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Universidade Estácio de Sá
Compulsão Alimentar
Curso: Psicologia
Campus: R9 Taquara
Disciplina: Psicologia da Motivação e Emoção
Professora: Angela Perez
Alunos: Ana Paula dos Santos Ferraz
 Maria Luiza Martins Pereira
 Marcilene da Silva Souza
 Paula Marina Braggio Corrêa Pinto
	 Suellen Evelyn Silva
 
 Ano 2016
Índice 
Introdução 3
O que é compulsão alimentar 4
Obesidade 5
Condições que podem desencadear a Compulsão Alimentar 6
Consequências ao longo prazo 8
Tratamento 10
Prevenção 11
Considerações Finais 12
Referências Bibliográficas 13
Universidade Estácio de Sá
Curso: Psicologia
Campus: R9 Taquara
Disciplina: Psicologia da Motivação e Emoção
Professora: Angela Perez
Alunos: Ana Paula dos Santos Ferraz
 Maria Luiza Martins Pereira
 Marcilene da Silva Souza
 Paula Marina Braggio Corrêa Pinto
	 Suellen Evelyn Silva
Compulsão Alimentar
INTRODUÇÃO
A Compulsão Alimentar é um transtorno mais comum do que se imagina, em que a pessoa consome regularmente uma grande quantidade de comida de uma vez só até se sentir desconfortável de tanto comer, mesmo sem fome alguma. A consequência é o peso na consciência . Essas pessoas costumam ingerir uma grande quantidade de comida em pouco tempo, de modo recorrente e não utilizam métodos conscientes de compensação, pois não forçam vômito após o descontrole ou engolem laxantes. É comum escutar de pessoas que sofrem de compulsão alimentar que não conseguem se controlar. Para ser caracterizado como doença é preciso que os episódios ocorram pelo menos duas vezes por semana durante seis meses. 
Esse transtorno alimentar pode ocorrer em pessoas de qualquer sexo, raça, idade ou de classe social, porém é mais frequente em adolescente e mulheres jovens.  E são elas que procuram mais ajuda médica, não por causa dos episódios de compulsão e sim porque se incomodam mais com os sinais de sobrepeso ou obesidade decorrentes da prática. Já os homens não se preocupam tanto com sua aparência pois é aceitável socialmente que os homens comam mais e pesem mais do que as mulheres. 
Não se sabe ao certo o que leva uma pessoa a desenvolver a compulsão alimentar. Para cada pessoa o problema surge de uma maneira. No entanto é comum depois de uma dieta muito restritiva, após alguma frustração no trabalho ou relacionamento, por ansiedade, depressão ou simplesmente por não conseguir emagrecer, a pessoa passar a usar indiscriminadamente os alimentos como forma de resolver seus problemas ou trazer algum alívio imediato, pois o ato de comer traz um prazer além de só abastecer o corpo. Porém quando os episódios passam a ser frequentes e há perda de controle, isso se torna uma doença.
Neste trabalho exploraremos a Compulsão Alimentar e mais especificamente a Obesidade, seus sintomas, tratamentos, como o sujeito com esse distúrbio se sente, se comporta, entre outros.
I - O QUE É COMPULSÃO ALIMENTAR?
A Compulsão alimentar é um transtorno alimentar em que a pessoa sente a necessidade de comer, mesmo quando não está com fome, e que não deixa de se alimentar apesar de já estar satisfeita. Pessoas com compulsão alimentar comem grandes quantidades de alimentos em pouco tempo. Durante o episódio de compulsão a pessoa sente perda de controle.
Sabe-se que o mecanismo de saciedade é regulado pelo hipotálamo e imagina-se que possivelmente haja um transtorno nesse mecanismo. Em geral, está associada a sentimentos de ansiedade e depressão, mas pode acontecer nos indivíduos bipolares e naqueles com transtornos de personalidade que apresentam comportamentos de excesso em outras áreas, como beber, fumar, jogar, comprar, usar drogas, entre outros.
