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EXAME FÍSICO 
NEONATAL E LACTENTE 
 
 
 
 
 
PROFª DOUTORANDA MÍRIAM GEISA 
ARACAJU 
2016 
O QUE OBSERVAR, E COMO REALIZAR? 
EXAME FÍSICO 
 
IMPORTANTE 
 Lavar as mãos antes e depois. 
 Anotar data e hora do exame. 
 Ambiente adequado: local 
fechado, temperatura 
ambiental 26°C. 
 Aquecer as mãos e 
instrumento. 
EXAME FÍSICO 
 
 Temperatura 
 Despir apenas a área a ser examinada 
 Observe atitude da criança 
 Ambiente silencioso.(AP, AC, AB) 
 Por último-procedimentos estressantes (reflexos) 
 Medir PC, PT, PA 
CUIDADOS IMPORTANTES 
 
A abordagem recomendada não é a clássica. 
A avaliação invasiva (otoscopia, uso de abaixadores 
de língua): Realizar ao final do exame. 
A ausculta cardíaca e respiratória pode ser feita no 
início do exame e no colo da mãe. 
CUIDADOS IMPORTANTES 
 
Quando a criança tem dor ou dificuldade 
respiratória: 
–Deve-se acomodar a criança na posição de maior 
conforto. 
–Iniciar o exame pelas partes do corpo saudáveis, ou 
realizar o exame parcial, apenas da queixa principal. 
 
 
HISTÓRICO: ANAMNESE 
 IDENTIFICAÇÃO DO RN 
RN (mãe), cor, sexo, procedência, instrução, estado civil, 
residência 
 ANTECENDENTES FAMILIARES 
Doenças genéticas e infectocontagiosas ativas. 
 ANTECENDENTES OBSTÉTRICOS 
Condições de saúde da mãe: nº de gestações e abortos, 
tipo de parto, nº de natimorto 
 
 
 
 
HISTÓRICO: ANAMNESE 
HISTÓRIA GESTACIONAL ATUAL 
Duração da gestação em semanas. 
 Início e término de consultas de pré-natal. 
Vacinas, grupo sanguíneo ABO, fator Rh, sensibilização 
pelo fator Rh, sorologias, fumo e número de cigarros por 
dia. 
 
HISTÓRICO: ANAMNESE 
HISTÓRIA GESTACIONAL ATUAL 
Ocorrências durante a gestação: gravidez múltipla, 
hipertensão prévia, pré-eclâmpsia, eclampsia, diabetes, 
ITU, ameaça de parto prematuro, hemorragia e anemia. 
 
HISTÓRICO: ANAMNESE 
DADOS DO PARTO 
Ocorrências 
Tipo de parto: espontâneo, operatório e outros. 
Apresentação (cefálica, pélvica, pelvi-podálica e outros). 
Data e hora do nascimento. Nível de atenção: primária, 
secundária e terciária 
 
HISTÓRICO: ANAMNESE 
SALA DE PARTO-Recém-nascido 
 Apgar 
Eliminação de mecônio ou urina 
Malformações congênitas 
Colocação de nitrato de prata 1%: sim ou não. 
Cordão Umbilical, líquido Amniótico 
 
PELE 
 A pele do RN de cor branca são rosados e os de cor 
negra tendem para o avermelhado. 
 Palidez sugere geralmente a existência de anemia e/ou 
vasoconstrição periférica. 
 Pode ocorrer cianose de extremidades quando há 
exposição ao frio. 
 
PELE 
 As manchas mongólicas, representadas por pigmentação 
cinza-azulada no dorso e nas nádegas, não possuem 
nenhuma importância clínica. Presente em negros, 
asiáticos e hispânicos. Produzida por melanócitos 
profundos da derme que se atenua no primeiro ano de 
vida. 
 
PELE 
 
PELE 
O vérnix caseoso é um material gorduroso branco, formado 
pelo acúmulo de secreção das glândulas sebáceas, recobrindo a 
pele ao nascimento. 
 
PELE 
CUTIS MARMÓREA 
Clareamento transitório no tórax e nas extremidades em 
resposta a temperaturas ambientais mais baixas. Ela forma 
um padrão reticulado vermelho sobre a pele. 
Mais comum em prematuros. 
 
PELE 
HEMANGIOMA MORDIDA DE 
CEGONHA 
BEIJOS DE ANJO 
PELE 
 A lanugem, que são pelos finos, macios e imaturos, são 
encontrados nos prematuros, nos lactentes a termo ela é 
substituída por pelos. 
 
