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Formas de Tributação no Brasil: Lucro Real, Presumido, Arbitrado e Simples Nacional.

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Formas de Tributação no Brasil: Lucro Real, Presumido, Arbitrado e Simples Nacional.
 Márcia Kelly Bandeira Almeida
INTRODUÇÃO 
A legislação tributária brasileira apresenta os seguintes formas de tributação que as empresas podem ser enquadradas: Simples Nacional, Lucro Presumido, Lucro Real ou Lucro Arbitrado. O contribuinte juntamente com seu contador cabe verificar em qual enquadrar é o mais adequado à sua empresa.
É relevante destacar que a escolha do enquadramento tributário é irretratável para todo ano calendário, por isso uma escolha errada pode resultar em prejuízos durante todo período.
Por isso é fundamental que o profissional tenha domínio seja capacitado e tenha experiência para vislumbrar a melhor solução para que a empresa pague menos impostos.
SIMPLES NACIONAL 
O Simples Nacional é um regime compartilhado de arrecadação, cobrança e fiscalização de tributos aplicável às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, previsto na Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006.
O Simples Nacional determinar regras gerais relativas ao tratamento diferenciado e favorecido no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, mediante regime único de arrecadação, mensalmente todos os impostos e contribuições incidentes sobre a receita bruta, são recolhidos em uma única guia, denominada Documento de Arrecadação do Simples (DAS).
LUCRO REAL
A tributação com base no Lucro Real constitui a regra geral de imposto de renda das pessoas jurídicas, estando disponível para todos os contribuintes e além disso o contribuinte pode ajustar seu lucro contábil, conforme a legislação fiscal, de modo a refletir sua real capacidade contributiva, sendo que contribuinte somente estará obrigado a pagar o imposto de renda caso apure Lucro Real positivo, indicador de renda tributável. 
Neste regime, a apuração do imposto é feita segundo registros contábeis efetuados sistematicamente de acordo com as leis comerciais e fiscais. Consequentemente, é necessária a manutenção de escrita contábil, e, em especial, do Livro de Apuração do Lucro Real – LALUR.
O Livro de apuração do lucro real (LALUR),foi feito para que nele se lance o ajuste do lucro líquido do período-base e se transcreva a demonstração do lucro real. Destina-se também a manter os registros de controle de prejuízos fiscais a compensar em períodos-base subsequentes.,
LUCRO PRESUMIDO
Este regime possibilita uma significativa redução das obrigações acessórias, particularmente no que se refere à manutenção dos livros fiscais, podendo manter escrituração contábil nos termos da legislação comercial ou utilizar apenas o Livro Caixa e o Livro Registro de Inventário. Nesse regime, a base de cálculo do IRPJ e da CSLL é obtida com base na presunção da margem de lucro obtenível em relação à receita bruta da empresa. Os percentuais necessários ao cálculo do lucro presumido são definidos na legislação e variam segundo a atividade econômica do contribuinte.
Segundo o artigo 13 da Lei 9.718/98 determina o limite do faturamento para que a empresa possa optar por este sistema tributário: 
Art. 13. A pessoa jurídica cuja receita bruta total, no ano-calendário anterior, tenha sido igual ou inferior a R$ 48.000.000,00 (quarenta e oito milhões de reais), ou a R$ 4.000.000,00 (quatro milhões de reais) multiplicado pelo número de meses de atividade do ano-calendário anterior, quando inferior a 12 (doze) meses, poderá optar pelo regime de tributação com base no lucro presumido.
LUCRO Arbitrado
É uma forma de tributação excepcional que se aplica basicamente quando a pessoa jurídica não tem condições de apurar o lucro real ou presumido. Na ocorrência de qualquer das hipóteses de arbitramento, previstas no artigo 530 do RIR/99, a pessoa jurídica poderá, quando conhecida a receita bruta, efetuar o pagamento do imposto de renda correspondente com base no lucro arbitrado.
Segundo artigo 530 do RIR/99 define que o imposto, devido trimestralmente no decorrer do ano-calendário, será determinado com base nos critérios do lucro arbitrado, quando: 
I – o contribuinte, obrigado à tributação com base no lucro real, não mantiver escrituração na forma das leis comerciais e fiscais, ou deixar de elaborar as demonstrações financeiras exigidas pela legislação fiscal; 
II – a escrituração a que estiver obrigado o contribuinte revelar evidentes indícios de fraudes ou contiver vícios, erros ou deficiências que a tornem imprestável para: 
a) identificar a efetiva movimentação financeira, inclusive bancária ; ou
 b) determinar o lucro real; 
III – o contribuinte deixar de apresentar à autoridade tributária os livros e documentos da escrituração comercial e fiscal, ou o Livro Caixa se tributado pelo lucro presumido;
 IV – o contribuinte optar indevidamente pela tributação com base no lucro presumido; 
V – o comissário ou representante da pessoa jurídica estrangeira deixar de escriturar e apurar o lucro da sua atividade separadamente do lucro do comitente residente ou domiciliado no exterior;
 VI – o contribuinte não apresentar os arquivos ou sistemas utilizados na escrituração, na forma e prazos previstos (revogado a partir de 01/01/99 pela Lei n° 9.718/98, art. 18°, inciso III);
 VII – o contribuinte não mantiver, em boa ordem e segundo as normas contábeis recomendadas, Livro Razão ou fichas utilizados para resumir e totalizar, por conta ou subconta, os lançamentos efetuados no Diário, quando tributado pelo lucro real.
CONCLUSÃO :
O planejamento tributário é uma atividade de fundamental importância para as empresas, pois possibilita a redução do ônus fiscal. A não realização de um Planejamento Tributário poderá ocasionar junto á empresa uma maior carga tributária, o que fatalmente oneraria seu resultado operacional e poderia causar uma descontinuidade da empresa.
Portanto é fundamental que o profissional tenha domínio e faça uma analise minuciosa entre as leis de cada tipo de tributos, e veja as suas vantagens e desvantagens para escolher a melhor forma de tributação para que a empresa pague menos impostos.
REFERÊNCIAS 
Secretaria da Receita Federal. Ministério da Fazenda. Carga Tributária no Brasil - 2004. Brasília: agosto de 2005. Disponível em: < http://www.receita.fazenda.gov.br/Publico/EstudoTributario/cargafiscal/CTB2004.pdf> Acesso em: 02 out. 2005.
FABRETTI, Láudio Camargo. Contabilidade Tributária. 3 ed. São Paulo: Atlas, 1997
PÊGAS, Paulo Henrique. Manual de Contabilidade Tributária. São Paulo: Freitas Bastos, 2003. Secretaria da Receita Federal. Ministério da Fazenda. Carga Tributária no Brasil - 2004. 
Brasília: agosto de 2005. Disponível em: < http://www.receita.fazenda.gov.br/Publico/EstudoTributario/cargafiscal/CTB2004.pdf> Acesso em: 15 de maio 2017.

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