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planejamento familiar

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Alunos: Ana Maria, Ivan, Elaine, Lidiane e Leticia. 
Planejamento Familiar 
Conceito do Planejamento Familiar
Entende-se o conjunto de ações que têm como finalidade contribuir para a saúde dos entes familiares, permitindo às pessoas escolherem quando querem ter filhos, a quantidade que desejam, o espaçamento entre os nascimentos, o tipo de educação, conforto, qualidade de vida, além das condições sociais e culturais para a prole.
Existem recomendações da Organização das Nações Unidas no sentido do acesso universal aos serviços de planejamento familiar, e de esse serviço ser parte dos serviços de saúde pública. A assistência em planejamento familiar deve incluir acesso à informação e a todos os métodos e técnicas para concepção e anticoncepção cientificamente aceitos e que não coloquem em risco a vida  e a saúde das pessoas.
Para ser bem-sucedido, um programa de planejamento familiar deve ser parte integrante de um plano econômico que requer a existência de uma série de condições favoráveis, como educação, saúde, atendimento médico-hospitalar e consciência e aprovação popular.
Objetivo do Planejamento Familiar
 O planejamento familiar não consiste em evitar filhos (evitar a gravidez), e sim em planejar ter filhos na época desejada pelos pais, alem de:
Promover comportamentos saudáveis face á sexualidade;
Informar e aconselhar sobre a saúde sexual e reprodutiva;
Reduzir a incidência das infecções de transmissão sexual;
Reduzir a mortalidade materna,perinatal e infantil;
Permitir que o casal decida quantos filhos quer, se os quer e quando os quer;
Preparar e promover uma maternidade e paternidade responsável;
Melhorar a saúde e o bem estar da família e daquela pessoa em particular;
Importância dos Métodos Contraceptivos no Planejamento Familiar
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, mais de 120 milhões de mulheres em todo o mundo desejam evitar a gravidez. Por isso, a Lei do Planejamento Familiar foi desenvolvida pelo Governo Brasileiro, com o intuito de orientar e conscientizar a respeito da gravidez e da instituição familiar.
O Estado Brasileiro, desde 1998, possui medidas que auxiliam no planejamento, como a distribuição gratuita de métodos anticoncepcionais. Já em 2007, foi criada a Política Nacional de Planejamento Familiar, que incluiu a distribuição de camisinhas, e a venda de anticoncepcionais, além de expandir as ações educativas sobre a saúde sexual e a saúde reprodutiva.
Lei do Planejamento Familiar
Assegurado pela Constituição Federal e também pela Lei n° 9.263, de 1996, o planejamento familiar é um conjunto de ações que auxiliam as pessoas que pretendem ter filhos e também quem prefere adiar o crescimento da família.
“Além de prevenir a gravidez não planejada, as gestações de alto risco e a promoção de maior intervalo entre os partos, o planejamento familiar proporciona maior qualidade de vida ao casal, que tem somente o número de filhos que planejou”, ressalta Patrícia Albuquerque, enfermeira obstetra do setor de planejamento familiar da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
No Brasil, a Política Nacional de Planejamento Familiar foi criada em 2007.  Ela inclui oferta de oito métodos contraceptivos gratuitos e também a venda de anticoncepcionais a preços reduzidos na rede Farmácia Popular
Em 2008, o Ministério da Saúde alcançou a marca histórica de distribuir esses dispositivos em todos os municípios do território nacional. No ano seguinte, a política foi ampliada e houve maior acesso a vasectomias e laqueaduras, métodos definitivos de contracepção, bem como a preservativos e outros tipos de anticoncepcionais.
Controlar a fertilidade é o primeiro passo para planejar o momento mais adequado para ter filhos. A Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher (PNDS), feita em 2006, financiada pelo Ministério da Saúde, revelou que 46% das gravidezes não são planejadas.
A PNDS (Pesquisa Nacional de Democracia e Saúde) mostrou também que 80% das mulheres usam de algum método para evitar a gravidez. A pílula anticoncepcional e o Dispositivo Intrauterino (DIU) são os mais usados pelas brasileiras.
Graças à política de distribuição de meios anticonceptivos, houve diminuição no número de gravidezes indesejadas. Esse fator pode ter contribuído com a queda nos índices de abortos inseguros e, consequentemente, na mortalidade materna, indica estudo do Ministério da Saúde.
A ampliação do acesso aos métodos contraceptivos na rede pública e nas drogarias conveniadas do programa “Aqui Tem Farmácia Popular” trouxe outro resultado positivo: a incidência de gravidez na adolescência (de 10 a 19 anos de idade) diminuiu 20% entre 2003 e 2009.
As ações educativas do Programa Saúde na Escola (PSE), criado em 2008, também apoiou a redução no número de adolescentes grávidas. Entre outras atividades, o programa distribuiu preservativos para cerca de dez mil instituições de ensino, beneficiando 8,4 milhões de alunos de 608 municípios.
História do Planejamento Familiar
A partir da Declaração universal dos direitos humanos de 1948, a comunidade internacional vem firmando uma série de convenções nas quais são estabelecidos os estatutos comuns de cooperação mútua e mecanismos de controle que garantem um elenco de direitos considerados básicos à vida digna, os chamados direitos humanos.
A Conferência Internacional da Organização das Nações Unidas sobre População e Desenvolvimento (CIPD), realizada no Cairo em 1994, conferiu papel primordial à saúde e aos direitos sexuais e direitos reprodutivos, ultrapassando os objetivos puramente demográficos e focalizando-se no desenvolvimento do ser humano.
