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Apostila teste de força

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Prévia do material em texto

EEFFTO / DEPARTAMENTO DE FISIOTERAPIA 
CINESIOLOGIA APLICADA À FISIOTERAPIA 
PROFª. LUCI FUSCALDI TEIXEIRA-SALMELA 
KENIA KIEFER PARREIRAS DE MENEZES 
PATRICK ROBERTO AVELINO 
 
REVISÃO MONITORES: JESSICA VALERIA MATOS DE CASTRO 
MARIA TEREZA MOTA ALVARENGA 
NAYLA RITA MACHADO 
 
 
ROTEIRO PARA 
AULAS PRÁTICAS 
TESTES DE FORÇA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
ÍNDICE 
 
 
1 – Teste de força 
 Instruções.............................................................................................02 
 Pescoço................................................................................................05 
 Tronco...................................................................................................07 
 Escápula...............................................................................................13 
 Membros inferiores..............................................................................16 
 Membros superiores............................................................................27 
 
2 – Referências..........................................................................................................40 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
1 – TESTE DE FORÇA 
 
 
INSTRUÇÕES 
 
01- Para se realizar os testes de força citados a seguir, é importante lembrar 
que este roteiro é um guia que visa facilitar o estudo, e o mesmo não deve 
ser somente decorado. Grande parte da musculatura permite diferentes 
posicionamentos que a colocam contra a gravidade (teste para graus 3, 4 e 
5) ou que anulam a ação da mesma (teste para graus 1 e 2). Como 
exemplo, podemos citar o teste de força para grau 3 dos flexores de joelho, 
que podem ser feitos em decúbito ventral ou de pé. Ambas as posições 
são corretas e sua escolha dependerá do terapeuta, que levará em conta a 
posição em que o paciente se encontra (se o paciente já está deitado ou de 
pé), as condições do paciente (impossibilidade de ficar de pé, por 
exemplo), ou do gosto do terapeuta. Dessa forma, mais importante do que 
simplesmente decorar cada teste, é o raciocínio clínico que se cria diante 
de cada paciente e o determinado grupo muscular a ser avaliado. 
 
02- A maioria dos testes de força começa testando a musculatura a partir do 
grau 3, ou seja, o teste se inicia colocando-se o músculo em uma posição 
em que o movimento a ser avaliado deve ser realizado contra a ação da 
gravidade. Caso o músculo não consiga erguer o segmento móvel, deverá 
ser testado o grau 2, onde a ação da gravidade deverá ser anulada. Se 
ainda assim o músculo não for capaz de realizar o movimento, ainda 
anulando a ação da gravidade, deve se analisar se existe algum esboço de 
contração (grau 1). Se nenhuma contração for observada, suspeita-se que 
este músculo tenha grau 0, porém exames devem ser realizados para que 
se comprove a ausência completa de contração nessa musculatura. Caso 
a musculatura consiga vencer a gravidade, graus 4 e 5 devem ser 
testados, variando entres estes níveis a intensidade da força aplicada. A 
resistência para testar o grau 5 deve ser maior que a aplicada durante a 
mensuração do grau 4. 
 
03- A diferenciação entre os graus 4 e 5 geralmente é muito subjetiva, sendo 
diferenciados comumente pela intensidade da força aplicada pelo terapeuta 
ao oferecer resistência ao movimento. Dessa forma, é importante que uma 
avaliação e possíveis reavaliações seguintes de um paciente sejam feitas 
pelo mesmo terapeuta, de forma a não haver diferenças de mensuração e 
consequentemente, interpretações errôneas da evolução do paciente. 
 
04- Outro fato que pode levar a divergências na mensuração da força do 
paciente é o ponto do segmento do onde se oferece resistência. Quanto 
mais distal a força aplicada pelo terapeuta, maior sua vantagem mecânica 
e, portanto, mais fácil será resistir ao movimento. Dessa forma, é 
importante sempre avaliar e reavaliar um paciente padronizando o ponto de 
oferta da resistência. Caso isso não ocorra, o terapeuta poderá interpretar 
erroneamente um ganho ou perda de força, uma vez que a intensidade da 
força aplicada se alterou pelo fato de estar em maior ou menor vantagem 
mecânica e não pela alteração de força do paciente. 
 
4 
 
 
05- O terapeuta sempre deve estar atento ao paciente de forma global. Muitas 
vezes pela fraqueza da musculatura, o paciente consegue realizar 
determinado movimento solicitado, porém compensando com a ativação de 
outra musculatura (que não deveria ser ativada naquele movimento), ou 
através de atitudes, como segurar na maca, por exemplo, durante o teste 
de força para reto abdominal (fibras inferiores). Também deve-se observar, 
tomando este mesmo teste como exemplo, se a lordose lombar aumenta 
ou se o paciente retira a cabeça e as escápulas da maca. Todas estas 
características são indicativas de fraqueza muscular. 
 
06- Alguns posicionamentos para anular a gravidade são sugeridos em 
decúbito dorsal, apesar de que o decúbito ventral também eliminaria esta 
ação gravitacional. Sugere-se o supino por esta posição trazer maior 
conforto para o paciente, porém, em caso de impossibilidade de decúbito 
dorsal, pode-se realizar o teste em prono. 
 
07- No teste de força, os graus 4 e 5 sempre devem ser realizados de forma 
isométrica. Por exemplo, no teste de força para flexores de ombro, o 
indivíduo deve elevar o membro superior até 90º de flexão do ombro, e só 
então, o terapeuta deve oferecer a força contrária (para baixo), 
incentivando o paciente a não deixar o segmento ser movido, ou seja, 
realizar uma força para cima (flexora). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
PESCOÇO 
 
 
FLEXORES DE PESCOÇO 
 
Escalenos, esternocleidomastóideo, longo do pescoço, longo da cabeça e retos 
anterior e lateral da cabeça 
 
Posição inicial contra a ação da gravidade: Decúbito dorsal, com o pescoço para 
fora da maca, apoiado pelo terapeuta. 
 Para testar grau 3: A partir de uma extensão de pescoço, elevar a cabeça no 
sentido de encostar o queixo no esterno. 
 Para testar graus 4 e 5: O examinador oferece uma resistência na testa do 
paciente, fazendo uma força para baixo. 
Posição para anular a ação da gravidade: Decúbito lateral, com o pescoço para 
fora da maca, apoiado pelo terapeuta. 
 Para testar grau 2: Fletir o pescoço no sentido de encostar o queixo no 
esterno. É importante o terapeuta segurar/apoiar a cabeça do paciente, mas sem 
auxiliar no movimento. 
 
OBS: Abdominais são importantes estabilizadores nesse movimento. 
 
 
 Grau 3 Grau 4 e 5 Grau 2 
 
EXTENSORES DE PESCOÇO 
 
Trapézio superior, semiespinhal da cabeça, semiespinhal do pescoço, longuíssimo 
da cabeça, longuíssimo do pescoço, íliocostal cervical 
 
Posição inicial contra a ação da gravidade: Decúbito ventral, com o pescoço para 
fora da maca, apoiado pelo terapeuta. 
Para testar grau 3: A partir de uma flexão de pescoço, elevar a cabeça no 
sentido de tentar olhar para cima. 
Para testar graus 4 e 5: O examinador oferece uma resistência na região da 
protuberância occipital externa, fazendo uma força para baixo. 
Posição para anular a ação da gravidade: Decúbito lateral, com o pescoço para 
fora da maca, apoiado pelo terapeuta. 
 
