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Projeto de Lei
	Ementa
	Justificativa
	Vantagem
	Desvantagem
	1)      PL 886/2015
	 Dispõe sobre a instalação de setor destinado a prestação de serviços de odontologia nos Hospitais públicos e dá outras providências
	 A prestação de serviços de odontológicos nos Hospitais, Casas de Saúde, Santas Casas e em outros estabelecimentos do gênero vem se tornando uma necessidade, sendo certo que muitas entidades que prestam atendimento na área da saúde já adotam esse procedimento. E vê-se a necessidade dos serviços odontológicos serem inseridos no contexto genérico de serviços de saúde e, por essa razão, devem estar contidos no atendimento hospitalar e ambulatorial que os estabelecimentos do gênero prestam à coletividade. A proposta visa estender tal procedimento, tornando obrigatória a instalação de um setor específico para a prestação de serviços odontológicos em todas as unidades públicas.
	  A vantagem desse projeto de lei é que o profissional pode se inserir mais no âmbito hospitalar, e assim começar a ter um olhar integrado do paciente, não olhando só o meio bucal mas olhando o paciente como um todo. Isso tornará o atendimento odontológico mais humano e mais completo.
	 A desvantagem desse projeto é que apesar da necessidade da prestação de serviço odontológica o dentista se encontra limitado em suas atribuições, atribuições que poderiam ser feitas por dentistas mas são feitas apenas por médicos. Isso limita o atendimento odontológico nos ambientes hospitalares. 
	2)   PL 2776/2008
	 Estabelece a obrigatoriedade da presença de profissionais de odontologia nas unidades de terapia intensiva e dá outras providências.
	 Os pacientes internados em Unidades de Terapia intensiva (UTIs) devem receber - como o próprio nome sugere - cuidados especiais e constantes, não só para tratar o problema que o levou à internação, mas também para cuidar dos demais órgãos e sistemas que podem sofrer alguma deterioração prejudicial para sua recuperação e prognóstico. Nesses cuidados deve estar incluído o tratamento odontológico, com higiene bucal adequada, dada a inter-relação entre doenças bucais e sistêmicas. No entanto, é raro encontrar um cirurgião-dentista fazendo parte da equipe multiprofissional das UTIs.
Esse atendimento específico busca manter a higiene bucal e a saúde do sistema estomatognático do paciente durante sua internação, controlando o biofilme e prevenindo e tratando a cárie, a doença periodontal, as infecções perimplantares, as esomatites e outros problemas bucais.
Acrescenta-se, ainda, que o atendimento odontológico do paciente crítico também contribui na prevenção de infecções hospitalares, principalmente as respiratórias, entre elas a pneumonia nosocomial, ou hospitalar, uma das principais infecções em pacientes de UTI favorecidas por microrganismos que proliferam na orofaringe. Sua ocorrência é preocupante, pois é bastante comum entre esse grupo de pacientes, provocando um número significativo de óbitos, prolongando a internação do paciente e exigindo mais medicamentos e cuidados, conforme demonstrado no livro Cardiologia e Odontologia – Uma Visão Integrada (Editora Santos).
Considerando, também, que a grande maioria dos pacientes de UTI não tem como se queixar de seu estado e de seus incômodos, os profissionais responsáveis por cuidarem da manutenção de suas vidas e saúde devem estar presentes na equipe multiprofissional, que deve ser a mais completa possível. Com isso, requeremos a presença dos cirurgiões-dentistas, pois o fato de não haver cuidados bucais provoca desdobramentos que vão além da boca e além até da saúde integral do paciente. Dificuldades na melhora do quadro clínico do paciente e o prolongamento da sua estada na UTI geram uma diminuição no número de vagas disponíveis e aumentam os gastos hospitalares.
O atendimento odontológico desses pacientes, por outro lado, tem custo bastante baixo, é mais saudável e preventivo e ainda promove o conforto e bem estar deles, conforme assegura a cirurgiã-dentisa, Teresa Márcia Nascimento de Moraes - Mestre em clínica Odontológica Integrada pela Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo - que há cinco anos assiste os pacientes da UTI da Santa Casa de Misericórdia de Barretos/São Paulo, e tem vários artigos publicados comprovando a redução significativa desses custos, bem como das altas taxas de pneumonia encontradas nos pacientes críticos.
Para conhecimento de mais detalhes sobre o assunto, recomendo a análise do conteúdo de meu discurso sobre o tema, que estarei proferindo hoje, 14 de fevereiro de 2008, o qual estará registrado nos anais desta Casa.
Há mais de cento e cinqüenta anos, a higiene das mãos é a mais importante medida para o controle da infecção hospitalar. Mas, até o momento, outra fonte de infecção tão importante como a boca vem sendo esquecida. Deve-se, portanto, considerá-la um ambiente propício para o crescimento microbiano, principalmente nos pacientes que necessitam de ventilação mecânica, impedidos de fecharem a boca e em contato maior com o meio ambiente.
	   A vantagem desse projeto de lei é que o profissional pode se inserir mais no âmbito hospitalar, e assim começar a ter um olhar integrado do paciente, não olhando só o meio bucal mas olhando o paciente como um todo. Isso tornará o atendimento odontológico mais humano e mais completo.
	 A desvantagem desse projeto é que apesar da necessidade da prestação de serviço odontológica o dentista se encontra limitado em suas atribuições, atribuições que poderiam ser feitas por dentistas mas são feitas apenas por médicos. Isso limita o atendimento odontológico nos ambientes hospitalares. 
	3)      PL 1823/2003
	 Determina que a criação de novos cursos superiores de direito dependerão de parecer da subseção da OAB, e de cursos de odontologia, medicina, psicologia e veterinária, de parecer da representação local dos respectivos conselhos regionais de classe, e dá outras providências.
	 A presente proposição visa deslocar a competência de prolação de parecer relativo à criação ou ampliação de cursos de direito, medicina, odontologia, veterinária e psicologia do âmbito do Conselho Federal da OAB e dos conselhos federais de diversas carreiras da área de saúde citados, para o âmbito da representação local desses conselhos. Em vista da proliferação desses cursos, a decisão a respeito de sua criação ou da ampliação do número de vagas, deve contar com o parecer da entidade de classe local que, melhor do que ninguém, poderá desenvolver circunstanciada análise sobre a demanda e sobre o impacto do ingresso de novos profissionais no mercado de trabalho. A transferência de competência preconizada neste projeto de lei pode evitar que, semestralmente, centenas de novos profissionais sejam formados, sem qualquer perspectiva de emprego, ou que, inversamente, comunidades inteiras fiquem sem assistência médica ou jurídica, ou ainda, que falte a seus filhos a oportunidade de seguir um curso superior. Ademais, é inaceitável que tal decisão fique afeta, apenas, aos gabinetes de Brasília, na maior parte dos casos, ocupados por pessoas sem qualquer conhecimento das verdadeiras necessidades dos municípios onde serão implantados ou ampliados novos cursos. Ao deslocar a discussão e a emissão do parecer sobre o assunto para o seio da própria comunidade, por intermédio da representação local do organismo de classe, a aprovação deste projeto de lei consistirá em importante avanço para uma maior racionalidade na organização do ensino superior brasileiro”
	 
