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1 A dimensão principiológica Sendo considerado como um princípio fundamental1, a dignidade se coloca como elemento de justificação da própria existência do Estado, que tem na realização da dignidade humana sua razão de ser. Em assim sendo, todo esforço interpretativo deve ser no sentido de dar maior eficácia à dignidade da pessoa humana e, por decorrência, há uma comando interpretativo que aponta para a realização dos direitos humanos que da dignidade humana emanam, e portanto, estamos falando em assegurar seu real cumprimento, mediante a concretização das regras e princípios constitucionais que a eles se vinculam. Assim uma adoção de uma hermenêutica adequada está compromissada com a valorização da Constituição e, como nos explica o hoje Ministro do STF, Luís Roberto Barroso, “a ênfase recai em procurar-se propiciar a materialização, no mundo dos fatos, dos preceitos constitucionais, fazendo com que eles passem do plano abstrato da norma jurídica para a realidade concreta da vida. A efetividade significa, portanto, a realização do Direito, o desempenho verdadeiro de sua função social.” (BARROS0, 1993:344) 1 (Na Constituição do Brasil) é o termo referente a um conjunto de dispositivos contidos na Constituição brasileira de 1988, destinados a estabelecer as bases políticas, sociais, administrativas e jurídicas da República Federativa do Brasil. São as noções que dão a razão da existência e manutenção do Estado brasileiro. Sendo o Brasil um Estado democrático de direito, os princípios fundamentais se apresentam como os objetivos deste complexo sistema chamado direito. Fonte: Wikipedia
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