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OMBRO Ossos do ombro: ESTERNO, CLAVÍCULA, ESCÁPULA E ÚMERO. Cintura escapular: CLAVÍCULA, ESCÁPULA E ÚMERO. Movimentos do ombro: -Flexão: 180 -Extensão: 45 a 50 -Abdução 180 -Rotação medial: 90 a 100 -Rotação lateral: 80 Complexo articular do ombro 1. Glenoumeral 2. Supraumeral ou subacromial 3. Escápulo-torácica 4. Acrômio-clavicular 5.Esternoclavicular Articulações verdadeiras(ósseas) intrinsicamente relacionadas, uma depende da outra *Presença de líquido sinovial *Presença de capsula articular * Presença de ligamento Articulações falsas(funcionais): uma articulação trabalha independente de estar relacionada ou não a outra articulação. *Ausência de líquido sinovial *Ausência de capsula articular *Ausência de ligamentos *Ausência de contato ósseo *Sustentada por musculos ARTICULAÇÃO GLENOUMERAL: sinovial, do tipo tri-axial Articulação da cabeça do úmero na cavidade glenóide Incongruência articular: duas estruturas não realizam o encaixe adquado. Cabeça do úmero:orientada para cima, para dentro e para frente Glenóide: orientada para fora e para frente Lábio glenóide(anel fibrocartilaginoso): fornece um melhor encaixe da cabeça do úmero na cavidade glenóide. A prega da capsula articular aumenta a superfície, concavidade e congruência articular. Líquido sinovial: FUNÇÃO: nutrição, librificação e deslizamento. Capsula articular: frouxa e fina; -Função: produção do líquido sinovial; - se estende do colo da glenóide e colo do úmero; -parte superior da capsula é tensa e a parte inferior possui pregas; Tendão longo do bíceps braquial: 1/3 está dentro da cápsula e 2/3 está fora da cápsula. Bíceps braquial: participa da coaptação do ombro: IMPEDE A LUXAÇÃO Subluxação(fraqueza de bpiceps braquial): saída parcial da cabeça do úmero da cavidade glenóide. Ligamentos 1.Acromioclavicular; 2.Coraco-acromial 3.Coraco-clavicular; 4.Glenoumeral(Z); 5.Cocaco-umeral; ARTICULAÇÃO SUPRAUMERAL OU SUBACROMIAL Localizada entre a cabeça do úmero e o arco coracoacromial Unida mecanicamente a articulação glenoumeral(qualquer movimento na glenoumeral provoca movimento na articulação supraumeral); ARTICULAÇÃO ESCÁPULO-TORÁCICA FUNÇÃO: dar estabilidade da margem superior e mobilidade Duplo espaço de deslizamento escápulo-serrátil e serrátil-torácico Flutua livremente sem contenção Não há ligamentos, quem estabiliza é o músculo SERRÁTIL ARTICULAÇÃO ACROMIOCLAVICULAR Localizada entre a face articular presente na extremidade acromial da clavícula e a face articular correspondente do acrômio. Presença de uma fibrocartilagem interarticular(1/3 dos casos): Congruência articular. Reforço dos ligamentos: acromioclavicular e coracoclavicular(cenóide e trapezóide); FUNÇÃO: manter a relação da clavícula com a escápula(permitindo a rotação adicioinal da escápula); ARTICULAÇÃO ESTERNOCLAVICULAR Localizada na extremidade medial da clavícula Presença de disco articular: dobradiça para o movimento e amortece choques Reforçada pelos ligamentos: interclavicular, costoclavicular e esternoclavicular Movimentos da clavícula(acima de 90 ): 1. Elevação 2.Depressão 3.Protrusão 4.Retração 5.Rotação Músculos da abdução(primários-agonistas): 1. Deltóide 2.Supreespinhoso 3.Serrátil-anterior 4.Trapézio FASES DA ABDUÇÃO 0-90 : Articulação GLENOUMERAL- Músculos: deltóide e supraespinhoso 90-150 : Articulação GLENOUMERAL+ articulação ESCÁPULO-TORÁCICA- Músculos: deltóide, supraespinhoso, trapézio e serrátil anterior 150-180 : Articulação GLENOUMERAL+ articulação ESCÁPULO-TORÁCICA + COLUNA VERTEBRAL- Músculos: deltóide, supraespinhoso, serrátil anterior e trapézio. Músculo supraespinhoso Localizado entre o acrômio e a cabeça do úmero Função dinâmica de um menisco ativo: funciona como