6 
 
Para testar grau 2: Estender o pescoço no sentido de olhar para cima. É 
importante o terapeuta segurar/apoiar a cabeça do paciente, mas sem auxiliar no 
movimento.OBS: Paravertebrais são estabilizadores nesses movimentos. 
 
 
Grau 3 Grau 4 e 5 Grau 2 
 
FLEXORES LATERAIS DE PESCOÇO 
 
Escalenos e esternocleidomastoideo (ipsilaterais) 
 
Posição inicial contra a ação da gravidade: Decúbito lateral, com o pescoço para 
fora da maca, em neutro, apoiado pelo terapeuta. 
 Para testar grau 3: O paciente eleva a cabeça na direção do teto, no sentido 
de encostar as orelhas no ombro. 
 Para testar graus 4 e 5: O examinador oferece uma resistência na testa do 
paciente, fazendo uma força para baixo. 
Posição para anular a ação da gravidade: Decúbito dorsal, com o pescoço para 
fora da maca, apoiado pelo terapeuta. 
 Para testar grau 2: Fletir o pescoço lateralmente, no sentido de encostar a 
orelha no ombro. É importante o terapeuta segurar/apoiar a cabeça do paciente, 
mas sem auxiliar no movimento. 
 
OBS: Neste caso, ao se realizar a flexão lateral, estamos testando os escalenos e o 
esternocleidomastoideo ipsilaterais. Em uma flexão lateral para a esquerda, por 
exemplo, estamos testando os escalenos e o esternocleidomastoideo esquerdos. 
 
 
Grau 3 Grau 4 e 5 Grau 2 
 
 
 
 
7 
 
 
ROTADORES DE PESCOÇO 
 
Escalenos (ipsilateral) e esternocleidomastoideo (contralateral) 
 
Posição inicial contra a ação da gravidade: Decúbito dorsal, com o pescoço para 
fora da maca, rodado (para direita ou esquerda), apoiado pelo terapeuta. 
 Para testar grau 3: O paciente roda a cabeça para cima, fazendo o 
movimento de “olhar para o teto”. 
 Para testar graus 4 e 5: O examinador oferece uma resistência na testa do 
paciente, fazendo uma força rotatória contrária. 
Posição para anular a ação da gravidade: sentado 
 Para testar grau 2: Paciente roda o pescoço. 
 
OBS: Neste caso, ao se realizar a rotação lateral, estamos testando os escalenos 
ipsilaterais e o esternocleidomastoideo contralateral. Em uma rotação lateral para a 
esquerda, por exemplo, estamos testando os escalenos esquerdos e o 
esternocleidomastoideo direito. 
 
 
Grau 3 Grau 4 e 5 Grau 2 
 
 
TRONCO 
 
 
EXTENSORES DE TRONCO 
 
Eretores da espinha: íliocostais, longuíssimo do dorso, espinhal 
 
 Posição inicial contra a ação da gravidade: Decúbito ventral 
Para testar grau 3: Elevar o tronco, retirando-o da maca, estando o braço ao 
lado do corpo, alinhado com o tronco. 
Para testar grau 4: Elevar o tronco, retirando-o da maca, estando o braço 
abduzido a 90 graus (posição “aviãozinho”). 
Para testar grau 5: Elevar o tronco, retirando-o da maca, com o braço pra 
frente. 
Posição para anular a ação da gravidade: decúbito lateral, estabilizando-se o 
tronco. 
 
8 
 
Essa posição oferece riscos ao paciente na falta de equipamentos de 
estabilização, por isso deve ser evitada. 
Para testar grau 2: Considerando que a posição pra que se anule a ação da 
gravidade é extremamente complicada, devido a vários fatores, considera-se grau 2 
quando o paciente não realiza a extensão completa de tronco, mas consegue retirar 
as clavículas da maca. 
 
OBS: Glúteo máximo é o estabilizador nesses movimentos (estabiliza a pelve). 
 
Grau 3 
Grau 4 
Grau 5 
Grau 2 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
FLEXORES DE TRONCO 
 
 Reto abdominal (fibras superiores), oblíquos externos e oblíquos internos 
 
Posição inicial contra a ação da gravidade: Decúbito dorsal e quadris e joelhos 
fletidos para estabilizar a pelve. 
Para testar grau 3: Elevar o tronco com os braços estendidos, no sentido de 
encostar/passar as mãos nos joelhos. 
Para testar grau 4: Elevar o tronco com o braço cruzado sobre o tórax. 
Para testar grau 5: Elevar o tronco com as mãos na cabeça. 
Posição para anular a ação da gravidade: Decúbito lateral, estabilizando-se o 
tronco, com joelhos e quadris fletidos. 
Essa posição oferece riscos ao paciente na falta de equipamentos de 
estabilização, por isso deve ser evitada. 
Para testar grau 2: Da mesma forma, este teste de força para grau 2 pode 
ser de difícil execução. Dessa forma, pode-se considerar grau 2, portanto, caso o 
paciente consiga , pelo menos, retirar parte das escápulas da maca. 
 Para testar grau 1: pede-se ao paciente para tossir , o terapeuta irá sentir 
apenas a contração dos músculos abdominais, caso o paciente não tenha grau 1 
quando ele for tossir o terapeuta irá observar a parede abdominal se expandir. 
 
 
Grau 3 Grau 4 
 
 
Grau 5 Grau 2 
 
 
 Reto abdominal (fibras inferiores), oblíquos externos e oblíquos internos 
 
Posição inicial contra a ação da gravidade: Decúbito dorsal e MMII estendidos. 
Para testar grau 3: Elevar os MMII, com os joelhos estendidos, a 60 graus e 
manter por 10 segundos. 
Para testar grau 4: Elevar os MMII, com os joelhos estendidos, a 45 graus e 
manter por 10 segundos. 
Para testar grau 5: Elevar os MMII, com os joelhos estendidos, a 30 graus e 
manter por 10 segundos. 
 
10 
 
Posição para anular a ação da gravidade: Decúbito dorsal e MMII estendidos. 
 Para testar grau 2: Elevar os MMII, com os joelhos estendidos, a 90 graus e 
manter por 10 segundos. 
 Para testar grau 1: pede-se ao paciente para tossir , o terapeuta irá sentir 
apenas a contração dos músculos abdominais, caso o paciente não tenha grau 1 
quando ele for tossir o terapeuta irá observar a parede abdominal se expandir. 
 
 
Grau 3 Grau 4 
 
ROTADORES DE TRONCO 
 
Oblíquo externo (contralateral) e oblíquo interno (ipsilateral) 
 
Posição inicial contra a ação da gravidade: Decúbito dorsal e quadris e joelhos 
fletidos para estabilizar a pelve. 
Para testar grau 3: Elevar e rodar o tronco com os braços estendidos, no 
sentido de encostar/passar a mão direita no joelho esquerdo (rotação de tronco para 
esquerda) e depois a mão esquerda no joelho direito (rotação de tronco para 
direita).. 
Para testar grau 4: Realizar os mesmos movimentos, porém com os braços 
cruzados sobre o tórax. 
Para testar grau 5: Realizar os mesmos movimentos, porém com as mãos na 
cabeça. 
Posição para anular a ação da gravidade: Como este movimento ocorre em dois 
planos (rotação – plano transverso / flexão de tronco – plano sagital), não é possível 
uma posição que elimine a gravidade completamente. Dessa forma, pode se fazer 
sentado, utilizando somente o movimento de rotação. 
 Para testar grau 2: Pedir para o paciente rodar o tronco para a esquerda e 
para a direita. 
Para testar grau 1: pede-se ao paciente para tossir , o terapeuta irá sentir 
apenas a contração dos músculos abdominais, caso o paciente não tenha grau 1 
quando ele for tossir o terapeuta irá observar a parede abdominal se expandir. 
 
