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CONSULTA DE JURISPRUDENCIAS
Estagiários:
Luiz Eduardo Alencar Rocha – 201608129713
José Antônio da Silva e Souza – 201301785903
Alonso Pereira da Silva – 201307174035
Alteração de Nome Civil
DECLINAÇÃO DE COMPETÊNCIA. REGISTRO CIVIL. ALTERAÇÃO DE REGISTRO DE NOME CIVIL. A alteração de registro de nome civil não se enquadra nas hipóteses de competência desta 19ª Câmara Cível, mas sim das Câmaras integrantes do 4º Grupo Cível. Competência declinada. 
(APELAÇÃO CÍVEL Nº 70043836444, DÉCIMA NONA CÂMARA CÍVEL, TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO RS, RELATOR: GUINTHER SPODE, JULGADO EM 25/11/2011)
RETIFICAÇÃO DE REGISTRO CIVIL - Pedido de acréscimo de segundo apelido de família em razão de aborrecimentos causados por homônimos - Possibilidade - Embora a regra seja a imutabilidade do registro civil, há situações específicas que esta pode ser relativizada, com lastro na evolução legislativa e jurisprudencial - Ausência de prejuízos a terceiros ou ofensa à segurança jurídica e tampouco a individualização com os sobrenomes de família de ambos os genitores - Recurso provido.  
(TJSP;  Apelação 1104300-65.2015.8.26.0100; Relator (a): Galdino Toledo Júnior; Órgão Julgador: 9ª Câmara de Direito Privado; Foro Regional I - Santana - 1ª Vara Cível; Data do Julgamento: 08/08/2017; Data de Registro: 15/09/2017)
RECURSO ESPECIAL. REGISTRO CIVIL. NOME CIVIL. RETIFICAÇÃO. DUPLA CIDADANIA. ADEQUAÇÃO DO NOME BRASILEIRO AO ITALIANO. ALTERAÇÃO DO SOBRENOME INTERMEDIÁRIO. JUSTA CAUSA. PRINCÍPIO DA SIMETRIA. RAZOABILIDADE DO REQUERIMENTO.
1. Pedido de retificação de registro civil, em decorrência da
obtenção da nacionalidade italiana (dupla cidadania), ensejando a
existência de sobrenomes intermediários diferentes (Tristão ou
Rodrigues) nos documentos brasileiros e italianos.
2. Reconhecimento da ocorrência de justa causa, em face dos
princípios da verdade real, da simetria e da segurança jurídica, inexistindo prejuízo a terceiros.
3. Precedentes do STJ.
4. Recurso especial provido. 
 (RECURSO ESPECIAL Nº 1.310.088 - MG 2012⁄0038014-8.   RELATOR: MINISTRO JOÃO OTÁVIO DE NORONHA R.P⁄ACÓRDÃO: MINISTRO PAULO DE TARSO SANSEVERINO)
REGISTRO CIVIL Modificação de prenome Pedido fundado em desavença com o pai biológico, que possui o mesmo prenome do autor Pedido efetuado no prazo do art. 56 da Lei nº 6.015/1973 Dispositivo que deve ser interpretado de maneira lógico-sistemática com outras disposições da LRP, em especial os arts. 57 e 58 – Inexistência de prova de fundado motivo a justificar a mudança requerida Prevalência dos princípios da imutabilidade do nome e da segurança jurídica Ação improcedente Ratificação dos fundamentos da sentença (art. 252 do RITJSP) RECURSO DESPROVIDO.  
(TJSP;  Apelação 0007031-62.2010.8.26.0506; Relator (a): Alexandre Marcondes; Órgão Julgador: 3ª Câmara de Direito Privado; Foro de Ribeirão Preto - 3ª. Vara Cível; Data do Julgamento: 26/08/2014; Data de Registro: 27/08/2014)
Adoção por Casal Homoafetivo
Infância e Juventude. Inscrição no cadastro de adoção. Pretendente que admite manter relação homoafetiva. Deferimento com base em estudos psicossociais. Reconhecimento das uniões estáveis homoafetivas como entidades familiares. Ausência de circunstâncias incompatíveis com a natureza da adoção. Recurso improvido. 
(TJSP; Apelação 9000004-19.2011.8.26.0576; Relator (a): Presidente da Seção de Direito Privado; Órgão Julgador: Câmara Especial; Foro de São José do Rio Preto - Vara da Infância e da Juventude; Data do Julgamento: 27/02/2012; Data de Registro: 28/02/2012)
CIVIL. RECURSO ESPECIAL. FAMÍLIA. AÇÃO DE RECONHECIMENTO E DISSOLUÇÃO DE UNIÃO AFETIVA ENTRE PESSOAS DO MESMO SEXO POST MORTEM CUMULADA COM PEDIDO DE PARTILHA DE BENS. PRESUNÇÃO DE ESFORÇO COMUM. 1. Despida de normatividade, a união afetiva constituída entre pessoas de mesmo sexo tem batido às portas do Poder Judiciário ante a necessidade de tutela. Essa circunstância não pode ser ignorada, seja pelo legislador, seja pelo julgador, que devem estar preparados para regular as relações contextualizadas em uma sociedade pós-moderna, com estruturas de convívio cada vez mais complexas, a fim de albergar, na esfera de entidade familiar, os mais diversos arranjos vivenciais. 2. Os princípios da igualdade e da dignidade humana, que têm como função principal a promoção da autodeterminação e impõem tratamento igualitário entre as diferentes estruturas de convívio sob o âmbito do direito de família, justificam o reconhecimento das parcerias afetivas entre homossexuais como mais uma das várias modalidades de entidade familiar. 3. O art. 4º da LICC permite a equidade na busca da Justiça. O manejo da analogia frente à lacuna da lei é perfeitamente aceitável para alavancar, como entidades familiares, as uniões de afeto entre pessoas do mesmo sexo. Para ensejar o reconhecimento, como entidades familiares, de referidas uniões patenteadas pela vida social entre parceiros homossexuais, é de rigor a demonstração inequívoca da presença dos elementos essenciais à caracterização de entidade familiar diversa e que serve, na hipótese, como parâmetro diante do vazio legal - a de união estável - com a evidente exceção da diversidade de sexos. 4. Demonstrada a convivência, entre duas pessoas do mesmo sexo, pública, contínua e duradoura, estabelecida com o objetivo de constituição de família, sem a ocorrência dos impedimentos do art. 1.521 do CC/02, com a exceção do inc. VI quanto à pessoa casada separada de fato ou judicialmente, haverá, por consequência, o reconhecimento dessa parceria como entidade familiar, com a respectiva atribuição de efeitos jurídicos dela advindos. 5. Comprovada a existência de união afetiva entre pessoas do mesmo sexo, é de se reconhecer o direito do companheiro sobrevivente à meação dos bens adquiridos a título oneroso ao longo do relacionamento, mesmo que registrados unicamente em nome do falecido, sem que se exija, para tanto, a prova do esforço comum, que nesses casos, é presumida. 6. Recurso especial provido.
