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01 ARTIGO CIENTIFICO ATIVIDADES LÚDICAS DE QUÍMICA

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METODOLOGIA DO ENSINO DE QUÍMICA
 ELIANA DA SILVA SANTOS RICARDO
ATIVIDADES LÚDICAS NO ENSINO DE QUÍMICA
Asa s
Cachoeiro de Itapemirim
2015
ATIVIDADES LÚDICAS NO ENSINO DE QUÍMICA
Recreational activities in teaching chemistry
ELIANA DA SILVA SANTOS RICARDO
Resumo: O presente trabalho tem por finalidade principal fazer um levantamento dos jogos lúdicos como ferramenta de ensino, para facilitar a aprendizagem dos alunos. Nota-se que existe grande desinteresse e falta de motivação dos estudantes em aprender Química, por essa razão, é preciso criar estratégias de ensino, que chamem a atenção dos alunos e os possibilite aprender, de forma mais divertida. Através dessas práticas pedagógicas educativas, o aluno alcança o conhecimento, de forma mais interessante e assim, torna o ambiente de sala de aula mais agradável, porque essas atividades lúdicas aproximam aluno e professor, pois é um importante complemento didático, não aplicado apenas para produzir brincadeira em sala de aula, mas sim uma prática inovadora, capaz de proporcionar aos alunos, aprendizado e evitar aulas monótonas.
Palavras-Chave: Ensino de Química – Atividades Lúdicas – Jogos – Aprendizagem e Sala de Aula.
Abstract: The present work has the main purpose to survey the educational games as a teaching tool to facilitate student learning. To note that there is great disinterest and lack of motivation of students to learn chemistry, therefore, it must create teaching strategies, to draw attention of students and enables them to learn in a more fun way. Through these educational teaching practices, student reaches knowledge in a more interesting way and thus makes the most enjoyable classroom environment because these play activities close student and teacher, it is an important educational supplement, not applied only to produce joke in class, but an innovative practice, able to provide students, learning and avoid monotonous lessons.
Keywords: Chemistry Teaching - Ludicas Activities - Games - Learning and Classroom.
1. INTRODUÇÃO 
A construção estrutural do referido trabalho tem como objetivo compreender os jogos e atividades lúdicas no ensino de Química e para melhor entendermos a temática em questão, fiz um levantamento de jogos lúdicos que podem ser utilizados em sala de aula, sendo uma estratégia de ensino para a aquisição de conceitos químicos.
Nota-se que os jogos proporcionam uma metodologia atraente e inovadora para ensinar de maneira mais interessante e até mesmo prazerosa, pois muitos alunos tem desinteresse e não apresentam motivação para aprender conteúdos administrados pelo professor, por essa razão, é essencial que os educadores possam estar sempre se atualizando e buscando formas de adquirir atenção dos alunos, para facilitar o aprendizado dos estudantes.
As dificuldades de aprendizagem manifestadas pelos alunos ao longo do seu processo educacional têm sido estudadas á partir de diferentes perspectivas e exatamente com o intuito de resgatar o gosto dos alunos pela disciplina, tem-se utilizado novas alternativas e abordagens recreativas.
De modo geral, química não costuma ser a matéria preferida dos alunos, na maioria dos casos é vista como uma disciplina difícil e cansativa, pois tem muitas fórmulas e mostra nomes complicados de elementos, por tanto, é necessário apresentar formas diferenciadas de ensino e a utilização dos jogos como ferramenta didática, facilita a proximidade do aluno com o conteúdo, além de integrar várias dimensões do aluno, como a afetividade e o trabalho em equipe.
É importante destacar que os jogos lúdicos ou atividades didáticas são práticas privilegiadas que visam o desenvolvimento pessoal do aluno e sua atuação em cooperação com a sociedade, essas práticas auxiliam não apenas o aluno, mas também o professor e os ajudam á conquistar seus objetivos de forma dinâmica, consequentemente, evitará uma aula exaustiva e monótona, mas vale lembrar que os jogos são apenas um complemento.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Para Márcia Borin Cunha (2012): “No ensino de química, os jogos têm ganhado espaço nos últimos anos, mas é necessário que a utilização desse recurso seja pensada e planejada dentro de uma proposta pedagógica mais consistente. É indispensável que professores e pesquisadores em Educação Química reconheçam o real significado da educação lúdica para que possam aplicar os jogos adequadamente em suas pesquisas e nas aulas de química”.
