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Psicopatologia

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Psicopatologia Especial
Manaus
2017
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EMENTA
Reconhecimento das diferentes formas de adoecimento psiquico.
Compreensão dos pressupostos epstemológicos relativos as diferentes perspectivas em relação ao conceito de normal e patológico na Psicologia e Psiquiatria. 
Elaboração de projetos de oficinas terapêuticas aos usuários de saúde mental.
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Psicopatologia Especial 
Objetivos Gerais
Desenvolvimento do raciocínio clínico e crítico em relação aos limites dos
Sistemas de classificação.
Compreensão das formas de atuação do psicólogo nos diferentes contextos de atendimento aos usuarios de saúde mental.
 
Avaliação de processos psicológicos de indivíduos portadores de sofrimento psíquico intenso: psicóticos e neuróticos graves.
Dependentes de alcool e multiplas drogas; Transtornos de personalidade.
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Livro – “Nunca lhe prometi um jardim de rosas”
(autora - Hannah Green) – Resenha Crítica
NP1 – 02/10 a 11/10
NP2 – 13/11 a 23/11
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Bibliografia
Básica
DALGALARRONDO, P. Psicologia e Semiologia dos Transtornos Mentais. Porto Alegre: Artes Médicas, 2008.
Organização Mundial da Saúde . Classificação de Transtornos Mentais e de Comportamento da CID-10:Descrições Clínicas e Diagnósticas. Porto Alegre:Artes Médicas, 1993.
Política de Saúde Mental: baseado no curso políticas públicas de saúde menta, do CAPS Luiz P. Cerqueira/organizado por Mario Dinis Mateus. São Paulo: Instituto de Saúde ,2013.400p. 
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Complementar
CARDOSO,L.M.A. Ensino-Aprendizagem de Psicopatologia: um projeto coletivo.São Paulo: Casa do Psicólogo,2004.
FREUD, S. Edição Standard das Obras Completas. Rio de Janeiro: Ed. Imago, 1995.
NASIO, J. D. Os grandes casos de psicose. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001.
STERIAN, A. Esquizofrenia. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2001. 
ZIMERMAN, D. E. Fundamentos Psicanalíticos: Teoria , Técnica e Clínica uma abordagem didática. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999.
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Psicopatologia
Ramo da medicina que tem como objetivo fornecer a referência, a classificação e a explicação para as modificações do modo de vida, do comportamento e da personalidade de um indivíduo, que se desviam da norma e/ou ocasionam sofrimento e são tidas como expressão de doenças mentais.
Psicopatologia Especial 
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Psicopatologia é um termo que se refere tanto ao estudo dos estados mentais patológicos, quanto à manifestação de comportamentos e experiências que podem indicar um estado mental ou psicológico anormal (DELGALARRONDO, 2008).
O termo é de origem grega; psique - significa alma e patologia-estudo das doenças e seus sintomas. Literalmente, seria uma patologia da alma.
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Karl Jaspers (1883-1969), o responsável por tornar a psicopatologia uma ciência autônoma e independente da psiquiatria, afirmava que o objetivo desta é "sentir, apreender e refletir sobre o que realmente acontece na alma do homem". (livro Psicopatologia Geral de Karl Jaspers)
Observar, identificar e compreender os diversos elementos da doença mental.
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O que é “ser normal”? O que é ser louco? 
Psiquiatria cultural e etnopsiquiatria: 
 
O conceito de normalidade em psicopatologia impõe a análise do contexto sociocultural; 
Exige necessariamente o estudo da relação entre o fenômeno supostamente patológico e o contexto social no qual tal fenômeno emerge e recebe este ou aquele significado cultural (DELGALARRONDO, 2008).
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Prática clínica
 
É muito importante a capacidade de discriminar, no processo de avaliação e intervenção clínica, se tal ou qual fenômeno é patológico ou normal, se faz parte de um momento existencial do indivíduo ou é algo francamente patológico. (DELGALARRONDO, 2008)
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Normalidade como ausência de doença.
O primeiro critério que geralmente se utiliza é o de saúde como “ausência de sintomas, de sinais ou de doenças”.
 
Normal, do ponto de vista psicopatológico, seria, então, aquele indivíduo que simplesmente não é portador de um transtorno mental definido.
(DELGALARRONDO, 2008).
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Normalidade Ideal
Estabelece-se arbitrariamente uma norma ideal o que é supostamente “sadio”, tal norma é de fato socialmente constituída e referenciada. Depende de critérios socioculturais e ideológicos arbitrários por exemplo: adaptação do sujeito às normas morais e políticas de determinada sociedade.
(DELGALARRONDO, 2008).
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Normalidade como bem-estar.
A Organização Mundial de Saúde (WHO, 1946) definiu, em 1946, a saúde como o completo bem-estar físico, mental e social, e não simplesmente como ausência de doença, é visto com um conceito utópico.
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Normalidade funcional. 
Tal conceito baseia-se em aspectos funcionais e não necessariamente quantitativos. O fenômeno é considerado patológico a partir do momento em que é disfuncional, produz sofrimento para o próprio indivíduo ou para o seu grupo social.
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Normalidade como processo.
 