OBS: Neste teste, testa-se o oblíquo externo contralateral à rotação e o oblíquo 
interno ipsilateral à rotação (durante a rotação de tronco para a esquerda, por 
exemplo, está se testando o oblíquo externo direito e o oblíquo interno esquerdo). 
 
 
 
11 
 
Grau 3 
Grau 4 
Grau 5 
 
 
FLEXORES LATERAIS DE TRONCO 
 
 Oblíquos internos e externos (ipsilaterais) 
 
Posição inicial contra a ação da gravidade: Decúbito lateral e quadris e joelhos 
fletidos para estabilizar a pelve. 
Para testar grau 3: Elevar/retirar o tronco da maca com o braço supralateral 
estendido. Realizar dos dois lados. 
Para testar grau 4: Elevar/retirar o tronco da maca com os braços cruzados 
sobre o tórax. Realizar dos dois lados 
Para testar grau 5: Elevar/retirar o tronco da maca com a mão supralateral a 
cabeça. Realizar dos dois lados. 
Posição para anular a ação da gravidade: Decúbito dorsal, estabilizando-se o 
tronco, com joelhos e quadris fletidos. 
 
12 
 
Para testar grau 2*: Em decúbito dorsal, pede-se para o pacientefazer uma 
flexão lateral de tronco. É importante o terapeuta segurar/apoiar o tronco do 
paciente, mas sem auxiliar no movimento. Realizar dos dois lados. 
 
OBS: 1) Neste teste, testa-se o oblíquo externo e o oblíquo interno ipsilaterais 
(durante a flexão lateral de tronco para a direita, por exemplo, está se testando o 
oblíquo externo e interno direitos). 
 2) *O posicionamento para grau 2 da musculatura abdominal pode ser de 
difícil execução. Dessa forma, pode-se considerar grau 2 caso seja observada 
contração da musculatura abdominal ao pedir o paciente para tossir ou dar risadas. 
 
 
Grau3 
Grau 4 
 Grau 5 
 
 
 Quadrado lombar 
ATENÇÃO: esse teste começa do grau 5 ! 
Posição inicial contra a ação da gravidade: De pé. 
 Para testar grau 5: Elevar uma hemipelve e manter por 10 segundos. 
Para testar grau 3: Pedir ao paciente para tentar elevar a hemipelve 
esquerda e depois a direita, tendo o atrito da maca. 
Para testar grau 4: Pedir ao paciente para tentar elevar a hemipelve 
esquerda e depois a direita. O terapeuta deve segurar a perna, abduzir levemente o 
quadril a ser testado e oferecer uma resistência no tornozelo, fazendo uma força 
para si. (“puxar a perna para si”). 
Posição para anular a ação da gravidade: Decúbito dorsal ou ventral. 
 
13 
 
Para testar grau 2: Retirar o contato do membro com a maca, evitando o 
atrito e abduzir levemente o quadril a ser testado e pedir ao paciente para tentar 
elevar a hemipelve esquerda e depois a direita. O terapeuta deve segurar/apoiar o 
membro inferior do paciente para eliminar o atrito da maca, sem, contudo auxiliar no 
movimento. 
 Para testar grau 1: Por ser um músculo mais profundo e não ser palpável, 
não tem como graduar o grau 1 dessa musculatura pelo teste de força manual. 
Apenas com outros instrumentos de mensuração, como por exemplo, a 
eletromiografia. 
 
 
Grau 5 
 
 
ESCÁPULA 
 
 
ELEVADORES DA ESCÁPULA 
 
Trapézio superior e levantador da escápula 
 
Posição inicial contra a ação da gravidade: Sentado 
 Para testar grau 3: Elevar o ombro em direção à orelha. 
 Para testar grau 4 e 5: Terapeuta, posicionado atrás do paciente, oferece 
uma resistência nos ombros, fazendo força para baixo. 
Posição para anular a ação da gravidade: Decúbito ventral, com escápulas fora 
da maca, com cabeça e tronco superior apoiados pelo terapeuta. 
Grau 3 
Grau 4 
 Grau 2 
 
14 
 
 Para testar grau 2: Eleva-se o ombro em direção à orelha. O terapeuta deve 
segurar/apoiar o segmento móvel, sem, contudo auxiliar no movimento. 
 
OBS: Rombóides também auxiliam na elevação da escápula. 
 
 
Grau 3 Grau 4 e 5 Grau 2 
 
DEPRESSORES DA ESCÁPULA 
 
Trapézio inferior 
 
Posição inicial contra a ação da gravidade: Decúbito ventral, com os braços 
estendidos para frente (posição “super-homem”). 
 Para testar grau 3: Pedir ao paciente fazer depressão da escápula, elevando 
os braços, retirando-os da maca. 
 Para testar graus 4 e 5: O terapeuta oferece resistência nos cotovelos ou 
punhos do paciente, fazendo força para baixo. 
Posição para anular a ação da gravidade: Decúbito lateral (esquerdo ou direito), 
com braços fora da maca, estendidos paralelos à cabeça. 
 Para testar grau 2: Pedir ao paciente para levar os braços para trás. O 
terapeuta pode segurar/apoiar os braços do paciente, sem, contudo auxiliar no 
movimento. 
 
OBS: Grande dorsal e peitoral menor também auxilia na depressão da escápula. 
 
Grau 3 
 Grau 4 e 5 
 
 
15 
 
 
RETRATORES DA ESCÁPULA 
 
 Trapézio médio 
 
Posição inicial contra a ação da gravidade: Decúbito ventral, com os ombros 
abduzidos a 90° (posição “aviãozinho”). 
 Para testar grau 3: Pedir ao paciente para fazer retração da escápula, fazer 
uma abdução horizontal. 
 Para testar graus 4 e 5: Terapeuta oferece resistência nos cotovelos ou 
punhos do paciente, fazendo força para baixo. 
Posição para anular a ação da gravidade: Sentado. 
 Para testar grau 2: Realizar o mesmo movimento. O terapeuta pode 
segurar/apoiar os braços do paciente, sem, contudo auxiliar no movimento. 
 
 
 Grau 3 
 
Grau 4 e 5 Grau 2 
 
 
 Rombóides 
 
Posição inicial contra a ação da gravidade: Decúbito ventral, com os braços 
estendidos paralelos ao tronco. 
Para testar grau 3: Pedir ao paciente para encostar uma mão no glúteo do 
lado oposto. Realizar dos dois lados. 
Para testar graus 4 e 5: O terapeuta oferece uma resistência nos cotovelos, 
fazendo força para baixo e para fora. 
Posição para anular a ação da gravidade: Sentado. 
Para testar grau 2: Realizar o mesmo movimento em ambos os lados. 
 
 
 Grau 3 Grau 4 e 5 
 
16 
 
 
PROTRADORES DA ESCÁPULA 
 
Serrátil anterior 
 
Posição inicial contra a ação da gravidade: Decúbito dorsal. 
 Para testar grau 3: Pedir ao paciente para elevar o braço em direção ao teto, 
fazendo um protrusão da escápula. 
 Para testar graus 4 e 5: O terapeuta oferece uma resistência nas mãos, 
fazendo força para baixo. Não deve-se deixar o paciente fletir o cotovelo. 
Posição para anular a ação da gravidade: Sentado. 
 Para testar grau 2: Realizar o mesmo movimento em ambos os lados. 
OBS: O músculo peitoral menor também realiza a protração da escápula. 
 
