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DIREITO PENAL

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DIREITO PENAL B – Medida de Segurança, Concurso de Crimes, Crime Continuado, Suspensão Condicional da Pena, Livramento Condicional, Erro na Execução e Multa
Com base no curso de Direito Penal de Damásio E. de Jesus
MEDIDA DE SEGURANÇA
As penas e as medidas de segurança são as duas formas de sanção previstas no Código Penal.
DIFERENÇAS ENTRE PENA E MEDIDA DE SEGURANÇA →
→ NATUREZA
PENA → Sanção retribuía-preventiva. Procura readaptar socialmente o que delinquiu.
MEDIDA DE SEGURANÇA → Natureza essencialmente PREVENTIVA, no sentido de evitar que um sujeito perigoso venha a cometer novas infrações penais.
→ CRITÉRIO PARA A PROPORCIONALIDADE
PENA → Proporcional à gravidade da infração
MEDIDA DE SEGURANÇA → Proporcional à periculosidade do sujeito
→ CRITÉRIO PARA O JUÍZO
PENA → Juízo de culpabilidade (reprovação social)
MEDIDA DE SEGURANÇA → Juízo de periculosidade
→ TEMPO DA PENA – MALEABILIDADE
PENA → Fixas
MEDIDA DE SEGURANÇA → Indeterminada, podendo cessar se finda a periculosidade do sujeito
→ DESTINATÁRIOS DA SANÇÃO
PENA → Aplicada aos imputáveis e semi-imputáveis.
MEDIDA DE SEGURANÇA → Não podem ser aplicadas aos absolutamente imputáveis (medida trazida pela reforma penal de 1984); somente aos INIMPUTÁVEIS e aos SEMI-IMPUTÁVEIS.
A PERICULOSIDADE →
→ CONCEITO
“Periculosidade é a potência, a capacidade, a aptidão ou a idoneidade que um homem tem para converter-se em causa de ações danosas” (DE JESUS, p. 475)
É, em suma, a PROBABILIDADE DE DELINQUIR de determinado sujeito.
Manifesta, em casos extremos, um ímpeto criminal latente à espera do momento e da fator externo para que seu ato de delinquência se exprima.
→ JUÍZO DE PERICULOSIDADE
O juízo de periculosidade se faz analisando O FUTURO do sujeito, e não o passado como no juízo de culpabilidade.
Os FATORES para essa medida podem ser externos, internos, físicos, morais, culturais, psíquicos, familiares, sociais, etc.
Os SINTOMAS, por sua vez, são antecedentes criminais, civis ou administrativos, motivos que o levaram à prática delituosa e como essa se deu (modo de realização, instrumentos, vítima, etc.)
→ APLICAÇÃO
Pressupostos →
Prática de fato descrito como crime
Periculosidade do sujeito
Ao semi-imputável, é necessário também que ele tenha sido culpado pelo fato delituoso cometido, este que deve ter sido considerado típico e antijurídico.
Ao inimputável, basta que o fato tenha sido típico e antijurídico, prescindindo de culpa.
A periculosidade REAL é a que deve ser verificada pelo juiz; enquanto a PRESUMIDA é para os casos que a lei a presume → presume-se a periculosidade dos inimputáveis; aos semi-imputáveis, a periculosidade é real.
→ ESPÉCIES DE MEDIDAS DE SEGURANÇA
Detentiva → internação em hospital de custódia e tratamento psiquiátrico; se não houver estabelecimento desta espécie, interna-se no que for adequado.
Restritiva → tratamento ambulatorial, ou seja, não há a necessidade de internação, uma vez que pode ser realizado em clínicas chamadas ambulatórios.
→ IMPOSIÇÃO DE MEDIDA DE SEGURANÇA
AO INIMPUTÁVEL (salvo a menoridade penal) →
Deve ter sido considerado, antes de tudo, periculoso.
Não se impõe medida de segurança se o fato delituoso estiver acobertado por EXCLUDENTE DE ILICITUDE (legítima defesa, exercício regular de direito, etc.), ou seja, se não for antijurídico.
Para se impor a medida, no entanto, não precisa o inimputável ter sido culpado pelo fato, uma vez que a ausência da culpabilidade é substituída pelo JUÍZO DE PERICULOSIDADE → o que determinará sua internação.
