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AULA 1: CRIMES CONTRA A VIDA - HOMICÍDIO 
 
DIREITO PENAL III
1
 
PARTE ESPECIAL
1
HOMICÍDIO
3
DEMAIS CRIMES
CONTRA A VIDA
CRIMES CONTRA A VIDA
2
FIGURAS DO HOMICÍDIO
4
PERDÃO JUDICIAL
5
AULA 1: CRIMES CONTRA A VIDA - HOMICÍDIO
Crimes Contra a Vida - Homicídio 
Direito Penal III
2
Parte Especial
 No Direito Penal, distinguem-se Parte Geral e Especial. 
 A Parte Geral é constituída por um corpo de disposições genéricas, compostas por normas de aplicação da lei penal, da teoria do crime e da teoria da pena. 
 Já na Parte Especial, estão contidos os crimes em espécie e suas sanções correspondentes, além de regras particulares ou mesmo exceções a princípios gerais, bem como normas explicativas. 
 Não há uma teoria geral da Parte Especial, mas, sim, uma teoria geral dos delitos em espécie, que são aí estudados. 
 O estudo da Parte Especial se faz a partir da decomposição dos delitos nos seus elementos constitutivos (Chave Mestra), que são: objetividade jurídica; sujeitos do delito; tipo objetivo; tipo subjetivo; consumação e tentativa; classificação do crime; ementas do tipo; pena; ação penal.
Direito Penal III
AULA 1: CRIMES CONTRA A VIDA - HOMICÍDIO
Crimes Contra a Vida - Homicídio 
Direito Penal III
3
Crimes contra a vida
 A Parte Especial do CP se inicia, em seu Título I (artigos 121 a 154), com os chamados crimes contra a pessoa, nos quais o sujeito passivo é a pessoa física. Os bens físicos ou morais que eles ofendem ou ameaçam estão intimamente ligados à personalidade humana.
 Entre os crimes contra a pessoa, há os chamados crimes contra vida, pois, sua supressão consiste no mais grave atentado à pessoa, e se encontram no CP, Título I, capítulo I, artigos 121 a 128.
 A ideia fundamental é de que a vida humana é protegida desde o momento da nidação até o último suspiro. 
 A vida não pode ser interrompida por ação de outrem, dolosa ou culposamente.
 Estão previstos, no CP, os seguintes crimes contra a vida: homicídio (art. 121), induzimento ao suicídio (art. 122), infanticídio (art. 123) e aborto (arts. 124 a 128).
AULA 1: CRIMES CONTRA A VIDA - HOMICÍDIO
Crimes Contra a Vida - Homicídio 
Direito Penal III
4
Homicídio
 Noção: O Código Penal adotou a terminologia homicídio para definir o delito de matar alguém, ou seja, a injusta morte de uma pessoa (vida extrauterina) praticada por outrem (destruição da vida humana).
 O homicídio se divide em:
a) Tipo simples – homicídio simples;
b) Tipos derivados – homicídio privilegiado; homicídio qualificado; homicídio doloso e homicídio culposo.
 Bem Jurídico: vida (preservação da vida humana extrauterina, considerada a partir do início do parto).
 Sujeito ativo: qualquer pessoa (crime comum), sozinho ou com o auxílio de alguém.
AULA 1: CRIMES CONTRA A VIDA - HOMICÍDIO
Crimes Contra a Vida - Homicídio 
Direito Penal III
5
 Sujeito passivo: ser vivo, nascido de mulher. É preciso que a vítima esteja com vida ao tempo do cometimento da conduta, do contrário, a tentativa de matá-la configurará crime impossível (art. 17, CP).
 Tipo Objetivo: a ação incriminada é matar, que faz com que o homicídio seja um crime de forma livre, podendo ser utilizados meios diretos ou indiretos, ou mesmo meios psíquicos. Pode ser por ação (disparo de tiro, punhalada, envenenamento, estrangulamento), ou omissão (deixar de fornecer alimentos a um recém nascido, tendo a obrigação de fazê-lo). 
 Pode ser praticado também por meios morais ou psíquicos ou mesmo por meio de palavras, desde que idôneos, a causar a morte, assim como por meios indiretos: entende-se a utilização de animais ou pessoas que não responderão por suas condutas.
 Tipo Subjetivo: dolo, consistente na vontade consciente de matar. Pode ser direto (o agente quer o resultado) ou indireto (assume o risco de produzi-lo).
AULA 1: CRIMES CONTRA A VIDA - HOMICÍDIO
Crimes Contra a Vida - Homicídio 
Direito Penal III
6
 Consumação: Com a morte da vítima (crime material), que se dá com a morte cerebral. 
 Tentativa: uma vez que se trata de crime material, o homicídio doloso admite tentativa. 
 Classificação: crime comum quanto ao sujeito, doloso ou culposo, de forma livre, instantânea, material, e de resultado. 
 Ação penal: pública incondicionada, competindo ao júri seu julgamento.
 Crime hediondo: O homicídio simples quando praticado em atividade típica de grupos de extermínio, ainda que cometido por um só agente (artigo 1º, I, 1ª parte, da Lei 8.072/90, com as alterações da Lei 8.930/94) é considerado crime hediondo. 
AULA 1: CRIMES CONTRA A VIDA - HOMICÍDIO
Crimes Contra a Vida - Homicídio 
Direito Penal III
7
Figuras do homicídio
 Homicídio privilegiado: É uma causa especial de diminuição de pena (art. 121, § 1º, CP).
 Minoram a sanção aplicável ao homicídio – se estiverem presentes os pressupostos, o juiz deverá reduzir a pena de 1/6 a 1/3.
 São as seguintes as modalidades de homicídio privilegiado:
motivo de relevante valor social;
motivo de relevante valor moral;
violenta emoção logo em seguida à injusta provocação da vítima.
 Homicídio qualificado: as qualificadoras criam um tipo penal derivado, com penas próprias. 
AULA 1: CRIMES CONTRA A VIDA - HOMICÍDIO
Crimes Contra a Vida - Homicídio 
Direito Penal III
8
 As circunstâncias subjetivas dizem respeito aos motivos reprováveis, isto é, motivo torpe (inciso I) e motivo fútil (inciso II); e aos fins com que a ação é praticada: facilitar ou assegurar a execução, ocultação, vantagem ou impunidade de outro crime (inciso V). 
 Já as circunstâncias objetivas dizem respeito aos meios que envolvam dissimulação, crueldade, perigo de maior dano (inciso III) e aos modos que dificultem ou tornem a defesa impossível (inciso IV).
 Comunicabilidade das circunstâncias qualificadoras aos partícipes: as qualificadoras referentes aos motivos determinantes do crime (subjetivas) são incomunicáveis entre os partícipes, por serem de caráter pessoal (art. 26). As qualificadoras objetivas só se comunicam quando entram na esfera de conhecimento do coautor ou partícipe.
 Coexistência de homicídio qualificado com privilegiado: A jurisprudência dos Tribunais Superiores considera possível o homicídio privilegiado-qualificado. O privilégio pode concorrer com as qualificadoras objetivas (fogo, veneno, meio cruel) do homicídio, mas não com as subjetivas, e como este privilégio é subjetivo deve prevalecer. Logo, neste caso, aplica-se a pena do homicídio qualificado com a redução de 1/6 a 1/3. 
AULA 1: CRIMES CONTRA A VIDA - HOMICÍDIO
Crimes Contra a Vida - Homicídio 
Direito Penal III
9
 Homicídio culposo: a vida é protegida de toda forma ilícita de ataque. Apenas colocar a vida em perigo já constitui crime previsto no artigo 132, por exemplo.
 A pessoa que vive em comunidade tem o dever objetivo de cuidado, o dever de ser cauteloso. Sempre que uma conduta traduzir uma violação do dever objetivo de cuidado, sendo previsível ao homem mediano que aquilo causaria a morte de alguém, ocorre o homicídio culposo.
 Homicídio culposo qualificado: a pena é aumentada de 1/3 (um terço) se o crime é praticado contra pessoa menor de 14 (quatorze) ou maior de 60 (sessenta) anos. 
i) Se o crime resulta de inobservância de regra técnica de profissão, arte ou ofício; 
ii) Se o agente deixa de prestar imediato socorro à vítima, ou não procura diminuir as consequências de seu ato;
iii) Foge para evitar prisão em flagrante.
AULA 1: CRIMES CONTRA A VIDA - HOMICÍDIO
Crimes Contra a Vida - Homicídio 
Direito Penal III
10
 Homicídio praticado por milícia privada ou por grupo de extermínio: a pena do homicídio deve ser aumentada, de um terço até a metade, “se o crime for praticado por milícia privada, sob pretexto de prestação de serviço de segurança, ou por grupo de extermínio”. 	
	