Nota-se que as produções que discorrem sobre aspectos teóricos dos jogos lúdicos abordam suas características filosóficas (Huizinga, Brougère), psicológicas (Vygotsky, Chateau, Piaget) e pedagógicas (Kishimoto, Antunes, Almeida e, Macedo, Petty e Passos).
Enfatizando as ideias de Márlon H. F. B. Soares, Tizuko M. Kishimoto e Márcia B. da Cunha, pode-se dizer que os “aspectos metodológicos” atualmente são o que compreendemos por “aspectos teóricos” do lúdico no Ensino de Química.
A sistematização dos aspectos a serem observados em uma aplicação em forma escrita, pelos autores citados, levou à base teórica do campo que conhecemos hoje, permitindo tanto a fundamentação teórica do trabalho quanto a prática do professor em sala de aula, entretanto, é necessário que o embasamento do campo desenvolva-se. Isso não significa abandonar sua base metodologicamente estruturada, mas sobre essas expandir os fundamentos teóricos e metodológicos do campo, relacionando-o a outras áreas do conhecimento, pois, mesmo sendo um campo em formação as discussões permanecerem restrita a poucos pesquisadores.
3. objetivo
O objetivo do presente trabalho é compreender os jogos e atividades lúdicas no ensino de Química, fazendo um levantamento de jogos disponíveis para a aprendizagem da disciplina e assim comprovar a importância de sua aplicação como forma de auxiliar os alunos, para que possam sair da rotina e monotonia e terem melhor desempenho na matéria, podendo aprender de forma mais interessante e até mesmo melhorarem suas notas, já que os jogos lúdicos são importantes ferramentas para o ensino e aprendizagem de Química.
4. MÉTODOS E MATERIAIS
A realização desta pesquisa foi feita através de consultas á capítulos de livros e acesso á internet, procurando temas relacionados á “atividades lúdicas no ensino de química”. Trata-se, por tanto, de uma pesquisa bibliográfica e descritiva. 
Para o levantamento do material, buscamos acesso á biblioteca eletrônica que abrange uma coleção selecionada de periódicos científicos brasileiros, SCIELO (Scientific Eletronic Library Online) e acesso a biblioteca digital da FASG (Faculdade São Gabriel da Palha).
5. ATIVIDADES LÚDICAS NO ENSINO DE QUÍMICA
Estudos e pesquisas mostram que o estudo da química, de modo geral, é tradicional, centralizando-se na memorização de fórmulas, cálculos e repetição de nomes, desse modo, a química é vista como uma matéria monótona e maçante, fazendo com que os próprios estudantes questionem o motivo de ter que estudar tal disciplina, pois a química escolar muitas vezes é apresentada de forma descontextualizada. 
Por outro lado, quando a química é vista pelos alunos como uma visão crítica do mundo que os cercam, seu interesse pelo assunto aumenta, pois mostram condições de perceber situações relacionadas a problemas sociais e ambientais do meio em que estão inseridos e é papel do educador, mostrar aos estudantes que eles podem contribuir para a possível intervenção e resolução desses problemas vistos no cotidiano.
Por essa razão, foram criadas propostas para contribuir com a mudança desse ensino tradicional e uma dessas propostas é a utilização de jogos e atividades lúdicas, o uso dessas atividades no ensino de química é recente, tanto nacional como internacionalmente. 
5.1 Porque estudar Química?
Se olharmos ao nosso redor, poderemosperceber que tudo que vemos, tocamos, sentimos o cheiro ou o sabor, são substâncias químicas. A química é a ciência que estuda a estrutura, as propriedades, a composição e as transformações da matéria. Embora algumas pessoas não saibam, a produção de diversos materiais que usamos no nosso cotidiano: a borracha, o náilon e o metal, são resultados de conhecimentos químicos e sua aplicação industrial.
6. JOGOS LÚDICOS
Os jogos sempre estiveram presentes na vida das pessoas, seja como elemento de disputa, diversão ou como forma de aprendizagem. Por meio de sua análise em diferentes épocas, pode-se perceber que jogar sempre foi uma atividade inerente do ser humano. O filósofo Platão (427-348 a.C.), em sua época, afirmava a importância de “aprender brincando”.
