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O PAPEL DO PROFESSOR NA EDUCAÇÃO AMBIENTAL

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O PAPEL DO PROFESSOR NA EDUCAÇÃO AMBIENTAL
 
A Educação Ambiental, à medida que se centra em “situações-problemas" ou “situações-potenciais”, poderá permitir a interação dos professores, das disciplinas, e a construção de marcos referenciais convergentes que possibilitem, ao longo do processo educacional, a construção da interdisciplinaridade e da compreensão da complexidade do mundo contemporâneo.
 
Considerando a Educação Básica, podemos destacar alguns aspectos:
 
- No Ensino Fundamental são perseguidos os objetivos de sensibilização em relação aos problemas e potencialidades ambientais. Nas séries iniciais, usando as atividades como uma resposta às necessidades e características psicológicas da infância, as questões ambientais cumprem um papel fundamental, permitindo a ação orientada dos alunos, desafiando-os a imaginar, deliberar, sentir e descobrir algumas inter-relações simples entre fenômenos naturais e sociais. Os procedimentos das atividades não se impõem pela natureza do conteúdo, mas provêm dos motivos e interesses do educando, da sua capacidade de investigar, descobrir e compreender o mundo que o rodeia. Nas séries finais, num ensino por áreas e de caráter transversal, é possível avançar na concretização de projetos integrados e adequados a construção de uma concepção mais complexa das questões ambientais.
- No Ensino Médio se poderá avançar em projetos de intervenção sócio-ambiental e comunitária destacando o papel das ações responsáveis e participativas. O educando poderá ter uma ação mais aprofundada ao se inserir nos processos de transformação da Sociedade.
 
Pode-se inferir após essa leitura que o professor é o principal ator das mudanças educativas propostas, que é necessário mudar as práticas de elaboração do currículo escolar, dando lugar às novas modalidades de atividades propostas nos PCNs Nacionais em relação aos Temas Transversais.
 
A escola deverá estar aberta às transformações de sua prática tradicional, permitindo uma ampla participação dos professores no planejamento escolar e na definição do projeto político-pedagógico, devendo-se compreender ainda que a Educação no mundo contemporâneo não deva permanecer fechada ao interior escolar, mas que, ao contrário, deve abrir-se à comunidade, estando a seu serviço e atenta às suas necessidades.
 
A Educação é, atualmente, um processo permanente e dinâmico, que se realiza ao longo da vida do sujeito e que exige competências e responsabilidades sociais em permanente transformação.
 
A incorporação da Educação Ambiental ao currículo escolar de forma transversal ou por meio de projetos pedagógicos abertos, através de projetos que atinjam a comunidade com a finalidade de um maior conhecimento das realidades socioambientais dos alunos, e que persigam a intervenção e participação na solução de problemas locais e suas múltiplas interações e determinações nos níveis regional, nacional e global, exige o trabalho conjunto do coletivo escolar, a fim de integrar esta visão no projeto pedagógico da unidade escolar.
 
Vivemos na sociedade do conhecimento, a grande diferença entre países e regiões de um mesmo país, já é, hoje, a possibilidade de acesso ao conhecimento e à informação.
 
Estas características do mundo contemporâneo implicam a necessidade de um processo de educação continuada dos sujeitos sociais. A sociedade atual demanda uma formação permanente e uma atualização profissional que alcança quase todos os âmbitos produtivos, como conseqüência, em boa medida, de um mercado de trabalho complexo, mutável, flexível e, inclusive, imprevisível, junto a um acelerado ritmo de transformações tecnológicas que obriga-nos a estar aprendendo sempre coisas novas.
 
Esta civilização emergente, que pretende responder à crise civilizatória global a partir da construção de novos paradigmas na Ciência, na Sociedade, na Educação, na Ética, entre outros âmbitos, cria-nos o desafio de encontrar novos caminhos para a apropriação e produção dos conhecimentos.
 
A Educação se consolida além dos espaços educativos tradicionais, e a necessidade de aprendizagens avança além dos espaços educativos formais para se manifestar como uma necessidade de Educação permanente ao longo de toda nossa vida,
 
“não só ao longo de toda a nossa vida, senão durante a extensão de cada dia” (POZO, 1996).
Nossas necessidades de aprendizagem não só estão relacionadas ao âmbito profissional, dedicamo-nos a adquirir conhecimentos culturalmente relevantes para nossa inserção social. Esta inserção apresenta hoje, no mínimo, duas vertentes fundamentais: convertermo-nos em cidadãos críticos e participativos na nossa realidade mais próxima, como nossa escola, nosso município, nosso estado, nosso país e, ao mesmo tempo, assumirmos a nossa responsabilidade como cidadãos do mundo (MEDINA, 2000).
 
