelos réus? 
Resposta: O magistrado deverá acatar o pedido e declinar a competência para o juízo competente, que no caso apresentado é a para o juiz da vara de família. 
QUESTÃO OBJETIVA 1 Sobre a competência relativa é correto afirmar: 
A. Todos os critérios de competência de natureza territorial consagrados no NCPC são considerados de competência relativa. 
B. A competência relativa poderá modificar-se pela conexão ou pela continência. (Art. 54 NCPC) 
X C. A competência relativa somente se modificará pela conexão. D. A competência relativa somente se modificará pela continência. 
QUESTÃO OBJETIVA 2 De acordo com o NCPC, não há que se falar em conflito de competência quando: 
A. 2 (dois) ou mais juízes se declaram competentes. 
B. 2 (dois) ou mais juízes se consideram incompetentes, atribuindo um ao outro a competência. 
C. Entre 2 (dois) ou mais juízes surge controvérsia acerca da reunião ou separação de processos. 
D. Verificada a incompetência absoluta do juízo. (art. 66 do NCPC) X 
Aula 04 
CASO CONCRETO: 
Alfredo promove ação de conhecimento em face de Francisco para postular indenização por dano material, no valor de R$ 30.000,00 (trinta mil reais). Citado regularmente, o réu alega impedimento do juiz uma vez que o magistrado é amigo íntimo do autor, conforme fotos retiradas de uma rede social onde ambos viajaram juntos para o exterior. Indaga-se: a) Trata-se o caso concreto de impedimento do juiz? Fundamente e explique a sua resposta. 
Resposta: Não, trata-se de suspeição, conforme inciso I do art. 145 do NCPC b) De acordo com as normas do NCPC quando deve ser arguido o impedimento ou a suspeição? Resposta: Segundo Art. 146, a parte tem 15 dias a contar do conhecimento do fato para alegar impedimento ou suspeição. 
QUESTÃO OBJETIVA 1 Não é considerado causa de impedimento do juiz, quando: 
a) Interveio como mandatário da parte, oficiou como perito funcionou como memb ro do Ministério Público ou prestou depoimento como testemunha. 
b) Nele estiver postulando, como defensor público, advogado ou membro do Ministério Público, seu cônjuge ou companheiro, ou qualquer parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive. 
c) For parte no processo ele próprio, seu cônjuge ou companheiro, ou parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive. 
d) For sócio ou membro de direção ou de administração de pessoa jurídica parte no processo. 
X e) Interessado no julgamento do processo em favor dequalquer das partes. X (art. 145, IV do NCPC – é causa de suspeição) 
QUESTÃO OBJETIVA 2 São exemplos de auxiliares da Justiça, além de o utros cujas atribuições sejam determinadas pelas normas de organização judiciária: 
X a) O escrivão, o chefe de secretaria, o oficial de justiça, o perito, o depositário, o administrador, o intérprete, o tradutor, o mediador. X (art. 42 NCPC) 
b) As partes, o conciliador judicial, o partidor, o distribuidor, o estagiário, o contabilista e o regulador de avarias. 
c) O assistente, escrivão, o ministério público, o secretário, o oficial de justiça, o perito, o depositário, o administrador, o mediador. 
d) As partes, o assistente, o oficial de justiça, o perito, o depositário, o administrador, o intérprete, o mediador. 
e) O defensor público, o estagiário, o oficial de justiça, o perito, o intérprete, o tradutor, o mediador.

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