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DIREITOS HUMANOS E DIREITOS FUNDAMENTAIS NA 
SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO 
 Amanda Neves 
Claudio Monteiro 
Djully Flavia 
Grace Kelly 
Disciplina Integradora – Fabrícia Pires 
 
 
 
RESUMO 
 
 
Os direitos humanos, têm uma composição histórica. Isso significa que 
dependendo do momento histórico, sua disposição será diferente. Isto é especialmente 
relevante, neste caso, uma vez que as mudanças históricas, no que se refere às novas 
tecnologias informáticas, certamente possuem forte impacto na compreensão – e 
ampliação - dos direitos humanos e fundamentais. A informação relevou-se, fator 
essencial à Sociedade da Informação, e um elemento determinante no descobrimento e 
proteção de direitos humanos fundamentais. 
 
 
 
 
PALAVRAS CHAVES: Direitos, Sociedade, Cidadania, Tecnologia da 
Informação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
 
A ONU define os direitos humanos como “garantias jurídicas universais que 
protegem indivíduos e grupos contra ações ou omissões dos governos que atentem contra 
a dignidade humana”. Quando falamos em dignidade da pessoa humana, englobamos o 
conceito de direitos fundamentais e direitos humanos, constituindo um critério de 
unificação de todos os direitos aos quais os homens se reportam. 
Os Direitos Fundamentais, em síntese, visam a proteção do ser humano, 
garantindo-lhe o mínimo essencial que assegure a sua Dignidade por meio de um sistema 
nacional positivo jurídico, em especial a partir da Constituição Federal num regime 
democrático. Já os Direitos Humanos, constituem algo mais que o conjunto de normas 
formais que os reconhecem e os garantem a um nível nacional ou internacional. Esses 
direitos, como produtos culturais, formam parte dessa tendência humana ancestral por 
construir e assegurar as condições sociais, políticas, econômicas e culturais que permitem 
aos seres humanos perseverar na luta pela Dignidade. 
 
 
 