 
Grau 3 Grau 4 e 5 Grau 2 
 
ROTADORES SUPERIORES DA ESCÁPULA 
 
Trapézios e serrátil anterior 
 
OBS: para realizar o teste de rotadores superiores da escápula, deve-se realizar o 
teste de cada músculo e suas porções separadamente, dessa forma deve-se testar, 
trapézio superior, médio e inferior e serrátil anterior separadamente. 
 
ROTADORES INFERIORES DA ESCÁPULA 
 
Rombóides, grande dorsal e peitoral menor 
 
OBS: O teste para grande dorsal e peitoral menor será apresentado em Membros 
Superiores. 
 
MEMBROS INFERIORES 
 
FLEXORES DE QUADRIL 
 
 Reto femoral e iliopsoas 
 
Posição inicial contra a ação da gravidade: Decúbito dorsal com a perna 
pendente (joelho fora da maca). 
Para testar grau 3: Fletir o quadril, levantando o joelho em direção ao teto. 
 
17 
 
Para testar grau 4 e 5: O terapeuta oferece resistência no joelho do paciente, 
fazendo força para baixo 
Posição para anular a ação da gravidade: Decúbito lateral, com os joelhos fletidos 
a 90°. 
 Para testar grau 2: Realizar a flexão do quadril. O terapeuta deve abduzir 
levemente o quadril a ser testado (para evitar o atrito entre os MMII) e segurar/apoiar 
membro inferior do paciente, sem, contudo auxiliar no movimento. 
 
 
Grau 3 Grau 4 e 5 Grau 2 
 Iliopsoas 
 
Posição inicial contra a ação da gravidade: Sentado (com o tronco a 90º) e 
pernas pendentes OU deitado com o joelho extendido. 
Para testar grau 3: Fletir o quadril, movendo o joelho em direção ao teto. 
Para testar grau 4 e 5: O examinador oferece uma resistência na tíbia distal 
do paciente, fazendo uma força para baixo. 
Posição para anular a ação da gravidade: Decúbito Lateral, com os joelhos 
fletidos e quadris fletidos a 90° OU decúbito lateral com joelho extendido. 
 Para testar grau 2: Realizar a flexão do quadril. O terapeuta deve abduzir 
levemente o quadril a ser testado (para evitar o atrito entre os MMII) e segurar/apoiar 
membro inferior do paciente, sem, contudo auxiliar no movimento. 
 
 
Grau 3 Grau 4 e 5 Grau 2 
 
EXTENSORES DE QUADRIL 
 
 Isquiossurais e glúteo máximo 
 
Posição inicial contra a ação da gravidade: Decúbito Ventral. 
 Para testar grau 3: Elevar a perna estendida (em direção ao teto). 
Para testar grau 4 e 5: O terapeuta oferece uma resistência no joelho, 
fazendo uma força para baixo (em direção ao chão).Posição para anular a ação da gravidade: Decúbito Lateral. 
 
18 
 
 Para testar grau 2: Realizar a extensão do quadril. O terapeuta deve abduzir 
levemente o quadril a ser testado (para evitar o atrito entre os MMII) e segurar/apoiar 
membro inferior do paciente, sem, contudo auxiliar no movimento. 
 
 
Grau 3 Grau 4 e 5 
 
 Glúteo máximo 
 
Posição inicial contra a ação da gravidade: Decúbito ventral, joelho fletido, 
abdução e rotação externa de quadril. 
 Para testar grau 3: Elevar a perna em direção ao teto. 
 Para testar grau 4 e 5: O terapeuta oferece um resistência na coxa distal 
posterior ou no pé do paciente, fazendo uma força para baixo. 
Posição para anular a ação da gravidade: Decúbito Lateral. 
 Para testar grau 2: Realizar o movimento de extensão de quadril. O 
terapeuta deve abduzir levemente o quadril a ser testado (para evitar o atrito entre 
os MMII) e segurar/apoiar membro inferior do paciente, sem, contudo auxiliar no 
movimento. 
 
Grau 3 Grau 4 e 5 Grau 2 
 
 
ABDUTORES DE QUADRIL 
Glúteos médio e mínimo 
 
ATENÇÃO: esse teste começa do grau 5! 
 
Posição inicial contra a ação da gravidade: De pé. 
 Para testar grau 5: Solicitar ao paciente que realize o movimento de apoio 
unipodal (em um pé só), O paciente pode se apoiar para não se desequilibrar. A 
pelve deve manter-se nivelada. 
 Para testar grau 3: Decúbito lateral, com o membro infra lateral fletido e o 
supra lateral estendido, solicitar ao paciente que realize o movimento de elevar o 
membro supra lateral estendido (em direção ao teto). 
 
19 
 
 Para testar grau 4: O terapeuta oferece uma resistência no joelho do 
paciente, fazendo uma força para baixo. 
Posição para anular a ação da gravidade: Decúbito dorsal. 
 Para testar grau 2: O examinador sustenta a perna para retirar o atrito com 
a maca, sem contudo auxiliar no movimento, e o paciente faz o movimento de 
abdução . 
 
 
Grau 5 
 
ADUTORES DE QUADRIL 
 
Adutor longo, curto, magno, grácil e pectíneo 
 
Posição inicial contra a ação da gravidade: Decúbito lateral, coloca o membro 
supra lateral fletido à frente do membro infra lateral estendido. 
 Para testar grau 3: Realiza-se o movimento de adução com o membro infra 
lateral, elevando em direção ao teto. 
Para testar grau 4 e 5: O examinador oferece uma resistência no joelho do 
paciente, fazendo uma força para baixo. 
Posição para anular a ação da gravidade: Decúbito dorsal. 
 Para testar grau 2: O paciente faz a adução (a partir de uma abdução). O 
examinador sustenta a perna que irá fazer o movimento, sem, contudo, auxiliar no 
movimento. 
 
 
Grau 3 
 
Grau 3 Grau 4 
 
Grau 4 e 5 
 
20 
 
 
 
Grau 2 
 
ROTADORES EXTERNOS DE QUADRIL 
 
Glúteo máximo, sartório e coaptadores (piriforme, obturadores interno e externo, 
gêmeos superior e inferior, quadrado femoral) 
 
 Opção 1: 
Posição inicial contra a ação da gravidade: Decúbito dorsal, com a perna 
estendida e a parte medial do pé em contato com a maca. 
 Para testar grau 3: Rodar o pé externamente até o meio da ADM (+ou- 90º 
de movimento - hálux direcionado para o teto). 
 Para testar grau 4 e 5: O terapeuta oferece uma resistência no pé do 
paciente, fazendo uma força medial, de forma a impedir a R.E. 
Posição para anular a ação da gravidade: decúbito dorsal, quadril fletido a 90º e 
joelho fletido a 90º. 
 Para testar grau 2: Realizar rotação externa da perna. O terapeuta pode 
segurar/apoiar a perna do paciente sem, contudo, auxiliar no movimento. 
 