Neste caso, mais que uma visão estática, consideram-se os aspectos dinâmicos do desenvolvimento psicossocial, das desestruturações e das reestruturações ao longo do tempo, de crises, de mudanças próprias a certos períodos etários,(criança, adolescente, adulto, geriátrica).
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Portanto, de modo geral, pode-se concluir que os critérios de normalidade e de doença em psicopatologia variam consideravelmente em função dos fenômenos, da etapa que o indivíduo está vivenciando, ou seja normalidade e patologia estão sempre numa linha tênue. 
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Documentario – Ser ou não ser: o limite entre razão e loucura.
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Quais são os principais critérios de normalidade interligados em psicopatologia?
Descreva como você compreende a diferença complexa entre normalidade e doença mental? 
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O Desenvolvimento Humano:
Não é determinado apenas por processos de maturação biológicos ou genéticos, mas os processos cognitivos, emocionais e a interação com o meio (por meio entenda-se algo subjetivo, que envolve cultura, sociedade, interações sociais) (BOCK, FURTADO, TEIXEIRA, 1999).
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Segundo Vygotski (1996) nas diferentes etapas vivenciadas encontramos sempre uma nova formação central que caracteriza a reorganização de toda a personalidade da criança sobre uma base nova.
 
As crises, marcadas pela transição de um estágio do desenvolvimento ao outro, produzem mudanças bruscas, rupturas na personalidade, ao mesmo tempo em que impulsionam o seu desenvolvimento psicológico. 
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Segundo a teoria do Ciclo Vital cada estágio caracteriza-se por um ponto crítico que deve ser administrado com sucesso. 
“A crise exige que a pessoa se adapte”.
É um evento biopsicossocial, no sentido que consiste da interação de fatores, biologicos, psicológicos e sociais (Compêndio de Psiquiatria, 1997)
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Anna Freud delineou aspectos de desenvolvimento normal, levando em consideração como as crianças enfrentam suas tarefas de adaptação. 
Descreveu estágios evolutivos da dependência à independência, da enurese ao controle urinário e do egocentrismo ao companheirismo, que representa o progresso do bebê imaturo à complexidade da criança desenvolvida. 
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Freud em sua teoria acredita que a maior parte dos problemas psicológicos é recorrente da repressão que sofreram na infância,
Dentro do contexto familiar a falta de comunicação, dificuldade para demonstrar afeto, carinho, as emoções são
camufladas.
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Origem e Função do Sintoma
Sintoma – Queixa do paciente, um indicativo que algo não vai bem.
São manifestações de processos psicológicos, dos quais o paciente tem pouca ou quase nenhuma consciência, 
Representam defesas para enfrentar uma debilitação do funcionamento psicossocial. 
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Perturbações da consciência:
Desorientação – tempo, lugar ou pessoas;
Obnubilação da consciência – pensamento pouco claro, com perturbação na percepção,
Delirium – reação desorientada, alucinações.
(Compêndio de Psiquiatria, 1997)
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Pertubarção da Atenção:
Distratibilidade – incapacidade para concentrar a atenção, desviada para estimulos irrelevantes; 
Desatenção seletiva- bloqueio somente daquelas coisas que geram ansiedade; 
Hipervigilancia – atenção excessiva
Hipovigilancia – baixa atenção
(Compêndio de Psiquiatria, 1997)
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Pertubarção do Afeto:
Afeto Inadequado – desarmonia entre emoção e razão;
Afeto Embotado – perturbação no afeto, incongruente, redução do afeto externalizado;
Afeto limitado – redução da intensidade do sentimento, menos severo que o afeto embotado.
(Compêndio de Psiquiatria, 1997)
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Importancia do sintoma
Luta para tentar existir da melhor forma possível frente a seus próprios conflitos; 
Conflito pulsões opostas, desejo/culpa, gerador do sintoma
 
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Porque tal paciente ouvi vozes? 
Porque ele perdeu seu referêncial interior, então o ego não suportando pressão, projeta algo para o exterior e altera a percepção da realidade, formando o sintoma, e ficando mais facil aceitar que algo de fora lhe ameaça (vozes). 
 