Um jogo pode ser considerado educativo quando mantém um equilíbrio entre duas funções: a lúdica e a educativa. Segundo Kishimoto (1996), a lúdica está relacionada ao caráter de diversão e prazer que um jogo propicia. A educativa se refere à apreensão de conhecimentos, habilidade e saberes.
7. JOGOS QUE PODEM SER UTILIZADOS EM SALA DE AULA
Apresentarei cinco jogos importantes para a compreensão e aprendizado de Química, lembrando que existem vários outros jogos lúdicos, mas selecionei os que contêm materiais simples para que qualquer educador possa ter acesso. O jogo visa estimular o raciocínio lógico, proporcionando uma forma dinâmica de aprendizado e construção de conhecimentos, além de garantir uma aula diferente, inovadora, que transmitirá conteúdos sem ser através de memorizações e repetições.
7.1 Super Trunfo da tabela Periódica. 
Material: Cartolina (Para confecção das cartas), Tesoura, Régua, Canetas e Material de Pesquisas (Livros).
Desenvolvimento e criação do jogo: O jogo Super Trunfo da Tabela Periódica foi desenvolvido baseado no jogo de cartas comercialmente existente chamado Super Trunfo, que são encontrados em diversas formas e assuntos diferentes, inclusive com alguns tópicos de biologia. Dessa forma, utilizando-se essa estrutura, foi desenvolvido um jogo Super Trunfo com cartas tendo como tema central a Tabela Periódica dos elementos químicos, promovendo, assim, uma abordagem diferente do assunto aos alunos do Ensino Médio e Fundamental. 
Após o nome do elemento escrito nas cartas, foram registradas as informações sobre Numero Atômico, Massa Atômica, Ponto de Ebulição, Ponto de Fusão, Densidade, Eletronegatividade e Configuração Eletrônica. No verso das cartas, foi adicionado também um breve histórico do elemento químico, contendo as informações como o nome do descobridor do elemento e o local onde é encontrado. Na Figura 1, encontra-se um exemplo da apresentação das cartas.
Figura 1: Carta do jogo super trunfo da tabela periódica. Fonte: (Química nova na Escola, 2010).
7.2 Baralho Químico
Materiais: Cartolina, Tesoura, Plástico Adesivo, Canetas Coloridas ou os nomes dos símbolos impressos em folha A4.
Desenvolvimento e criação do jogo: O baralho é um jogo conhecido mundialmente, muito popular e sem restrições para ser jogado. Usamos o Baralho Químico como uma opção diferente para o auxilio na memorização alguns metais importantes, bem como: não metais, semimetais e gases nobres, também o estudante teve a oportunidade de aprender nome e símbolo de alguns elementos químicos.
Regras e Procedimentos do Jogo: O ideal é o jogo ser composto por 4 participantes. Cada participante pega uma carta do monte para estipular quem dará as cartas. O participante que tirar uma carta diferente de todos é quem dará as cartas. O participante que dará as cartas deve embaralhar os dois baralhos juntos e distribuir 9 cartas para cada participante. O participante à direita do carteado inicia o jogo. O iniciante compra uma carta no monte, o qual estará voltado para baixo. Se a carta lhe servir, ele ficará com ela, pode também pegar a carta que estiver em cima do monte de descarte e descartar a que não lhe favorece. Assim acontece com todos. O jogo consta em formar: 3 trincas de espécies diferentes (metais, nãomateis, gases nobres, por exemplo) ou 1 quadra mais 1 quina de espécie diferentes em ambas as possibilidades somando 9 cartas. A carta com o hidrogênio (H) pode ser combinada com qualquer espécie, podendo formar trincas, quadras ou quinas com metais, não metais, gases nobres ou metaloides. Vence a partida o participante que forma primeira uma das combinações citadas anteriormente. 
 
 Figura 2: Baralho Químico. Fonte: (Ciências e Ecologia).
7.3 Bingo Químico
Materiais: Cartolina, Tesoura, Grãos de milho e Caneta Preta.
