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UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES CARLOS ALBERTO FURLANIS JUNIOR GABRIELA BERANGER SALA GUSTAVO SANTANA LUZIA SANTOS EXTRAÇÃO DO DNA DO MORANGO MOGI DAS CRUZES – SP NOVEMBRO – 2017 UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES CARLOS ALBERTO FURLANIS JUNIOR 11161101056 GABRIELA BERANGER SALA 11171400407 GUSTAVO SANTANA 11161100531 LUZIA SANTOS 11161502979 EXTRAÇÃO DO DNA DO MORANGO Relatório de atividade experimental sobre o preparo da solução tampão de acetato, apresentado ao curso de Bacharelado em Química da Universidade Mogi das Cruzes. Pref.º Orientador: Douglas Mascara MOGI DAS CRUZES – SP NOVEMBRO – 2017 INTRODUÇÃO O DNA é uma molécula orgânica que contém as informações genéticas e está presente em todos os seres vivos, exceto pelos RNA-vírus. Sua composição é formada por uma base nitrogenada, uma pentose e um grupo fosfato, onde essa hélice é ligada pelas pontes de hidrogênio. Essa molécula de suma importância contém as informações básicas para a formação de um ser vivo e para que ele possa se reproduzir. O DNA é formado por unidades menores chamadas nucleotídeos dentre o qual existem quatro tipos de nucleotídeos, representados pelas letras A, C, G e T. (BERG, 2014) As variações das sequencias formadas com estes nucleotídeos é que torna possível que os seres vivos sejam diferentes um dos outros. E por isso, uma mínima mutação ocorrida em apenas um dos nucleotídeos de sua fita, pode alterar a produção de uma proteína importante e causar doenças genéticas, que podem comprometer o ser vivo. A biotecnologia do DNA permite que haja uma alteração de informação desejada no DNA, por exemplo, a recombinação do DNA permite que o vegetal possa ser mais resistente à pragas, aumentar o seu valor nutritivo, aumentar a produtividade entre outros benefícios. Atualmente já existem estudos para tornar os alimentos que auxiliam na prevenção de câncer, aumento da imunidade, redução das taxas de gordura e colesterol no organismo, e aumento do tecido muscular. A biotecnologia do DNA também e utilizada na formação de produtos sejam novos medicamentos, alimentos mais resistentes, ou bactérias que fermentam mais rápido.(FALEIRO,2011) OBJETIVO Preparar e efetuar a extração da molécula de DNA do morango. 3. MATERIAS UTILIZADOS 3.1 Materiais e Equipamentos Três morangos; Saco plástico; Becker; Papel filtro; Peneira; Detergente; Álcool gelado; Água morna. 4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL Retiramos os cabos dos morangos e os colocamos dentro do saco plástico. Após, fechamos o saco e amassamos os morangos e, em seguida, adicionamos uma determinada quantidade de detergente, uma pitada de sal e um pouco de água morna. Misturamos bem os ingredientes e coamos a mistura do béquer para os tubos de ensaio, depois, introduzimos álcool gelado (aproximadamente o dobro da quantidade da mistura). Mexemos a solução e aguardamos alguns instantes e observamos o desprendimento primeiro da proteína e em segundo momento o despendimento do DNA do morango da solução como mostra a figura (1) a seguir: FIGURA 1- Primeiro e Segundo momento visivel da extração do DNA do morango. Fonte: Laboratório UMC , Outubro/2017 DISCUSSÃO DE RESULTADOS Uma das razões de se trabalhar com morangos é que eles apresentam uma maneira simples e rápida à extração de DNA, porque são muito macios e fáceis de homogeneizar. Os morangos maduros também produzem pectinases e celulases, que são enzimas responsáveis pela degradação da pectina e da celulose, presentes nas paredes celulares das células vegetais facilitando ainda mais extração em laboratórios simples. Além disso, os morangos possuem 8 (oito) cópias de cada conjunto de cromossomos (são octoplóides). Cada produto utilizado para chegar aos “fios brancos” de DNA tem a sua devida função: Água morna: O aumento da temperatura promove uma maior agitação molecular, o que ajuda a desestabilizar as membranas lipídicas. Além disso, a alta temperatura inativa enzimas que podem degradar o DNA (DNAses). Sal: Depois de dissolvido na água, se dissocia e contribui com íons positivos para neutralizar a carga negativa do grupo fosfato do DNA. As moléculas de DNA passam a não sofrer repulsão entre si, o que favorece a aglomeração. Álcool gelado: O álcool desidrata o DNA, de forma que este não fica mais dissolvido em meio aquoso. Além disso, quando as moléculas são solúveis em um dado solvente, elas se dispersam neste solvente e não são, portanto, visíveis. Por outro lado, quando as moléculas são insolúveis em um dado solvente, elas se agrupam, tornando-se visíveis e essa é a razão de usar o álcool, pois o DNA tende a não ser solúvel nesse solvente. Quanto mais gelado estiver o álcool, menos solúvel o DNA vai estar. Detergente: O detergente afeta a permeabilidade das membranas, devido às mesmas serem constituídas, em parte, por lipídeos. Ocorrendo então à ruptura das membranas, os conteúdos celulares, incluindo as proteínas e o DNA, são liberados e dispersam-se na solução. Dentre as funções de algumas dessas proteínas esta a de manter o DNA enrolado numa espiral muito apertada. CONCLUSÃO Pode-se observar a extração do DNA assim como entender a sua aplicação na biotecnologia em alimentos, medicamentos. O procedimento foi bem realizado conseguindo visualizar bem os dois momentos da extração. Bibliografia
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