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Distribuição dE FÁRMACOS Distribuição de Fármacos É o processo no qual um fármaco reversivelmente abandona o leito vascular e distribui-se para os tecidos intersticiais e intracelulares. Distribuição de Fármacos Fatores que influenciam na Distribuição Fluxo Sanguíneo Permeabilidade Capilar Estrutura do Capilar Natureza Química do Fármaco Ligação as Proteínas Plasmáticas Ligação as Proteínas Teciduais Fluxo Sanguíneo A velocidade do fluxo sanguíneo nos tecidos capilares varia de acordo com a distribuição desigual do débito cardíaco aos vários orgãos. PERMEABILIDADE CAPILAR Estrutura do Capilar Varia em termos de fração da membrana basal que é exposta por junções com frestas entre as células endoteliais. Fígado e Baço Membrana basal exposta a capilares descontínuos e grandes; Passam grandes proteínas plasmáticas. Barreira Sangue-Cérebro Estrutura capilar contínua; Fármacos lipossolúveis penetram facilmente no SNC; Fármacos ionizados ou polares não atravessam as células endoteliais cerebrais; Inflamação. PERMEABILIDADE cAPILAR Estrutura do Fármaco Fármacos Lipossolúveis e Não-Ionizados movem-se facilmente pelas membranas plasmáticas; Fluxo sanguíneo influencia na distribuição do fármaco. Estrutura do Fármaco Estrutura do Fármaco Fármacos Hidrofílicos não atravessam facilmente as membranas celulares e precisam passar através das junções com fendas. Ligação de Fármacos à Proteínas PLASMÁTICAS Fármacos ao alcançarem a circulação sistêmica, ligam-se, em sua maioria, reversivelmente a uma ou mais das macromoléculas presentes no plasma. Tipos de proteínas plasmáticas Algumas drogas sofrem simples dissolução na água plasmática, mas a maioria está associada a componentes plasmáticos: Albuminas Globulinas Transferrina Ceruloplasminas Glicoproteínas Ácida α1 A extensão dessa ligação influencia a distribuição e a velocidade de eliminação do fármaco, visto que apenas o fármaco não-ligada pode sofrer difusão através da parede capilar, produzir efeitos sistêmicos, ser metabolizada e excretada. A fração ligada as Proteínas Plasmáticas serve como reservatório do fármaco e são farmacologicamente inativos; Somente o fármaco livre, não-ligado, pode atuar no tecido alvo, proporcionando a resposta farmacológica. Ligação de Fármacos à Proteínas Teciduais Fármacos podem acumular-se nos tecidos, mas essa ligação não impede o movimento do fármaco, mas diminui a sua velocidade de eliminação. Volume de distribuição aparente Quando um fármaco é introduzido no organismo, ele tem o potencial de distribuir-se em qualquer um dos três compartimentos hídricos do corpo ou ser sequestrado em um local celular. Volume de distribuição aparente Fórmula para calcular o Volume de Distribuição de um Fármaco Vd = Dose(Q) / C0 Barreiras fisiológicas 20 Transferência placentária de fármacos Lipossolubilidade do Fármaco; Extensão de Ligação as Proteínas Plasmáticas Peso Molecular do Fármaco Circulação Placentária. O plasma fetal é ligeiramente mais ácido que o plasma materno 20 Acúmulo Seletivo de FÁRMACOS Alguns fármacos nem sempre se distribuem uniformemente, e são retidas de forma uniforme nos tecidos corporais: Rins Olho Gordura Pulmões Osso Rins Recebem 20 – 25% do débito cardíaco; Expostos a uma quantidade grande de fármacos administrados por via sistêmica; Metalotioneina – alta afinidade por metais Cádmio – pigmentos Chumbo – tintas e corantes Mercúrio Olhos Diversas drogas possuem afinidade pela melanina; Clorpromazina → retinotoxicidade ↓ Concentração 100X maior que a encontrada no fígado Gordura Drogas com coeficiente de partição lipídio-água extremamente altos têm tendência a acumular-se na gordura corporal; O acúmulo na gordura pode resultar em diminuição da atividade terapêutica, devido a remoção da droga da circulação; Atividade prolongada, quando são necessários apenas baixos níveis de droga para produzir efeitos terapêuticos. Pulmão Recebe todo o débito cardíaco → distribuição da droga é muito rápida; Maioria dos compostos que se acumulam no pulmão são aminas básicas: Anti-histamínicos Imipramina Anfetaminas Clorpromazina Osso Tecido relativamente inerte; Acumulam-se: Tetraciclinas Chumbo Estrôncio Cisplatina Resultam na liberação lenta de substâncias tóxicas. fim HOWLAND, Richard D. Farmacologia Ilustrada. Porto Alegre: Artmed, 2007. pg 8 a 13. GOODMAN & GILMANN. As Bases Farmacológicas da Terapêutica. 11.ed. Porto Alegre: AMGH, 2010.
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