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Processo Decisório - Estudo de Caso II - Basf

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Caso: Basf�
Um dos maiores desafios que a Basf, empresa alemã atuante no setor químico, enfrentou na área de Recursos Humanos foi a implantação do conceito de Consultores Internos para atendimento das áreas dentro da empresa. 
A Basf passou a considerar que o Consultor tem que ter um conhecimento multifuncional das atividades de Gestão com Pessoas e deve prestar uma assessoria global à sua área interna (cliente). Para se chegar a esse estágio, foi preciso passar por várias etapas. Segundo Wagner Brunini, na Basf, a primeira fase foi a preparação dos gerentes para o papel de gestor de Recursos Humanos, tendo no Consultor um apoio para realizar esse trabalho.
A fim de realizar tal preparação, a empresa abriu as informações de recursos humanos mediante ferramentas como Falando de RH, seminários que apresentavam os produtos do departamento. Outra ação foi a preparação do Manual de Recursos Humanos, distribuído aos gerentes com o apoio dos Consultores Internos.
Para atender a grande demanda de uma empresa do porte da Basf, era fundamental que Recursos Humanos intensificasse o atendimento das necessidades das áreas, mediante respostas rápidas, superando as expectativas dos clientes internos. Foi nesse contexto que a Consultoria Interna em RH foi implantada
Para cada unidade fabril foi designado um Gerente de RH e quatro Consultores, que passaram a atuar de forma multifuncional. Cada um responde, por exemplo, por treinamento, salários, benefícios e seleção, junto a sua área-cliente. Em uma área, no entanto, foi preciso voltar atrás. A Assistente Social, cujas tarefas haviam sido incorporadas à do Consultor Interno, curiosamente, fez falta, e a empresa sentiu a necessidade de voltar a ter esse especialista em uma das fábricas.
No Centro Administrativo Nacional foi centralizada a atuação corporativa de Recursos Humanos. Nessa unidade há uma equipe que apóia os RHs locais na atividade de documentação e administração de pessoal.
No Centro também estão localizados o Gerente de Remuneração e um Gerente de Treinamento/Desenvolvimento, com atuação corporativa, contando com seis Consultores especialistas em cargos, salários, benefícios, treinamento, desenvolvimento e seleção. Hoje, esses profissionais ainda não atuam de forma multifuncional, mas esse é um objetivo a médio prazo.
Uma forte preocupação observada nesse processo foi não deixar que o Consultor Interno se prenda no burocrático/operacional, já que ele é visto desempenhando papel de estrategista, atuando como parceiro do gerente de linha na atividade de gestor de seus recursos humanos.
De acordo com esse mesmo conceito, estão sendo preparados os analistas de RH, que hoje participam da execução das tarefas do Consultor, para que, durante um processo de substituição, eles estejam comprometidos com este novo processo de atendimento aos clientes internos.
� Extraído de ORLICKAS, Elizenda. Consultoria interna de recursos humanos. Conceitos. Casos. Estratégias. São Paulo: Makron Books, 1998.

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