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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP PROINTER - PROJETO INTERDISPLINAR APLICADO AOS CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA DISCIPLINAS NORTEADORAS: MATEMÁTICA; PROCESSOS GERENCIAIS; DIREITO EMPRESARIAL; TECNOLOGIAS DE GESTÃO E RESPONSABILIDADE SOCIAL E MEIO AMBIENTE; EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA. FERNANDO SILVA DE PAULO RA: 5346626383 DESAFIO PROFISSIONAL TUTORA EAD: JOZIANE ALMEIDA SOBRADINHO 17 DE NOVEMBRO 2 FERNANDO SILVA DE PAULO PROINTER II – RELATÓRIO FINAL Trabalho apresentado ao Curso de Tecnologia em Marketing do Centro de Educação a Distância - CEAD da Universidade Anhanguera UNIDERP, como requisito parcial para obtenção de nota nas disciplinas de Matemática, Direito Empresarial, Processos Gerais, Responsabilidade Social e Meio Ambiente e Tecnologia em Gestão. Orientadora: Joziane Almeida Sobradinho - DF Novembro 2017 3 SUMÁRIO RESUMO.................................................................................................................4 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 5 2.DESENVOLVIMENTO (RELATÁROIO FINAL) ........................................... 6 2.1 ANALISE DA POLITICA SOCIAMBIENTAL............................................ 6 2.2 PROPOSTAS DE MELHORAS...................................................................... 6 3.CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................. 17 REFERENCIAS .....................................................................................................18 ANEXO ...........................................................................................................19 a 21 4 RESUMO A Recapagem Recuperadora de Pneus Nossa Senhora Aparecida Ltda ME acredita e pratica a responsabilidade social e ambiental no seu dia a dia, capacitando e conscientizando continuamente os seus colaboradores em relação a estes valores, tendo por base diversos projetos, dentre os quais: Mediante a ascensão dos conceitos da logística reversa que permeiam o setor de pneus, essa pesquisa intencionou identificar os reais objetivos de empresas revendedoras de pneus que adotam a prática da logística reversa: lucratividade ou consciência socioambiental. Essa pesquisa foi aplicada no contexto das maiores empresas do ramo de pneus em uma cidade brasileira de médio porte, utilizando a entrevista semiestruturada como coleta de dados, e mostrou que apenas cinco das principais revendas de pneus aplicam a logística reversa. Por fim, a lucratividade está sempre presente nos interesses dos empresários, já os fatores socioambientais nem sempre são contemplados. A empresa objeto de estudo, está no ramo a mais de 38 anos, através dela são demonstrados os sistemas de reformas de pneu, mais precisamente, a recapagem, além de salientar os processos, destinações e benefícios que os mesmos trazem para o meio ambiente; também, são apresentados os custos, despesas e lucratividade, que tanto a empresa objeto possui quanto o segmento apresenta no atual momento. 5 INTRODUÇÃO O interesse sobre assuntos relacionados à preservação do meio ambiente é crescente em todo o mundo. O desequilíbrio provocado por ações d o ser humano n a natureza tem preocupado a sociedade contemporânea, que agora clama por atividades ambientalmente corretas e políticas preventivas. Empresas que poluem e degradam o meio ambiente, tem sido pressionada a aderirem ao conceito de desenvolvimento sustentável, ou seja, prosperar se uma época onde é essencial para o planeta encontrar meios de obter o progresso associado ao respeito ao meio ambiente. Dentro deste contexto, a dificuldade para disposição de pneus no fim de sua vida útil torna-se uma problemática cada vez mais relevante para a sociedade. Nos últimos anos, tem -se evidenciado um aumento significativo na quantidade de pneus produz idos no Brasil. O descarte inadequado de pneus inservíveis acarreta grandes impactos para a natureza, além de prejudicar a saúde humana. De acordo com Resende (2004, p. 14), estima-se que a durabilidade de um pneu no meio ambiente seja de aproximadamente 600 anos. Assim sendo, as empresas têm encontrado na reciclagem uma alternativa para a destinação destes resíduos, pois permite o reaproveitamento da borracha, reincorporando - a ao ciclo de negócios. Que se dá o nome de recapagem do pneu. Que é apresentado neste trabalho. Diante deste contexto, o trabalho busca na tomada decisão relacionada a localização dos eco pontos, como é determinadamente chamado, ou seja dos pontos ecologicamente corretos de reciclagem para com isso otimizar o fluxo reverso dos pneus inservíveis no estado do Rio Grande do Sul. C ada eco ponto que for explorado poderá auxiliar nas estratégias, assim disponibilizando ao responsável dados para tomadas decisões a fi m de explorar várias alternativas e poder desenvolver uma estratégia ótima. Tomar uma decisão sobre localização em uma rede de transporte é um problema relevante, e que influencia todo o processo logístico de uma empresa. Em especial o reaproveitamento de pneus onde começamos a trabalhar com a logística