	 
	4)      PL 765/2015
	 Altera a lei nº 3.999, de 15 de dezembro de 1961, que altera o salário-mínimo dos médicos e cirurgiões-dentistas.
	 Para atender adequadamente um paciente, os médicos e odontologistas necessitam ter uma boa qualidade de vida. Isso permitiria a eles uma dedicação exclusiva, fixando os profissionais em áreas de escassez, gerando benefícios à saúde das populações. Com a fixação do salario mínimo, o profissional terá como se planejar financeiramente para estudar e seaperfeiçoar, atualizando técnicas e estudos, e oferecendo um bom atendimento aos seus pacientes; diminuído a evasão ao trabalho; dando uma garantia de dedicação exclusiva, com foco total na atenção primária; possibilitando progressos na carreira; garantindo a equiparação salarial entre os Estados, Municípios e Programas do Governo Federal; e gerando aos profissionais expectativas positivas quanto ao Serviço Publico. Com a fixação salarial mínima, o serviço publico volta a ser atraente para essas categorias tanto quanto o serviço privado, com salários dignos e garantias trabalhistas.
	 Esse projeto de Lei prevê estabilidade financeira para o profissional de odontologia, uma vez que poderá se organizar financeiramente já sabendo o quanto irá ganhar por mês. Poderá ter uma boa qualidade de vida se dedicando ao trabalho, investindo em estudos e melhorando a saúde buical da população onde atua.
	 
	5)      PL 654/2015
	 Dispõe sobre a proibição do uso de amálgama dentária, composta por mercúrio, para restauração dentária.
	 A OMS e várias agências federais de pesquisas e saúde dos EUA confirmam que o uso de amálgama dentário é a maior fonte de exposição humana ao mercúrio elementar. O mercúrio possui efeito cumulativo, portanto causa perturbação crônica e progressiva das funções metabólicas e celulares dos indivíduos a ele expostos. Na literatura científica, há uma vasta produção de estudos que revelam que o mercúrio derivado do amálgama dentário se espalha pelo corpo. Vários estudos em necropsias mostram correlação entre a concentração de mercúrio em vários tecidos e órgãos de cadáveres humanos e o número de restaurações ou superfícies de amálgamas presentes. Existem várias razões pelas quais os compostos de mercúrio estão sendo descontinuados do uso nos cuidados de saúde mais modernos. A principal exceção é a sua utilização no atendimento odontológico, particularmente o uso de mercúrio elementar em amálgamas dentários.
Importante mencionar que o uso de materiais que possuem o mercúrio constitui uma preocupação a nível mundial, tanto que mais de 140 representantes de Estado e de Governo reunidos em um fórum do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente - PNUMA, em Genebra, na Suíça, aprovaram no dia 19/01/2013 a Convenção de Minamata sobre Mercúrio, em que o Brasil foi signatário. Existem alternativas viáveis ao amalgama dentário, como por exemplo a resina composta e também existe o Tratamento Restaurador Atraumático (ART), procedimento em que se utilizam somente instrumentos manuais para remoção do tecido dentário cariado e restaurando a cavidade com um material restaurador adesivo, criado para países em desenvolvimento, podendo ser utilizado em áreas que não possuem eletricidade ou não possuem equipamentos odontológicos.
	 Esse projeto de Lei tem como vantagem a preservação da saúde do profissional de odontologia através da não exposição ao mercúrio liberado na manipulação, e polimento do amalgama, tornará livre os profissionais de odontologia de uma possível intoxicação por mercúrio. 
	Será desvantagem para os profissionais que trabalham em áreas precárias que só tem acesso ao amálgama e para os pacientes que não conseguem ter uma boa higiene, uma vez que o amálgama não acumula tanto biofilme como a resina.

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