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Por isso o sintoma não pode ser tirado de uma vez, o paciente precisa compreender esse mecanismo. 
O sujeito em suas etapas não deseja passar por qualquer tipo de frustração, mas o ego precisa de frustração para preparar-se para enfrentar satisfatoriamente a vida.
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Doença Mental:
Ocorre quando o sujeito tem um ego enfraquecido, ocorre uma falha em sua defesa, este não consegue lidar com conflitos.
O fato de usar o mesmo mecanismo de defesa repetidamente é o que torna-o patológico, ou ainda a falha na utilização.
Cisão do Ego – Perde a identidade.
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Esquizofrenia
Psicose endogena – cujos sintomas fundamentais apontam uma dissociação da ação e do pensamento, expressa em uma sintomatologia variada, alucinação auditiva, visual, persecutoria e outras.
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Esquizofrenia CID 10 
É caracterizado em geral por distorções fundamentais e caracteristicas do pensamento e da percepção e por afeto inadequado ou embotado. 
As alucinaçoes auditivas são comuns ocorrendo também as visuais. 
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É um processo de desagregação mental, denominado no século XIX por Morrel como “Demência precoce”, depois como discordância intrapsiquica e depois como dissociação autista da personalidade. 
Na Psiquiatria é vista como a mais grave das doenças psiquíquicas, devido a alteração da personalidade, que além de cronificada é permanente. 
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Bleuler designou o termo esquizofrenia, que quer dizer “cisão da personalidade”. 
O psicótico esquizofrenico tem dificuldade em formar vínculo e vive intensamente a angustia de aniquilamento, por isso é extremamanete desconfiado.
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Cracterísticas 
Humor retraído
Hiper sensível
Aparência fria
Tendência a inibição
Libera descargas impulsivas inadequadas
Inadaptação social
Racionalismo morbido
Idealismo Rígido
Embotamento Afetivo
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CID-10 F20
Alteração das funções mais básicas que dão à pessoa senso de individualidade, unicidade e de direção de si mesmo,
Irradiação ou roubo do pensamento,
Delírios de influência, controle ou passividade,
Vozes que comentam a ação 
Delírios persistentes culturalmente inapropriados,
Alucinações persistentes de qualquer modalidade, sem claro conteúdo afetivo, 
Interceptações ou bloqueios do pensamento,
Comportamento catatônico, com flexibilidade cerácea, negativismo, mutismo, etc.
Sintomas negativos (empobrecimento afetivo, autonegligência, diminuição da fluência verbal, etc.) 
Alteração significativa na qualidade global do comportamento pessoal, perda de interesse, retração social; os sintomas devem estar presentes por, pelo menos, um mês.
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Explicações Psicodinâmicas:
1 Regressão Intrapessoal – 
Em se tratando de esquizofrenia, considera-se como estágio seguro o estágio de bebê ou estágio oral, o que reflete no comportamento do indivíduo que é semelhante ao de um bebê ou de uma criança.
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Retração intrapessoal – 
Sugere-se que as pessoas com esquizofrenia vêem o contato com os outros estressante, então resolvem se retrair se afastar, devido a isso são impedidas de receber Feedback. 
Influência familiar – devido a famíliar atuar na formação do indivíduo, teóricos especularam que talvez a raiz da doença esteja no seio familiar. 
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Freud assim como os teóricos psicodinâmicos, defende a ideia que seria no vínculo materno.
Sugerem que as mães ao mesmo tempo que são super protetoras e controladoras, são distantes e rejeitadoras. 
A distancia emocional priva a criança de segurança pessoal, enquanto a superproteção sufoca o desenvolvimento. 
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Resultado um desenvolvimento emocional limitado que combinado com a falta de segurança, deixa a pessoa vulnerável. 
Qualquer situação de estresse, a pessoa entra em colapso e ocorre uma cisão no ego. 
Curta - Uma Mente brilhante 
 Cisne Negro 1 e 2
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Afrouxamento das associações – associações não são bem articuladas, ideias um pouco sem conexão corre no inicio da esquizofrenia;
Pensamento desagregado – pensamento incoerente, no qual os conceitos e juizo não se articulam de forma lógica, esquizofrenia grave; 
Pensamentos obssessivos – ideias que predominam de modo persistente e incontrolável ex: se eu repetir a palavra “Santo” 50 vezes eu impesso que você morra;
Alteração do Processo de Pensamento
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Bloqueio ou interceptação do pensamento – interrupção brusca da ideia ex: sujeito começa a expor a ideia e subtamente se detem.
Aceleração do pensamento – o pensamento acontece de forma muito acelerada, uma ideia se sucedendo a outra, atrapalhando a compreensão acontece em casos de mania na esquizofrenia;
Roubo do pensamento – aparece como um bloqueio, o pensamento foi roubado por outra pessoa, maquina.
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Perseveração do pensamento – têndencia a repetição automática e frequente do mesmo pensamento ex: a minha mãe corria atrás da gente com uma faca, aí eu ia buscar a Genizinha benzia ela, então chegava e benzia e minha mãe corria atrás da gente com uma faca, aí eu ia buscar a Genizinha.
Fuga de ideias – aceleração maior do curso do pensamento leva a variação incessante do tema e uma dificuldade de conclusão da ideia, acompanhado de uma tendência a falar muito, que muitas vezes atinge a logorréia. 
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Psicopatologia Especial 
Percepção delirante – atribui-se a uma percepção normal um significado anormal, na maioria das vezes de autoreferência ex: o paciente é o escolhido de Deus porque o Papa acenou para ele pela televisão.
Percepção Cenestésicas – atribui-se a percepção de falsa dos orgãos internos ex: os pacientes sentem como se tivessem seu fígado revirado, esvaziado seu pulmão, seus intestinos arrancados, o cérebro apodrecido, o coração rasgado, e assim por diante.
Alteração
da Sensopercepção
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Psicopatologia Especial 
Percepção Cinésicas - O paciente tem a impressão que seus braços se movem continuamente ou que está voando. 
Outras vezes há sensação de que não pode andar. Na “alucinação verbal e gráfica”, embora calado e parado, o doente tem a sensação dos movimentos necessários à articulação da palavra ou à execução da atividade gráfica.
Alteração da Sensopercepção
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Psicopatologia Especial 
Principais sintomas que preenchem os conteudos psicopatológicos:
Persecutórios – perseguição – Delirio de referência
Depreciativos – menos-valia
Religiosos – tudo por ação divina
Sexuais – erotização na fala
Poder, prestígio,grandeza – estado maniaco
Ruina ou culpa - família
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Mecanismo de defesa: 
Mecanismo de negação;
Mecanismo de regressão;
Mecanismo de projeção;
Alteração da consciência , alguns tipos de Delírios:
Delírio de perseguição
Delírio místico-religioso
Delírio de influencia ou controle
Delírio de sósia –
 
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Psicopatologia Especial 
Tipos de esquizofrenia:
Esquizofrenia Paranoide F20.0
Tipo mais frequente.
Sintomas mais comuns:
Delírio de perseguição, vozes alucinatórias, risos, 
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Psicopatologia Especial 
Esquizofrenia Herbefrênica F20.1
Uma forma de esquizofrenia na qual as mudanças afetivas são proeminentes, delírio e alucinações, e comportamento irresponsável, imprevisível, comportamento infantil.
Pensamento desorganizado, e o discurso cheio de divagações. 
Preocupação superficial e maneiristica com religião e filosofia.
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Esquizofrenia Catatônica F20.2
Perturbações psicomotoras proeminentes, atitudes e posturas forcadas por longo período. Epsodio de agitação violenta podem ser um aspecto notável da condição. 
 