reversa, que está em aprimoramento no país. Esta, diz respeito a todas as atividades logísticas ao qual envolve um produto usado ou rejeitado pelo consumidor, até sua reintegração ao ciclo produtivo. Esse processo é de ampla importância para garantir um bom desempenho do sistema de aproveitamento da borracha de pneus semi usadas, pra a recapagem de carcaças de pneus com as borrachas inservíveis. O serviço feito com o aproveitamento das borrachas seminovas recebe o nome de recapagem de banda usada, ou ate a tão conhecida serviço de bandinha. Que em alguns pneus depois do serviço feito, eles ficam com aparência de um novo pneu e alguns com garantia. O presente trabalho de pesquisa engloba diversas áreas de interesse. Assim existe a necessidade inicial de definição dos principais assuntos, para posterior efetivação de uma revisão bibliográfica ampla, incluindo pesquisas em livros, periódicos, internet e outras fontes confiáveis. 6 2. DESENVOLVIMENTO O presente trabalho tem por objetivo demonstrar o mapeamento da cadeia produtiva da recapagem de pneus, e plicando as tendências deste mercado, evidenciando seus custos e despesas, além da lucratividade percebida pela empresa objeto de estudo e do segmento. Para alcançar estes objetivos, a metodologia adotada foi a pesquisa bibliográfica, com base em livros, artigos, e demais publicações pertinentes ao t ema, além do levantamento de dados da empresa, objeto do es tudo Recapagem Recuperadora de Pneus Nossa Senhora Aparecida Ltda ME A reforma de pneus é uma atividade essencialmenteverde. A utilização deste processo permite dar novas vidas úteis ao pneu com a mesma durabilidade de um pneu novo, a mesma segurança e muito mais economia – princípios fundamentais da sustentabilidade. Quando um pneu é reformado através da substituição da banda de rodagem, acontece o aproveitamento d e 75% da estrutura original do pneu. Sem contar que um mesmo pneu pode ser reformado até três vezes. Cada pneu reformado economiza, em média, 57 litros de petróleo. Ou seja, mil reformas economizam petróleo para abastecer 2000 caminhões. Ao levarmos em consideração que o petróleo é um recurso natural caro e não renovável eis aqui um grande benefício dessa atividade: economizar o chamado “ouro preto”. O mesmo vale para a redução do consumo de energia elétrica. A recapagem proporciona uma economia de 80% de energia e matéria-prima em relação à produção de pneus novos. 2.1 ANALISE DA POLÍTICA SOCIOAMBIENTAL Atualmente, todos estão de olho nas atitudes e no comprometimento socioambiental das empresas, que são cobradas, inclusive pelos seus consumidores, os qu ais muitas vezes deixam de comprar produtos de empresas ou m arcas que não respeitam os direitos sociais de seus funcionários ou danifica m a natureza, pois estão mais conscientes, críticos e bem informados sobre o que acontece ao seu redor e no mundo. Preocupar-se com os fatores sociais e ambientais tornou-se um diferencial par a que os consumidores tenham mais admiração e respeito com as marcas, que ganham mais confiança tanto do seu público, quanto de acionistas, investidores e fornecedores. Sendo assim, as empresas devem ser cuidadosas em sua comunicação institucional para não caírem no erro de iludir ou mentir sobre as suas reais atitudes socioambientais, pois, como falado anteriormente, os consumidores estão observando as organizações e seus passos, principalmente através das redes sociais. Fazer afirmações falsas sobre características de produtos, afirmar dados sem comprovação científica, esconder os malefícios causados na fabricação, ou colocar qualidades ecológicas em produtos que já são prejudiciais à saúde, são considerados atos de fraude ambiental, que destroem a imagem da empresa que fica com sua reputação manchada e sem credibilidade perante os consumidores e a mídia em 7 geral. Portanto, todo cuidado é pouco entre a sustentabilidade e o marketing. Estratégia Economia e Ecologia. Esta é a maneira mais simples e direta para definir a atividade de reforma de pneus. Poucas atividades conseguem “incorporar” de maneira tão completa o conceito de sustentabilidade. A visão moderna da empresa em relação a seu ambiente é muito mais complexa, pois ela é vista como uma instituição sociopolítica. A linha de demarcação entre empresa e seu ambiente é vaga e ambígua. Não há consenso de quais seriam as verdadeiras responsabilidades sociais de uma empresa. Muitos conceitos sociais, que eram comuns nas décadas de 60 e 70, foram reformulados nos últimos anos e deram origem a novas regulamentações e leis emanadas do poder público. Este estado de coisas tem tornado o atual ambiente dos negócios imprevisível e mutável. Mas não pense que essa preocupação deve esta r presente apenas em empreendimentos que tenham como público-alvo os consumidores finais. Também é importante destacar que a responsabilidade socioambiental deve estar presente na cultura corporativa de negócios de todos os portes: de startups a grandes organizações. Obviamente, não é necessário comprometer seu orçamento com grandes ações, mas, ao menos, instaurar essa cultura em todos os processos internos. É possível, por exemplo, fazer