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Troponina

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Troponina é uma enzima encontrada no sangue, cuja medição dos seus níveis serve para diagnosticar um infarto agudo do miocárdio (ataque cardíaco), sendo considerada o mais sensível marcador de lesão do músculo cardíaco disponível. O valor de referência para a troponina T é de até 0,030 ng/mL.
A troponina cardíaca (Tn) apresenta-se de 3 formas: troponina C (TnC), troponina I (TnI) e troponina T (TnT). As troponinas são liberadas a partir das células mortas ou danificadas do músculo cardíaco e ficam elevadas entre 4 e 8 horas após o início dos sintomas do infarto do miocárdio, com pico de elevação após 36-72 horas, normalizando entre 5 e 14 dias depois.
Pacientes com angina instável e níveis de troponina cardíaca anormal, possuem 5 vezes mais chances de sofrer um infarto quando comparados com aqueles que têm níveis de troponina normais.
Elevações da troponina sérica são essenciais para o diagnóstico de infarto do miocárdio e estimar a sua extensão. Qualquer tipo de lesão do miocárdio (músculo cardíaco), e não apenas uma lesão isquêmica, pode resultar em liberação de troponina no sangue.
A troponina apresenta a mesma sensibilidade diagnóstica da CKMBapós 12-48 horas do início dos sintomas do infarto, mas é indispensável no caso de pacientes com doenças que reduzem a especificidade da enzima CKMB.
Esta ênfase dada às troponinas irá ajudar a distinguir uma angina de uma isquemia leve, permitindo que os cuidados com o paciente sejam iniciados precocemente e o tratamento seja monitorizado.
Como o exame é usado?
As troponinas são pedidas principalmente para pessoas com dor torácica, para ver se houve infarto do miocárdio ou outra lesão cardíaca. Podem ser pedidas a troponina I ou a troponina T. Em geral, o laboratório oferece apenas uma das duas. Algumas vezes, ela é pedida com outros marcadores cardíacos, como a CK-MB ou a mioglobina. Entretanto, preferem-se as troponinas porque permanecem elevadas por mais tempo e são mais específicas do músculo cardíaco que os outros exames, que podem ficar positivos com lesões de músculos esqueléticos.
A troponina é usada para diagnosticar infarto do miocárdio, para detectar lesão cardíaca branda e grave e para distinguir dor torácica resultante de outras causas. Em pacientes com dor torácica ou outros sintomas relacionados ao coração, e que não procuram assistência médica durante um dia ou mais, a troponina ainda estará elevada se os sintomas forem devidos à lesão cardíaca.
Quando o exame é pedido?
A troponina gerlemente é pedida quando um paciente com suspeita de infarto do miocárdio é atendido no setor de emergência. Depois, pode ser repetida a cada 6 a 12 horas. Algumas vezes, é pedida com outros exames, como creatina quinase, CK-MB, ou mioglobina. É costume medir a troponina 2 a 3 vezes em um período de 12 a 16 horas.
Em pacientes com angina estável, a troponina é pedida quando os sintomas pioram, quando ocorrem com o paciente em repouso e/ou não melhoram mais com o tratamento. Todos esses sinais indicam instabilidade da angina, que aumenta o risco de infarto do miocárdio ou de outros problemas cardíacos graves no futuro próximo.
O que significa o resultado do exame?
Normalmente, os níveis sanguíneos de troponina cardíaca são tão baixos que não se consegue medi-los. Mesmo elevações pequenas podem indicar algum grau de lesão cardíaca. Quando ocorrem aumentos significativos, é provável que o paciente tenha um infarto do miocárdio ou outra forma de lesão cardíaca. É improvável que tenha havido lesão cardíaca quando um paciente apresenta dor torácica ou angina estável conhecida e níveis normais de troponina.
Os níveis de troponina permanecem elevados por uma ou duas semanas após um infarto do miocárdio. O exame não é afetado por lesão de outros músculos. Injeções, acidentes e medicamentos que provocam lesão de músculos esqueléticos não afetam os níveis de troponina. Esta pode aumentar após exercícios árduos, embora isso não tenha significado na ausência de sinais e sintomas de doença cardíaca.
Há mais alguma coisa que eu devo saber?
Níveis elevados de troponina não devem ser usados isoladamente para diagnosticar ou excluir infarto do miocárdio. Também são importantes o exame físico, a história clínica e o eletrocardiograma. Algumas pessoas com infarto do miocárdio apresentam níveis normais de troponina, enquanto outras com níveis elevados de troponina não têm lesão cardíaca aparente. Os níveis de troponina podem aumentar também com problemas agudos e crônicos, como miocardite (inflamação do coração), insuficiência cardíaca congestiva, nfecções graves, doenças renais e alguns problemas inflamatórios crônicos dos músculos e da pele.

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