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APLICAÇÃO DA PENA

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APLICAÇÃO DA PENA
Código Penal adota o sistema trifásico de aplicação da pena, formulado por Nelson Hungria.
1ª fase: fase judicial / circunstancias judiciais
Ponto de partida: pena mínima + art 59 CP = PENA BASE
2ª fase: fase legal / circunstancias legais
Ponto de partida: pena base + art 61,62 e 65,66 CP = PENA PROVISÓRIA
3ª fase: CAP e CDP
Ponto de partida: pena provisória + fração taxativa CP = PENA DEFINITIVA
Artigo 61 e 62: agravante
Artigo 65 e 66: atenuante 
CAP: causas de aumento de pena (majorante)
CDP: causas de diminuição de pena (minorante)
Qualificadoras são aplicadas na 1ª fase
É possível ir além do máximo ou a quem do mínimo legal?
1ª fase: NÃO, sem exceção
2ª fase: NÃO, prevalece o entendimento quase pacifico de que na 2ª fase o juiz também é obrigado a se ater a um mínimo e um máximo 
3ª fase: SIM
1ª FASE busca-se a pena base
	I- A pena mínima no CP; a pena mínima é o ponto de partida.
	II- Analisar as 08 circunstancias do artigo 59 CP
ARTIGO 59 CP
Culpabilidade: juízo de reprovação feito pelo magistrado, exigência e reprovação. “Era exigível do réu uma conduta diversa? Sim! Culpável”. Se o réu tiver pouca ou nenhuma culpabilidade o elemento da culpabilidade é NEUTO/ POSITIVO (em favor do réu). Muita culpabilidade elemento torna-se NEGATIVO: prejudica o réu.
	AUMENTA 1/6 da pena.
Antecedentes: maus antecedentes, depois do transito em julgado, torna-se um elemento NEGATIVO, na aplicação da pena. Bons antecedentes tornam o elemento POSITIVO.
	AUMENTA 1/6 da pena.
Conduta social: é a analise comportamental do agente, sujeito ativo. Levando em conta a vida em família, trabalho ou escola. Ou seja, é o estilo de vida do réu, levando em conta esses pressupostos. Pode ser NEGATIVA (ter histórico de violência contra a mulher) ou POSITIVA.
	AUMENTA 1/6 da pena.
Personalidade do réu: perfil subjetivo do réu levando em conta os aspectos morais e psicológicos, procurando o juiz responder a seguinte pergunta: “este réu tem a personalidade voltada para a pratica de crimes? ” Critério completamente subjetivo, será positivo ou negativo a critério do juiz.
Motivos do crime: são as razões que antecedem o delito, razões de ordem psicológica. “Porque o agente praticou o crime? ” Motivos fúteis ou redundantes podem AUMENTAR a pena base.
Circunstancias do crime: dizem respeito ao modus operandi do delito, isto é, seu modo de execução. Ex.: instrumentos empregados, local, condição de tempo e o comportamento do sujeito para com os familiares da vítima. Pode tornar-se NEGATIVO pela interpretação do juiz. 
Consequências do crime: dimensão do dano causado a vítima ou aos seus familiares e também a sociedade. Muitos danos: juiz pode AUMENTAR a pena base. 
Comportamento da vítima: elemento ligado a vitimologia, isto é, ao estudo feito pelo juiz no caso concreto, levando em conta a contribuição da vítima para a infração penal. Contribuição/ colaboração da vítima deve ser um comportamento concreto: “vítima colaborou para o crime acontecer? “. Se POSITIVO, favorece o réu.
2ª FASE: preponderantes 
Menoridade: maior de 18 anos e menor de 21 anos (da data do fato)
Senilidade: maior de 70 anos (da data da sentença)
Reincidência: qualquer atenuante, exceto as supracitadas, prevalece a reincidência 
Artigo 67 CP: no concurso da agravante/atenuante deve preponderar a personalidade do réu e os motivos do crime. (Responderá sobre qqr outro, exceto os itens 1,1,2) 
Todas acabam se compensando.
3ª FASE: CAP e CDP
Se houver concurso de majorante ou minorante o que fazer? 
Usa 1 para majorar e outra para o artigo 59 CP
SURSIS
CONCEITO: é a suspensão condicional da execução da pena (PPL), ou seja, a PPL não superior a 02 anos que não possa ser substituída por PRD, pode ser suspensa por 02 a 04 anos.
ESPÉCIES
Simples: requisitos objetivos 
1º não cabe PRD 
2º PPL não superior a 2 anos
3º condenado não reparou o dano
Requisitos subjetivos 
1º condenado não é reincidente em crime doloso
2º artigo 59 CP favorável – princípio da suficiência
OBRIGAÇÕES
No 1º ano deve prestar serviços à comunidade ou se submeter a limitação do final de semana e no 2º ano não praticar infração penal.
Especial: semelhante ao simples, entretanto, o condenado repara o dano.
OBRIGAÇÕES
Não se sujeita a limitação do final de semana e nem a serviços à comunidade, entretanto, fica proibido de frequentar determinados lugares, de ausentar-se da comarca e comparecer 1x por mês em juízo para informar suas atividades.
Etário: o condenado é maior de 70 anos e a pena não é superior a 04 anos. Não tem obrigações. Período de prova é de 04 anos.
Humanitário: não tem requisitos. Relacionado a questão de saúde.
******* No sursis a obrigação é imposta pelo juiz da sentença e a fiscalização fica por conta do juiz da execução. *********
PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA
Pode ocorrer na pretensão de punir – PPP – artigo 109 CP
Propriamente dita (PPPP): analisa-se coma pena em abstrato
Retroativa (PPPR): analisa a pena em concreto
Superveniente ou Intercorrente (PPPS/I): analisa a pena em concreto
Pode ocorrer na pretensão de executar a pena – PPE
a análise da prescrição, obrigatoriamente, deve ser feita na seguinte sequência: primeiro analisa-se a PPPP, caso não tenha ocorrido deve-se analisar quando ocorreu o fato. Se antes de 06/05/10 ou se depois desta data; após isto analisa-se a PPPR, caso a retroativa não tenha ocorrido analisa-se a PPPS/I e, somente se a superveniente não tiver ocorrido é que se pode analisar a prescrição da punição executória. 
Antes de 06/05/10 existia PPPR entre a data da consumação do fato e a data do oferecimento da denúncia; depois desta data só existe entre a data do oferecimento da denúncia e a data da publicação da sentença penal condenatória. 
PENA EM ABSTRATO UTILIZA-SE A PENA MAXIMA DO TIPO PENAL.
 
Pena máxima em abstrato é aquela do CP submetida a tabela do artigo 109.
Efeitos da PPP
Apagam todos os efeitos penais e extrapenais.
O réu menor de 21 anos e maior de 70 anos tem o prazo contado pela metade.
Efeitos da PPE
Sempre em concreto
Não apaga nenhum efeito, exceto a possibilidade de executar a pena.
Se o réu for menor de 21 anos e maior de 70 anos prazo conta pela metade.
Início da contagem do prazo
Data da consumação do fato
No caso de tentativa de crime o prazo se inicia da data do último ato de execução
No caso de crime permanente começa a contar da data que cessar a permanência 
No caso de crimes contra a dignidade sexual de menores de 18 anos o prazo se inicia da data em que a vítima completar 18 anos.

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