amortecedor Músculo supraespinhoso e abdução Abdução pode ocorrer lesões das estruturas: supraespinhoso, porção longa do bíceps, capsula, ligamentos capsulares, bolsas subdeltóideana e subacromial O espessamento do tendão do músculo causa bloqueio e limitação do movimentode abduçaõ. MÚSCULOS CINTURA ESCAPULAR: estabilizam o ombro Trapézio Rombóides(Maior e Menor) Levantador da escápula Peitoral menor Subclávio MÚSCULOS DO MANGUITO ROTADOR: estabilizam contra a luxação(coapta a cabeça do úmero na cavidade glenóide) 1. Supraespinhoso 2. Infraespinhoso 3. Subescapular 4. Redondo menor * Outros músculos importantes(Secundários: irão agir somente quando os músculos primários estiverem lesionados): - Porção curta do bíceps, tríceps e deltóide Lesão da bursa acromial: aumento do volume( inflamação) comprimindo o tendão do músculo supraespinhoso limitando a abdução do ombro PARADOXO DE CODMAN Rotação involuntária(automática): Rotação conjunta: posição anatômica- realiza-se uma abdução de 180 -extensão- rotação da palma da mão de 180 pois ocorre uma rotação interna de 180 Rotação voluntária: Rotação adjunta: posição anatômica em rotação interna(palma da mão para fora e polegar para trás)- realiza-se uma abdução- bloqueio ósseo aos 90 . É necessário realizar uma rotação externa para continuar o movimento, COTOVELO Funções Assistir ao ombro na aplicação da força Controle da mão no espaço União mecânica do braço com o antebraço Artculações ANATOMICAMENTE: 1 articulação( articulação rádio ulnar proximal); FISIOLOGICAMENTE: 2 funções(flexo-extensão e prono-supinação) Movimentos do cotovelo: -Flexo-extensão 0-145 -Pronação 0-85 -Supinação 0-90 Posição funcional do punho: cotovelo fletido a 90 . Prono-supinação é neutra. MODELO MECÂNICO DO COTOVELO Capítulo e a tróclea formam a base da forquilha Processo cornóide(anterior) e o olécrano(posterior) formam a porção inferior da forquilha Essas forças são profundas e indispensáveis para a ADM de flexo-extensão Ligamento colateral radial e ligamento colateral ulnar sustentam as laterais da forquilha Ligamentos Colateral ulnar Colateral radial Anular ESTRUTURAS ÓSSEAS QUE FAZEM LIMITAÇÕES Extensão: Olécrano Flexão: Processo coronóide LIMITAÇÕES Extensão - Olécrano(parte óssea); -Tensão da capsula articular(porção anterior) -Oponência dos músculos flexores Flexão Ativa(145 ) - Processo coronóide(parte óssea) -Tensão da capsula articular(porção posterior) -Encontro dos músculos flexores Flexão Passiva( 145 ) -Processo coronóide(parte óssea) -Tensão da capsula articular -Encontro dos músculos flexores -Tensão do triceps Extensão exagerada -Fratura do olécrano -Lesão capsular MÚSCULOS FLEXORES 1. Braquial 2..Braquiorradial 3.Bíceps braquial 1.Extensor radial longo do carpo 2.Ancôneo 3. Pronador redondo A eficácia dos músculos de flexão é máxima com o cotovelo em flexão a 90 Músculos flexores são mais fortes que os extensores Flexão na pronação é maior do que a força na supinação(5:3): porque o bíceps está alongado Eficácia máxima: músculos flexores(para cima) e extensores(para baixo); MÚSCULOS EXTENSORES Tríceps braquial: Porção medial, porçãoo lateral e porção longa - A força do tríceps é maior quando o ombro está em flexão Coaptação articular: estruturas que promovem a integridade óssea e muscular durante o movimento. Tríceps Bíceps Braquial Braquiorradial Fraturas- Força de peso Olécrano Cabeça do rádio Processo coronóide Movimento de translação: rádio passa por cima da ulna(prono-supinação) Membrana interóssea: impede o deslocamento para baixo do rádio durante o movimento de pronação. Fratura de rádio e ulna tem lesão desta membrana. Utilidade da prono-supinação Higiene Alimentação Segurar Empurrar Uso de chave de fenda Músculo da supinação Músculos