É comum ocorrer também na adolescência pois é a época de transformações afetivas, social e corporal, onde  a aparência física adquire importância na construção da identidade pessoal. 
São sinais de Compulsão Alimentar:
Ingerir uma quantidade excessiva de comida, mesmo quando não tem fome;
Esconder hábitos alimentares devido a vergonha ou embaraço;
Comer quando está sob pressão ou se sente psicologicamente diminuído;
Expressar descontentamento com a aparência, peso ou autoestima.
Quem sofre desse transtorno, pode se tornar clinicamente obeso ou até mesmo desencadear uma bulimia, tornando-se passível de contrair uma variedade de doenças. Não há cura reconhecida para o transtorno de ingestão compulsiva, mas existe uma variedade de opções de tratamento que podem ser exploradas quando o transtorno é diagnosticado.
II- OBESIDADE	
A obesidade é o transtorno alimentar compulsivo mais comum onde o peso corporal é aumentado em mais de 10 a 15%, e o acúmulo de gordura no corpo causado quase sempre por um consumo excessivo de calorias na alimentação provoca um desequilíbrio no metabolismo .
A obesidade é determinada pelo índice de massa corporal (IMC) que é calculado da seguinte forma: dividindo-se o peso (KG) pelo quadrado da altura (em metros) , o resultado revela se o peso está dentro da faixa ideal , abaixo ou acima do desejado:
Menor que 18,5 - ABAIXO DO PESO
Entre 18,5 e 24.9- PESO NORMAL
Entre 25 e 29,9 - SOBREPESO
Igual ou acima de 30- OBESIDADE
 CÁLCULO DO IMC
imc=peso(kg)/altura(m)x altura(m)
EX: altura X altura  -  1,63 X 1,63  =  2,6569
     90 kg : 2,6569  =  33,87
     IMC =  33,87  =  OBESIDADE
Alguns fatores determinam a Obesidade, como por exemplo:
Fatores genéticos , culturais e ambientais
Desequilíbrio energético
Predisposição genética
Estresse
Gravidez tardia
Convivência com obesos
Redução do tabagismo
Uso de antidepressivos
Privação do sono
A obesidade é causa de incapacidade funcional, e de redução da qualidade e expectativa de vida e aumento da mortalidade. A obesidade não é uma ameaça apenas para a saúde física . Ser percebido como obeso pode afetar a maneira como você é tratado e como se sente em relação a si mesmo.
      Apesar de se tratar de uma condição clínica individual, a obesidade é vista, cada vez mais, como um sério e crescente problema de saúde pública: excesso de peso predispõe o organismo a uma série de doenças, em particular doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, apnéia do sono e osteoartrite. Sabe-se que os obesos têm maior comorbidade com depressão, abuso de álcool e drogas, transtorno de personalidade, doenças crônicas e insatisfação com a imagem corporal .
III- CONDIÇÕES QUE PODEM DESENCADEAR A COMPULSÃO ALIMENTAR
De acordo com o Dr° Alexandre Azevedo, médico psiquiatra, membro do Ambulatório  de bulimia e transtornos Alimentares (AMBULIM), do Hospital das Clínicas da Universidade de  São Paulo, á entrevista concedida ao Dr° Dráuzio Varella, normalmente comedores compulsivos com sobrepeso ou obesidade pertencem à famílias com esse mesmo histórico. 
O ambiente de trabalho, social, familiar, questões genéticas, são fatores relevantes que favorecem ao distúrbio de comer compulsivamente. Esse distúrbio acomete tanto homenscomo mulheres, porém, as mulheres por se preocuparem com o sobrepeso ou obesidade é que buscam mais o tratamento.
Alguns acontecimentos que ocorrem na fase adulta em diante, mesmo que não sejam ruins, favorecem o comer compulsivo como por exemplo: perda de emprego, casamento, separação, perda de um familiar entre outros.