 
PELE 
Edema - Descrever a intensidade e a localização. 
Geralmente desaparece em 24 a 48 horas, podendo ser 
moderado, mole, localizado em face ao nível dos olhos e 
no dorso de mãos e membros inferiores. 
 RN perde até 10% do peso de nascimento 
PELE 
O eritema tóxico. 
 
PELE 
 Icterícia - a cor amarelada da pele e mucosas pode ser 
considerada anormal e deverá ser esclarecida a sua causa. 
 Milium sebáceo - consiste em pequenos pontos branco-
amarelados localizados principalmente em asas de nariz. 
 
CRÂNIO 
 Crânio 
Forma 
Perímetro cefálico 
Fontanelas 
 
TAMANHO DA CABEÇA ( 2cm maior que 
tórax) 
Levemente aumentada em relação ao corpo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CRÂNIO 
 
 
 
Microcefalia (congênita) 
Anencefalia 
Macrocefalia (hidrocefalia) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Macrocefalia 
Macrocefalia 
MICROCEFALIA 
 
ANENCEFALIA 
CRÂNIO 
Fontanelas e Suturas 
Anterior ou Bregmática 
• Aberta até 12-18 m 
• Formato de losango 
 
Posterior ou lambdoide 
 Aberta até 2-3 m 
 Forma triangular 
 
 
 
 
CRÂNIO 
ALTERAÇÃO: 
Fechamento prematuro 
Abaulada 
Deprimida 
 
CRÂNIO 
 Suturas: Após o parto, o afastamento das suturas 
pode estar diminuído devido ao cavalgamento dos 
ossos do crânio, sem significado patológico 
CRÂNIO 
 Cranioestenose ou Escafocefalia é a soldadura 
precoce de uma ou mais suturas cranianas 
provocando deformações do crânio. 
 
 
CRÂNIO 
 Bossa serossanguínea: É um edema das partes 
moles na área da apresentação e regride nos 
primeiros dias pós-parto. 
 
CRÂNIO 
 Céfalo-hematoma: É um hematoma (hemorragia),não 
ultrapassa a sutura. A regressão espontânea com 
calcificação ocorre em algumas semanas a meses. 
 Pode ser bilateral ou volumoso e apresentar icterícia. 
 
 OLHOS E PÁLPEBRAS 
Simétricos 
Pupilas 
Tamanho simetrico (isocórica) 
 Tamanho desigual (anisocórica) 
 
 
 OLHOS E PÁLPEBRAS 
 
Reação pupilar bilateral 
dilatada (midríase)‏ 
contraída (miose) 
Esclera, conjuntiva e córnea clara 
 
 
 
REFLEXO VERMELHO (TESTE 
DO OLHINHO) 
Normal 
Sem reflexo 
unilateral 
OLHOS E PÁLPEBRAS 
 
 Hemorragias conjuntivais são comuns, mas são 
reabsorvidas sem qualquer procedimento. 
 Secreções purulentas (conjuntivite ou oftalmia neonatal) 
devem ser investigadas as causas. 
OLHOS E PÁLPEBRAS 
 A presença de estrabismo (esotropia ou exotropia) é 
comum e pode persistir por cerca de 3 a 6 meses, quando 
se desenvolve a coordenação dos movimentos oculares. 
 
ORELHAS 
 
 Os pavilhões, nos RN, são muito moles e moldáveis. No 
prematuro, frequentemente permanece dobrado. 
 Observar: forma, tamanho, simetria, implantação, dor 
sujidades e lesões. 
 
 Normal 
 
 Pré-termo 
 
NARIZ 
Localizado linha média. 
Observar a forma. 
Permeabilidade das coanas, mediante a oclusão da 
boca e de cada narina separadamente e/ou à 
passagem de uma sonda pelas narinas . 
BOCA E GARGANTA 
 
 
Simétricas: (tamanho adequado). Linha média rosto 
Lábios rosados, úmido 
Conformação do palato : a presença de fenda palatina; 
lábio leporino 
 
 
 
BOCA E GARGANTA 
 
Posição da mandíbula (retrognatia); 
Visualizar a úvula. 
Avaliar tamanho da língua (macroglossia/microglossia) 
e freio lingual. 
 
 
 
 
fenda palatina 
PESCOÇO 
O pescoço do RN é grosso, curto e com pregas. 
Palpar a parte mediana para detectar a presença de 
bócio e gânglios. 
Explorar a mobilidade e tônus. 
Pulsos presentes e bilaterais. 
Simétrico. 
 