campanhas de doações a entidades carentes e desenvolver projetos para a comunidade próxima à empresa. Isso, entretanto, não é tudo. Existem atitudes simples e que estão presentes na rotina dos funcionários, como a reciclagem do lixo, o incentivo a o uso de copos e canecas pessoais ao invés de utensílios de plástico e o uso de equipamentos que economizem água e energia. O lado positivo de ações como essas é que a organização sai ganhando como um todo, pois faz sua parte e economiza mais no fim do mês. Também é importante, claro, garantir que seus colaboradores tenham boas condições de trabalho — até porque isso também é um fator essencial para uma melhor produtividade. Ter responsabilidade socioambiental não deve ser considerada uma obrigação para se ter uma boa imagem. Quando há uma estratégia corporativa volt ada para esses aspectos, a marca assume um papel relevante no interesse social em relação a várias questões, como educação, saúde e meio ambiente. Trata-se de mobilizar a empresa em prol de uma causa. Fazer esse investimento é mostrar que você se preocupa em associar o crescimento corporativo ao bem-estar da comunidade da qual faz parte e, assim, tanto a sociedade quanto o negócio saem ganhando. É de suma importância falar sobre alguns conceitos muito utilizados na área de responsabilidade socioambiental, dos quais alguns deles já temos escutado em telejornais ou mesmo lido em alguma revista. Interessante notar que, apesar de se falar cada vez mais sobre questões sociais e ambientais e apesar de vários desses conceitos já serem comuns ao nosso dia a dia, se formos questionados sobre seus significados, talvez fiquemos sem saber ao certo como defini-los. A Responsabilidade Socioambiental é a maneira ética de agir das pessoas de forma que elas se tornem corresponsáveis pela manutenção e desenvolvimento socioambientais Responsabilidade 8 Social ou Socioambiental Corporativa ou Empresarial É a maneira ética de condução dos negócios da empresa de forma que esta se torne co-responsável pela manutenção, preservação e desenvolvimento socioambientais. Relaciona-se à capacidade da empresa de atender simultaneamente os interesses dos diferentes públicos com os quais ela se in ter-relaciona, sendo capaz de incorporá-los ao 10 planejamento de suas atividades. Isto significa, que a empresa é social mente responsável quando consegue gerar valor não apenas para seus proprietários e acionistas, mas sim para todos os demais públicos com os quais ela se relaciona: Empregados, Fornecedores, Clientes, Governo, Meio Ambiente, e Comunidade. (INSTITUTO ETHOS, 2001) Conforme afirmam SHOMMER (2000) e SHOMMER, ROCHA, FISCHER (1999), o conceito de Responsabilidade Social Corporativa, parte do princípio de que a atividade empresarial contempla compromissos com toda a cadeia produtiva da empresa, como exemplo: clientes, funcionários e fornecedores, bem como as comunidades, ambiente e sociedade como um todo. Para que se tenha um bom Desenvolvimento Sus tentável é quando há progresso econômico aliado ao bem-estar social e a boa gestão ambiental, atendendo as demandas do presente sem comprometer a capacidade das gerações futuras de atender a suas necessidades. Ai com o Balanço Social que éo Instrumento de gestão que evidencia o desempenho econômico, social e ambiental das organizações perante seus clientes, fornecedores e comunidade em geral. É uma prestação de contas ao público em geral da atuação da empresa na área socioambiental. Atualmente, muitas empresas enxergam a responsabilidade socioambiental como um grande negócio, são duas vertentes que se destacam neste meio: Primeiramente, as empresas que investem em responsabilidade socioambiental com intuito de motivar seus colaborado res e principalmente ao nicho de mercado que preferem pagar mais por um produto que não viola o meio ambiente e investe em ações sociais; A segunda vertente corresponde a empresas que investem em responsabilidade socioambiental com o objetivo de ter materiais para poderem investir em marketing e passar a imagem que a empresa é responsável socioambiental mente. Esta atitude não é considerada ética por muito autores que condenam empresas que tentam passar a imagem de serem éticas, porém na realidade estão preocupadas apenas com sua imagem perante aos consumidores. Apesar de ser um tema relativamente novo, o número de empresas que estão aderindo a responsabilidade socioambiental é grande e a tendência é que este número aumente cada dia mais. Pode ser entendida também como um sistema de gestão adotado por empresas públicas e privadas que tem por objetivo providenciar a inclusão social (Responsabilidade Social) e o cuidado ou conservação ambiental (Responsabilidade Ambiental). Com a internacionalização do capital (globalização), o uso dos recursos naturais pelas empresas de maneira intensa e quase predatória, ou seja, sem a devida preocupação com os 11 possíveis danos, foi fortemente combatida desde a década de 1970 pelos movimentos ambientalistas. As empresas, no intuito de ganhar a confiança do novo público mundial (preocupado com a preservação e o possível esgotamento dos recursos naturais), procuraram