da pronação -Supinador - Pronador quadrado -Bíceps braquial -Pronador redondo *Bursite: movimento repetitivo de flexo-extensão *DORT: Doença Osteomuscular Relacionada ao Trabalho EPICONDILITE LATERAL(Cotovelo de tenista): comprometimento dos músculos extensores. Lesão dos músculos laterais. EPICONDILITE MEDAL(Cotovelo degolfista):comprometimento dos músculos flexores. Lesõa dos músculos mediais ATM(ARTICULAÇÃO TÊMPO-MANDIBULAR O sistema mastigatório é formado por: Dentes Periodonto Ossos Músculos Ligamentos ATM ATIVIDADES Funcional Adaptativa Parafunções -Mastigação -Bocejar -Apertamento dentário(diurno/noturno) -Deglutição -Beijar -Sucção digital -Fonoarticulação - Morder -Onicofagia -Importante na respiração e gustação -Cuspir -Morder lábios e objetos -Sorrir -Vomitar Aspectos gerais Articulação mais complexa e mais usada no corpo humano. Localizada entre a fossa mandibualr e a eminência articular do osso temporal, superiormente, e o côndilo da mandíbula, inferiormente. Articulação do tipo sinovial - Envelhecimento tecidual mais lento -Maior capacidade de rapero tecidual -Composta(bilateral); Disco articular: atua como adaptador, permitindo movimentos mais complexos). - Tem espessura, inervação e vascularização variada -Favorece a congruência articular entre o côndilo e a eminência articular -Separa cada ATM em outras duas articulações Estruturas ligamentosas principais Ligamento temporomandibular: reforço lateral da cápsula, protege os tecidos retrodiscais, limita os movimentos retrusivos dos côndilos e abertura rotacional Ligamentos colaterais ou discais: divide a articulação em superior e inferior, Retringe o movimento do disco além dos côndilos. Ligamento capsular: resiste a forças mediais, laterais e inferiores que a tentam separar as superficies articulares-Retém o fluído sinovial; Ligamento esfenomandibular: limita os movimentos laterais Ligamento estilomandibular: limita a protrusão e deslocamento anterior. Divisões da ATM - Superior: anfiartroidal(cavidade articular do osso temporal e superfície mais superior do disco); - Inferior:gínglimo(côndilo mandibular e a superfície inferior do disco); Movimentos da ATM 1. Abaixamento(abertura da boca); 2. Elevação da mandíbula( fechamento da boca); 3.Desvio lateral( movimento lado a lado) 4. Protrusão ou protração( movimento da mandíbula para frente) 5. Retração(movimento da mandíbula para trás) Músculos da ATM PRIMÁRIOS SECUNDÁRIOS 1. Masseter 1. Supra-hióides 2. Temporal 2. Infra-hióides 3. Pterigóide Lateral 4.Pterigóide medial PUNHO Movimentos do punho -Flexão(85 ) -Extensão(85 ) -Desvio radial(Abdução- 15 ) -Desvio ulnar(Adução-45 ) Circundação Complexo articular do punho 1. Articulação radiocárpica: mais proximal(entre o rádio e a primeira fileira do carpo- em especial os ossos ESCAFÓIDE E SEMILUNAR); - Presença de disco articular: vai prender o rádio a ulna; separa a articulação rádio-ulnar distal e a ulna da articulação radiocárpica. Também evita o atrito entre os ossos. 2. Articulação médiocárpica: formada pela primeira fileira(escafóide, piramidal, semilunar e piriforme) e pela segunda fileira( trapézio, trapezóide, capitato e hamato); Rádio, ulna e primeira fileira: estruturas mais susceptíveis a sofrer lesões; Ossos punho e mão: 27 ossos principais: -8 do carpo -5 do metacarpo -14 de falanges Ligamentos do punho: Metacárpico interósseo Carpometacárpico palmar Colateral radial Colaeral ulnar Radiocárpico palmar Funções dos ligamentos: -Estabilizar a articulação -Prevenir a luxação dos ossos do carpo durante o movimento -Permitir ou limitar o movimento -Transmitir forças da mão para o antebraço Classificação dos ligamentos: 1.Extrínsecos: radiocarpais e carpometacarpais; 2.Intrínsecos: apenas entre so ossos do