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Esquizofrenia Indiferenciada F20.3
Tipo que atende os criterios de esquizofrenia, mas não se adequa a nenhum dos subtipos específicos, 
Ou apresenta aspectos de mais de um deles sem uma clara predominância. 
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Psicopatologia Especial 
Esquizofrenia Residual F20.5
Sintomas esquizofrênicos negativos são poeminentes como: retardo psicomotor, hipoatividade, afeto embotado, pobreza do conteúdo do discurso, comunicação não-verbal expressão facial pobre.
Evidencia no passado de pelo menos 1 episódio psicótico bem definido. 
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Psicopatologia Especial 
Esquizofrenia Simples F20.6
Um transtorno em comum, no qual há um desenvolvimento lento, mas progressivo de condutas estranhas. 
Delírios e alucinações não são evidentes.
Aspectos negativos embotamento afetivo, perda da volição, mas sem sintomas psicóticos.
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Psicopatologia Especial 
Quanto mais conhecimento de si, menos patologia. (Karl Jaspers).
Ego Auxiliar – pessoa do convivio do paciente que o auxilia de volta a realidade. 
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Transtorno do Humor
Disturbio do humor Unipolar – depressão maior
Disturbio de humor Bipolar – é quando ocorre as oscilações graves entre Depressão e Mania por remissão ou reincidiva. Há dois tipos de disturbio Bipolar: 
Ciclotimia – mania e depressão
Distimia – episódio depressivos mais intenso
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Psicopatologia Especial 
O termo “distimia” é originário da Grécia Antiga e significa “mau humor”. 
Na escola grega, a distimia era considerada como parte do conceito de melancolia, termo derivado do temperamento ou carácter característico da influência ou intoxicação da “bile negra”, um dos quatro “humores fundamentais”. 
Assim, indivíduos letárgicos, preocupados e inseguros eram predispostos a um temperamento melancólico.
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Psicopatologia Especial 
Teoria Humoral Hipocratica- 
segundo as quais a vida seria mantida pelo equilíbrio entre quatro humores: sangue, fleuma, bílis amarela e bílis negra, procedentes, respectivamente, do coração, sistema respiratório, fígado e baço.
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Psicopatologia Especial 
Melancolia
Estado mórbido caracterizado pelo abatimento mental e físico que pode ser manifestação de vários problemas psiquiátricos, hoje considerado mais como uma das fases da psicose maníaco-depressiva.
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Psicopatologia Especial 
Os melancólicos eram descritos como introspectivos, pessimistas e corporalmente magros. “Se o medo ou a depressão duram muito tempo, este estado é próprio da melancolia”. 
Defendia ainda a melancolia como uma condição crónica e recorrente, que poderia ser uma doença primária do cérebro ou secundária a outras doenças.
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Psicopatologia Especial 
No século XIX, Karl Ludwig (1863) utiliza os termos ciclotimia para as formas mais leves de flutuação do humor e distimia para as formas da doença (melancolia) que apresentam apenas uma fase de depressão atenuada.
Conceitualmente entende-se como  Distimia uma depressão crônica, com sintomatologia não suficientemente grave para podermos classificá-la como episódio depressivo ou transtorno depressivo recorrente.
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Psicopatologia Especial 
A característica do transtorno distimico é um humor cronicamente deprimido que ocorre na maior parte do dia, na maioria dos dias e por pelo menos 2 anos. Na distimia as pessoas auto-definem-se como tristes,  geralmente são mau humoradas, amargas, irónicas e implicativas.
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Psicopatologia Especial 
Os indivíduos distímicos vêem-se a si próprios como: 
 desinteressantes ou incapazes e, embora experimentem períodos de dias ou semanas de normalidade afetiva, queixam-se de fadiga, desânimo, desinteresse e apatia, tendência à tristeza, dificuldade no relacionamento e na adaptação ambiental. 
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Psicopatologia Especial 
Para os distímicos os factos da vida são percebidos com muita tristeza e são mais difíceis de suportar, de forma que as vivências desagradáveis são refletidas por muito tempo e relembradas com intensidade, sofrimento e emoção. 
Já as vivências mais agradáveis passam quase sempre despercebidas, são passageiras e esquecidas com rapidez.
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Psicopatologia Especial 
Psicodinâmica Transtorno do Humor
Freud diz que o trantorno de humor obedece a teoria da autoaversão;
O indivíduo perde a autoestima.
Na fase maniaca esta tudo acelerado como uma forma de compensar o que o sujeito não teve.
A fase depressiva representa a não aceitação do que se perdeu, há muita raiva e culpa, pois não me sinto merecedor de amor.
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Psicopatologia Especial 
Perda com raiva internalizada – a teroia de Freud mais aceita gira em torno das consequências de perda. 
Em um Ensaio chamado Luto e Melancolia, nele observou algumas semelhanças entre depressão e luto. A raiva internalizada é o evento que dispara o processo e a perda. 
A Depressão origina-se de introjetar o objeto perdido como parte do eu, então voltar a raiva para si mesmo. 
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Psicopatologia Especial 
Mas nem toda depressão está associada a perda, mas a um conjunto de fatores. 
Explicação da aprendizagem:
A primeira a depressão origina-se de baixos níveis de gratificação e alto níveis de punição. 
A segunda é que comportamento depressivos são apreendidos e mantidos porque conduzem a gratificação como simpatia e apoio. 
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Psicopatologia Especial 
Explicações cognitivas 
Supõem-se que os indivíduos se tornem deprimidos porque focalizam nos aspectos negativos 
Supõem-se também que os sentimentos de desamparo em relação a não conseguir obter um controle dos resultados negativos da vida conduzem a depressão. 
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Psicopatologia Especial 
Explicações Fisiológicas
A depressão resulta de um baixo nível de atividade neurológica nas áreas do cerebro que são responsáveis pelo prazer, devido a quantidade insuficiente de neurotransmissores nas sinapses.
Outra explicação e que fatores genéticos contribuem para os baixos níveis dos neurotransmissores.
Há também evidencias de que possa ser herdada, devido ao fato de que os indivíduos deprimidos tendem a ter parentes
de primeiro grau (irmao, pai) que também sofrem de depressão.
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Psicopatologia Especial 
Transtorno Bipolar
É menos comum do que o Transtorno Depressivo, porém esse também partilha os sintomas da depressão, pois envolve disturbios de humor nos quais o indivíduo alternas período de mania e depressão.
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Psicopatologia Especial 
Durante o epsódio maníaco o humor predominante e a Euforia, excesso de felicidade, emocionalmente expansivo, tem crenças irrealistas sobre o que podem realizar, distrabilidade e fragmentação da atenção, necessidade reduzida de sono.
No entanto há fuga de ideias e confusões no pensamento, estado avançado. 
No estagio inicial o indivíduo pode ser referido como Hipomaníaco.
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Psicopatologia Especial 
Caráter
Alteração qualitativa de humor, ciclotimia entre a alegria bizarra e a depressão profunda, introspecção e pensamentos suicidas (na fase depressiva), logorréia, aumento da velocidade do pensamento bem como extroversão (na fase maníaca).
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Psicopatologia Especial 
Trantorno de Humor (Afetivo) CID 10
F30
A perturbação fundamental é uma alteração do Humor ou Afeto,
A maioria desses transtornos tendem a ser recorrentes e o seu inicio está relacionado com eventos ou situações estressantes. 
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Psicopatologia Especial 
Os transtornos do humor constituem um grupo de condições clínicas caracterizadas pela perda do senso de controle sobre o humor e os afetos, e uma experiência subjetiva de grande sofrimento. 
Os pacientes com humor elevado (mania) mostram expansividade, fuga de idéias, sono diminuido, autoestima elevada, e ideias grandiosas. 
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Psicopatologia Especial 
Os pacientes com humor deprimido (depressão) tem perda de energia e interesse, sentimento de culpa, dificuldades para concentrar-se perda do apetite, e pensamentos sobre morte e suicídio.
 