Desenvolvimento e criação do jogo: “Bingo Químico” é uma atividade lúdica que envolve fórmulas e nomenclaturas dos compostos, por isso, antes de ser aplicado esse jogo em sala, é fundamental uma aula teórica sobre o assunto em questão. Possui regras e estratégias idênticas ao bingo convencional, porém o reconhecimento da nomenclatura e a fórmula química são primordiais para que o jogador possa marcar sua cartela, o que obriga o jogador/aluno a identifica-las corretamente. É selecionado 60 elementos da tabela periódica para serem utilizados no bingo, possuindo, em cada cartela, 20 elementos escolhidos de forma aleatória. As cartelas possuem apenas os símbolos dos elementos.
Regras e Procedimentos do Jogo: Para iniciar o jogo é distribuída uma cartela para cada aluno e também grãos de milho para que os jogadores possam marcar sua cartela, em seguida, o professor sorteia os símbolos químicos, á medida que for sendo chamadas as peças, os alunos devem marcar em suas cartelas o composto sorteado e depois de alguns segundos, o professor deve escrever no quadro o composto correto, para verificar se foi marcado certo. O jogo acaba quando um aluno preencher, completamente, uma linha ou á cartela toda. Lembrando que o professor deve conferir a cartela preenchida. E ao finalizar as cartelas, ao invés de gritar “Bingo” deve ser instruídos, para gritar “Químico”.
 
 Figura 3: Bingo Químico. Fonte: (PIBID da Biologia).
7.4 Memória Orgância
Materiais: Cartolina, Tesoura e Canetas Coloridas.
Desenvolvimento e criação do jogo: O jogo “Memória Orgânica” tem o mesmo princípio do jogo da memória, porém, os pares de cartões são formados por perguntas e respostas, sendo que os versos dos cartões de pergunta apresentam cor distinta dos versos dos de respostas. Essas perguntas referem-se aos compostos orgânicos, abordando nomenclatura, propriedades, e sua presença em situações cotidianas ou peculiares. Os cartões são dispostos de tal maneira que o verso dos cartões de perguntas fique ao lado do verso dos de respostas.
Regras e Procedimentos do Jogo: O jogo começa definindo a ordem dos jogadores. É recomendado a formação de grupos de quatro alunos, no máximo. O jogador, primeiramente, vira um cartão de pergunta e lê o conteúdo em voz alta, para os demais participantes. Em seguida, ele vira um cartão de resposta, sempre com o intuito de buscar a resposta correta à pergunta, no sentido de formar o maior número de pares possíveis de perguntas e respostas. Em caso de discordância entre a pergunta e a resposta, os cartões voltam ao seu lugar com o verso para cima, dando sequencia ao próximo jogador. O vencedor será aquele que adquirir, no decorrer do jogo, o maior número de pares. É válido ressaltar que, ao término da partida, os pares deverão ser analisados dentre os participantes, verificando se o par formado está correto.
 
Figura 4: Memória Orgânica. Fonte: (SIMPEQUI).
7.5 Soletrando o Br - As - I – L com Símbolos Químicos
Materiais: O mapa do Brasil junto com os países que fazem fronteiras e um texto como demonstra a figura. 
Regras e Procedimentos do Jogo: Consiste em identificar, no mapa, o nome de cada país, a partir do conjunto de elementos químicos que contribuem como pista. Para começar, identificam-se os símbolos dos nomes dos elementos químicos que aparecem em cada país. Emcaso de dúvida, pode-se consultar uma tabela periódica. Uma vez identificados, colocam-se esses símbolos ordenadamente sobre as linhas em branco até que se possa ler o nome de cada pais. Alguns símbolos químicos podem aparecer repetidos. Como ajuda, colocam-se algumas letras adicionais em vários países. Este jogo e interdisciplinar, podendo trabalhar Química e Geografia. 
Figura 5: Soletrando o Br - As - I - L com símbolos Químicos. Fonte: (UNIFLA).
