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CASO CONCRETO 4 O Prefeito de uma Cidade do interior do Estado do Rio de Janeiro editou decreto promovendo uma ampla reformulação administrativa, na qual foram previstas a criação, a extinção e a fusão de órgãos da administração direta e de autarquias municipais. Alegou o governo municipal que, além de atender ao interesse público, a reformulação administrativa inseria-se na competência do Poder Executivo para, no exercício do poder regulamentar, dispor sobre a estruturação, as atribuições e o funcionamento da administração local. Em face dessa situação, responda, de forma fundamentada, se é considerada legítima a iniciativa do chefe do Poder Executivo municipal de, mediante decreto, promover as mudanças pretendidas. RESPOSTA: Como é sabido cabe ao chefe do Executivo a partir do devido amparo legal dispor mediante decreto a respeito de reformulações no funcionamento de órgãos na Adm. Publica, restando albergado a esta condição o chefe do Executivo Municipal, embora se possa ilustrar com art. 84 §6º “a” do texto constitucional. Ocorre que na presente questão não há como prosperar a pretensão normativa praticada uma vez que materialmente lesiona de forma direta o que determina o art. 61 I §2º “e” CF.
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