O professor precisa ter um bom nível de conhecimento das estratégias didáticas e métodos de ensino que façam com que um conteúdo complexo seja compreensível e interessante para os estudantes, e que promovam um desenvolvimento conceitual do conteúdo e das estruturas mentais do aluno, ao mesmo tempo em que propiciam o desenvolvimento integral dos alunos e o exercício prático da cidadania.
 
O professor deverá também desenvolver a capacidade de criar estratégias e métodos de avaliação qualitativa apropriados para a Educação Ambiental e adequados à situação concreta de aprendizagem em consideração, além de propiciar a organização participativa, interdisciplinar e transversal dos problemas e potencialidades ambientais e das diversas disciplinas envolvidas no estudo do núcleo temático, a partir do trabalho de equipe, tanto por parte dos profissionais comprometidos no desenvolvimento da unidade de aprendizagem, como pelos estudantes.
 
De modo esquemático, poderíamos sintetizar as dimensões do processo de capacitação dos professores para Educação Ambiental como a inter-relação dinâmica das dimensões pessoais e éticas com a dimensão sócio-ambiental e a profissional (MEDINA, 2000).
 
A Educação Ambiental implica a revalorização do professor e do seu papel no processo de planejamento educativo. Pretende alcançar um conhecimento significativo e compreensivo, a partir de um processo permanente de reflexão sobre a prática cotidiana do docente, que conduzirá a mudanças, numa concepção do ensino-aprendizagem no qual o eixo central seja constituído pelo aprendizado significativo do aluno e não pela acumulação de conteúdos ensinados.
 
Paralelamente, procura a incorporação de novos valores e atitudes éticas, exigindo, portanto, modalidades diferenciadas de avaliação para que o aluno possa exercer efetivamente uma cidadania qualificada na sociedade. A "Formação de multiplicadores para Educação Ambiental", é sistematizada, de forma esquemática, com um processo dinâmico de retroalimentação permanente da Educação Ambiental.
 
Unir a Educação à vida associá-la a objetivos concretos, estabelecer uma correlação estreita com a Sociedade, e inventar ou redescobrir uma Educação em estreita relação com o Ambiente. É neste sentido que se devem buscar novos caminhos. Aprender a pensar em forma livre e crítica, a amar o mundo e fazê-lo mais humano, a realizar-se mediante o trabalho criador pode ser o caminho para a construção da sociedade do futuro. Para isto, será necessário que se cumpra na realidade a possibilidade de igualdade de acesso educacional. A igualdade de oportunidades para aquisição do conhecimento historicamente acumulado é condição sine qua non da realização de outras novas modalidades em educação (MEDINA, 1994).
 
 
FORMAÇÃO DE MULTIPLICADORES PARA EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Apresentado no Seminário do Ministério de Educação. MEC/ UNESCO, Salvador, 1998.
 
Breve histórico do processo de formação de multiplicadores em educação ambiental
 
Os desafios da capacitação de professores para o processo de incorporação da dimensão ambiental nos currículos do Ensino Fundamental e Médio impulsiona a reflexão sobre as características dos docentes e iscentes, responsáveis pela efetivaimplementação do processo, e sobre a instituição ou escola onde deverão ser produzidas as mudanças que envolvem as atividades dos agentes sociais mencionados.
 
O processo de ensino–aprendizagem em Educação Ambiental fundamenta-se numa visão complexa e sistêmica das realidades ambientais, concebidas como problemas e potencialidades, visando à compreensão de suas inter-relações e determinações; ao mesmo tempo, considera o papel e as características das instituições e agentes sociais envolvidos, localizados em um tempo e espaço concretos.
 
A inclusão da Educação Ambiental, de maneira transversal, no currículo das séries iniciais, tal como indicada nos Parâmetros Curriculares do MEC (PCNs, Convívio Social, Ética e Meio Ambiente), implica a introdução de um processo de inovação educativa, que envolve tanto professores como alunos e comunidade, ou seja, o conjunto do coletivo escolar, envolvendo ao mesmo tempo as instâncias decisórias e responsáveis das Secretarias de Educação Estaduais com o apoio das Delegacias do MEC nos Estados.
 