História dos Métodos Contraceptivos
 As primeiras tentativas:
A anticoncepção tem uma história milenar. Hipócrates (460-377 a.C.) já sabia que a semente da cenoura selvagem era capaz de prevenir a gravidez. No mesmo período, Aristóteles mencionou a utilização da Mentha Pulegium como anticoncepcional, no ano 421 A.C.
O primeiro preservativo:
Acredita-se que o preservativo remonte aos tempos da Roma antiga, quando eram utilizadas bexigas de animais para proteção contra as doenças sexualmente transmissíveis. 
Os envoltórios ou preservativos de linho foram descritos em 1564 pelo anatomista italiano Falópio. No século XVIII, pedaços das vísceras de animais eram utilizadas para produzir os chamados "preservativos de pele".
A borracha vulcanizada foi inventada em 1844, impulsionando a fabricação de preservativos mais aceitáveis e baratos que os preservativos de crepe de borracha. O desenvolvimento do poliuretano facilitou o lançamento do primeiro preservativo feminino em 1992.
O diafragma:
A idéia do diafragma moderno surgiu com um alemão, Friedrich Adolf Wilde, que sugeriu que fosse feita impressão em cera da cérvice de cada mulher. A partir desse molde seria confeccionada barreira anticoncepcional de borracha. Somente em 1870, o Dr. Mesinga desenvolveu o diafragma de borracha fina com um aro circular endurecido para cobrir a saída da vagina.
Possivelmente, o primeiro dispositivo intra-uterino (DIU) foi usado em pacientes por Hipócrates há mais de 2500 anos, que inseria objetos no útero com a ajuda de tubo de chumbo. Entretanto, o primeiro DIU clinicamente aceito, a Alça de Lippes, só foi amplamente adotado em 1962
Nascimento da pilula
Mãe da chamada Revolução Sexual da década de 1960, a pílula anticoncepcional foi descoberta nos Estados Unidos por um quarteto inusitado: a enfermeira e ativista pelo direitos das mulheres à contracepção Margaret Sanger, o cientista Gregory Pincus, o ginecologista e obstetra John Rock e a bióloga e feminista Katharine McCormick, responsável por financiar, com a fortuna herdada da família, a busca por um medicamento capaz de impedir a concepção e, consequentemente, reduzir os casos de gravidez não-planejadas.
Criadora do termo "controle de natalidade", Margaret lutou praticamente sozinha pelo movimento dos direitos contraceptivos das mulheres nos Estados Unidos.
Para ela, as mulheres não teriam direitos iguais enquanto não se libertassem sexualmente. Pioneira, abriu em 1916 a primeira clínica de controle de natalidade do país, no bairro nova-iorquino do Brooklyn.
Métodos Contraceptivos Disponíveis
Pílula – Contracepção hormonal oral;
Preservativos - Feminino (interno) e Masculino (externo);
Dispositivo Intrauterino e Sistema Intrauterino (DIU e SIU);
Implante;
Adesivo;
Anel vaginal;
Diafragma;
Contracepção hormonal injetável;
Espermicidas;
Abstinência periódica/autocontrolo da fertilidade ("métodos naturais"):método da ovulação (Billings), método da temperatura basal e o método da tabelinha (Knaus-Ogino);
Métodos cirúrgicos definitivos e Contracepção de emergência.
Fecundação Artificial
 Muitos casais estéreis, ou que se submeteram a esterilização (vasectomia ou ligação de trompas) vêm recorrendo a fecundação artificial para ter filhos.
Nem sempre esses casais sabem das implicações desse procedimento.
Há várias modalidades de fecundação artificial: 
a) fecundação homóloga - quando as células germinativas (óvulo e espermatozóide) são do próprio casal;
b) fecundação heteróloga - quando um dos gametas (óvulo ou espermatozóide) é de uma outra pessoa que não do esposos. Isso caracteriza o adultério.
c) fecundação extracorpórea - quando a fecundação do óvulo se dá fora do corpo feminino. Também conhecida como fecundação "in vitro" (bebê de proveta)
d) fecundação intracorpórea - quando a união do espermatozóide com o óvulo se dá no corpo da mulher com auxílio técnico (Método conhecido como "Gift")
 A fecundação artificial é condenada pela Igreja, não somente por atentar contra a lei natural da procriação, como implicar em problemas morais e éticos, além de colocar em risco a vida humana.
Considerações Finais
O Planejamento Familiar como direito de todo o cidadão e como parte integrante do Programa de Atenção a Saúde da Mulher do Ministério da Saúde, tem oferecido a sociedade os recursos preventivos às doenças sexualmente transmissíveis e a gravidez. Aqui dando ênfase a métodos anticonceptivos.
O SUS é responsável por oferecer diversos métodos contraceptivos e informações sobre os mesmos, qualificar profissionais e ainda fiscalizar a garantir a eficácia do Planejamento Familiar. Porém, as atividades dessa área tem sido incompleta em todos os níveis de atenção, ou seja, é fácil o acesso ao método, porém nem todos os casos funcionam como deveria por não ter sido utilizado de maneira correta, supondo pouca ou até a ausência de informação necessária.
Efetiva-se a finalidade de adicionar mais informações à população sobre o Planejamento Familiar, abocando em único lugar dados prescindíveis. Pontua-se por fim a reflexão como fator importante na tomada de decisão.
http://www.gineco.com.br/saude-feminina/metodos-contraceptivos/planejamento-familiar/
http://www.brasil.gov.br/saude/2011/09/planejamento-familiar
https://pt.wikipedia.org/wiki/Planejamento_familiar

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