 
 Grau3 
 
 
Grau 4 e 5 Grau 2 
 
 
 Opção 2: 
Posição inicial contra a ação da gravidade: Decúbito lateral, com os joelhos 
levemente fletidos. 
 Para testar grau 3: Fazer rotação externa do quadril, levando o joelho em 
direção ao teto. 
 Para testar grau 4 e 5: O terapeuta oferece uma resistência no joelho do 
paciente, fazendo uma força para baixo 
 
21 
 
 
 Glúteo máximo 
 
Como testado nos extensores de quadril 
 
 Sartório 
 
Posição inicial contra a ação da gravidade: Sentado. 
 Para testar grau 3: O paciente faz o movimento de flexão, rotação externa e 
abdução (posição do alfaiate - cruzar as pernas). 
 Para testar grau 4 e 5: O examinador oferece uma resistência no joelho e 
outra no tornozelo do paciente, fazendo uma força para baixo e para dentro (no 
joelho) e para fora (no tornozelo). 
Posição para anular a ação da gravidade: não é possível eliminar a ação da 
gravidade pois seus movimentos ocorrem nos três planos. 
 
 
 Grau 3 Grau 4 e 5 
 
ROTADORES INTERNOS DE QUADRIL 
 
 Fibras anteriores do glúteo médio, glúteo mínimo, tensor da fáscia lata, adutor 
longo e curto 
 
Posição inicial contra a ação da gravidade: Decúbito dorsal, com a perna 
estendida e a parte lateral do pé em contato com a maca. 
 Para testar grau 3: Rodar o pé internamente até o meio da ADM (+ou- 90º de 
movimento - hálux direcionado para o teto). 
 Para testar grau 4 e 5: O terapeuta oferece uma resistência no pé do 
paciente, fazendo uma força lateral, de forma a impedir a R.I. 
Posição para anular a ação da gravidade: decúbito dorsal, quadril fletido a 90º e 
joelho fletido a 90º. 
 Para testar grau 2: Realizar rotação interna da perna. O terapeuta pode 
segurar/apoiar a perna do paciente sem, contudo, auxiliar no movimento. 
 
 
22 
 
 
 Grau 3 
 
Grau 4 e 5 Grau 2 
 
 
 Tensor da fáscia lata 
 
Posição inicial contra a ação da gravidade: Sentado. 
 Para testar grau 3: Realizar o movimento de flexão, rotação interna e 
abdução. 
 Para testar grau 4 e 5: O examinador oferece uma resistência no joelho 
fazendo uma força para baixo (resistindo à flexão) e para fora (resistindo à 
rotação interna), e no tornozelo fazendo uma força para dentro (resistindo à 
abdução). 
 
 
 Grau 3 Grau 4 e 5 
 
 
 
 
 
 
 
23 
 
EXTENSORES DE JOELHO 
 
 Quadríceps 
 
Posição inicial contra a ação da gravidade: Decúbito dorsal com a perna 
pendente (para fora da maca). 
 Para testar grau 3: Elevar o pé em direção ao teto (movimento de chute). 
 Para testar grau 4 e 5: O examinador oferece uma resistência no tornozelo 
do paciente, fazendo uma força para baixo. 
 Posição para anular a ação da gravidade: Decúbito lateral, com joelhos fletidos. 
 Para testar grau 2: Estender o joelho. O terapeuta pode segurar/apoiar a 
perna do paciente para evitar o atrito sem, contudo, auxiliar no movimento. 
 
 
 Grau 3 Grau 4 e 5 
 
 Vastos 
 
Posição inicial contra a ação da gravidade: Sentado com a perna para fora da 
maca. 
 Para testar grau 3: Elevar o pé em direção ao teto (movimento de chute). 
 Para testar grau 4 e 5: O examinador oferece uma resistência no tornozelo 
do paciente, fazendo uma força para baixo. 
Posição para anular a ação da gravidade: Decúbito lateral, com joelhos totalmente 
fletidos e quadris fletidos à 90°. 
 Para testar grau 2: Estender o joelho. O terapeuta pode segurar/apoiar a 
perna do paciente para evitar o atrito sem, contudo, auxiliar no movimento. 
 
 
 
Grau 3 Grau 4 e 5 Grau 2 
 
 
 
 
 
 
 
 
24 
 
FLEXORES DE JOELHO 
 
Isquiossurais, gastrocnêmio e poplíteo. 
 
Posição inicial contra a ação da gravidade: Decúbito ventral. 
 Para testar grau 3: Estabilizando o quadril, o paciente realiza flexão do 
joelho. 
 Para testar grau 4 e 5: O examinador oferece uma resistência no tornozelo 
do paciente, fazendo para baixo. 
Posição para anular a ação da gravidade: Decúbito Lateral. 
 Para testar grau 2: Fletir o joelho. O terapeuta pode segurar/apoiar a perna 
do paciente para evitar o atrito sem, contudo, auxiliarno movimento. 
 
OBS: Para realizar o teste priorizando o bíceps femoral, faz-se o movimento 
associado com ROTAÇÃO EXTERNA do joelho. Para realizar o teste priorizando os 
músculos semitendinoso e semimembranoso, faz-se o movimento associado com 
ROTAÇÃO INTERNA do joelho. 
 
 
Grau 3 Grau 4 e 5 Grau 2 
 
DORSOFLEXORES DE TORNOZELO 
 
Tibial anterior, extensor longo do hálux, extensor longo dos dedos e fibular terceiro. 
 
Posição inicial contra a ação da gravidade: Sentado com a perna pendente. 
 Para testar grau 3: O paciente realiza o movimento de dorsiflexão, levando 
os dedos em direção ao teto 
 Para testar graus 4 e 5: O terapeuta oferece uma resistência no dorso do pé 
do paciente, fazendo uma força para baixo. 
Posição para anular a ação da gravidade: Decúbito lateral ou sentado na “posição 
de alfaiate”. 
 Para testar grau 2: O paciente realiza o movimento de flexão dorsal. 
 
 
Grau 3 Grau 4 e 5 Grau 2 
 
 
25 
 
FLEXORES PLANTARES DE TORNOZELO 
 
 Gastrocnêmio, sóleo, tibial posterior, flexor longo dos dedos, flexor longo do 
hálux, fibular longo e curto 
 
ATENÇÃO: esse teste começa do grau 5! 
 
Posição inicial contra a ação da gravidade: De pé. 
Para testar grau 5: Elevar-se na ponta dos pés por 10 segundos. O paciente 
pode se apoiar para não se desequilibrar. 
 Para testar grau 3: Posicionar o paciente em decúbito ventral e pedir para 
ele realizar o movimento de flexão plantar. 
 Para testar grau 4: O terapeuta oferece uma resistência na planta do pé do 
paciente, fazendo uma força para baixo. 
Posição para anular a ação da gravidade: Decúbito lateral OU ”Posição do 
alfaiate”. 
Para testar grau 2: Realizar o movimento de flexão plantar. 
 
 
Grau 5 Grau 3 Grau 4 
 
 Sóleo 
 
Posição inicial contra a ação da gravidade: Agachado 
Para testar grau 5: Elevar-se na ponta dos pés por 10 segundos. O paciente 
pode se apoiar para não se desequilibrar. 
Posição inicial contra a ação da gravidade: Decúbito ventral com o joelho fletido a 
90º. 
 Para testar grau 3: Paciente realiza flexão plantar. 
 Para testar grau 4: O terapeuta oferece ruma resistência na planta do pé do 
paciente, fazendo uma força para baixo. 
Posição para anular a ação da gravidade: Decúbito Lateral ou sentado na 
“posição de alfaiate”. 
 Para testar grau 2: O paciente realiza o movimento de flexão plantar. 
 