se 9 adaptar a essa nova tendência com programas de preservação ambiental - utilização consciente dos recursos naturais. Muitas buscam seguir as regras de qualidade idealizadas pelo programa ISO 14000 e pelo Instituto Ethos. *Responsabilidade socioambiental (RSA) é um conceito empregado por empresas e companhias que expressa o quão responsáveis são as mesmas para com as questões sociais e ambientais que envolvem a produção de sua mercadoria ou a realização de serviços, para com a sociedade e o meio ambiente, buscando reduzir ou evitar possíveis riscos e danos sem redução nos lucros. A Responsabilidade Socioambiental corresponde a um compromisso das empresas em atender à crescente conscientização da sociedade, principalmente nos mercados mais maduros. Diz respeito à necessidade de revisar os modos de produção e padrões de consumo vigentes de tal forma que o sucesso empresarial não seja alcançado a qualquer preço, mas ponderando -se os impactos sociais e ambientais consequentes da atuação administrativa da empresa. Sustentabilidade começa a ser vista como algo presente no dia a dia da empresa, pois além das atividades produtivas, envolve o tratamento dado ao meio ambiente e sua influência e relacionamento com fornecedores, público interno e externo e com a sociedade, práticas de governança corporativa, transparência no relacionamento interno e externo, postura obrigatória para as empresas de âmbito mundial, cuja imagem deve agregar o mais baixo risco ético possível. Não é correto confundir responsabilidade socioambiental com filantropia , pois esta s e realiza de forma aleatória e não sistematizada . A Responsabilidade Social é “ a obrigação do empresário de adotar práticas, tomar decisões e acompanhar linhas de ação desejáveis segundo os objetivos e valores da sociedade”. "reflete a expectativa social para a postura adequada da empresa; o atendimento das metas empresariais deve ocorrer dentro do cumprimento das determinações legais, nas esferas municipal, estadual e federal, incluindo as relativas à responsabilidade fiscal e ao pagamento de impostos (SACOMANO, 2010, p.55). Este trabalho tem por objetivo avaliar o efeito da incorporação de pó de borracha de pneus nas propriedades físicas e mecânicas de cerâmica vermelha. Composições foram preparadas com 0;0,5 1;1,5e 2% em peso de pó de borracha de pneus incorporado numa massa cerâmica caulinita. Corpos-de-prova retangulares foram obtidos por pressão uniaxial para queima a 12 850 °C. As propriedades físicas e mecânicas determinadas foram: tensão de ruptura à flexão e absorção de água. A microestrutura das cerâmicas queimadas foi avalia da por microscopia eletrônica de v varredura. Os resultados mostraram que as incorporações alteraram significativamente a absorção de água e reduziu a resistência mecânica conforme o aumento das incorporações, devido ao elevado índice de porosidade. Atualmente, com o constante crescimento populacional, tem -se a necessidade de uma maior demanda por produtos industrializados, que possuem ciclos de vida cada vez menores e consequentemente gerando elevado volume de resíduos que são descartados de maneira inadequada. O pneus usado pode se tornar um resíduo indesejável e, quando não possui mais nenhuma possibilidade de reaproveitamento, ou seja, quando não possui mais utilidade na recauchutagem ou recapagem é classificado como pneu inservível, a 10 inutilidade deste está se tornando um problema mundial. O descarte de pneus inservíveis cresce ano após ano em todo o mundo. Os pneus podem ser utilizados como combustível alternativo em caldeiras de indústrias cimente iras, de forma inteira ou picada, aproveitando alguns óxidos contidos nos metais dos pneus radiais. Reciclado, o pneu pode servir como tapetes para automóveis, solado de sapato, pisos industriais e borrachas de vedação. Além disso, o pó gerado na recauchutagem e os restos de pneus moídos podem ser usados, na composição de asfalto de maior elasticidade e durabilidade, e ainda, como elemento aerador de solos co mpactados e pilhas de composto orgânico Dentre os setores que mais enfatizam a reciclagem de resíduo s industriais e urbanos, a indústria cerâmica tem grande destaque em virtude de possuir elevado volume de produção, o que possibilita o consumo de grandes quantidades de rejeitos. A incorporação de resíduos na matriz cerâmica pode trazer diversas vantagens para a indústria, como economia de matéria prima não-renovável, obtenção de produtos com forte apelo ambiental, redução do consumo de energia e outros. Por outro lado, materiais com elevadas quantidades de substâncias carbonárias e/ou orgânicas, sejam resíduos ou não, tendem a aumentar a porosidade da cerâmica após a queima. Estes materiais geralmente não são incorporados em grandes quantidades uma vez que podem acarretar danos às peças cerâmicas após a sinterização. Considerando a problemática em relação ao volume de pneus descartados diariamente, a escassez de matéria-prima para produção da cerâmica, afacilidade do processamento e a possibilidade de melhorias na qualidade do produto final, bem como redução do gasto energético, vê-se que a incorporação de