carpo(só ocorre entre eles mesmos); Tensão ligamentar durante os movimentos: Desvio lateral(15 ): ligamento colateral ulnar tenso; Desvio ulnar(45 ): ligamento colateral radial tenso; Flexão(85 ): ligamento posterior tenso; Extensão(85 ):ligamento anterior tenso; Posição funcional do punho Leve extensão do punho de 40-45 Leve adução(desvio ulnar) de 15 Antebraço e a mão estão relaxados- punho é instável e permite o “jogo” das articulações Setores de flexão e extensão do punho Adaptação permanente-até 20 : ligamentos distendidos e mínima pressão sobre as superfícies articulares. Restabelecer essa ADM após cirurgia Mobilidade comum- até 40 :jogo ligamentar e moderada pressão articular. ADM na radiocárpica= mediocárpica Alteração fisiológica- até 80 : máxima tensão ligamentar e pressão articular. Onde esperamos que o paciente chegue. Alteração patológica- >80 : ruptura ou distensão ligamentar, fratura ou luxação. Os ossos do carpo apresentam geometria variável sob a ação das pressões ósseas e resistências ligamentares, que produz movimentos relativos entre seus ossos. Adução do punho ou desvio ulnar -1/3(0-15 )da ADM é realizada pela articulação mediocárpica; -2/3(16-45 ) da ADM é realizada pela articulação radiocárpica; -Sensação final do movimento firme pela tensão do ligamento colateral radial; Abdução do punho ou desvio radial -1/2(7,5 ) da ADM é realizada pela articulação mediocárpica -1/2(7,5 ) da ADM é realizada pela articulação radiocárpica - Sensação final do movimento “dura” pelo contato do escafóide com o processo estilóide da ulna. Flexo-extensão do punho -Flexão: 50 radiocárpica e 35 mediocárpica -Extensão: 50 mediocárpica e 35 radiocárpica *Isso ocorre em ADM extremas (maior que 85 ) Tendões extensores do punho Compartimento 1: abdutor longo do polegar, extensor curto do polegar; Compartimento 2: extensor radial curto do carpo, extensor radial longo do carpo. Compartimento 3:extensor longo do polegar Compartimento 4: extensor dos dedos, extensor do indicador Compartimento 5: extendor do dedo minímo, músculo abdutor do dedo minímo, conexões intertendíneas; Compartimento 6: extensor ulnar do carpo Retináculo flexor: forma um arco transverso do carpo que se fixa: hamato e psiforme(lado da ulna) e trapézio e escafóide(lado do rádio) -Arco transverso forma um túnel por onde passam: nervo mediano, tendões do flexor longo do polegar, flexor superficial e profundo dos dedos. SÍNDROME DO TÚNEL DO CARPO: é mais relacionada aos músculos flexores. Principal estrutura comprometida é o nervo mediano. - Dor -Diminuição ou perda da sensibilidade -Paralisia dos músculos tenares SÍNDROME DE DEQUERVAIN: é a inflamação do abdutor longo do polegar e extensor curto do polegar. TENOSINOVITE: É a inflamação de tendões e bainhas de tendões; TENDINITE: É a inflamação de tendões(tanto flexores quanto extensores) Teste de phalen: detecta a síndrome do túnel do carpo. Pede-se para o paciente encostar o dorso das mãos e abaixar os cotovelos em direção ao solo, durante 5 a 10 segundos. Se houver formigamento(parestesia) o teste será positivo. Se não houver formigamento o teste será negativo. MÃO Eminência hipotenar: parte gordinha da palma da maõ(lado da ulna) Eminência tenar: parte gordinha da palma da mão(lado do rádio) Topografia funcional: dedo minímo, anular; dedo indicador e médio; polegar; Primeira comissura: entre o polegar e o indicador Placas volares: permitem maior ADM em movimentos de flexo-extensão e desvio ulnar(permite movimentos entre falanges e metacarpos) Articulação carpometacarpais: do II ao IV metacarpo, articula-se de forma irregular com a fileira distal do carpo. Articulação carpometacarpiana do polegar: formada pelo trapézio e a base do primeiro metacarpo. A capsula é espessa porem frouxa(permite movimentos como flexão, extensão, adução, abdução e oposição); Articulação metacarpofalangeana: Formada pela junção dos metacarpos com as falanges proximais. 