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Psicopatologia Especial 
Transtorno de Humor Unipolar
A depressão tem sido registrada desde a antiguidade. 
A historia do rei Saul, no antigo testamento, descreve uma síndrome depressiva; 
O suicídio de Ajax na Ilíada de Homero.
Porém, era conhecida como melancolia. 
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Psicopatologia Especial 
O transtorno depressivo maior é um transtorno comum, com uma prevalência durante a vida de cerca de 15%, talvez até 25% em mulheres.
Para Freud em seu estudo sobre Melancolia, ratifica que o paciente deprimido sente profunda autodepreciação em associação com culpa e autoreprovação.
(Compêndio de Psiquiatria, 1997).
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Psicopatologia Especial 
O Brasil é o país com a maior taxa de pessoas com transtornos de ansiedade no mundo e o quinto em casos de depressão (OMS, 2017)
Segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgadas, 9,3% dos brasileiros têm algum transtorno de ansiedade e a depressão afeta 5,8% da população. 
Pesam nesse cenário, dizem especialistas, fatores socioeconômicos, como pobreza e desemprego, e ambientais, como o estilo de vida em grandes cidades.
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Psicopatologia Especial 
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (2001): 
a depressão pode ser classificada como um grande problema de saúde pública, estando entre a quarta de todas as doenças onerosas. 
Essa patologia, chamada atualmente de “o grande mal do século” é considerada um transtorno de humor, que precisa ser identificado e tratado.
É um transtorno mental bastante comum nos dias de hoje, somente na América Latina estima-se que 24 milhões de pessoas sofram da doença. (GABRIEL, 2007)
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Psicopatologia Especial 
Na frente do Brasil na lista de países com mais vítimas da depressão estão: 
Ucrânia (6,3%), seguida da Estônia, dos Estados Unidos e da Austrália (os três com 5,9%).
 No panorama mundial, as mulheres são as principais afetadas: 5,1% são depressivas. Entre os homens, a taxa é de 3,6%.
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Psicopatologia Especial 
Entre os fatores de risco para a depressão destacam-se: gênero, idade, história pessoal, história familiar, estressores sociais e perdas.
Gênero – Mulher - os homens tendem a mascarar a sua depressão (talvez por isso a menor taxa relatada de depressão em homens).
Referente à idade, o início da depressão é mais comum entre os 20 e 40 anos de idade, e que os jovens vivenciam episódios depressivos com riscos mais elevados, inclusive o risco de suicídio.
(Filgueira,2007)
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Psicopatologia Especial 
Referente a história pessoal, a maioria dos indivíduos com história prévia de depressão tem uma maior probabilidade para novos episódios depressivos do que o indivíduo que nunca apresentou. 
Sobre a história familiar, a presença de episódios depressivos em membros da família aumenta o risco para outros membros; assim como a depressão materna influencia também diretamente na criança.
(Filgueira, 2007)
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Psicopatologia Especial 
Referente aos estressores sociais e às perdas, pessoas que apresentaram episódios depressivos graves, frequentemente relataram eventos estressantes como: perdas de parentes, aposentadoria, traumas, doença crônica, entre outros.
A separação dos pais, a perda de um companheiro (por divórcio ou morte), a ocorrência de abuso físico e experiências de medo
(Filgueira, 2007)
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Psicopatologia Especial 
Outro fator que também precisa ser levado em consideração quando se fala em depressão, é o fator hereditário, ou seja, a genética que revela uma pré-disposição em certas pessoas para desenvolver tal patologia mais do que outras.
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Psicopatologia Especial 
Episódio Depressivo - CID-10 F32.2
Período mínimo de duas semanas, ocorre :humor deprimido, perda de interesse, prazer e energia reduzida, fatigabilidade aumentada e atividade diminuída.
Cansaço marcante após esforços apenas leves é comum outros sintomas:
Concentração a atenção reduzidas;
Auto-estima e autoconfiança reduzidas;
Ideias de culpa e inutilidade;
Visões desoladas e pessimistas do futuro;
Ideias ou atos autolesivos ou suicídio;
Sono perturbardo,
Apetite diminuido.
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Psicopatologia Especial 
A apresentação clínica mostra marcante variações individuais e apresentações atípicas, são particularmente comuns na adolescência. Por exemplo, em alguns casos ansiedade, angustia e agitação motora podem ser mais proeminentes em determinados momentos do que a depressão.
A mudança do humor pode também ser mascarada por aspectos como irritabilidade, consumo excessivo de alcool, comportamento histriônico (busca constante por apoio ou aprovação; dramatização excessiva), exacerbação de sintomas fóbicos ou obssessivos preexistentes ou por preocupações hipocondríacas. 
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Psicopatologia Especial 
A síndrome somática estará quase sempre presente em um episódio depressivo grave. 
Durante um episódio depressivo grave é improvável que o paciente seja capaz de continuar com suas atividades sociais, laborativas ou domésticas.
Episódio Depressivo grave com sintomas psicóticos F32-3 