resíduos de pneu em cerâmica pode contribuir significativamente no processo de produção industrial e na preservação ambiental. “A sustentabilidade é um conceito essencial às atividades da Recapagem Nossa Senhora Aparecida Ltda ME . A companhia tem um avançado sistema de gestão para administrar os impactos ligados aos seus processos, produtos e serviços.” Um sistema avançado de Gestão de Sustentabilidade permite gerenciar com mais qualidade os impactos econômicos, sociais e ambientais ligados aos seus processos produtivos, produtos e serviços, com um constante foco em inovação. O modelo de sustentabilidade adotado p or todos os funcionários para uma grande organização . O compromisso da empresa é reafirmado por meio dos seguintes documentos: Código Ético, Política de Igualdade de Oportunidades, Política de Qualidade e Política sobre responsabilidade social na Saúde, Segurança e Direitos no Trabalho e Meio Ambiente, além das certificações ISO 14001, OHSAS 18001 e ISO 9001, ISO/TS 16949 . Para a Recapagem, o bom relacionamento com a comunidade é tão importante quanto apresentar ao mercado produtos de qualidade. Por isso, é apoiado diversas ações e projetos voltados para a comunidade por meio da difusão da cultura, da preservação do meio ambiente, do incentivo à prática de esporte e da inserção social de crianças e jovens carentes nas comunidades em qu e a empresa atua. O desenvolvimento sustentável da sociedade é prioridade para a empresa, que busca equilíbrio por meio de um desempenho corporativo ético e um forte compromisso social. Gerar impactos socioambientais e obter um retorno é o atual desafio atual do mercado financeiro. Os investidores de impacto - empresas, 11 organizações, fundos de investimento - são atores chaves na ampliação das fronteiras do desenvolvimento sustentável, na medida em que direcionam capital para tecnologias socioambientais e busca de soluções inovadoras. Embora o Brasil seja receptor des se tipo de investimento, ainda faltam oportunidades bem estruturadas de investimentos de impacto. No atual qu adro econômico no qual as empresas se inserem, marcado pela alta competitividade, qualidade dos produtos e concorrência acirrada, cada vez mais o êxito empresarial depende da capacidade da empresa inovar tecnologicamente, colocando novos produtos no mercado, c om um menor custo e maior benefício para o cliente, com melhor qualidade e mais rápido que seus concorrentes. Dentro desse contexto, observa -se que a atividade de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), a mais clássica das atividades inovativas, assume um papel de destaque, influenciando ativamente o processo de inovação tecnológica das empresas e dominando o estado da arte das novas tecnologias. A Recapagem Recuperadora de Pneus Nossa Senhora Aparecida Ltda ME , procura sempre inovar, criar para enriquecer mais e mais seu modo de atendimento e trabalho. Os investimento em P &D e em treinamento de mão -de-obra compreendem os investimentos em capacidade inovativa. Na década de 90 ocorreram visíveis flutuações econômicas, caracterizando-se por baixo crescimento econômico, controvertido aumento de produtividade e redução do emprego industrial. Para as empresas petroquímicas se inserirem nesse novo panorama foi necessário redefinir progressivamente processos e produtos, com base na geração e difusão de P&D tendo como resultado a capacitação tecnológica [10]. Em termos de estratégias competitivas, P&D, se usada de forma adequada na indústria, provoca uma redução de custos, abre novos mercados e aumenta a produtividade em escala global. Sendo assim, pode-se afirmar que os investimentos em P&D é condição necessária para melhorar a competitividade da empresa. Apesar do crescimento significativo dos investimentos em P&D, o valor absoluto dos gastos de US$ 53 milhões eram insignificantes se comparados aos padrões internacionais, assim como o seu percentual sobre as vendas de 0,86% , sendo raras as empresas que direcionavam mais de 1% de seus gastos para as atividades tecnológicas. O número de pessoas empregadas nos laboratórios de P&D era igualmente modesto, não excedendo 32 técnicos de nível superior em qualquer empresa e totalizando apenas 281 para 22 empresas petroquímicas brasileiras analisadas. Assim, observa-se que, apesar de alcançarem um certo nível de capacitação inovativa, as empresas petroquímicas brasileiras, na década de 80, tiveram gastos irrisórios se comparados aos padrões internacionais. Isso foi fruto do seu processo de implantação tripartite no qual as empresas privadas estrangeiras eram as intermediárias no aporte tecnológico por um longo período e de sua natureza mono produtora e de pequeno porte. Também observa-se que, no período analisado, os investimentos em P&D e em treinamento totais tiveram uma evolução cíclica, com períodos de elevação dos investimentos (entre 1991 e 1994 e em 1996) e períodos 12 de queda (em 1995 e entre 1996 e 1998), com atenção especial em 1995 que foi um ano de queda brusca dos investimentos de P&D[11]. A alta competitividade imposta pela globalização torna a atividade de P&D essencial para a s empresas que desejam sobreviver