2 graus de liberdade(flexo-extensão e desvio lateral); Presença de placas volares: permitindo maior ADM Ligamentos colaterais acessório controlam o movimento da placa volar e a polia metacarpiana para ps tendões flexores longos. Flexão 90 da articulação matacarpofalangeana(posição de ajuste máximo): ligamentos colaterais tensos(mão está mecanicamente estabilizada para a preensão); Impossibilidade de realizar abdução dos dedos; Articulação metacarpofalangeana estendida:ligamentos colaterais frouxos, permitindo a abdução dos dedos; Sensação final do movimento é firme(placa volar e capsula articular); Polia metacarpiana: é composta por placas volares e tecido conjuntivo. As polias fixam-se nas diáfises das falanges proximais e distais Músculos flexores profundos e superficiais dos dedos Função: impede o poscionamento em corda de arco dos tendões flexores longos; equílibrio de forças; Articulação interfalangeana: do II ao IV dedo: são duas articulações interfalangeanas(uma proximal e outra distal); No polegar: uma articulação interfalangeana Possui placa volar Sensação final do movimento é firme(placa volar e cápsula articular); QUADRIL A pelve é formado por: ossos do quadril(íleo, ísquio e púbis), sacro e cóccix. Funções: suporte e proteçãoaos órgãos pélvicos, locomoção, transmite força da cabeça, braços e tronco às extremidades inferiores. Articulações Lombossacra Sacroilíaca(2) Sacrococcígea Sínfese Púbica Acetábulo-femoral Grau de mobilidade ou ADM -Flexão: 135 -Extensão: 30 -Adução: 20 a 30 -Abdução: 45 a 50 -Rotação interna: 35 -Rotação externa:45 ARTICULAÇÃO LOMBOSSACRA(L5 -> S1): a 5 vértebra tende a deslizar inferior e anteriormente Ligamentos e o arranjo ósseo(superposição dos processos articulares) impedem o deslizamento; Presença de ligamentos vertebrais típicos e iliolombares; Movimentos: flexão, extensão e flexão lateral à direita e flexão lateral à esquerda. ARTICULAÇÃO SACROÍLIACA: entre a asa do sacro e a superfície articular do ílio Anteriormente é sinovial e posteriormente é fibrosa Transmite o peso corporal para o quadril Reforçada pelos ligamentos sacroilíacos anterior e posterior(+ grossos e +fortes) e ligamentos acessórios(sacrotuberal e sacroespinhais); SISTEMA AUTOTRAVADO: é decorrente de ossos fortes e extensa rede de ligamentos. Aumento da força para causar o movimento para baixo do sacro sobre os ilíos aumento da intensidade com que os ligamentos posteriores puxam os ilíacos para mais juntos. ARTICULAÇÃO SÍNFESE PÚBICA: superfícies articulares cobertas de cartilagem hialina e fecha o anel das articulações pélvicas Pequenos movimentos na articulação sacroilíaca são acompanhados por movimentos na sinfese púbica; Presença de disco fibrocartilaginoso; A fibrocartilagem é reforçada pelas fixações dos músculos reto do abdome, piramidal e oblíquo interno do abdome. ARTICULAÇÃO COCCÍGEA: sacrococcígeas e intercoccígeas; Discreto movimento ântero-posterior; Durante a gestação ocorre aumento desse movimento No envelhecimento ocorre a ossificação dessa articulação; ARTICULAÇÃO COXOFEMORAL OU ACETÁBULO-FEMORAL Articulação mais estável, pórem com menor ADM que a glenoumeral; Fossa acetabular apresenta um labro fibrocartilaginoso que aumenta superfície articular; Ligamento redondo: nutre a cabeça do fêmur; Coxim gorduroso acetabular que contém terminações nervosas proprioceptivas; Capsula articular é forte; Reforço dos ligamentos: ilíofemoral(Y), pubofemoral e ísquiofemoral; Flexão de quadril: ligamentos estão frouxos; Extensão de quadril:ligamentos estão tensos; Para completar a ADM