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Trabalho pronto de Oxigenoterapia.

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Oxigenoterapia
 Nebulização
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
DISCIPLIANA: SISTEMATIZAÇÃO DO CUIDAR ‎II 
 JUIZ DE FORA/2017.
INTRODUÇÃO
	Oxigenoterapia é o termo utilizado para o uso clínico de oxigênio suplementar e consiste na administração de oxigênio acima da concentração do gás ambiental normal do nível do mar (21%), com o objetivo de corrigir a hipoxemia e manter a oxigenação tecidual adequada.
Hipoxemia é a deficiência de concentração de oxigênio no sangue arterial. 
	Os distúrbios do sistema respiratório são comuns, sendo encontrados em todos os serviços de assistência à saúde.
	Para avaliar o sistema respiratório o enfermeiro deve estar habilitado a diferenciar os achados normais dos anormais que se apresentam no histórico do paciente.
	Além disso, é essencial uma compreensão da função respiratória e do significado dos resultados dos exames diagnósticos anormais.
Oxigenoterapia – Indicações: 
 
Segundo a “American Association for Respiratory Care” (AARC), as indicações básicas de oxigenoterapia são: 
PaO2 < 60 mmHg ou Sat O2 < 90 % (em ar ambiente).; 
Sat O2 < 88% durante a deambulação, exercício ou sono em portadores de doenças cardiorrespiratórias; 
IAM; 
Intoxicação por gases (monóxido de carbono); 
Envenenamento por cianeto.
INDICAÇÃO DE OXIGENOTERAPIA QUANDO
O PACIENTE APRESENTA:
Respiração ruidosa;
Dificuldade ou impossibilidade de respirar estando deitado;
Saturação menor que 90% ;
Batimentos da asa do nariz;
Cansaço e/ agitação;
Sinais de desorientação, que antes não apresentava;
Cianose;
Doenças e condições que afetam a ventilação ou o transporte de O2 que alteram o funcionamento respiratório; 
 Objetivos Principais da Oxigenoterapia:
Aumentar a quantidade de oxigênio carreado pelo sangue aos tecidos.
Aumento da sobrevida;
Aumento da tolerância ao exercício;
Diminuição do tempo de hospitalização;
Diminuição da dispneia;
Diminuição da pressão da artéria pulmonar e resistência vascular pulmonar; 
Melhora do desempenho psicomotor; 
Melhora da qualidade de vida; 
 MODO DE INICIAR A OXIGENOTERAPIA:
Informar ao paciente do procedimento que será feito;
Certificar-se que o fluxômetro encontra-se fechado;
Abrir o registro completamente, girando meia volta, no anti-horário; 
Regular o fluxo de saída do oxigênio antes de colocar no paciente;
Ajustar o equipamento na face do paciente, caso ele esteja acordado, orientar para que ele respire lentamente e profundamente;
Monitorizar a concentração de oxigênio administrado.
Medidas de Segurança:
 Sendo o oxigênio inflamável, é muito importante:
 Não permitir que se fume no local, colocando avisos;
 Cuidado com os aparelhos elétricos que podem emitir faíscas;
Nunca usar graxa ou óleo nas válvulas e no manômetro de oxigênio;
Transportar o cilindro com cuidado: a queda pode provocar explosão;
É ideal que o oxigênio seja canalizado. Os cilindros portáteis devem ser reservados apenas para os casos de transportes de clientes.
Sistemas de baixo fluxo:
Fornecem oxigênio suplementar diretamente às vias aéreas com fluxos de até 10 l/min ou menos. Como o fluxo inspiratório de um indivíduo adulto é superior a este valor, o oxigênio fornecido por este dispositivo de baixo fluxo será diluído com o ar, resultando numa FiO2 baixa e variável (cânula nasal, cateter nasal, máscara facial).
Sistemas de alto fluxo:
Os sistemas de alto fluxo fornecem uma determinada concentração de oxigênio em fluxos iguais ou superiores ao fluxo inspiratório máximo do paciente, assim asseguram uma FiO2 conhecida (máscara de venturi).
FORMAS DE ADMINISTRAÇÃO:
 