nos tempos atuais, uma vez que essa atividade trás inovação que significa melhoria da produtividade e da qualidade de produtos. Em termos de estratégia competitiva, p ara as empresas brasileiras passa a ser essencial investir em inovação, buscando, principalmente, firmar parcerias com universidades ou institutos de pesquisa, aproveitando-se do elevado grau de conhecimento já adquirido por estas instituições para desenvolver atividades de P&D. 2.2 PROPOSTAS DE MELHORIAS A recapagem d e pneus pode ser uma solução p ara ajudar a não poluir o meio ambiente, através da reutilização de pneus usados (carcaças). A própria atividade de reforma de pneus já se caracteriza como um segmento que proporciona uma importante economia de recursos. Segundo informações da empresa em estudo, atualmente a fabricação de pneus utiliza, como principal matéria-prima, a borracha natural e a sintética vulcanizada, que é obtida através do petróleo. Este é um dos mais importantes recursos naturais existentes, porém a busca incessante e a ganância do homem a estão fazendo desaparecer; a borracha sintética não é biodegradável, ou seja, a natureza não consegue destruir um pneu deixado em uma mata fechada, por exemplo. Manoetal. (2005) ressaltam que ao s e abandonar um pneu de forma inadequada, ele pode servir como local de procriação para diversos animais, como mosquitos, roedores e outros vetores de doenças, além de representar um risco constante de incêndio, o que contamina o ar, através dos componentes existentes em sua fumaça tóxica e, ainda, podem contaminar lençóis freáticos,com a infiltração de óleos. Além da reforma, os autores destacam o reaproveitamento do pneu, como um componente para produção de asf alto, para o processo de pirólise e para reciclagem energética. Na produção de as falto, o pneu é usado em pedaço s ou em pó, agregando como vantagem, a duplicação da vida útil das estradas, conferindo ao pavimento propriedade de maior elasticidade diante das mudanças de temperatura, além de ajudar a diminuir o ruído dos veículos que circulam nas rodovias e de reduzir o armazenamento de pneus velhos. A queima do pneu pode ser utilizada como fonte de energia, o que caracteriza a reciclagem energética. O maior problema encontrado neste processo é a emissão de gases, como por exemplo, o dióxido de enxofre, grande causador de chuvas ácidas. Por isso é necessário o tratamento desses gases, o que aumenta o custo do processo. É fantástico o que se pode obter através da reciclagem de pneus, como exemplo, a empresa Recapagem de Pneus Nossa Senhora Aparecida Ltda ME , cita algumas destinações que podem ser dadas aos pneus reciclados: a) Combustível para a indústria de cimento, substituindo o carvão; 13 b) Fabricação de solados de sapatos, tapetes de borracha e vasos; c) Elementos de vedação; d) Dutos fluviais; e) Fabricação de Pisos; f) Produção de Asfalto; g) Produção de Cimento. O Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) editou nova resolução que irá disciplinar o gerenciamento dos pneus usados; dessa forma, fabricantes e importadores serão responsáveis pelos resíduos dos pneus usados e serão obrigados a coletar e dar destinação ambientalmente adequada, na proporção de um para um, ou seja, para cada pneu novo comercializado, um deverá ser recolhido. O ato de recolhimento se d ará obrigatoriamente no momento em que o consumidor estiver fazendo a troca de um pneu usado por um novo, sem qualquer custo para o mesmo. Essa nova resolução revisa a de 1999 e estabelece como obrigação aos fabricantes e importadores, dar destinação ambientalmente adequada a 100% dos pneus que entram no mercado. O quadro 1 de talha, em percentuais, alguns benefícios da recapagem. Borracha - 75% Custo para os fabricantes - 67 Toda matéria prima - 75% Custo do KM rodado (Pneu) - 57% Quadro 1 – Vantagens econômicas e ambientais da recapagem de pneus. Como se pode observar no quadro 1, as diferenças entre utilizar pneus novos e recapados sã o notáveis: a economia de borracha chega a 75% de um pneu novo; o custo para se recapar um pneu é, em média, 67% mais barato do que fabricar um novo, chegando a se poupar 75% de matéria-prima; um pneu recapado diminui em 57 % o custo por km rodado, se comparado na compra de um novo. A ABR destaca que, no Brasil, o mercado da recapagem supera o de pneus novos em até 52%, sendo inseridos anualmente no mercado cerca de 5 milhões de pneus novos, contra 7,6 milhões de recapados, ressaltando-se que 2/3 dos pneus de carga, no país, sã o recapados. A recapagem traz para o setor de transportes rodoviário, uma economia de 5,6 bilhões por ano. 14 Além de todas as vantagens econômicas, o processo beneficia, e muito, o ecossistema do planeta. 