PORTANTO, PARA QUE SE IMPONHA MEDIDA DE SEGURANÇA AO INIMPUTÁVEL, ESTE DEVE TER SIDO CONSIDERADO PERICULOSO, E O FATO COMETIDO POR ELE DEVE TER SIDO TÍPICO E ANTIJURÍDICO, SEM A NECESSIDADE DE CULPABILIDADE.
A medida será detentiva, salvo se a pena abstrata para o crime (caso fosse imputável) for de detenção, quando se submeterá apenas à medida restritiva.
O duração da medida coincidirá com a duração do seu estado de periculosidade; cessada esta, cessa-se também a vigência da medida. O praz mínimo, no entanto, será de um a três anos (art. 97º §1º).
A perícia médica para avaliar a periculosidade será feita no fim do prazo mínimo, e deverá ser repetida de ano em ano quando assim determinar o juiz da execução.
AO SEMI-IMPUTÁVEL →
Ao sujeito semi-imputável e periculoso, tendo cometido do fato típico e antijurídico e recebido a culpa por este, o juiz deve aplicar o sistema vicariante, em que se opta ou pela pena reduzida ou pela medida de segurança.
Sistema Vicariante →
PENA REDUZIDA OU MEDIDA DE SEGURANÇA (art. 98º).
Não se aplica mais o sistema binário, em que a pena e a medida eram cumulativas.
Hoje, deve o juiz, diante das circunstâncias do caso concreto, decidir ou pela pena reduzida ou pela condenação à medida de segurança.
Se esta for a opção, o sujeito deve ser tratado como se inimputável fosse.
DO CONCURSO DE CRIMES
→ CONCEITOS
Há o CONCURSO DE AGENTES → quando duas ou mais pessoas praticam um crime (concursus delinquentium).
E o CONCURSO DE CRIMES OU DE PENAS → quando um sujeito, através de mais de uma ação ou omissão, comete dois um mais delitos (concursus delictorium).
É possível, contudo, que o fato apresente ambos os concursos. É o caso de duas pessoas cometerem, em concurso, dois ou mais crimes.
Não se confunde com concurso de normas → este pressupõe um fato só e mais de uma lei definindo o mesmo crime.
→ SISTEMAS DE APENAMENTO
Sistema do Cúmulo Material → considera que as penas dos vários delitos devem ser simplesmente SOMADAS. Adotada no concurso real (art. 69 caput) e no formal imperfeito (art. 70 caput).
Sistema de Absorção → a pena mais grave absorve a menos grave. Defeito: sujeito pode cometer diversos crimes de menor gravidade e somente um mais grave.
Sistema de Acumulação Jurídica → pena não é a soma, mas é de bom tamanho para atender ao concurso.
Sistema da Responsabilidade Única e da Pena Progressiva Única → crimes concorrem mas sem se acumular, ou seja, quanto mais crimes maior a responsabilidade do agente. Um novo crime agrava a responsabilidade já existente em função do crime anterior. Portanto, deve persistir a unidade da pena, que é progressiva em razão do número e qualidade dos delitos.
Sistema da Exasperação da Pena → aplica-se a pena do crime mais grave, aumentada de um quantum determinado. Adotada no concurso formal (art. 70) e no crime continuado (art. 71)
→ ESPÉCIES DE CONCURSOS
Seja ele de crime ou de pena, segue determinadas espécies.
CONCURSO MATERIAL (art. 69)
“Art. 69 – Quando o agente, mediante MAIS DE UMA ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não, aplicam-se cumulativamente as penas privativas de liberdade em que haja incorrido. No caso de aplicação cumulativa de penas de reclusão e de detenção, executa-se primeiro aquela.
1º – Na hipótese deste artigo, quando ao agente tiver sido aplicada pena privativa de liberdade, não suspensa, por um dos crimes, para os demais será incabível a substituição de que trata o art. 44 deste Código.
2º – Quando forem aplicadas penas restritivas de direitos, o condenado cumprirá simultaneamente as que forem compatíveis entre si e sucessivamente as demais”.
Os termos ação e omissão devem ser tomados no sentido de CONDUTA. Roubar quinze objetos configura quinze atos, mas só uma conduta, devendo o agente responder a um crime de furto.