Um episódio depressivo grave com sintomas psicóticos o qual satisfaz os critérios dados pelo F32.2 no qual delírios de ruína ou culpa, hipocondriaco, alucinações com conteúdos depressivos estão presentes. 
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Psicopatologia Especial 
Episódio depressivo leve – F32.0
Humor deprimido, perda de interesse e prazer e fatigabilidade aumentada. Nenhum dos sintomas deve estar presente em grau intenso. Tem difilculdades de desenvolver atividades de trabalho ou sociais, mas dificilmente irá parar suas funções completamente. 
Episódio Depressivo Moderado – F32.1
Duração minima completo é de duas semanas. Pelo menos dois dos sintomas mais específicos do episódio Leve devem está presentes. Dificuldades para desenvolver suas atividades de trabalho, social e doméstica.
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Psicopatologia Especial 
Transtorno Depressivo Recorrente – F33
Caracterizado por episódios repetidos de depressão, porém sem histórico de elevação de humor e hiperatividade que preencham os critérios para mania. A idade de inicio, gravidade,
duração e frequencia são altemente variáveis. Os episódios podem durar aproximadamente de 3 e 12 meses. Mas reaparecem com menos frequência.
A recuperação entre os episódios é habitualmente completa, mas uma minoria de paciente pode desenvolver uma depressão pessistente, principalemte na velhice. 
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Psicopatologia Especial 
Epsódio Maníaco – F30
Humor elevado, aumento na quantidade e na velocidade física e mental. Epsódio único de mania. 
Hipomania – F30.0
Grau leve de mania, há uma elevação leve e persistente do humor (por pelo menos varios dias continuamente), sociabilidade aumentada, aptidão para discussar, aumento da energia sexual e diminuição da energia de sono, irritabilidade, comportamento presunçoso e grosseiro.
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Psicopatologia Especial 
Mania sem sintoma psicótico F30.1
Humor elevado, hiperatividade, pressão para falar e diminuição da necessidade de sono. Não há inibições sociais, distraibilidade, auto-estima inflada e grandiosidade ou ideias otimistas exageradas. 
Transtornos perceptivos como alterações de cores, preocupações com detalhes finos de superfícieis ou textura, sensibilidade aos sons, costuma gastar dinheiro irresponsavelmente ou tornar-se agressivo ou amoroso em circunstancias inapropriadas.
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Psicopatologia Especial 
Em alguns casos o humor é irritável e desconfiado, mas do que exaltado. 
A primeira crise ocorre aproximadamente de 15 a 25 anos em homens e de 25 a 30 em mulheres.
O epsódio deve durar uma semana e ser grave o suficiente para perturbar o ritmo normal de trabalho e atividades sociais.
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Psicopatologia Especial 
Mania com sintomas psicóticos F30.2
A auto-estima inflada e ideias grandiosas podem evoluir para delírios e alucinações auditivas ou visuais, e a irritabilidade e desconfiança para delírios de perseguição.
Em casos graves delírios grandiosos ou religiosos de identidade ou papéis podem se destacar. E fuga de ideias e pressão para falar podem deixar o discursso incompreensivel. 
A hiperatividade e excitação podem gerar agressão e violência. 
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Psicopatologia Especial 
Diagnóstico Diferencial
Dificuldades para diferenciar da esquizofrenia.
Porém se os sintomas de delírios e alucinações forem persistentes e proeminentes, o diagnóstivo será de transtorno esquizoafetivo F25, sendo o mais apropriado. 
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Psicopatologia Especial 
Transtorno Afetivo Bipolar F31
Este transtorno é caracterizado por episódios repetidos, nos quais o humor e os níveis de atividade do paciente estão significativamente perturbados, oscilação entre elevação do humor, aumento da energia (mania) e atividade e diminuição da energia e atividade (depressão). 
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Psicopatologia Especial 
Transtorno Afetivo Bipolar F31
A recuperação entre os episódios é completa, e a incidência em ambos os sexos e aproximadamente igual. 
Os episódios maníacos começam abruptamente e duram entre duas semanas e 4-5 meses, depressão tende a durar mais tempo 6 meses. 
O primeiro episódio pode ocorrer em qualquer idade, da infância a velhice. 
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Psicopatologia Especial 
Neurose
Conjunto de problemas de origem psíquica que conservam a referência à realidade, geram perturbações sensoriais, motoras, emocionais.
Na visão psicanalítica, as neuroses são fruto de tentativas ineficazes de lidar com conflitos e traumas inconscientes.
O termo neurose do grego neuron (nervo) e osis (condição doente ou anormal) foi criado pelo médico escocês William Cullen em 1787 para indicar "desordens de sentidos e movimento" causadas por "efeitos gerais do sistema nervoso".
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Psicopatologia Especial 
De forma geral, a neurose foi dividida nos manuais da seguinte forma: 
transtornos dissociativos, somatoformes-(antiga histeria), 
transtorno obsessivo-compulsivo– (antiga neurose obsessiva),
transtornos fóbicos e ansiosos e reação a estresse grave– (antiga neurose de angústia)
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Psicopatologia Especial 
A angústia é a marca fundamental das neuroses. A etiologia e o desenvolvimento desses transtornos tende a estar diretamente relacionado a uma certa forma de lidar com ela.
 