18 Segundo a ABR, são economizados mais de 5 00 milhões de litros de petróleo por ano, levando-se em conta que a cada pneu de caminhão recapado, é economizado 57 litros de petróleo, e que a cada pneu de carro recapado, é economizado 17 litros. O processo de recapagem posterga em mais de um ano, cerca de 180.000 km, a destinação final do pneu, assim evitando que o pneu sem condições de recapagem seja descartado de forma incorreta e vá mais cedo para o meio ambiente. Figura 2 – Subgrupos de Produção. A figura 2 demonstra a quantidade gasta de matéria -prima por pneu, em cada recapagem, sendo que a diferença entre os dois processos (frio e quente), só muda a variedade da banda de rodagem e seu preço. A borracha extraída não fará parte da identificação dos custos de matéria-prima, pois a quantidade a ser usada varia de acordo com os “buracos” do pneu, após o desbaste e escareação, já que em cada pneu, vai a quantidade necessária, que é variável No quadro 2, é mencionada a quantidade unitária de matéria-p rima gasta por recapagem. É demonstrado por reforma a quantidade de cola em “m L”, a banda de rodagem por “kg”, a ligação por “m”, e a quantidade de tinta usada na pintura, em “mL”. 15 Quadro 03 - Custo da Matéria-Prima por Recapagem O custo demonstrado no quadro 03, foi montado com base nos itens vistos, conforme quadro 1, pois se utilizou a quantidade de matéria-prima por recapagem, multiplicada por seu custo unitário. Pode-se observar que a empresa possui um custo unitário de matéria-prima na recapagem de pneus de carro de R$ 37,70: , seguidamente vem os pneus carga R$ 201,90 A quantidade média mensal e os preços médio de venda nos três segmentos de peus da empresa estão sendo apresentados. A empresa apresenta um lucro líquido de R$ 49. 740,00, que representam, aproximadamente, 10% do total bruto d e vendas, sendo considerada média do segmento do mercado, conforme Potenza (2005). Essa margem de lucratividade é considerada coerente, de acordo com os próprios sócios da empresa, sendo que para elevar esta margem, seria necessária uma redução nos custos e nas despesas, talvez, através de uma revisão e reformulação de gastos nos setores correspondentes. Para a empresa poder diminuir seus custos, teria de haver queda de preços na matéria-prima, pois chega a representar quase 70% do total de vendas. Outra forma seria a revisão do processo da recapagem, tanto de seus componentes quanto de 16 suas etapas, desde que não influenciassem na queda de rendimento e qual idade do produto, principais virtudes dos serviços da empresa. Na medida em que os diferenciais competitivos das empresas por meio dos fatores preço e qualidade vão ficando mais próximos, as práticas e os valores de responsabilidade social ganham relevância como diferencial. Para Jabbour (2006b, p. 2), a gestão ambiental empresarial “envolve as atividades de planejamento e organização do tratamento da variável ambiental pela empresa, objetivando -se alcançar metas ecológicas específicas, o que demanda o engajamento das diversas áreas de gestão para sua administração ótima”. 17 3. CONSIDERAÇÕES FINAIS Neste trabalho, houve a preocupação de apresentar, inicialmente, a forte e inexorável influência da variável ambiental, entendida como a necessidade de preservação do meio ambiente no conte to das organizações empresariais. Diante disso, urge a necessidade de se investigar com mais acuidade a forma e o tipo de resposta que as organizaçõesestão dando à sociedade. Est ariam as organizações preocupadas em corresponder às exigências do mercado, notadamente com o objetivo único de se manterem competitivas, disputando mais espaço no mercado, ou essa preocupação com a questão ambiental perpassa essa limitação e avança para um efetivo comprometi mento socioambiental. É um suposto desta análise que a empresa poderá, de um lado, se apropriar d e suas estratégias mercadológicas para promover o crescimento do mercado de consumo verde, contribuindo para a promoção do consumismo, sob a égide do ecologicamente correto. O sistema de recapagem de pneus é um processo que traz benefícios tanto para os fornecedores quanto para os consumidores, além do próprio planeta. O processo pode ser realizado até três vezes, o que proporciona economia para o consumidor e, ainda, gera lucro para as empresas prestadoras do serviço. Na análise dos custos d o processo, feitas com os números da empresa objeto do estudo, percebeu-se que os custos de produção representam 50%, ao preço de venda, o que a caba diminuindo a lucratividade do serviço, m as mesmo assim, não deixa de ser um a atividade lucrativa para as empresas reformadoras e viável para o consumidor final. 18 REFERENCIAS ANDRADE, R. O. B. d e; TACHIZAWA, T.; CARVALHO, A. B. de. Gestão ambiental: enfoque estratégico aplicado ao desenvolvimento sustentável. 2ª. ed. S ão Paulo: Pearson Makron Books, 2002. BARBIERI, J. C. Gestão ambiental empresarial: conceitos, modelos e instrumentos. São Paulo: Saraiva, 2004. CORAZZA, R . I. Gestão Ambiental e mudanças da estrutura organizacional. RAE – eletrônica, São Paulo, v.2, n. 2, jul./dez. 2003. CRESPO, S. et al. O que o brasileiro pensa do meio ambiente, do desenvolvimento e da sustentabilidade. Rio de Janeiro: MAST/ISER/MMA/MCT, 1998. CUPER SCHMID, N. R. M. Atitudes em relação ao meio ambiente e sua influência no processo d e compra de alimentos. In: VI Engema – Encontro Nacional sobre Gestão Empresarial e Meio Ambiente, 6, 2001, São Paulo-SP 19 ANEXO Segundo todo o conteúdo apresentado, essa pesquisa descritiva conclusiva é realizada no local onde ocorre o fenômeno ou de onde se