 
 
TÓRAX 
PERÍMETRO TORÁCICO DO RN: 30 a 33 cm 
 
Uma assimetria pode ser determinada pormalformações 
de coração, coluna ou arcabouço costal. 
 
COSTELAS simétricas, flexíveis, sem massas, sem 
crepitação. 
 
 
 
 
 
TÓRAX 
CLAVÍCULAS 
Simétricas, indolores, sem massas 
Palpar ambas as clavículas para detectar a presença de 
fraturas. 
• Assimetria, dor, fratura clavicular, 
distorcia no ombro, dano plexo braquial 
 Paralisia braquial 
 
 
PULMÕES 
A respiração é abdominal, silenciosa e não utiliza 
musculatura acessória. 
A frequência respiratória do RN é de 35 a 60 
movimentos, com incursões intercaladas por 
pequenas pausas. 
 
 
 
PULMÕES 
Ausculta pulmonar: Murmúrio vesicular / 
presença ou ausência de ruídos adventicios 
Ritmo respiratório, amplitude 
Expansibilidade 
 
 
 
CARDIOVASCULAR 
A frequência cardíaca 
Palpação Ictus Cortis 
Detecção de frêmitos 
Ausculta cardíaca: Bulhas cardíaca, sopros, 
desdobramentos. 
 
CARDIOVASCULAR 
Presença de sopros em recém-nascidos é 
comum nos primeiros dias e podem desaparecer 
em alguns dias. Se o sopro persistir por algumas 
semanas é provável que seja manifestação de 
malformação congênita cardíaca. 
 
ABDOME 
Simétrico, arredondado e semigloboso. 
Inspeção (forma, simetria, distensibilidade), 
ausculta sons intestinais, percussão ,palpação de 
vísceras-massas-hénias, coto umbilical. 
ABDOME 
O fígado costuma ser palpável até 2 cm abaixo 
do rebordo costal. 
 
Uma ponta de baço pode ser palpável na 
primeira semana, 1cm de comprimento 
 
 
 
ABDOME 
 
Os rins podem ser palpados principalmente o 
esquerdo na região lombar, 4 a 5 cm de 
comprimento 
 
 
 
 
ABDOME 
 O cordão umbilical é normalmente branco-
gelatinoso. Inspecionar cordão umbilical: 2 artérias e 
1 veia. 
ABDOME 
 Queda em 1 a 2 semanas 
 A presença de secreção fétida na base do coto 
umbilical, edema e hiperemia de parede abdominal 
indica onfalite. 
 
ONFALOCELE 
Onfalocele congênita trata-se de 
má formação resultante do não-
retorno do intestino para a 
cavidade abdominal que 
geralmente ocorre na 10ª semana 
de desenvolvimento embrionário. 
 
ONFALOCELE 
Observa-se um saco herniático na 
porção abdominal do recém-
nascido recoberto pelo epitélio do 
cordão umbilical. É necessária a 
correção cirúrgica imediata 
 
GASTROSQUISE 
 
Gastrosquise é uma malformação 
fetal decorrente de um defeito na 
formação da parede abdominal. 
 
 
ÂNUS E GENITÁLIA 
ÂNUS 
Localização linha média 
Contração anal presente 
PERÍNEO 
Liso 
Observar a integridade e definição, isto é, se há 
ambiguidade ou não. 
Observar presença do canal anal 
 
 
 
 
 
GENITÁLIA FEMININA 
 
Clitóris aumentado 
Grandes lábios maiores que pequenos lábios 
Pequenos lábios formados 
GENITÁLIA FEMININA 
 
Meato uretral anterior ao orifício vaginal 
Os pequenos lábios e clítoris estão proeminentes e os 
pequenos lábios podem apresentar pequenas aderências 
(sinéquias vulvar). 
GENITÁLIA FEMININA 
Pode-se perceber saída de secreção catarral, às vezes 
sanguinolenta, pela vagina – estrógenos maternos. 
A imperfuração do hímen o hímen não tem qualquer 
abertura e não deixa drenar as secreções normais vaginais 
 
 
 
GENITÁLIA MASCULINA 
Pênis: reto, 3 a 4,5 cm comprimento 
Meato urinário: linha média, ponta glande 
Jato urinário reto ao pênis 
Testículos: completos, rugoso, pigmentação escura, 
descidos 
 
GENITÁLIA MASCULINA 
A aderência do prepúcio à glande é comum 
conhecida como fimose. 
GENITÁLIA MASCULINA 
Palpação do escroto, observar presença de testículos. 
Criptorquidia é a condição na qual não houve uma descida 
correta do testículo da cavidade abdominal (onde se 
desenvolve na vida intrauterina) para o escroto. 
GENITÁLIA MASCULINA 
 Hidrocele é acúmulo de líquido na região escrotal. 
 