 Sistemas de baixo fluxo 
Catéter nasal 
Catéter tipo óculos 
Máscara facial simples 
Máscara com Reservatório 
Máscara de traqueostomia 
 Sistema de alto fluxo 
Máscara de Venturi
 Cateter nasal ou cateter tipo óculos 
Cateter Nasal – Tipo óculos:
Método empregado quando o paciente requer uma concentração baixa de O2. 
Fluxo 1-5L/min. 
Não há risco de reinalação. 
Confortável por longos períodos. 
Não impede a alimentação e fala.
Trocar o cateter de narina, no máximo de 12 em 12 horas, se o oxigênio for continuo, a fim de evitar ferimento da mucosa e obstrução do cateter por secreção.
Cânula/Cateter Nasal:
Terapia de curto prazo, para administrar baixas concentrações de O2. 
Introduzido na cavidade nasal (distância = comprimento entre o nariz e o lóbulo da orelha). 
Fluxo: 1-5 L/min. 
Deve ser substituído por um novo a cada 8h. 
Máscara Facial Simples: 
Método que utiliza dispositivos simples e de fácil aplicação. 
Fluxo de 4 a 15L/min (acima de 8L repensar interface). Abrange nariz e boca.
Máscara Facial, Escudo Facial, Tenda Facial ou Tenda de Hudson:
Máscara com Reservatório:
Método empregado quando o paciente requer uma concentração moderada de O2.
Máscara acoplada a uma bolsa inflável (1 L ).
Fluxo 7 a 10 L/min.
Sistema de Reinalação Parcial ou Sem Reinalação
Colar/ Máscara de traqueostomia:
Fluxo de 1 a 15L/min.
Adequar e trocar fixação de máscara. Correta higienização.
Verificar integridade da pele.
Permite utilizar sistema de Venturi.
Máscara de Venturi:
Método empregado quando o paciente requer uma concentração alta de O2. 
A cor do dispositivo reflete a concentração de oxigênio empregada: 
24%: azul; 
28%: branco; 
31%: alaranjado; 
35%: amarelo; 
40%: vermelho; 
60%: verde. 
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Tenda facial ou capacete:
Incubadora (crianças):
Bolsa reanimadora – Ambú:
CPAP (comtinuos positiva airway pressure), Pressão Contínua em Vias Aéreas:
BIPAP (bilevel positive airway pressure), 
Pressão Positiva em Vias Aéreas: 
Aerocâmara ou Espaçador:
Umidificação:
Consiste em acrescentar água a uma mistura gasosa. 
O ar oxigênio com elevado grau de umidade relativa, mantém a umidade das mucosas, das vias aéreas e favorecem a mobilização das secreções pulmonares. 
A falta de umidificação pode causar lesões nas vias aéreas.
Formas de administração:
Posicionamento adequado, cabeceira elevada a 30°. 
 Nebulização:
Método de administração direta
Tratamento das doenças do sistema respiratório 
Rápida ação medicamentosa
Diminui os efeitos colaterais de toxidade sistêmica por via oral
A medicação inalatória é aplicada através da boca e/ou cavidade nasal, ou traqueostomia
Realizada através do ar comprimido
Fluxo de ar suficiente para produzir névoa
Existem dois tipos de nebulizadores: a jato, ultrassônicos.
Nebulizadores a jato (pneumático):
Compressor a ar comprimido ou O2 de rede hospitalar ou cilíndrico
Um jato fragmenta o líquido em gotículas respiráveis
Nebulizadores ultrassónicos:
Um aerossol também pode ser criado por ondas de alta frequência 
Uma corrente elétrica aplicada a um cristal piezoelétrico causa as vibrações ultrassonicas (produz a névoa).
Uma vantagem é que estes aparelhos funcionam silenciosamente.
Saturação:
A saturação é a quantidade de oxigênio no sangue necessária para a sobrevivência.
Temos:
• Etapa de ventilação
• Difusão
• O2 ligado a hemoglobina
Fatores que alteram a Saturação de O2:
• Estilo de vida
• Nutrição inadequada
• Obesidade
• Tabagismo
• Estresse
Oxigenoterapia – Alerta:
Alguns pacientes com doença pulmonar crônica ficam dependentes de um estado de hipercapnia (↑PaCO2) e hipóxia de estimulação para respirar, e o oxigênio suplementar pode fazer com que parem de respirar.

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