Deve-se levar em conta que, compulsão alimentar também é por alimentos que não são calóricos. Pode-se ter compulsão pelos alimentos da própria dieta, e com isso, na soma total diária ultrapassar a quantidade ideal de calorias por dia.
Podemos afirmar que o que caracteriza a compulsão alimentar não é a gula, mas a relação do sujeito com o que come e com suas emoções. 
Para cada pessoa o problema surge de uma forma. Mas podemos apontar problemas relacionados à autoimagem, autoestima. E também, a origem pode ser relacionada a questões emocionais e afetivas.
Cerca de 15% das crianças e 8% dos adolescentes sofrem de problemas de obesidade, e oito em cada dez adolescentes continuam obesos na fase adulta.
           As crianças em geral ganham peso com facilidade devido a fatores tais como: hábitos alimentares errados, inclinação genética, estilo de vida sedentário, distúrbios psicológicos, problemas na convivência familiar entre outros.
As pessoas dizem que crianças obesas ingerem grande quantidade de comida. Esta afirmativa nem sempre é verdadeira, pois em geral as crianças obesas usam alimentos de alto valor calórico que não precisa ser em grande quantidade para causar o aumento de peso. 
A população adulta tem sofrido as consequências de um estilo de vida marcado pelo excesso de trabalho, alimentação inadequada e ausência de atividades físicas regulares. Talvez a mais severa dessas consequências seja em relação à saúde dessas pessoas, as quais são acometidas por doenças que comprometem a expectativa e a qualidade de vida. 
Abaixo mostramos o ciclo da Compulsão Alimentar, ocasionada por fatores psicológicos:
CICLO DA COMPULSÃO ALIMENTAR
Os comedores compulsivos comem até o estômago doer e a ingestão desenfreada pode ser uma tentativa de preenchimento, e consequentemente diminuição da sensação de angústia vivida internamente.
A partir do momento que se sente que há algo errado, em que a comida não é apenas um meio de se alimentar e sentir prazer, mas ao contrário, é algo do qual o indivíduo se torna dependente e se sente angustiado, precisa comer para “curar momentaneamente” essa angústia.
IV - CONSEQUÊNCIAS AO LONGO PRAZO
Na verdade, embora também possa provocar problemas gástricos por causa da ingestão exagerada de alimentos, a principal consequência do comer compulsivo é a obesidade. Invariavelmente, as pessoas se tornam obesas, porque aumentam o nível do metabolismo para uma ingestão calórica muito alta que, em geral, ocorre em dias intercalados. Por exemplo: comem exageradamente na segunda-feira, passam terça e quarta comendo normalmente e voltam a perder o controle na quinta-feira. Esse oscilar da ingestão calórica compromete o metabolismo e favorece o depósito de gordura.
Indivíduos que fazem uso de dietas restritivas, sem o acompanhamento de um profissional na área, restringem alimentos bruscamente, ficando um período de abstinência. Porém depois de um tempo, às vezes dias, voltam a comer compulsivamente. A compulsão alimentar pode aparecer com um mau hábito alimentar durante as dietas radicais, fazendo com que o corpo crie um mecanismo de estímulo natural, com a ingestão excessiva de comida para equilibrar os níveis de serotonina. 
Após longos períodos de jejum também é comum ter um ataque compulsivo, como é o caso dos comedores compulsivos noturnos, que não comem quase nada durante o dia, e a noite o organismo tende compensar a dieta, comendo exageradamente no período noturno. Muitos acordam para comer e ingerem mais de 50% por cento das calorias diárias nas refeições noturnas. Nos quadros de depressão pode haver um aumento de apetite principalmente por doces, massas e frituras, que são ótimos estimulantes de serotonina e dopamina. Criando uma dependência química com a comida, uma vez que ela equilibra os níveis bioquímicos do cérebro. Então sob tensão psicológica a comida é uma boa muleta para acalmar. 