Para que haja concurso material, é necessário, portanto, que haja MAIS DE UMA CONDUTA, tendo ele cometido, consequentemente, mais de um crime!
Exemplo → invadir uma casa e, dentro desta, furtar objetos e cometer estupro.
Concurso material HOMOGÊNEO → crimes idênticos repetidos, um em sequência do outro, em condutas separadas. Exemplo: agente mata A, e ao notar que houve uma testemunha, também a mata. Duas condutas que geraram dois crimes de mesma figura típica.
Concurso material HETEROGÊNEO → crimes diferentes em condutas diferentes, em sequência, pelo mesmo agente. Exemplo: invadir uma casa e, dentro desta, furtar objetos e cometer estupro. Três condutas que geraram trêscrimes diferentes uns dos outros.
Aplicação da pena →
Aqui, as penas são SOMADAS. Não se pode, no entanto, ultrapassar a pena máxima do direito penal, que é de 30 anos.
Se as penas forem restritivas de direitos, deve o agente, se possível, praticá-las simultaneamente.
Nos dois, da mesma forma, tem-se uma pluralidade de violações jurídicas.
CONCURSO FORMAL (art. 70)
Art. 70 – Quando o agente, mediante UMA SÓ ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não, aplica-se-lhe a mais grave das penas cabíveis ou, se iguais, somente uma delas, mas aumentada, em qualquer caso, de um sexto até metade. As penas aplicam-se, entretanto, cumulativamente, se a ação ou omissão é dolosa e os crimes concorrentes resultam de desígnios autônomos, consoante o disposto no artigo anterior.
Parágrafo único – Não poderá a pena exceder a que seria cabível pela regra do art. 69 deste Código
É distinto do concurso material pelo fato haver SOMENTE UMA AÇÃO/OMISSÃO. Com UMA só conduta o sujeito realiza dois ou mais delitos.
Concurso formal HOMOGÊNEO → crimes idênticos figurados em uma só conduta. Exemplo: um atropelamento culposo que mata duas pessoas. Uma só conduta que ensejou dois crimes de homicídio culposo.
Concurso formal HETEROGÊNEO → crimes tipificados em normas penais diferentes resultantes de uma só conduta. Exemplo: um atropelamento culposo que mata uma pessoa e fere outra. Uma só conduta que gerou dois crimes diferentes.
Quanto à contagem da pena →
CONCURSO FORMAL PERFEITO → Unidade de Desígnios
Se as penas forem diferentes, aplica-se a maior das penas, aumentada de 1/6 até metade. Exemplo: crime que causa morte de uma pessoa e lesão da outra, aplica-se a pena relacionada ao crime de homicídio, aumentada.
Se as penas forem iguais, aplica-se só uma delas, também aumentada de 1/6 até metade. Exemplo: acidente de carro que causa a morte de duas pessoas, aplica-se a pena do homicídio culposo, aumentada nos termos do art. 70.
Este aumento (de 1/6 até metade) varia de acordo com o número de crimes cometidos pelo sujeito. O juiz pode aplicar qualquer aumento que lhe pareça conveniente dentro deste limite.
A dosagem da pena deve seguir o princípio do concurso ideal. Isso quer dizer que, se em um caso de concurso formal fosse hipoteticamente aplicada a pena do concurso material, e esta fosse menor, a pena do concurso formal deve ser minorada para abaixo desta. Tudo isso em prol do princípio da interpretação mais benéfica ao agente.
CONCURSO FORMAL IMPERFEITO → Autonomia de Desígnios
A cumulação das penas se dará quando os crimes forem dolosos e resultarem de desígnios autônomos.
“Suponha-se que o agente, com um só projétil de revólver, mate dolosamente duas pessoas. Há unidade de conduta e autonomia de desígnios (dirigidos à morte das duas pessoas). Neste caso, o concurso continua sendo formal, mas, na aplicação da pena, manda o Código que seja realizada com base na regra do concurso material: as penas devem ser somadas. No exemplo, devem ser somadas as penas dos dois homicídios dolosos”. (DE JESUS, p. 525).
Unidade de Desígnios ≠ Autonomia de Desígnios → VONTADE DO AGENTE
A Unidade de Desígnios →
Pressupõe que no crime o qual o agente tenha planejado, escolhido os meios, e executado, ele buscava UM SÓ FIM, mas, por determinadas circunstâncias, acabou extrapolando o que havia pretendido inicialmente e comete a pluralidade de crimes.