 
26 
 
 
Grau 5 Grau 3 Grau 2 
 
 
INVERSORES DE TORNOZELO 
 
Tibial anterior, tibial posterior, flexor longo dos dedos, flexor longo do hálux, extensor 
longo do hálux, gastrocnêmio 
 
Posição inicial contra a ação da gravidade: ”Posição do alfaiate” ou sentado com 
a perna pendente. 
Para testar grau 3: Realizar o movimento de inversão do pé. 
Para testar graus 4 e 5: O terapeuta oferece uma resistência no pé do 
paciente, tentado fazer o movimento de eversão. 
Posição para anular a ação da gravidade: Decúbito dorsal. 
 Para testar grau 2: O paciente realiza o movimento de inversão. O terapeuta 
pode segurar o membro do paciente para evitar o atrito com a maca. 
 
 
Grau 3 Grau 4 e 5 Grau 2 
 
EVERSORES DE TORNOZELO 
 
Fibular longo, curto, fibular terceiro e extensor longo dos dedos 
 
Posição inicial contra a ação da gravidade: Decúbito lateral com o membro a ser 
testado supra lateral ou sentado com a perna pendente . 
Obs: Nessa última posição, o membro não fica totalmente contra a ação da 
gravidade, logo opta-se preferencialmente pelo posicionamento de decúbito lateral. 
Entretanto, quando o D.L não for possível de ser realizado opta-se pela 2ª opção do 
teste sentado com a perna pendente. 
 Para testar grau 3: Paciente realiza movimento de eversão. 
Para testar graus 4 e 5: O terapeuta oferece uma resistência no pé do 
paciente, tentado fazer o movimento de inversão. 
Posição para anular a ação da gravidade: Decúbito dorsal. 
 
27 
 
 Para testar grau 2: O paciente realiza o movimento de eversão. O terapeuta 
pode segurar o membro do paciente para evitar o atrito com a maca. 
 
 
Grau 3 Grau 4 e 5 Grau 2 
 
 
EXTENSORES E FLEXORES DOS DEDOS 
 
 Como os dedos apresentam pequena massa e tamanho reduzido, a ação da 
gravidade sobre eles é mínima. Por isso, não precisa realizar o teste diferenciando 
os graus. É importante somente verificar se o paciente realiza a extensão ou flexão 
(sem resistência), e depois repetir o movimento realizando uma força de forma a 
impedir o movimento desejado. 
 
MEMBROS SUPERIORES 
 
 
FLEXORES DE OMBRO 
 
Bíceps (cabeça longa), deltóide anterior, coracobraquial 
 
Posição inicial contra a ação da gravidade: Decúbito dorsal ou sentado (com o 
braço pendente). 
 Para testar grau 3: O paciente eleva o braço em direção ao teto (o braço 
continua paralelo ao tronco, sem realizar abdução). 
 Para testar grau 4 e 5: O examinador oferece uma resistência no punho do 
paciente, fazendo uma força para baixo. 
Posição para anular a ação da gravidade: Decúbito lateral. 
 Para testar grau 2: O paciente realiza o movimento de flexão de ombro. O 
terapeuta pode segurar o membro do paciente para evitar o atrito com o tórax e 
estabilizar o membro. 
 
OBS: O coracobraquial e o deltóide anterior podem ser priorizados, fletindo-se o 
cotovelo e colocando o bíceps cabeça longa em insuficiência ativa. O deltoide 
anterior pode ser priorizado fazendo-se o movimento de flexão de ombro no plano 
escapular. 
 
 
28 
 
 
Grau 3 Grau 4 e 5 
 
 
EXTENSORES DE OMBRO 
 
 Deltóide posterior e tríceps (cabeça longa) 
 
Posição inicial contra a ação da gravidade: Decúbito ventral, com o braço 
pendente e cotovelo fletido. 
 Para testar grau 3: O paciente eleva o braço em direção ao teto (o braço 
continua paralelo ao tronco, sem realizar abdução). 
 Para testar grau 4 e 5: O examinador oferece uma resistência no cotovelo 
do paciente, fazendo uma força para baixo. 
Posição para anular a ação da gravidade: Decúbito lateral. 
 Para testar grau 2: O paciente realiza o movimento de extensão de ombro. O 
terapeuta pode segurar o membro do paciente para evitar o atrito com o tórax e 
estabilizar o membro. 
 
OBS: O deltóide posterior pode ser priorizado, estendendo-se o cotovelo colocando 
o tríceps cabeça longa em insuficiência ativa. 
 
 
 
 Grande dorsal e redondo maior 
 
 Posição inicial contra a ação da gravidade: Decúbito ventral. 
 Para testar grau 3: O paciente realiza o movimento de extensão e adução de 
ombro, com o membro rodado internamente. 
 Para testar grau 4 e 5: O examinador oferece uma resistência no cotovelo do 
paciente, fazendo uma força para baixo e para fora. 
Posição para anular a ação da gravidade: Como este movimento ocorre em dois 
planos (adução – plano frontal / extensão de ombro – plano sagital). Testa-se 
apenas a partir do grau 3. 
 
 
29 
 
 
Grau 3 Grau 4 e 5 
 
ABDUTORES DE OMBRO 
 
Deltóide médio (ou a três porções juntas) e supraespinhal 
 
Posição inicial contra a ação da gravidade: Sentado, com o braço pendente. 
 Para testar grau 3: O paciente realiza o movimento de abdução de ombro. 
 Para testar grau 4 e 5: O examinador oferece uma resistência no punho do 
paciente, fazendo uma força para baixo. 
Posição para anular a ação da gravidade: Decúbito dorsal. 
 Para testar grau 2: O paciente realiza o movimento de abdução de ombro 
(aproximando o braço da orelha). O terapeuta pode segurar o membro do paciente 
para evitar o atrito com a maca e estabilizar o membro. 
 
 
Grau 3 Grau 4 e 5 Grau 2 
 
ADUTORES DE OMBRO 
 
Grande dorsal, peitoral maior e redondo maior 
 
Testados separadamente, realizando outros movimentos que também são ativados. 
 
 
ADUTORES HORIZONTAIS 
 
Peitoralmaior e deltóide anterior 
 
Posição inicial contra a ação da gravidade: Decúbito dorsal e ombro abduzido a 
90º. 
 Para testar grau 3: O paciente realiza adução horizontal, levando a mão em 
direção ao teto. 
 Para testar grau 4 e 5: O examinador oferece uma resistência no punho do 
paciente, fazendo uma força para baixo. 
Posição para anular a ação da gravidade: Sentado. 
 
30 
 
 Para testar grau 2: O paciente realizar o movimento de adução horizontal. O 
terapeuta pode segurar/apoiar o braço do paciente, sem, contudo, auxiliar no 
movimento. 
 
 
 Grau 3 Grau 4 e 5 Grau 2 
 
 
 
ABDUTORES HORIZONTAIS 
 
Deltóide posterior 
 
Posição inicial contra a ação da gravidade: Decúbito ventral com o braço 
pendente (para fora da maca). 
 Para testar grau 3: O paciente realiza o movimento de abdução horizontal 
(eleva o braço em direção ao teto). 
 Para testar grau 4 e 5: O examinador oferece uma resistência no punho do 
paciente, fazendo uma força para baixo. 
Posição para anular a ação da gravidade: Sentado, com ombro fletido a 90º. 
 Para testar grau 2: O paciente realiza o movimento de abdução horizontal. O 
terapeuta pode segurar/apoiar o braço do paciente, sem, contudo, auxiliar no 
movimento. 
 