A partir destas considerações a Coordenadoria de Educação Ambiental do MEC iniciou um processo de sensibilização e capacitação continuada dos técnicos destas instituições iniciando, em 1996, o primeiro Curso de Multiplicadores em Educação Ambiental com o objetivo de:
 
- subsidiar teórica e metodologicamente técnicos em Educação para orientar a elaboração da inserção curricular de Educação Ambiental;
- propiciar aos participantes condições técnicas e metodológicas de construção de uma matriz de problemas sócio-ambientais de sua região, com o intuito de promover a inserção transversal dos conteúdos e atividades de Educação Ambiental nos currículos do ensino fundamental e médio;
- desenvolver junto aos participantes habilidades de: percepção ambiental, análise crítica da realidade ambiental global, nacional, regional e local, observação e registro de dados com enfoque etnográfico; utilização de outras linguagens como formas de registro de informação; estruturação de projetos de Educação Ambiental.
 
Em 1997 foi ministrado o segundo Módulo do Curso de Multiplicadores em Educação Ambiental com o objetivo de:
 
- subsidiar teórica e metodologicamente técnicos em Educação para orientar a elaboração da inserção curricular da Educação Ambiental e efetuar a capacitação dos professores nesta área;
- propiciar aos participantes condições técnicas e metodológicas de construção de matrizes pedagógicas com o intuito de promover a inserção transversal de conteúdos/atividades de Educação Ambiental nos currículos do ensino fundamental e médio;
- desenvolver junto aos participantes habilidades de análise e elaboração de diretrizes curriculares que possam orientar as escolas na realização de seus planos pedagógicos e atividades didáticas no processo de ensino-aprendizagem em Educação Ambiental;
- propiciar condições para que as equipes estaduais, responsáveis pelos currículos nos Estados, possam fazer recomendações para o cumprimento dos Parâmetros Curriculares Nacionais - Convívio Social, Ética e Meio Ambiente.
 
O desenvolvimento dos dois Módulos de Capacitação foi feito com a utilização da metodologia PROPACC - Proposta de Participação Ação para a Construção do Conhecimento (MEDINA, N. M. e SANTOS, E. C., 1999).
 
Dando continuidade ao processo de Capacitação de Multiplicadores, está sendo realizado este Seminário Nacional, com o objetivo de intercâmbio de experiências entre os Técnicos das Secretarias de Educação dos Estados e as Delegacias do MEC.
 
A complexidade da instituição escolar
 
A análise da instituição escolar, o conhecimento das relações intra-escolares e dos diversos agentes sociais envolvidos no processo de inovação curricular são os primeiros passos necessários para viabilizar o desenvolvimento da inserção da dimensão ambiental no currículo escolar.
 
Em primeiro lugar, deve-se considerar que a escola está inserida num dado sistema educativo que, por sua vez, relaciona-se com um ambiente sócio-cultural-histórico-econômico e natural específico e determinante, de características complexas e em inter-relação dinâmica permanente.
 
Ao mesmo tempo, a escola gerencia e possibilita complexas relações entre pessoas, tanto internas, como externas, com interesses e expectativas diversas, grupos de poder que definem a micro política institucional, e relações pessoais conflitivas, diversos tipos de tensões e grupos de pressão diferenciados, que produzem em seu conjunto a cultura do centro educacional.
 
Uma transformação das modalidades de ensino-aprendizagem escolar exige uma compreensão abrangente das relações assinaladas e, muitas vezes, a necessidade prévia de investir esforços em resolver os conflitos existentes com a finalidade de envolver na execução das mudanças ao coletivo escolar, de forma participativa, desde o planejamento até a execução das novas experiências educacionais.
 
Bibliografia básica e adicional recomendada:
 