Na psicose, a angústia pode estar presente, mas ela não parece constituir a questão central, nem a origem nem o centro do problema.
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Psicopatologia Especial 
O determinante fundamental da angustia na neurose é a ocorrencia de uma situação traumática, e a essencia disso é uma experiência de desamparo por parte do EU face um acúmulo de excitação, quer de origem externa que interna, com que não se pode lidar!
(Sigmund Freud, Inibições, Sintomas e Angústia)
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Psicopatologia Especial 
O indivíduo neurótico vive os conflitos humanos fundamentais de forma particular, dolorosa e recorrente. 
No que diz respeito às neuroses, é possível definir os transtornos a partir de alguns binômios, tais como: 
Difusa ou concentrada em algum objeto,
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Psicopatologia Especial 
Objeto socialmente aceito como angustiante ou não, 
Objeto localizado dentro ou fora do corpo. 
É possível notar que quanto mais localizado está o objeto, menor ou mais estruturada tende a ser a angústia.
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Psicopatologia Especial 
EX: o ataque de pânico marcado pela não localização da angustia, 
tende a ser mais angustiante que uma fobia de túneis –objeto localizado –
ou uma transtorno conversivo –objeto situado no corpo. 
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Psicopatologia Especial 
Síndromes Fobicas 
Os Trantsonos Fóbicos caracterizam-se por medo intenso e irracionais, por situações, objetos ou animais que não oferecem ao indivíduo um perigo real e proporcional a intensidade de tal medo. 
No CID 10 F40 transtornos Fóbicos Ansiosos.
Agorafobia – cujo medo e angústia se relacionam a lugares amplos ou com muitas pessoas, a possibilidade de estar em locais onde possa ser difícil de espacar ou onde o auxilio ou presença de pessoas próximas não seja rapidamente acessível. 
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Psicopatologia Especial 
Tem com frequência também medo de andar de avião, ônibus, automóvel, de ir ao teatro, cinema, se restringe a sua casa e ambientes familiares.
Agorafobia CID 10 F40.0
O termo refere-se a um agrumento inter-relacionados e sobrepostos de fobias que abrangem medo de sair de casa: entrar em lojas, multidões ou lugares públicos e viajar sozinho. Pode se tornar crônica apesar de flutuante. 
Filme - Copycat
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Psicopatologia Especial 
Fobia Social 
Caracteriza-se por um medo intenso e pesistente de situações sociais que envolvam expor-se ao contato interpessoal. 
Ex: Intensa angústia ao ter que falar em público.
CID 10 F40.1
Normalmente se iniciam na adolescência, medo de expor-se em grupos, de ser julgado. Associadas a baixa-autoestima e ao medo de críticas. 
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Psicopatologia Especial 
Fobia Social 
Podem apresentar, rubor, tremores das mãos, naúseas, vontade incontrolável de micção, dor no peito e pânico.
Diretrizes diagnósticas – ansiedade e Evitação da situação.
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Psicopatologia Especial 
Transtono Obssessivo-Compulsivo
Caracterizam-se por ideias, fantasias e imagens obssessivas e por atos, rituais ou comportamentos compulsivos. 
As ideias obssesivas surgem de forma persistente e recorrente, e são vivenciadas com angustia de forma intensa e o indivíduo tenta neutraliza-las com atos e rituais específicos. 
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Psicopatologia Especial 
Transtono Obssessivo-Compulsivo
Predominam os comportamentos e rituais repetitivos como lavar as mãos inumeras vezes, tomar varios banhos, verificar e checar as portas se estão fechadas dezenas de vezs e outros.
Assim como atos mentais de repetir palavras como afastamento de algum evento indesejavel. (pensamentos mágicos). 
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Psicopatologia Especial 
Transtono Obssessivo-Compulsivo
CID 10 F42 
Indivíduos com TOC tem frequentemente sintomas depressivos.
Inicialmente
ocorre na infância e no começo da vida adulta, igualmente entre gêneros. Pode se tornar crônico.
Filme – Melhor Impossivel
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Psicopatologia Especial 
Síndrome Histerica
Caracteriza-se por apresentar manifestações clínicas tanto no corpo quanto na mente. No corpo alterações das funções sensoriais e motoras e na mente aquelas relacionadas à consciência.
O indivíduo histérico necessita de contato e tem a incapacidade de mantê-lo e aprofundá-lo. Vive o drama da inautenticidade no contato, deve representar constantemente no seu relacionar-se com o mundo. 
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Psicopatologia Especial 
Síndrome Histerica
Para Freud impulsos pulsionais recalcados.
Histeria de conversão CID10 F44– sintomas e pertubações corporais variados, paralisias histéricas, cegueira histérica, anastesias e analgesias histéricas, perda da fala ou rouquidão.
O transtono histérico pode ter inicio em qualquer idade, embora seja mais comum em adolescentes e adultos jovens. Ocorre am ambos os sexos.
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Psicopatologia Especial 
Histeria dissociativa – podem ocorrer alterações da consciência, com pseudocrises que assemelhan-se as crises epléticas, fenômenos sensoperceptivos (ilusões, pseudo-alucinações),
Amnésia histérica (CID10 F44 na qual o indivíduo esquece elementos seletivos e significativos) e 
Fuga dissociativa (CID10 F44.1 fuga para longe de casa do trabalho, mas para lugares familiares e pode assumir uma nova identidade por poucos dias ou longos períodos).
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Psicopatologia Especial 
Transtorno de Pânico CID 10 F41.0– 
Os aspectos essenciais são os aspectos recorrentes de ansiedade grave, os quais não estão restritos a qualquer situação, são imprevisíveis.
 