Abaixo mostramos o ciclo desta abstinência alimentar:
CICLO DA ABSTINÊNCIA: DIETAS SEM ACOMPANHAMENTO MÉDICO
V -TRATAMENTO
A Sociedade Brasileira de Endocrinologia, segue as normas da Organização Mundial de Saúde (OMS), e recomenda que o tratamento deve começar pela reeducação alimentar, no que tange educar o relógio biológico, e adequar os alimentos de valor calóricos corretos com os horários de refeições também corretos. Há a necessidade de alimentos adequados com o horário, pois, há pessoas que muitas vezes não o seguem assim e acabam invertendo os alimentos e horários, o que não é o correto. É recomendado sempre comer alguma coisa entre as três principais refeições do dia.
Acontece que muitas vezes só com a reeducação alimentar a pessoa não consegue ter o controle do comer compulsivo. É possível existirem fatores psicológicos comprometendo também e favorecendo a compulsão. Por vezes, a pessoa se frustra por não conseguir alcançar as suas expectativas, ou ainda que consiga, não percebe, e então, o sentimento de frustração pode levar a compulsão por alimentos gordurosos e doces, pois, além de gostosos dão a sensação de prazer e recompensa. Então, a pessoa com o auxilio do terapeuta pode conseguir se livrar da compulsão. Mas, todo  o trabalho é interligado a reeducação alimentar .  
Se a orientação nutricional falhar, o próximo passo é identificar fatores psicológicos, crenças, pensamentos que possam estar desencadeando os episódios de compulsão. O tratamento psicoterápico cognitivo-comportamental ajuda a desenvolver comportamentos que previnem o aparecimento desses episódios.
Como já fora mencionada acima, a Compulsão à ingestão de comida não tem cura reconhecida, porém o tratamento sugerido é um tratamento multidisciplinar: com psicólogos, psiquiatras, médicos, nutricionistas e educador físico, cada qual cumprindo uma importante função no tratamento. 
O compulsivo terá que passar por uma avaliação médica para avaliar a sua saúde e o excesso de peso. Após esta avaliação, se houver problemas psiquiátricos o compulsivo terá que iniciar um tratamento com medicação para equilibrar a química cerebral, e melhorar os níveis de serotonina e dopamina, tratando também de uma suposta depressão. Aliado a isto terá que iniciar um processo de reeducação alimentar, com uma dieta equilibrada, com refeições frequentes e balanceadas.
ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO
Geralmente, não são usados medicamentos para tratar o transtorno de ingestão compulsiva, apesar de poderem ser usados supressores de apetite com controle médico e alguns medicamentos, como antidepressivos, para o tratamento de condições associadas.
O tratamento com o Psicólogo será importante nesse processo de tratamento. Ele irá conhecer o histórico familiar, tendências compulsivas em outros membros da família, histórico de ansiedade com o próprio paciente. Irá também identificar quais pensamentos são a base deste comportamento, pois mesmo que não seja percebido todo comportamento tem uma cognição que o inicia, por exemplo “estou preocupado e preciso deste pedaço de pizza pois mereço algo bom depois de tanta experiência negativa”.
Identificadas as causas o psicólogo irá aplicar técnicas que facilitam a identificar quais são os fatores desencadeantes e técnicas para bloquear o comportamento compulsivo.
O apoio familiar é essencial no tratamento da Compulsão alimentar. É muito importante que haja diálogo e compreensão da família, pois muitas vezes os familiares acham que parar de comer é uma escolha simples, mas não sabem o sofrimento que há por trás, a angústia que vive quem sofre com a compulsão. Uma sugestão importante é que as pessoas próximas também tentem mudar seus hábitos alimentares para incentivar o paciente.