 Milícia privada, conforme o art. 288-A, do CP, é a organização paramilitar, milícia particular, grupo ou esquadrão com a finalidade de praticar qualquer dos crimes previstosno CP.
 Caso o integrante da “milícia privada” ou do “grupo de extermínio”, conforme acima definido, perpetre, de fato, delito de homicídio, além de estar incurso na pena de reclusão do art. 288-A, do CP, responderá pela morte dolosa, com a incidência da majorante. 
 Feminicídio: consiste na morte dolosa de mulher por razões da sua condição de sexo feminino. 
 A pena do homicídio qualificado será aumentada nessas circunstâncias, quando o fato for praticado: 1º durante a gestação ou nos três meses posteriores ao parto; 
2º contra mulher menor de quatorze anos, maior de sessenta ou com deficiência; 
3º na presença de descendente ou de ascendente da vítima.
	
AULA 1: CRIMES CONTRA A VIDA - HOMICÍDIO
Crimes Contra a Vida - Homicídio 
Direito Penal III
11
 Perdão judicial
 O perdão judicial é um instituto que permite ao juiz deixar de aplicar a pena (é causa de extinção da punibilidade (era. 107, IX, CP e Súmula 18, STJ).
 É também previsto no caso de lesão culposa, (§ 8º do artigo 129).
AULA 1: CRIMES CONTRA A VIDA - HOMICÍDIO
Crimes Contra a Vida - Homicídio 
Direito Penal III
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Assuntos da próxima aula:
 
 
CONTEÚDO DA PRÓXIMA AULA
 Induzimento, instigação e auxílio ao suicídio;
Infanticídio;
Aborto.
13

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