GENITÁLIA MASCULINA 
Quando o orifício urinário de saída encontra-se na 
face ventral do pênis dá-se o nome de hipospádia, e 
quando face dorsal do pênis dá-se o nome de 
Epispádia. 
 
 
 
COLUNA VERTEBRAL 
Reta, sem desvios, sem aumento ou dor. 
A coluna será examinada, especialmente na área 
sacrolombar, percorrendo com os dedos a linha média 
em busca de espinha bífida, meningocele 
,mielomeningocele (defeitos do tubo neural) e outros 
defeitos 
A espinha bífida é uma anormalidade congênita da coluna 
vertebral que pode se apresentar de formas diferentes. Pode 
ser oculta e assintomática (espinha bífida oculta), apresentar 
as meninges expostas (meningocele) ou, além das meninges, 
a medula e as raízes nervosas podem estar expostas 
(mielomeningocele) 
 
 
EXTREMIDADES 
Observar presença de fraturas 
Os dedos devem ser examinados (polidactilia, sindactilia, 
malformações ungueais). 
 
ARTICULAÇÕES 
Luxação Congênita do 
Quadril. 
Manobra de Ortolani 
Detecta o quadril luxado 
Abdução das coxas, tendo as 
pernas fletidas 
Articulações 
 
Suspensório de Pavlik 
REFLEXOS 
 
 
 
 
 
Reações automáticas desencadeadas por 
estímulos que impressionam receptores, 
Caracterizar a maturação do sistema 
neuromuscular nos primeiros seis meses de 
vida. 
Ausência do reflexo pode indicar lesões 
nervosas, musculares ou ósseas. 
 
 
 
 
 
Moro: 
Com ruídos fortes ou movimentos bruscos o RN joga os 
braços e pernas para a frente. Desaparece no 4° a 6 mês. 
Comportamento: estende os braços, pernas e dedos, curva-
se, joga a cabeça para trás. 
Preensão palmar e plantar: 
Flexão plamoplantar quando se obtém pressão do dedo 
do examinador na palma das mão e abaixo dos dedos 
dos pês. Desaparece em torno do 4° a 6°mês de vida o 
palmar e o plantar aos 9°meses. 
Fuga 
É avaliado colocando-se criança em decúbito ventral no 
leito, com face voltada para o colchão. Em alguns 
segundo o RN deverá virar o rosto liberando o nariz para 
respirar adequadamente. 
Cutâneo-plantar ou Babinski 
•Risca-se a parte da região plantar do pé para cima a partir do 
calcanhar no sentido dos artelhos, o primeiro pododáctilo 
exibe dorsiflexão e os outros dedos se hiperestendem. 
Desaparece no 12° mês. 
Marcha: 
Seguro pelas axilas, em posição vertical e colocado sobre 
uma superfície, o RN desenvolve movimentos de marcha 
automática. Desaparece no 4° a 8 mês. 
Comportamento: caminhar coordenado. 
Sucção 
• Manifesta-se quando os lábios da criança são tocados por 
algum objeto, desencadeando-se movimentos de sucção. 
Observa-se até o 2 a 5°mês de vida. 
 
Voracidade ou Procura: 
Manifesta-se quando é tocado a bochecha perto da boca, 
fazendo com que a criança desloque a face e a boca para o 
lado do estimulo. Esta presente até os 3° meses de vida. 
Galant: o estímulo é feito na região para-vertebral com o 
dedo ou um objeto sem ponta. 
Comportamento: a criança forma um arco com o corpo e 
apresenta a concavidade voltada na direção do estímulo, a 
bacia é puxada para cima. A perna e o braço do mesmo lado 
estendem-se e as extremidades opostas se fletem. 
Cessação: ocorre por volta dos dois meses 
1.MINISTÉRIO DA SAÚDE. Atenção à Saúde do Recém-nascido. Guia para os 
Profissionais de Saúde. Brasília – DF,2011. 
2.WONG. Fundamentos de Enfermagem Pediátrica. Rio de Janeiro- Elsevier, 
2011.pag.129 a161. 
3.KYLE.T.Enfermagem Pediátrica. Rio de Janeiro- Guanabara Koogan,2011. 
4.JARVIS, C. Exame físico e Avaliação de Saúde para Enfermagem. 6. ed. Rio de 
Janeiro: Elsevier, 2012. 
 