do quadril ocorre movimentos da coluna lombar; MÚSCULOS DO QUADRIL FLEXORES: Íliopsoas, reto femoral, sartório, pectíneo e tensor da fáscia lata; EXTENSORES: Glúteo máximo, semitendinosos, semimembranosos e bíceps femoral; ABDUTORES: Glúteo médio e glúteo minímo; ADUTORES: Adutor longo, adutor curto, adutor magno, pectíneo e grácil; ROTAÇÃO INTERNA: Glúteo médio, glúteo minímo e tensor da fáscia lata; ROTAÇÃO EXTERNA: Glúteo máximo, obturatório interno e externo, gêmeo superior e inferior, piriforme e quadriceps; Coaptação da articulação coxofemoral: músculos e ligamentos -Face anterior: poucos músculos mas ligamentos potentes; -Face posterior: muitos músculos e poucos ligamentos; Músculos suspensores do quadril 1. Glúteo médio e minímo; 2. Piramidal; 3. Obturador externo; TESTE DE TRENDELENBURG: usado para detectar fraqueza ou lesões no músculo glutéo médio ou abdutores. O paciente deve ficar em uma perna só, o deste é considerado normal, quando o paciente consegue manter o nível pélvico. O teste será positivo quando o peso cai para o lado da perna que está levantada. Eixo anatômico e mecânico do fêmur É formado por uma linha que acompanha a diáfise femoral. O eixo mecânico é formado por uma linha traçada que liga os centros das articulações do quadril e do joelho de mesmo lado. Indivíduos normais(sem alterações estruturais/posturais de membros inferiores) apresentam eixo anatômico de angulo 125 com o colo do fêmur. Quando a angulação é maior que 130 denominada-se coxa valga, e quando a angulação é menor que 125 , denomina-se coxa vara. JOELHO Composta por 3 ossos: Fêmur, tíbia e fíbula; Articulações: fêmuro-patelar e fêmuro-tibial; Movimentos -Flexo-extensão: 135 a 140 -Rotação axial(joelho fletido): 10 rotação interna e 10 rotação externa; MENISCOS(1 lateral e 1 medial): fibrocartilagens semilunares interpostos entre os côndilos femorais e tibiais; -Funções: Aumentar a congruência articular, sustentação de peso, atua como amortecedores(distribui a pressão)e ajuda na lubrificação; Menisco medial: é maior, possui forma de semicírculo, ancorado pelo ligamento colateral. -Possui maior incidência de lesões, devido ser menos móvel e não acompanhando os movimentos femorais; Menisco lateral:círculo quase fechado, é fixado nas fibras fracas da porção lateral da capsula. - É mais móvel; -Com aumento da idade as proteínas colágenas diminuem= diminui-se a tração causando uma maior incidência de lesões; Deslocamento dos meniscos na flexo-extensão Durante a flexão: meniscos se deslocam para trás; Durante a extensão: meniscos se deslocam oara frente; Ligamentos colaterais: reforçam a cápsula articular e asseguram a estabilidade lateral do joelho em extensão; Ligamento colateral medial ou tibial(LCM): se estende do epicôndilo medial do fêmur ao côndilo medial da tíbia se fixando no menisco medial; Ligamento colateral lateral ou fibular(LCL): epicôndilo lateral do fêmur ao côndilo lateral; Os ligamentos colaterais se contraem durante a extensão e distendem na flexão; Ligamentos cruzados -Funções: estabilidade ântero-posterior da tíbia em relação ao fêmur, limitam a rotação interna do joelho estendido. -Localizado no centro da articulação. A inserção da capsula passa pela inserção desses ligamentos. -As fibras dos ligamentos não possuem o mesmo comprimento e orientação “são torcidas”. Portanto durante o movimento não se contraem todas simultaneamente. - Carga intensa: o ligamento desenrola-se trazendo mais fibras; Ligamento cruzado anterior(LCA):Ântero-externo, pois fixa-se anteriormente na tíbia e no côndilo lateral do fêmur(mais anterior sobre a tíbia e mais externo sobre o fêmur); Ligamento cruzado posterior(LCP): Póstero-interno, pois fixa-se posteriormente a tíbia e no côndilo medial