 
 
ROTADORES EXTERNOS DE OMBRO 
 
Redondo menor e infra-espinhal 
 
Posição inicial contra a ação da gravidade: Sentado com o cotovelo fletido a 90º 
e ombro abduzido a 90º e rodado internamente OU sentado com cotovelo estendido 
e ombro abduzido até 90º e rodado internamente OU decúbito lateral e cotovelo 
 
31 
 
fletido paralelo ao tronco OU decúbito ventral braço pendente com ombro 
abduzido a 90º, cotovelo fletido a 90º e rotação interna. 
 Para testar grau 3: O paciente faz rotação externa, até a posição neutra. 
 Para testar grau 4 e 5: O examinador oferece uma resistência no punho do 
paciente, fazendo uma força no sentido de realizar uma rotação interna no paciente. 
Posição para anular a ação da gravidade: Sentado com o ombro aduzido e o 
cotovelo fletido. 
 Para testar grau 2: Realiza rotação externa do ombro. 
 
 
Grau 3 Grau 4 e 5 Grau 2 
 
ROTADORES INTERNOS DE OMBROS 
 
Subescapular, redondo maior, grande dorsal 
 
Posição inicial contra a ação da gravidade Sentado com cotovelo estendido e 
ombro abduzido até 90º e rodado externamente OU decúbito dorsal, cotovelo 
fletido a 90º e ombro abduzido a 90º e rodado externamente. 
 Para testar grau 3: O paciente faz rotação interna, até a posição neutra. 
 Para testar grau 4 e 5: O examinador oferece uma resistência no punho do 
paciente, fazendo uma força no sentido de realizar uma rotação externa no paciente. 
Posição para anular a ação da gravidade: Sentado com o ombro aduzido e o 
cotovelo fletido OU braço pendente com cotovelo estendido. 
 Para testar grau 2: Realiza rotação externa do ombro. 
 
 
Grau 3 Grau 4 e 5 Grau 2 
 
FLEXORES DE COTOVELO 
 
Bíceps, braquial e braquiorradial 
 
Posição inicial contra a ação da gravidade: Sentado. 
 Para testar grau 3: Paciente realiza flexão de cotovelo (isto é, traz a mão o 
mais próximo possível do ombro). 
 
32 
 
 Para testar grau 4 e 5: O examinador oferece uma resistência no punho do 
paciente, fazendo uma força para baixo. 
Posição para anular a ação da gravidade: Decúbito lateral OU sentado com 
ombro abduzido a 90º. 
 Para testar grau 2: Realizar a flexão de cotovelo. O terapeuta pode 
segurar/apoiar o braço do paciente, sem, contudo auxiliar no movimento. 
 
OBS: Os três músculos podem ser priorizados de acordo com a posição da 
articulação radio-ulnar. Em supinação prioriza-se o bíceps, em neutro prioriza-se o 
braquiorradial e em prono prioriza-se o braquial. 
 
 
Grau 3 Grau 4 e 5 Grau 2 
 
EXTENSORES DE COTOVELO 
 
Tríceps e ancôneo 
 
Posição inicial contra a ação da gravidade: Decúbito ventral, com o braço para 
fora da maca paralelo ao tronco e cotovelo fletido OU em decúbito dorsal ou 
sentado, com o ombro fletido em aproximadamente 180º e cotovelo fletido. 
 Para testar grau 3: O paciente estende o cotovelo, levando a mão em 
direção ao teto. 
 Para testar grau 4 e 5: O examinador oferece uma resistência no punho do 
paciente, fazendo uma força para baixo. 
Posição para anular a ação da gravidade: Decúbito lateral OU sentado com 
ombro abduzido a 90º e rodado internamente. 
 Para testar grau 2: Realizar a extensão de cotovelo. O terapeuta pode 
segurar/apoiar o braço do paciente, sem, contudo auxiliar no movimento. 
 
OBS: As porções medial e lateral do tríceps podem ser priorizadas, colocando-
se a porção longa em insuficiência ativa com extensão de ombro. 
 
 
Grau 3 Grau 4 e 5 
 
33 
 
 
 
 Grau 2 
 
 
SUPINADORES 
 
Bíceps e supinador 
 
Posição inicial contra a ação da gravidade: Sentado, com o antebraço apoiado 
em uma mesa, cotovelo fletido e mão partindo de uma pronação (palma da mão 
para baixo). 
 Para testar grau 3: paciente “roda” o antebraço até a posição neutra, de 
forma a posicionar o polegar para cima. 
 Para testar grau 4 e 5: O examinador oferece uma resistência na mão do 
paciente, fazendo uma força no sentido de realizar uma pronação do antebraço do 
paciente. 
Posição para anular a ação da gravidade: Sentado, com ombro e cotovelo fletidos 
a 90º. 
 Para testar grau 2: Realizar o movimento de supinação do antebraço, a partir 
de uma pronação. 
 
 
 Grau 3 Grau 2 
 
PRONADORES 
 
Pronador redondo e pronador quadrado 
 
Posição inicial contra a ação da gravidade: Sentado, com o antebraço apoiado 
em uma mesa, cotovelo fletido e mão partindo de uma supinação (palma da mão 
para cima). 
 Para testar grau 3: paciente “roda” o antebraço até a posição neutra, de 
forma a posicionar o polegar para cima. 
 Para testar grau 4 e 5: O examinador oferece uma resistência na mão do 
paciente, fazendo uma força no sentido de realizar uma supinação do antebraço do 
paciente. 
Posição para anular a ação da gravidade: Sentado, com ombro e cotovelo fletidos 
a 90º. 
 
34 
 
 Para testar grau 2: Realizar o movimento de pronação do antebraço, a partir 
de uma supinação. 
 
 
Grau 3 Grau 4 e 5 
 
EXTENSORES DO PUNHO 
 
Extensor radial longo e curto do carpo, extensor dos dedos e extensor ulnar do 
carpo 
 
Posição inicial contra a ação da gravidade: Sentado, com o antebraço apoiado 
em uma mesa, cotovelo fletido, antebraço em pronação, mão para fora e dedos 
relaxados. 
 Para testar grau 3: O paciente estende o punho, levando os dedos em 
direção ao teto. 
 Para testar grau 4 e 5: O examinador oferece uma resistência na cabeça dos 
metacarpos, fazendo uma força para baixo. 
Posição para anular a ação da gravidade: Sentado, com o antebraço apoiado em 
uma mesa, cotovelo fletido, antebraço em neutro, mão para fora e dedos relaxados. 
 Para testar grau 2: O paciente realiza o movimento de extensão de punho. 
 
 
Grau 3 Grau 4 e 5 Grau 2 
 
FLEXORES DO PUNHO 
 
Flexor radial do carpo, flexor superficial e profundo dos dedos, palmar longo, flexor 
ulnar do carpo 
 
Posição inicial contra a ação da gravidade: Sentado, com o antebraço apoiado 
em uma mesa, cotovelo fletido, antebraço em supinação, mão para fora e dedos 
relaxados. 
 Para testar grau 3: O paciente flete o punho, levando os dedos em direção 
ao teto. 
 Para testar grau 4 e 5: O examinador oferece uma resistência na cabeça dos 
metacarpos, fazendo uma força para baixo. 
 
35 
 
Posição para anular a ação da gravidade: Sentado, com o antebraço apoiado em 
uma mesa, cotovelo fletido, antebraço em neutro, mão para fora e dedos relaxados. 
 Para testar grau 2: O paciente realiza o movimento de flexão de punho. 
 
