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1. INTRODUÇÃO Materiais pulverulentos são Partículas minerais com dimensão inferior a 0,075 m, inclusive os materiais solúveis em água, presentes nos agregados. No geral a presença desses materiais é indesejável na constituição do concreto; um agregado com alto teor de materiais pulverulentos diminui aderência do agregado a pasta ou argamassa, prejudicando de forma direta a resistência e instabilidade dimensional do concreto produzido com alto índice de material pulverulento. Neste trabalho iremos realizar este ensaio e analisar seus resultados para então sabermos se o mesmo está apto para ser utilizado sem prejudicar as qualidades do concreto. 1.2 Normas Utilizadas O procedimento foi realizado seguindo a norma NBR-NM 46:2003 de determinação de teor de material pulverulento no agregado. 2. OBJETIVO Este relatório tem o objetivo de determinar o Teor de Material Pulverulento da brita 1 através do ensaio realizado no Laboratório de Mecânica dos Solos do IFES- Campus Nova Venécia, orientado pela Prof. ª Msc. Marcela Giacometti de Avelar. 3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 3.1 Materiais Utilizados Balança com resolução de 0,1 g ou 0,1% da massa da amostra; Peneiras de 0,075 mm e 1,18 mm; Recipiente para agitação do material; Colher U; Dois recipientes de vidro; Amostra; Água; 3.2 Execução do ensaio Secou-se a amostra em estufa (100°C a 110°C) até massa constante (aproximadamente 24horas). Utilizou-se o método A, descrito pela norma NBR-NM 46:2003. Colocou-se a amostra no recipiente e adicionou-se água até cobri-la. Agitou-se a amostra com o auxilio de uma colher U (Figura 1) vigorosamente até que o material pulverulento ficasse em suspensão. FIGURA 1: Agitação da amostra FIGURA 2 : 1ª lavagem da amostraImediatamente, escoou-se a água de lavagem sobre as peneiras (Figura 2), colocadas em ordem de diâmetro crescente, de baixo para cima. Adicionou-se uma segunda quantidade de água ao recipiente, agitou-se e verteu-se a água sobre as peneiras. Repetir a operação até que a água de lavagem fique clara, comparando-se visualmente a sua limpidez com uma água limpa. FIGURA 3 : Última lavagem da amostra 3.3 Cálculo O teor de material pulverulento é obtido pela diferença da massa do mateial antes e depois da lavagem dividido pela massa anterior a lavagem, multiplicado por 100%. M= teor de material pulverulento A= Massa inicial da amostra B= Massa da amostra após a lavagem 4. RESULTADOS E DISCURSÕES O peso inicial seco da amostra de ensaio foi de 2763,7 g e após o término do ensaio pesou-se novamente a amostra obtendo o peso final seco de 2717,15 g. Removeu-se dos agregados durante o ensaio as partículas de argila e outros materiais que se dispersão por lavagem, assim como materiais solúveis em água. Lavou-se o material por diversas vezes até que a água da lavagem ficasse clara. Através dos resultados obtidos pelo ensaio calculou-se o teor de material pulverulento que foi de 1,67%. 5. CONCLUSÕES Concluiu-se através do ensaio realizado que a brita em estudo possui o teor de material pulverulento de 1,67%. O ensaio foi satisfatório, pois cumpriu-se todos os requisitos expostos pela norma de Determinação de Material Pulverulento. 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Determinação do material fino que passa através da peneira 75µm, por lavagem – NBR/NM 46:2003. Rio de Janeiro, Jul. 2003. 4
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