(RECURSO ESPECIAL Nº 930.460 - PR (2007/0044989-0)   RELATORA: MINISTRA NANCY ANDRIGHI)
RECURSO ESPECIAL. ADOÇÃO EM CONJUNTO. MORTE DE UM DOS CÔNJUGES. DESISTÊNCIA PELO SUPÉRSTITE. ADOÇÃO POST MORTEM. DEMONSTRAÇÃO DA VONTADE CLARA E INEQUÍVOCA. NÃO OCORRÊNCIA. ADOÇÃO ISOLADA. 
1. A adoção de pessoa maior e plenamente capaz é questão que envolve
interesse individual e disponível, não dependente do consentimento
dos pais biológicos do adotando.
2. Para a adoção conjunta, nos termos do 
§ 4° do art. 42 do Estatuto da Criança e do Adolescente, é indispensável que os adotantes sejam casados civilmente ou mantenham união estável, comprovada a estabilidade da família. Se um dos interessados (candidatos a pai/mãe) desiste da ação, a adoção deve ser indeferida, mormente se o outro vem a morrer antes
de manifestar-se sobre a desistência. 
3. Recurso especial conhecido e provido.
(RECURSO ESPECIAL Nº 1.421.409 - DF 2013⁄0391308-6. RELATOR: MINISTRO JOÃO OTÁVIO DE NORONHA)
RECURSO ESPECIAL. ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE (ARTS 29 E 50, §§ 1º E 2º). HABILITAÇÃO PARA FINS DE ADOÇÃO DE MENOR. FASE DE NATUREZA JURISDICIONAL. CABIMENTO DO ESPECIAL. INSCRIÇÃO DE PESSOA HOMOAFETIVA NO CADASTRO. POSSIBILIDADE. LIMITE MÍNIMO DE IDADE DO ADOTANDO. IMPOSIÇÃO DESCABIDA. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL. RECURSO DESPROVIDO.
1. É viável a inscrição de pessoa homoafetiva no cadastro de
interessados em adoção de menor, cabendo a verificação do
preenchimento dos requisitos estabelecidos nos arts. 29 e 50, 
§§ 1º e 2º, da Lei 8.069/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente).
2. Ante a ausência de restrição legal, descabe a imposição de limite
de idade para o menor ser adotado por pessoa homoafetiva.
3. Recurso especial desprovido.
(RECURSO ESPECIAL Nº 1.525.714. RELATOR: MINISTRO RAUL ARAÚJO)
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Apelação – Procedimento de habilitação no cadastro de pretendentes à adoção, por casal em união homoafetiva – Deferimento, com ressalva de vedação à adoção de infante masculino – Alegação do Juízode que a adoção de um garoto por mulheres em união homoafetiva não se mostra adequada, vez que a figura paterna é essencial para a formação de sua personalidade – Inadmissibilidade - Adoção deve em tudo se assemelhar à família naturalmente constituída - Conduta da sexagem (possibilidade de escolha do sexo do bebê) que não é admitida nos nascimentos naturais e, assim, não deve ser imposta às pretensas adotantes - Adoção que, acima de tudo, é medida protetiva de colocação da criança em família substituta e, como tal, não deve encontrar obstáculos, senão aqueles legalmente previstos - Situações hipotéticas não podem basear as decisões judiciais – Lesão a direitos constitucionalmente reconhecidos - Às autoras, o direito constitucional à família. À criança, ou adolescente, o direito a ampla proteção – Estado que tem o dever de proteger a criança e o adolescente, não podendo, assim, restringir a adoção por pares homoafetivos, que comprovadamente possuam convivência familiar estável - Tramitação idêntica do processo de adoção requerido por pessoa heterossexual deve ter aquele solicitado por homossexual – Estudos favoráveis juntados aos autos – Obstáculo que é vedado por disposição constitucional (artigo 5º) e representa prejuízo ao melhor interesse das crianças e adolescentes – Apelo ao qual se dá provimento, para reformar parcialmente a r. sentença a fim de excluir dela a vedação para eventual adoção de criança do sexo masculino. 
(TJSP;  Apelação 0004884-79.2011.8.26.0457; Relator (a): Claudia Grieco Tabosa Pessoa; Órgão Julgador: Câmara Especial; Foro de Pirassununga - 3ª. Vara Judicial; Data do Julgamento: 23/07/2012; Data de Registro: 26/07/2012)

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