do fêmur. Flexão: LCP está tenso; LCP é mais vertical e LCA é mais horizontal; Extensão: LCA está tenso; LCA é mais vertical e LCP é mais horizontal; Rotação interna: LCA se contrai e LCP se distende; Rotação externa: LCP se contrai e LCA se distende; - Os ligamentos cruzados não estão somente cruzados sobre si, mas também com o ligamento lateral do lado homólogo, ou seja, o LCA se cruza com o LCL, e o LCP se cruza com o LCM; Lesão de LCA: desvio da tíbia anterior resultando no quadríceps nulo, aumento da flexão do joelho e aumento da atividade dos ísquitibiais; ARTICULAÇÃO PATELOFEMORAL - Funções da patela: aumeto da alavanca ou torque do quadríceps, diminui a pressão e distribuir forças sobre o fêmur e prevenir forças de compressão lesivas; -Patela está ancorada na tuberosidade da tíbia pelo tendão patelar; -O quadríceps estabiliza a patela, e é seu guia em todas as direções; Deslocamento da patela sobre o fêmur Flexão de joelho: patela move-se para baixo e posteriormente e se encaixa na tróclea; Extensão de joelho: patela tende a luxar; Estabilidadedo joelho: mantida principalmente por ligamentos colaterais e cruzados, sendo reforçada pelos músculos; A atrofia do quadriceps causa instabilidade do joelho: joelho tende a ceder. Músculos Flexão: semitendinoso, semimembranoso, biceps femural; Extensão: quadriceps; Rotação Interna: semitendinoso e semimembranoso; Rotação Externa: bíceps femoral e tensor da fáscia lata; Mecanismo de encaixe de parafuso -Quando o joelho se move para extensão ocorre uma rotação da tíbia de 20 sobre o fêmur; -Evento mecânico que ocorre na extensão ativa e passiva; -Esse movimento de parafuso proporciona estabilidade mecânica(produz tensão ligamentar e capsular); -A posição de ajuste máximo é a extensão completa; Deformidades do joelho: Joelho varo: pernas arqueadas. Sobrecarrega o ligamento colateral lateral(LCL); Joelho valgo: joelho em X. Sobrecarrega o ligamento colateral medial(LCM); Joelho recurvado: joelhos posteriorizados. TORNOZELO E PÉ Funções: Suporte de peso; Controle e estabilidade da perna; Elevação do corpo(como ficar na ponta dos pés, subir ou saltar); Possibilita ao pé assumir qualquer posição no espaço e adaptar-se a quaisquer irregularidades no solo durante a marcha; Substituição da função da mão em pessoas com amputações ou paralisia muscular da extremidade superior A articulação do tornozelo também pode ser denominada de tibiotársica, tibiotalar ou talocrural: é formada pelos ossos tíbia, fíbula e tálus; Movimentos Flexão plantar, panteflexão ou flexão dorsal do tornozelo (30 a 50 ): o pé move-se para baixo e lateralmente; (Pé de bailarina) Dorsiflexão( 20 a 30 ): o pé move-se para cima e medialmente; (Pé de palhaço) Dorsiflexão: principal músculo tibial anterior Flexão plantar: principal músculo tibial posterior Pé- articulações: Subtalar: entre tálus e calcâneo. Movimentos: eversão e inversão. Ligamentos: talocalcâneo(medial, lateral, anterior e posterior) Transversa do tarso, mediotársica ou Chopart: entre tálus e calcâneo com navicular e cubóide. Movimentos: inversão, eversão, adução e abdução. Ligamentos:cubóideonavicular(dorsal, plantar e interósseo) Transmetatarsiana, tarsometatársica ou Linsfranc: entre os ossos cubóide e 3 cuneiformes com as bases dos 5 metatarsos. Movimentos: dorsiflexão, flexão plantar, inversão e eversão. Ligamentos: tarsometatársicos(dorsais, plantares e interósseos); Metatarsofalangeana entre os metatarsos e falanges proximais. Movimentos: dorsiflexão, flexão plantar, adução, abdução e circundação. Ligamentos: colaterais, plantar e metatarsiano transverso profundo. Interfalangeana: entre as falanges. Movimentos: dorsiflexão e flexão plantar. Ligamentos: colaterais e plantares; ANTEPÉ: metatarsos