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Gestão de Pessoas - Texto Complementar II

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Um RH mais proativo
Por Paulo Henrique Paiva para o RH.com.br 
Paulo Henrique Paiva
Paulo Henrique Paiva é graduado em Administração em Recursos Humanos pelo Instituto Manchester Paulista de Ensino Superior de Sorocaba – SP, com especialização em MBA Executivo Gestão de RH pela Escola de Negócios Integração – SP e formando em Psicanálise pela Sociedade Psicanalítica Ortodoxa do Brasil - SP, trabalhou no GRUPO VOTORANTIM CBA durante nove anos coordenando e desenvolvendo suas atividades na área de Desenvolvimento de Pessoal, especificamente na área de Treinamento e Comunicação. Pesquisador e professor universitário da área de Gestão de Pessoas. Há 12 anos atua na área de Recursos Humanos; e atualmente na função de Diretor Consultor da Contexto Gestão Empresarial onde atua em empresas de diversos segmentos como: METALPLIX, TELCON – GRUPO DRAKA, PRIES, GRUPO DE PESQUISA E ASSISTENCIA AO CANCER INFANTIL, NEWWW.COM, GRUPO SCHINCARIOL (palestras, treinamento (aberto e in-company) e processos dos subsistemas da área de Recursos Humanos. 
+ textos de Paulo Henrique Paiva
A área de Recursos Humanos vem ganhando forças e visibilidade para atuar na Gestão de Pessoas e auxiliar no desenvolvimento organizacional. Isso só foi possível com a chegada da Gestão da Qualidade e os benefícios que a ISO 9001 trouxe para as organizações. 
Além da certificação da ISO 9001 possibilitar maior credibilidade às organizações, também permitiu o aumento da produtividade. Por esses motivos, estamos vendo um RH mais produtivo, focado e que apresenta resultados aos negócios das organizações. Foi necessário que a área de Recursos Humanos se desenvolvesse e aprimorasse suas competências como área de Gestão Estratégica. 
Dessa forma é necessário exista um RH mais participativo e integrado com a organização e que atue no planejamento estratégico na Gestão de Pessoas. Sabemos que as empresas possuem diversas necessidades que definem sua sobrevivência, ou até mesmo seu crescimento. Nesse ambiente globalizado, somente empresas competitivas e inteligentes poderão sobreviver, entendendo que o ser humano é o principal fator para o desenvolvimento de sua organização. 
A necessidade da melhoria contínua da qualidade de seus produtos e serviços, redução de custos, equipes enxutas, produtividade crescente e diversificada, atualização tecnológica e profissionais altamente desenvolvidos retratam o ambiente organizacional competitivo. 
Aqui, também não poderia deixar de retratar as necessidades individuais dos empregados/colaboradores. Maslow, um psicólogo e consultor americano, apresentou a chamada Teoria da Motivação - segundo a qual as necessidades humanas estão organizadas e dispostas em níveis formando uma pirâmide. Em sua base estão as necessidades mais baixas, chamadas de necessidades fisiológicas; no topo, as necessidades mais elevadas, as necessidades de auto-realização. As necessidades primárias são representadas pelas necessidades fisiológicas e de segurança e as necessidades secundárias são representadas pelas necessidades sociais, estima e auto-realização.
A área de RH e seus profissionais devem propor ações para que haja uma satisfação no ambiente de sua organização alinhadas à sua estratégia. Preocupar-se com o treinamento e desenvolvimento, planejamento de carreira, clima organizacional, salários compatíveis com o mercado de trabalho, benefícios, participação nos resultados, retenção de seus talentos humanos são chaves para o sucesso de qualquer organização. Também não podendo esquecer de sua comunicação interna utilizando meios como a Intranet (notícias, informações e conhecimento) e o colaborador com a empresa (opinião, sugestões / críticas e conhecimento). 
Para esse novo cenário que não é tão recente, mas que vem modernizando-se a cada dia são necessários profissionais de RH mais apaixonados por: pessoas e tecnologia. Pesquisando a área de RH em empresas de pequeno e médio porte pude observar que grande parte possui o RH Assistencialista, o profissional do antigo “DP – Departamento Pessoal”, que atua apagando fogo, e se responsabilizando além das atividades de sua competência como calcular a folha de pagamento, mas também são responsáveis pela área de seleção e recrutamento, benefícios, treinamento e desenvolvimento, entre outras atividades.
Esse cenário é alvo de um RH Mecanicista com foco operacional e burocrático, reativo, lento e centralizador, com foco direto na produção. Mas o RH que retratamos, e que está trazendo maiores resultados as organizações, é um RH Estratégico direcionado por uma política e diretrizes transparentes. Todos os gestores são parceiros da área de RH trabalhando para uma cultura visionária, antecipando suas necessidades, sendo mais proativo, ágil, apoiador e preocupado com o desenvolvimento integral de seus colaboradores. 
A área de RH passa a ter um novo papel mais estratégico e menos ferramental. E os profissionais da área deverão estar aptos a ler o contexto empresarial (cultura organizacional, modelos de gestão, ética e responsabilidade social, gestão de marketing, finanças e contabilidade gerencial, gestão do sistema de informação e fundamentos de direito nas relações de trabalho) compreendendo a função do RH como principal responsável pela gestão do capital intelectual, liderando equipes e processos. 
Palavras-chave: | proativo | mudança | 
Faculdade Joaquim Nabuco – Gestão de pessoas – Administração – semestre 2014.1 – Profª Renatha Costa – Texto complementar II
www.rh.com.br

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