dispõe de elementos para explicá-lo. Esta pesquisa foi da Recapagem Recuperadora de Pneus Nossa Senhor a Aparecida Ltda - ME , pois foi realizada em situação real de trabalho, na empresa de recapagem de pneus de transporte de passageiros, ou cargas pesadas. APÊNDICES O estudo deste trabalho de recapagem foi elaborado diante consultas referente a recapagens de pneus em vários site e presencialmente na empresa apresentada colhendo verdadeiras informações e orientações a respeito do serviço aplicado com funcionários. a) de um só autor Relaciona-se à capacidade da empresa de atender simultaneamente os interesses dos diferentes públicos com os quais ela se inter-relaciona, sendo capaz de incorporá-los ao planejamento de suas atividades. Isto significa, que a empresa é socialmente responsável quando consegue gerar valor não apenas para seus proprietários e acionistas, mas sim para todos os demais públicos com os quais ela se relaciona: Empregados, Fornecedores, Clientes, Governo, Meio Ambiente, e Comunidade. (INSTITUTO ETHOS, 2001) b) de 2 ou 3autores Conforme afirmam SHOMMER (2000) e SHOMMER, ROCHA, FISCHER (1999), o conceito de Responsabilidade Social Corporativa, parte do princípio de que a atividade empresarial contempla compromissos com toda a cadeia produtiva da empresa, como exemplo: clientes, funcionários e fornecedores, bem como as comunidades, ambiente e sociedade como um todo. c) mais de 3 autores Com relação ao panorama brasileiro, apesar de o meio empresarial ainda considerar problemas ambientais como secundários (SEIFFERT, 2007a), a partir de 1980, as 20 organizações passaram a sofrer influência direta da regulamentação governamental, proporcionando, com isso, uma mudança progressiva em seu ambiente de negócios. Consoante Seiffert (2007a), a ação governamental, por deliberação própria, vem cedendo espaço para políticas orientadas pelo mercado, entendendo serem estas mais eficientes do que mecanismos de imposição ou regulamentações ambientais. Para Donaire (1995, p. 16). [...] é da intimidade das consciências, movidas pela bondade dos corações, que o mundo se refaz. E, já que a educação modela as almas e recria os corações, ela é a alavanca das mudanças sociais. Em primeiro lugar, porém, é preciso que a educação dê carne e espírito ao modelo de ser humano virtuoso que, então, instaurará uma sociedade justa e bela. Nada poderá ser feito antes que uma geração inteira de gente boa e justa assuma a tarefa de criar a sociedade ideal[...]” ( FREIRE,1986, p.32,33) Citação indireta “suficientemente precisa, veiculada por qualquer forma ou meio de comunicação com relação a produtos e veículos oferecidos ou apresentados, obriga o fornecedor”. Isso significa que tudo o que fizer parte da mensagem publicitária deve ser integralmente cumprido pelo anunciante porque fará parte do contrato a ser estabelecido entre o fornecedor e o consumidor. Ou, em outras palavras, a oferta, a publicidade, a informação, etc., vinculará o fornecedor no sentido de ser obrigado a cumpri -la, independentemente de sua vontade ou de sua boa-fé. Citação indireta e simultânea de vários autores Isto significa, que a empresa é socialmente responsável quando consegue gerar valor não apenas p ara seus proprietários e acionistas, mas sim para todos os demais públicos com os quais ela se relaciona: Empregados, Fornecedores, Clientes, Governo, Meio Ambiente, e Comunidade. (INSTITUTO ETHOS, 2001) Para Jabbour (2006b, p. 2), a gestão ambiental empresarial “envolve as atividades de planejamento e organização do tratamento da variável ambiental pela empresa, objetivando -se alcançar metas ecológicas específicas, o que demanda o engajamento das diversas áreas de gestão para sua administração ótima”. Manoetal. (2005) ressaltam que ao s e abandonar um pneu de forma inadequada, ele pode servir como local de procriação para diversos animais, como mosquitos, roedores e outros vetores de doenças, além de representar um risco constante de incêndio, o que contamina o ar, através dos componentes existentes em sua fumaça tóxica e, ainda, podem contaminar lençóis freáticos, com a infiltração de óleos. A empresa apresenta um lucro líquido de R$ 49. 740,00, que representam, aproximadamente, 10% do total bruto d e vendas, sendo considerada média do 21 segmento do mercado, conforme Potenza (2005). De acordo com Resende (2004, p. 14), estima-se que a durabilidade de um pneu no meio ambiente seja de aproximadamente 600 anos Conforme afirmam SHOMMER (2000) e SHOMMER, ROCHA, FISCHER (1999), o conceito de Responsabilidade Social Corporativa,parte do princípio de que a atividade empresarial contempla compromissos com toda a cadeia produtiva da empresa, como exemplo: clientes, funcionários e fornecedores, bem como as comunidades, ambiente e sociedade como um todo. Reflete a expectativa social para a postura adequada da empresa; o atendimento das metas empresariais deve ocorrer dentro do cumprimento das determinações legais, nas esferas municipal, estadual e federal, incluindo as relativas à responsabilidade fiscal e ao pagamento de impostos (SACOMANO, 2010, p.55).
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