DIREITOS HUMANOS, DIREITOS FUNDAMENTAIS E CIDADANIA 
 
 
Em especificação ao que significa os termos direitos humanos e direitos 
fundamentais, nos deparamos com dois assuntos comumente utilizados como sinônimos, 
uma explicação para essa situação é de que o termo “direitos fundamentais” é aplicada 
para aqueles direitos do ser humano, que em situações inerentes se deparam com a 
injustiça e a agressão aos bens fundamentais humanos. 
Os direitos humanos são previstos em uma constituição antiga e que não sofre 
ajustes com a evolução das reais necessidades humanas. Através dos direitos humanos, 
afirma-se a existência humana digna, a alcançar o sentido de sua existência, capaz de 
obter uma evolução no desenvolvimento de sua personalidade e potencias, em essencial 
a garantia de ser respeitado e reconhecido em meio a sociedade em tempos atuais, o que 
lhe torna um ser livre para tal desenvolvimento humano. Em meio a sociedade todo 
cidadão integra uma condição de direitos eternos, imutáveis, inalienáveis que que se 
agregam a natureza da pessoa humana, sendo esta fundamental da pessoa, eis uma 
qualificação jurídica que por sua vez não aparece e desaparece em determinadas 
circunstâncias. Visam ao particular de todo ser em patrimônio genético conciliável com 
o ser humano, independentemente de condições sociais, religião, cultura, raça ou até 
mesmo política, como homem, ser dotado de vontades, consciência e percepções 
humanas, tornando parte de seu gênero em meio uma sociedade com dever de consagrar 
e garantir. 
Segundo Jackeline Guimarães Almeida Franzoi, “o grande objetivo dos direitos 
humanos compreende a proteção eficaz da dignidade da pessoa humana, incluindo-se aí 
valores como o direito à vida, à liberdade, à segurança e à propriedade, dentre outros. ” 
[FRANZOI, 2003] 
Em contrapartida direitos fundamentais, são os direitos humanos integrados, 
positivados, em regra na ordem constitucional de um estado, referindo-se às categorias 
normativas, tomando em conta os direitos humanos acolhidos expressa em ordem 
jurídica. Restringindo-se por sentidos precisos, descoberto de ideias atemporais e 
vigências para todos os povos, juridicamente institucionalizadas na esfera do direito 
positivo, entretanto, são também estes limitados ao intervalo temporal de vigência da 
Carta de direitos de tal estado. O autor Carlos Henrique Bezerra Leite, destaca que “nem 
todo direito fundamental pode ser considerado direito humano, assim como nem todo 
direito humano é considerado direito fundamental, como exemplo o direito à vida, que, 
nos termos do art. 5º, caput, da CF/88, é um direito fundamental no Brasil, mas, em alguns 
ordenamentos jurídicos, existe a pena de morte, demonstrando que, em alguns países, o 
direito à vida não é fundamental, embora seja reconhecido como um direito humano no 
plano internacional“ [LEITE, 2011]. Mas em contradição a tal citação do autor, observa-
se tamanho desrespeito aos seres viventes nessas áreas em que as leis se contradizem as 
outras, tornando os homens dessas nações, seres não reconhecidos originalmente como 
verdadeiro humano, destruindo sua dignidade. Significa uma proposta de reconstituir os 
direitos e a ciência em razão do ser humano, afirmando-se que a única lógica cientifica 
se encontra na preservação humana e sua dignidade. A diferença substancial, então, entre 
direitos humanos e direitos fundamentais reside na localização da norma que dispôs sobre 
os mesmos. 
A nível interno, o Estado é o principal destinatário das obrigações de direitos 
humanos, é fundamental o papel desempenhado pelos funcionários e serviços públicos, 
incluindo polícia e tribunais. “Mas assumem também um papel de relevo as instituições 
nacionais de direitos humanos como o Provedor de Justiça, os sindicatos, organizações 
profissionais, instituições académicas, grupos religiosos e ONG”. [TAVARES] 
Resumidamente poderíamos dizer, então, que os direitos humanos, como 
“conjunto de valores históricos básicos e fundamentais, que dizem respeito à vida digna 
jurídico-político-psíquico-físico-econômica e afetiva dos seres humanos e de seu habitat, 
tanto daqueles do presente quanto daqueles do porvir, surgem sempre como condição 
fundante da vida, impondo aos agentes político-jurídico-econômico-sociais a tarefa de 
agirem no sentido de permitir e viabilizar que a todos seja consignada a possibilidade de 
usufruí-los em benefício próprio e comum ao mesmo tempo”.[RÚBIO, FLORES, 
CARVALHO] 
No que diz respeito a cidadania, seu conceito remete aos direitos e deveres sociais 
nos quais um indivíduo da sociedade deve exercer para que seja reconhecido como 
cidadão. 
Para Marshall (1967) ” a cidadania é composta de direitos civis e políticos de 
primeira geração e os direitos sociais de uma segunda geração”. 
Hoje o cidadão é alguém ativo e participativo, alguém que cobra ações de 
interesses coletivos da sociedade. “Pode-se dizer que cidadania e democracia caminham 
juntas pelo mesmo ideal ambas sofrem ampliação e passam a indicar não só direitos e 
deveres políticos, mas, os sociais e os econômicos”. [BORGES, 2015] 
A tecnologia da informação permite inserção na sociedade “através do uso da 
tecnologia em especial em comunidades carentes que não possuem acesso as informações 
necessárias para o exercício pleno das suas atividades de cidadão como, por exemplo, o 
voto, a aposentadoria e o resgate do FGTS. E é o exercício pleno dos direitos e deveres 
de cidadão que faz do indivíduo um elemento fundamental na sociedade”. [PORTAL 
EDUCAÇÃO] 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
BORGES, Vandearley dos Santos. COUTO, Fausta Porto. Cidadania E 
Tecnologia E Sua Relação Com A Contemporaneidade1. Disponívelem: < 
http://www.editorarealize.com.br/revistas/ceduce/trabalhos/TRABALHO_EV047_
MD4_SA6_ID1353_29052015155644.pdf>. Acessado em: 26 de agosto de 2016 
 
FRANZOI, Jackeline Guimarães Almeida. Dos direitos humanos: breve 
abordagem sobre seu conceito, sua história, e sua proteção segundo a 
Constituição brasileira de 1988 e a nível internacional. Revista Jurídica Cesumar, 
Paraná, v. 3, n. 1, 2003. 
 
LEITE, Carlos Henrique Bezerra. Direitos humanos. 2. ed. Rio de Janeiro: 
Lumen Juris, 2011. p. 34. 2011. 
 
MARSHALL, T.H. Cidadania, Regionalização e Fragmentação. Rio de 
Janeiro: Zahar Editores, 1967. 
 
PORTAL EDUCAÇÃO. Tecnologia Da Informação - Organização E 
Cidadania. Disponível em: < 
http://www.portaleducacao.com.br/informatica/artigos/54725/tecnologia-da-
informacao-organizacao-e-cidadania> . Acessado em: 13 de setembro de 2016 
 
RÚBIO, David Sánchez. FLORES, Joaquín Herrera. CARVALHO, Salo de. 
Direitos Humanos e a Globalização: Fundamentos e Possibilidades desde a 
Teoria Critica. Disponível em: < 
http://www.pucrs.br/edipucrs/direitoshumanos.pdf> . Acessado em: 13 de setembro 
de 2016 
 
TAVARES, Rachel. O QUE SÃO OS DIREITOS HUMANOS. Disponível 
em: < http://direitoshumanos.gddc.pt/IPAG1.htm>. Acessado em: 13 de setembro de 
2016

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