VI - PREVENÇÃO
A principal medidapreventiva é a uma boa alimentação. A reeducação alimentar deve ser seguida desde a adolescência com alguma flexibilidade, porque é muito difícil obedecer a um padrão de dieta muito restrito. É importante observar os horários e os alimentos adequados para cada refeição: café da manhã, lanche, almoço, lanche, jantar, lanche; comida do almoço na hora do almoço e comida do jantar na hora do jantar. 
A prescrição de dietas rígidas é desaconselhada porque é preciso levar em consideração a vida de cada pessoa em particular. Porém é importante alimentar-se antes que a sensação de fome se instale. 
É necessário comer salada antes das principais refeições: esse costume agrega volume ao corpo do estômago, estimulando neuropeptídios da saciedade. Aconselha-se comer alimentos que são fonte de triptofano: essa substância faz parte do neurotransmissor serotonina, que nos faz sentir tranquilidade, controle de ansiedade e saciedade. Iogurte, aveia, grãos, banana, ovos e queijos são fontes de triptofano. É fundamental também beber bastante água: um corpo desidratado gera fraqueza e fadiga, sensações que induzem compulsão.
VII - CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os distúrbios alimentares são patologias, assim como os outros distúrbios, que requerem do paciente e das pessoas que convivem com ele comportamentos e atitudes de compreensão, entendimento, colaboração, paciência, disponibilidade, busca constante de orientação e momentos de reflexão. Nesse momento o principal e mais importante é o papel da família, que ajuda o paciente a chegar a uma compreensão melhor de como ele está e como chegou até aqui.
A doença gera uma situação de crise, que atinge não só o indivíduo afetado, como as pessoas mais próximas que o cercam. O ambiente familiar se vê frente a uma situação vital nova e potencialmente transformadora. Doente e familiares sentem a necessidade de se adaptarem à nova realidade que se instaura, e mobilizam seus recursos defensivos para enfrentá-la.
As necessidades afetivas são intensificadas e é comum a regressão emocional, acompanhada de manifestações de sentimentos, tais como impotência, medo, raiva, culpa e agressividade.
A compulsão alimentar e a obesidade são doenças muito complexas porque tem um conjunto de fatores e complicadores que resultam na doença. Além do hábito alimentar, fator genético e estilo de vida, têm alguns fatores psicológicos e físicos.
No caso da compulsão alimentar está claro que a pessoa não come por puro prazer, por que é “desleixada, gorda e sem vergonha”. Ela tem uma doença, um desequilíbrio bioquímico dos neurotransmissores (mensageiros químicos do impulso nervoso) responsáveis pelo controle da saciedade. 
 	Quando os níveis de serotonina estão baixos, ocorrem a depressão e a tendência ao aumento de peso. Pois a comida, principalmente os alimentos energéticos tipo chocolates, doces, pães e massas, são estimulantes naturais de serotonina. Daí esses rompantes de fome ou vontade de atacar a geladeira. 
Na realidade por traz deste comportamento compulsivo existe um problema psiquiátrico camuflado e uma dieta alimentar pobre em nutrientes, facilitando os rompantes de Compulsão Alimentar . Com o equilíbrio da serotonina e a mudança do hábito alimentar, a pessoa controla a ingestão de doces e fica satisfeita com o que comeu (saciedade).
Sendo assim, será essencial que seja realizado um tratamento multidisciplinar que combine áreas da psiquiatria, psicologia, endocrinologia e nutrição.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MYERS, David G. Introdução à Psicologia Geral. Rio de Janeiro: LTC Editora, 2012.
http://drauziovarella.com.br/obesidade/comer-compulsivo/
https://www.hospitalsiriolibanes.org.br/hospital/especialidades/nucleo-obesidade-transtornos-alimentares/Paginas/compulsao-alimentar.aspx
http://www.marisapsicologa.com.br/compulsao-alimentar.html	
http://psiquiatraemsp.com.br/tratamento-compulsao-alimentar-o-que-e-sp.php 
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