 
Grau 3 Grau 4 e 5 Grau 2 
 
ABDUTORES OU DESVIADORESRADIAIS 
 
Extensor radial longo e curto do carpo, e flexor radial do carpo 
 
Posição inicial contra a ação da gravidade: Sentado, com o antebraço apoiado 
em uma mesa, cotovelo fletido, antebraço em neutro e mão para fora. 
 Para testar grau 3: Paciente realiza desvio radial (eleva o polegar como se 
estivesse apontando para si). 
 Para testar grau 4 e 5 O examinador oferece uma resistência na mão do 
paciente, fazendo uma força para baixo. 
Posição para anular a ação da gravidade: Sentado, com o antebraço apoiado em 
uma mesa, cotovelo fletido, antebraço em pronação e mão para fora. 
 Para testar grau 2: O paciente realiza o movimento de desvio radial. 
 
 
Grau 3 Grau 4 e 5 Grau 2 
 
 
ADUTORES OU DESVIADORES ULNARES 
 
Extensor ulnar do carpo e flexor ulnar do carpo 
 
Posição inicial contra a ação da gravidade: Sentado, com o cotovelo estendido e 
rodado internamente OU sentado, com o ombro fletido a 90º e cotovelo totalmente 
fletido. 
 Para testar grau 3: Paciente realiza desvio ulnar (eleva o dedo mínimo em 
direção ao teto). 
 Para testar grau 4 e 5 O examinador oferece uma resistência na mão do 
paciente, fazendo uma força para baixo. 
 
36 
 
Posição para anular a ação da gravidade: Sentado, com o antebraço apoiado em 
uma mesa e a mão para fora, cotovelo fletido, antebraço em pronação e mão para 
fora. 
 Para testar grau 2: O paciente realiza o movimento de desvio ulnar. 
 
 
Grau 3 Grau 4 e 5 Grau 2 
 
 
FLEXORES DOS DEDOS 
 
 Flexor superficial e profundo dos dedos 
 
Posição inicial contra a ação da gravidade: Sentado, com o antebraço apoiado 
em uma mesa, cotovelo fletido e antebraço em supinação. 
 Para testar grau 3: Paciente realiza o movimento de “fechar a mão” (flexão 
palmar). 
 Para testar grau 4 e 5: O examinador oferece uma resistência nos dedos do 
paciente, fazendo uma força para abrir a mão. 
 
OBS: Pelo fato da massa dos dedos ser muito pequena, não se testa grau 2 
nos músculos que agem sobre os dedos da mão. Dessa forma, só graduamos 
se o paciente consegue realizar o movimento e se consegue realizar com 
alguma resistência. 
 
 
 
 
Grau 3 Grau 4 e 5 Grau 2 
 
 
 
 
 
 
37 
 
 
 
 Flexor profundo dos dedos 
 
Posição inicial contra a ação da gravidade: Sentado, com o antebraço em 
supinação e apoiado na mesa. 
 Para testar grau 3: Paciente realiza o movimento flexão das falanges distais 
dos dedos (preensão em garra). 
 Para testar grau 4 e 5: O examinador oferece uma resistência nas falanges 
distais do paciente, fazendo uma força para baixo. 
 
 Interósseos e lumbricais 
 
Posição inicial contra a ação da gravidade: Sentado, com o antebraço em 
supinação e apoiado na mesa. 
 Para testar grau 3: Paciente realiza o movimento segurar cartas, isto é, 
flexão das MCF e extensão das IFP e IFD. 
 Para testar grau 4 e 5: O examinador oferece uma resistência nos dedos do 
paciente, fazendo uma força para baixo. 
 OBS.: O examinador pode pedir para que o paciente segure uma folha de 
papel, com flexão das MCF e extensão das IFP e IFD, enquanto faz uma força para 
tirar essa folha do paciente. Caso o paciente consiga manter a folha consigo, pode-
se considerar grau 5 de força. 
 
 
EXTENSORES DOS DEDOS 
 
Extensor dos dedos, extensor do indicador e extensor do dedo mínimo 
 
Posição inicial contra a ação da gravidade: Sentado, com o antebraço apoiado 
em uma mesa, cotovelo fletido e antebraço em pronação. 
 Para testar grau 3: Paciente realiza o movimento de “abrir a mão”. 
 Para testar grau 4 e 5: O examinador oferece uma resistência nos dedos do 
paciente, fazendo uma força para fechar a mão. 
 
OBS: Pelo fato da massa dos dedos ser muito pequena, não se testa grau 2 
nos músculos que agem sobre os dedos da mão. Dessa forma, só graduamos 
se o paciente consegue realizar o movimento e se consegue realizar com 
alguma resistência. 
 
 
38 
 
 
 
 
FLEXORES DO POLEGAR 
 
Flexor longo e curto do polegar 
 
Posição inicial contra a ação da gravidade: Sentado, com o antebraço apoiado 
em uma mesa, cotovelo fletido e antebraço em supinação. 
 Para testar grau 3: Paciente realiza o movimento de encostar o polegar na 
palma da mão. 
 Para testar grau 4 e 5: O examinador oferece uma resistência no polegar do 
paciente, fazendo uma força para fora. 
 
OBS: O teste para oponentes do polegar é da mesma forma, porém pede-se ao 
paciente para encostar a polpa do polegar com a polpa do dedo mínimo. 
 
 
 
EXTENSORES DO POLEGAR 
 
Extensor longo e curto do polegar 
 
Posição inicial contra a ação da gravidade: Sentado, com o antebraço apoiado 
em uma mesa, cotovelo fletido e antebraço em neutro. O polegar encostado na 
palma da mão. 
 Para testar grau 3: Paciente realiza o movimento elevar o polegar na 
direção do teto. 
 Para testar grau 4 e 5: O examinador oferece uma resistência no polegar do 
paciente, fazendo uma força para baixo. 
 
 
 
 
 
 
39 
 
ABDUTORES DO POLEGAR 
 
Abdutor longo e curto do polegar 
 
Posição inicial contra a ação da gravidade: Sentado, com o antebraço apoiado 
em uma mesa, cotovelo fletido e antebraço em supino. 
 Para testar grau 3: Paciente realiza o movimento elevar o polegar na 
direção do teto. 
 Para testar grau 4 e 5: O examinador oferece uma resistência no polegar do 
paciente, fazendo uma força para baixo. 
 
 
 
ADUTORES DO POLEGAR 
 
Adutor do polegar 
 
Posição inicial contra a ação da gravidade: Sentado, com o cotovelo fletido a 90º, 
antebraço apoiado em uma mesa e a mão para fora da maca, com o polegar 
abduzido (apontando em direção ao chão). 
 Para testar grau 3: Paciente realiza o movimento deprimir o polegar, 
encostando-o no dedo indicador. 
 Para testar grau 4 e 5: O examinador oferece uma resistência no polegar do 
paciente, fazendo uma força para cima. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
40 
 
2 – REFERÊNCIAS 
 
 
 Magee, DJ. Avaliação musculoesquelética (3ª ed.). São Paulo: Manole, 2002. 
837p. 
 Neumann DA. Cinesiologia do aparelho musculoesquelético: Fundamentos para 
reabilitação física (1ª ed.). Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. 593p. 
 Norkin CC, Levangie PK, Gonçalves JP. Articulações estrutura e funções: Uma 
abordagem pratica e abrangente (2ª ed.). Rio de Janeiro: Revinter, 2001. 498p. 
 Sobotta J, Putz R, Pabst R, Werneck WL. Atlas de anatomia humana (21ª ed). 
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2000. 2v. 
 Junqueira, L. Anatomia palpatória: pelve e membros inferiores. Rio de Janeiro: 
GuanabaraKoogan, 2002 166 p. 
 Wada, JT; Koeke, PU; Queiroz, RA. Tratado de Anatomia Palpatória: Vol. I - 
Membro Superior (1ª ed.). Saber e Saúde. 117p.

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