e falanges; MEDIOPÉ: navicular, cubóide e 3 cuneiformes RETROPÉ: tálus e calcâneo; A abóbada plantar é sustentada por 3 arcos: arco longitudinal medial, arco longitudinal lateral e arco transverso. ARCO LONGITUDINAL MEDIAL: - 1 metatarso, 1 cuneiforme, navicular, tálus e calcâneo. -Ligamentos: plantares, tibial posterior, fibular lateral longo, flexor do hálux, flexor comum dos dedos e adutor do hálux. -É o arco mais flexível, devio a mobilidade do tálus sobre o calcâneo. ARCO LONGITUDINAL LATERAL -5 metatarso, cubóide e calcâneo; -Ligamentos: fibular lateral curto, fibular lateral longo e abdutor do 5 dedo; -Arco mais rígido; ARCO TRANSVERSAL - 3 arcos: *Arco 1: cabeça do 1 ao 5 metatarso. Ligamentos: abdutor e adutor do hálux *Arco 2: 3 cuneiformes(lateral, medial e intermédio) e cubóide. Ligamentos: fibular lateral longo(MAIS IMPORTANTE) *Arco 3: Escafóide e cubóide. Ligamentos: tibial posterior Arcos do pé Arco longitudinal medial: curvatura é maior com notável elasticidade. A aponeurose plantar é a estrutura mais importante. Arco longitudinal lateral: arco mais rígido e mais achatado, faz contato com o solo. Os ligamentos desempenham papel mais importante do que medialmente. A sustentação desses arcos é realizada por ossos, ligamentos e músculos. Se os músculos estão fracos, os ligamentos isolados não são capazes de resistir. 1. Adução: ponta do pé dirige-se para dentro, se aproximando da linha média 2. Abdução: ponta do pé dirige-se para fora, afastando-se da linha média. 3.Inversão: borda medial do pé é elevada e a borda lateral é abaixada até que a planta do pé volte-se medialmente(adução+supinação+flexão plantar). A adução e a supinação não ocorrem como movimentos puros, uma sempre acompanha a outra. 4. Eversão: borda lateral do pé é elevado e a borda medial é abaixado(abdução+pronação+dorsiflexão); Movimentos do pé: o movimento do pé raramente é feito isoladamente, ou seja: Flexão plantar está associada com adução e supinação do pé; Dorsiflexão está associada com abdução e pronação do pé; Esses movimentos combinados são designados de eversão e inversão; A posição neutra do pé é a mais estável. Na inversão e eversão há instabilidade articular com hipersolicitação ligamentar. Ligamentos -Ligamento deltóide: é um ligamento forte, possui partes profundas e superficiais, sua fixação é no maléolo medial; -Ligamentos laterais(talofibular anterior e posterior, calcaneofibular): não são tão fortes quanto o deltóide. A maioria dos entorses comprometem os ligamentos laterais. Pé normal: normalmente a face plantar do pé é abaulada às custas do arco longitudinal medial que se estende do 1 metatarso e o calcâneo. O arco é mais proeminente quando não suporta peso. Pé cavo: o arco é anormalmente elevado ou escavação do pé. As deformidades do pé podem ser múltiplas: malformações congênitas dos ossos, paralisia ou espasticidade muscular, esforços e sobrecargas ao suportar peso, calçados inadequeados ou a combinação destes. Deformidades do pé Pé varo: supinação e inversão, peso é transferido para o lado externo do pé e o bordo medial fica afastado do solo; Pé valgo: pronação e eversão, peso é transferido para o bordo medial do pé; Pé equino: paciente deambula sobre o antepé com o calcanhar afastado do solo. Pé calcâneo: paciente deambula sobre o calcâneo Hálux valgo: desvio lateral do 1 dedo na articulação Músculos Dorsiflexão: tibial anterior, extensor longo do hálux e extensor longo dos dedos; Flexão plantar: fibular longo e curto, gastrocnêmio, sóleo, flexor longo do hálux, flexor longo dos dedos, tibial posterior; Eversão: fibular curto e longo, extensor longo dos dedos e fibular terceiro; Inversão: tibial anterior e posterior;
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