Controle de tudo – Quebra do padrão de controle- insegurança= pânico.
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Psicopatologia Especial 
Transtorno de Pânico – 
Os sintomas dominantes variam de pessoa para pessoa, alguns mais comuns são: falta de ar, dor no peito, taquicardia, sudorese, sensação de choque, tonturas, morte eminente, medo de estar ficando louco. 
 
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Psicopatologia Especial 
Trnatorno Somatoforme CID10 F45
Aspecto principal é apresentação repetida de sintomas físicos, apesar de quando investigado não há base física. 
Angustia e preocupação constante do paciente.
 
Transtorno de Somatização F45.0– aspectos principais são sintomas físicos multiplos, recorrentes e frequentemente multáveis que persistem por vários anos. 
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Psicopatologia Especial 
Transtorno Somatoforme CID10 F45
Sintomas como: gastrintestinais (dor, vômito, gastrite emocional, nausea) e
Sensações cutânea anormais (coceira, queimação, formigamento, dormência, sensibilidade).
Transtorno crônico e flutuante, com depressão e ansiedade marcantes.
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Psicopatologia Especial 
Transtorno Hipocondríaco CID10 F45.2
Caracterizada pelos temores e preocupações intensos de ter uma doença grave, por isso procura constantemente por médicos. Medo da presença de uma ou mais doenças (nosofobia). 
Sintomas marcantes depressão e ansiedade.
Características crônico e flutuante, ocorre em ambos os sexos. Desejo de adquirir o papel do doente para obter ganhos primários (psicologicos) e segundarios (sociais).
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Psicopatologia Especial 
Transtorno de Ansiedade Generalizada F41.1
Cracteristicas: ansiedade, generalizada e pesistente e flutuante. 
Queixas: nervosismo, tremores, tensão muculares, sudorese, palpitação, tonturas e desconforto abdominal. 
Medos de que ele ou alguem da familia irá adoecer, ou sofrer um acidente, preocupações excessivas.
Acomete mais mulheres, referente ao estresse ambiental crônico. 
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Psicopatologia Especial 
Bibliografia Básica
DALGALARRONDO, P. Psicologia e Semiologia dos Transtornos Mentais. Porto Alegre: Artes Médicas, 2008.
Organização Mundial da Saúde . Classificação de Transtornos Mentais e de Comportamento da CID-10:Descrições Clínicas e Diagnósticas. Porto Alegre:Artes Médicas, 1993.
Política de Saúde Mental: baseado no curso políticas públicas de saúde menta, do CAPS Luiz P. Cerqueira/organizado por Mario Dinis Mateus. São Paulo: Instituto de Saúde ,2013.400p. 
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