EXAME FÍSICO PEDIATRIA E 
ADOLESCENTE 
EXAME PEDIÁTRICO E 
ADOLESCENTE 
Peculiaridades 
Varia de acordo com a idade 
Conversar com a criança antes e durante o exame 
Sinais vitais inicialmente (choro pode alterar) 
Muitas vezes iniciamos no colo da mãe 
Ouvido e garganta no final 
 
 
EXAME PEDIÁTRICO E 
ADOLESCENTE 
 Identificação 
Presença na família no processo de atendimento 
(importante), porém respeitar privacidade se 
solicitado (adolescente); 
Comunicação simples, clara e natural – ausência de 
pré-julgamento. 
Obtenção de queixa principal: palavras da criança 
ou adolescente. 
 Investigação de doença atual 
 
ELEMENTOS A SEREM ABORDADOS NA 
ENTREVISTA - ADOLESCENTE 
Antecedentes pessoais e familiares 
Condições de vida, estrutura e relações familiares; 
Nutrição e hábitos 
Sono, repouso, eliminações, higiene corporal; 
Alterações sistêmicas 
Recreação e atividade física 
Vida social e atividade em grupo; 
Trabalho;Uso de drogas;Autoimagem 
EXAME FÍSICO 
Antropometria e Sinais Vitais 
IMC 
Alterações de pele 
Avaliação cardiorrespiratória 
Avaliação neurológica 
Condições de higiene corporal e oral 
Avaliação postural 
Avaliação das mamas e genitais 
Capacidade visual e auditiva 
DESENVOLVIMENTO BIOLÓGICO - 
ADOLESCENTE 
Características sexuais 
primárias 
Órgãos externos e internos 
que realizam as funções 
reprodutivas: 
 Ovários, 
 Útero 
Mamas 
Pênis. 
Características sexuais 
secundárias 
Mudanças que ocorrem em 
todo corpo em 
consequência das 
mudanças hormonais, mas 
não fazem parte diretamente 
de reprodução: 
Alteração de voz 
Desenvolvimento de pelos 
faciais e pubianos 
Depósito de gordura 
Estágios de Tanner 
Estágios de Tanner: o estadiamento da 
maturação sexual. 
Classificação se baseia em três itens: pelos 
pubianos; mamas e genitália. 
Estágios de 
desenvolvimento 
das mamas: TANNER 
Estágio 1 Pré-púbere 
(somente elevação da 
papila) 
 
Estágio 2 Broto mamário 
Estágios de desenvolvimento 
das mamas: TANNER 
Estágio 3 
Maior aumento da mama 
e da aréola, sem separação 
dos seus contornos. 
 
Estágio 4 
Projeção da aréola e da 
papila, com aréola saliente 
em relação ao contorno da 
mama 
Estágios de desenvolvimento 
das mamas: TANNER 
Estágio 5 
Aréola volta ao contorno da mama, saliência somente 
da papila. 
Mama adulta. 
Estágios de desenvolvimento 
dos pelos pubianos: TANNER 
P1 - Estágio 1 
Pré-púbere (ausência de 
pelos) 
 
P2 - Estágio 2 
Pelos longos, finos e lisos ao 
longo dos grandes lábios 
 
Estágios de desenvolvimento 
dos pelos pubianos: TANNER 
P3 - Estágio 3 
Pelos mais escuros, mais 
espessos e encaracolados 
parcialmente sobre o púbis 
P4 - Estágio 4 
Pelos mais escuros, espessos 
e encaracolados cobrindo 
totalmente o púbis, sem 
atingir as raízes das coxas 
Estágios de desenvolvimento 
dos pelos pubianos: TANNER 
P5 - Estágio 5 
Pelos estendendo-se até as raízes das coxas 
Estágios de desenvolvimento 
dos pelos pubianos: TANNER 
P1 - Estágio 1 
Pré-púbere (Infantil) 
P2 - Estágio 2 
Pelos longos, finos e 
lisos 
na base do pênis 
 
Estágios de desenvolvimento 
dos pelos pubianos: TANNER 
P3 - Estágio 3 
Pelos mais escuros, 
mais espessos e 
encaracolados sobre o 
púbis 
P4 - Estágio 4 
Pelos escuros, espessos 
cobrindo totalmente o 
púbis, sem atingir as 
raízes das coxas 
 
Estágios de desenvolvimento 
dos pelos pubianos: TANNER 
 P5 - Estágio 5 
Pelos estendendo-se até as raízes das coxas 
 
Sexualidade e gravidez na 
adolescência 
Telarca 
Pubarca 
Menarca 
Crescimento 
testicular 
Pubarca 
Crescimento do 
pênis 
(Semenarca)