[1] ANTON, A. M. Percepción ambiental y educación. Madrid: Fundación Universidad Empresa, 1995.
[2] AUSUBEL, D. P. Psicologia educativa: un punto de vista cognoscitivo. México: Trillas, 1984.
[3] APPLE,M. Ideología y Curriculum. Madrid, Ed. Akal, 1986.
[4] BOLIVAR, A. La evaluación de valores y actitudes. Madrid: Anaya, 1995.
[5] BRANDÃO, Z. (org) A crise dos paradigmas e a educação. São Paulo: Cortez, 1995.
[6] CARVALHO, L. M. A temática ambiental e a escola de 1º Grau. 1989. São Paulo: Universidade de São Paulo, Tese de Doutorado.
[7] DE LA TORRE, S. Didáctica y curriculum. Madrid: Dykinson, 1993.
[8] DEWEY, J. Como pensamos. Barcelona: Paidus, 1989. [9] DOMINGUES, J. L. O cotidiano da escola de 1º grau: o sonho e a realidade. Goiânia: CEGRA/UFG, 1988.
[10] FAZENDA, I. C. A. Interdisciplinaridade: história, teoria e pesquisa. Campinas: Papirus, 1994.
[11] _______. Integração e interdisciplinaridade no ensino brasileiro. Efetividade ou ideologia? São Paulo: Loiola, 1992.
[12] GARCÍA, M. Formación del profesorado para el cambio educativo. Barcelona: EUB, S L. 1995.
[13] MEC/BRASIL. Carta Brasileira para Educação Ambiental. Workshop de Educação Ambiental. Rio de Janeiro: 1992.
[14] MEC/BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais. Agosto, 1996.
 [15] MEDINA, N. M. Elementos para a introdução da dimensão ambiental na educação escolar - 1º grau. In: Amazônia: uma proposta interdisciplinar de educação ambiental. Brasília: IBAMA, 1994.
[16] ______. Especialização em Educação Ambiental na UFMT: avaliação da proposta. Revista Educação Pública. Cuiabá: Universitária. UFMT. V.2. n. 2. 1993.
[17] ______. Relaciones históricas entre sociedad, ambiente y educación. In: Apuntes de educación ambiental 4. Montevideo: CIPFE, 1989.
[18] ______. A construção do Conhecimento. IBAMA, Brasília: 1996. Série Meio Ambiente em Debate.
[19] ______. A Educação Ambiental para o Século XXI. IBAMA, Brasília: 1996. Série Meio Ambiente em Debate.
[20] ______. A Educação Ambiental Formal: papel e desafios. I Conferencia Nacional de Educação Ambiental de Brasil. ANAIS. MMA, Brasília, 1997.
[21] ______. Desafios en la formación de recursos humanos para una nueva realidad: una praxis innovadora en educación ambiental formal. PROPACC. II Congreso Internacional de Universidades para el Desarrollo Sostenible y el Medio Ambiente. ANALES. Granada: 1997.
[22] ______. Breve histórico da educação ambiental. Articulo publicado in PADUA, Susana, M e TABANEZ, M (Org) et alli, Educação Ambiental: Caminhos Trilhados no Brasil, Fundo Nacional do Meio Ambiente, (FNMA) Ministério do Meio Ambiente, (MMA) Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPÊ,) Editora Pax, Brasília, DF, 1997.
[23] ______. Educação Ambiental para a sustentabilidade. ANAIS. Florianópolis, Santa Catarina. Junho, 1998. I Congresso Internacional de Educação do Colégio Coração de Jesus, Educar – Uma perspetiva humanística.
[24] ______. Proposta de participação-ação para a construção do conhecimento. PROPACC. VOZES. No prelo.
[25] ______. Materiales de Educación Ambiental II, Coletáneade Artículos. Lima: Universidade Marcelino Champagnat/Escuela de Postgrado, 2000.
 [26] ______. Formação de Multiplicadores para a Educação Ambiental. Salvador: PALESTRA DO I SEMINÁRIO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL, 1998. (mimeo)
[27] ______. A Formação dos professores em Educação Ambiental. Oficina de Trabalho, COEA/MEC. Março, 2000.
[28] NOVACK & GOWIN. Aprender a aprender. 1984, Traducción, UNESCO.
[29] NOVO, MARIA. La Educación Ambiental: bases éticas, conceptuales y metodológicas. Madrid: Universitas, 1996.
[30] _____. Pedagogia Ambiental. Madrid: 1989. (Editora?)
[31] _____. El análisis de los problemas ambientales: modelos y metodologia. Madrid: Fundación Universidad Empresa, 1995.
[32] RAMON, L.T. La investigación-acción en la Educação Ambiental. Madrid: Fundación Universidad Empresa, 1995.
[33] REGO, T. C. Vygotsky - Uma perspectiva históricocultural da educação. Rio de Janeiro: Vozes, 1996.
[34] POZO, J. Aprendices y maestros. Madrid: Alianza, 1996.
[35] YUS, R. Temas transversais: em busca de uma nova escola. Porto Alegre: ArtMed, 1998.

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