Brasil faz fronteira a norte com a _ E _ _ Z _ E _ _ (vanádio, neônio, urânio, lantânio), a G _ _ A _ _ (sódio, iodo, urânio), o _ _ _ _ _ _ _ E (nitrogênio, amerício, iodo, enxofre, urânio) e com o departamento ultramarino da G _ _ A _ _ _ _ _ _ _ _ _ A (enxofre,
cério, nitrogênio, rádio, flúor, sódio, iodo, urânio); a sul com o _ _ _ G _ A _ (urânio, iodo,
rutênio); a sudoeste com a _ _ _ _ _ _ _ _ _ (titânio, nitrogênio, sódio, argônio, germânio) e o
_ _ _ _ _ _ A _ (iodo, fósforo, urânio, argônio, prata); a oeste com a _ _ _ _ _ _ A (boro, lítio,
iodo, oxigênio) e o _ _ _ _ (fósforo, urânio, érbio) e, por fim a noroeste com a _ _ L _ M _ _
A (oxigênio, bismuto, cobalto).
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao longo do trabalho, observamos os objetivos dos jogos lúdicos, os materiais, os métodos e também os jogos que podem ser utilizados em sala de aula. Através dos estudos e pesquisas realizadas, nota-se a importância da utilização dos jogos no processo educativo, como instrumento facilitador da aprendizagem.
Os jogos lúdicos devem ser utilizados como ferramentas de apoio ao ensino e esse tipo de prática pedagógica estimula os estudantes á explorarem sua criatividade, tornando-os assim, capazes de fazer descobertas e provocarem mudanças, além de colaborarem na construção de uma sociedade melhor.
Diante de tantas atividades já conhecidas, as atividades lúdicas apresentam um diferencial, pois os jogos são elementos muito valiosos no processo de apropriação de conhecimento, proporcionando aos alunos diversos avanços e desenvolvimentos, como: comunicação, forma de lidar com regras e limites, liderança, estímulo ao trabalho em grupo e a competição em um contexto formal, pois os alunos aprendem a competir com as outras equipes formadas pelos demais colegas de turma e também aprendem a cooperar com os colegas de equipe. 
É importante ressaltar que todos os jogos foram confeccionados com materiais simples, tornando sua aplicação mais fácil, levando em consideração que sua aplicação em sala de aula tem o intuito de construir um aprendizado eficaz, porém divertido, dinâmico e atraente. É claro que os jogos não substituem nenhum outro método de ensino, a proposta é a aplicação dos jogos como um auxílio didático.
Á partir dos resultados obtidos, podemos afirmar que a introdução de jogos e atividades lúdicas é muito importante no cotidiano escolar, devido a influências que os mesmos exercem sobre os alunos, pois quando eles estão envolvidos e motivados, torna-se mais fácil o processo de ensino e aprendizagem. Podem-se considerar infinitas as possibilidades de aplicação do lúdico em Química, são aspectos que farão que o ensino da matéria, possa ser além de sério e respeitado, como já é, interessante e divertido.
REFERÊNCIAS
GODOI, T.A.de F.; OLIVEIRA, H. P. M. de; GODOGNOTO, L; Tabela periódica – Um super trunfo para alunos do ensino fundamental e médio. Química nova na escola, vol. 32 nº1, 2010.
OLIVEIRA, Vera Barros de. Jogos de regras e resoluções de problemas. Editora: Vozes, 2ª edição –2004.
MARISCAL, A. J. F.; IGLESIAS, M. J. Soletrando o Brasil com símbolos químicos. Química nova na escola, vol. 31 nº1, 2009.
CHATEAU,J. , O jogo e a criança. Guido de Almeida, São Paulo ,Summus Editora,1984
WATANABE, M.; RECENA, C. P. R. Memória orgânica – Um jogo didático útil no processo de ensino e aprendizagem. Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, MS, 2008.
SANTOS, A. F. dos; FIDELIS, H. T.; FIELD’S, K. A. P. et al. Trilha química, uma inovação no processo ensino – aprendizagem. ULBRA. Imtubiara – GO, 2008.
USBERCO; J.; SALVADOR; E. Química 1 – química geral. 11. ed. – São Paulo: Saraiva, 2005.
SOARES, M.H.F.B. O lúdico em Química: jogos e atividades aplicados ao ensino de Química.Universidade Federal de São Carlos (tese de doutorado, 2004).
CUNHA, Marcia Borin. Jogos de Química: Desenvolvendo habilidades e socializando o grupo. Eneq 028- 2004.
KISHIMOTO, Tizuko Morchida. O jogo e a educação infantil. São Paulo: Pioneira, 1994.

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