As diversas ações se apresentam na cabeça do sujeito como um fato único, mas que, na execução, acabam se fraccionando.
Diz respeito ao concurso formal perfeito, ou seja, não deve ter havido para os diferentes crimes cometidos no concurso correspondentes desígnios autônomos → ele deve ter sido apenas um. Isso resulta exclusivamente da vontade do autor.
A Autonomia de Desígnios →
Ocorre a autonomia de desígnios quando o sujeito pretende praticar não um só crime, mas vários, tendo consciência e vontade em relação a cada um deles, mas os comete em uma conduta que, externamente, parece ser única.
Assim, o sujeito pode cometer estupro com dupla finalidade: satisfazer seu instinto sexual e transmitir doença venérea.
Com uma só conduta, portanto, realiza dois fins. Depende unicamente da VONTADE do agente em cometer mais de um crime na mesma conduta.
Diz respeito ao concurso formal imperfeito.
O QUE DIFERENCIA ambas, portanto, é a INTENÇÃO QUANTO À PLURALIDADE DOS CRIMES.
Se houve INTENÇÃO em cometer a pluralidade de crimes em uma conduta apenas (exemplo do estupro para transmitir doença venérea), as penas são cumulativas, seguindo o regime do concurso formal IMPERFEITO.
Agora, se houve pluralidade de crimes sem a intenção (acidente culposo que mata duas pessoas), o desígnio é único, e, portanto, segue o regime do concurso formal PERFEITO.
DO CRIME CONTINUADO
→ CONCEITO
Art. 71 – “Ocorre o denominado crime continuado quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes da mesma espécie e, pelas condições de tempo, lugar, maneira de execução e outras semelhantes, devem os subsequentes ser havidos como continuação do primeiro”.
Teoria objetivo-subjetiva → o crime continuado exige, além de determinados elementos de ordem objetiva, outro de índole subjetiva: unidade de dolo, unidade de resolução, unidade de desígnio.
Teoria puramente objetiva → deduz o conceito de continuidade apenas dos elementos exteriores que configuram a homogeneidade dos crimes.
O CP adota a teoria puramente objetiva, pelo fato de simplesmente considerar crime continuado quando há semelhança nas condições dispostas no art.
→ REQUISITOS
Pluralidade de condutas
Pluralidade de crimes do mesmo tipo
Continuação, tendo em vista as circunstâncias objetivas
O CP exige que haja semelhança entre as circunstâncias do crime, envolvendo tempo, lugar, maneira de execução e tudo mais que possa aproximar as condutas. Deve-se portanto, analisar se o tempo entre a prática dos crimes foi relativamente próximo, se o lugar foi o mesmo ou próximo, se a forma como executou foi similar ou igual, se o tipo de vítima era o mesmo, etc.
→ NATUREZA JURÍDICA
Unidade Real → o crime realmente é um só.
Ficção Jurídica → o crime continuado é uma invenção da lei.
Mista → vê no crime continuado um terceiro delito; ele seria uma realidade jurídica.
→ APLICAÇÃO DA PENA
Simples →
Se penas idênticas, aplica-se uma dela, aumentada de um sexto A DOIS TERÇOS.
Se penas diferentes, aplica-se a maior, aumentada de um sexto a DOIS TERÇOS.
Qualificado →
Aumento de um sexto até metade
QUANTO À MULTA → nos crimes continuados, as multas são aplicadas separadamente.
 
SUSPENSÃO CONDICIONAL DA EXECUÇÃO DA PENA
A suspensão condicional permite que o condenado não se sujeite à execução de pena privativa de liberdade de pequena duração.
“Suponha-se que o agente seja condenado a três meses de detenção pela prática de um crime de lesão corporal leve. O juiz, na sentença condenatória, ao invés de determinar a execução da sanção imposta, concede a suspensão condicional da execução da pena.
Isso significa que o réu NÃO INICIA O CUMPRIMENTO DA PENA, ficando em liberdade condicional, por um período, chamado período de prova, que varia de dois a quatro anos. Neste período, o sujeito ficará sob observação.
Se, dentro deste prazo, não praticar nova infração penal e cumprir as condições impostas pelo juiz, este determinará, ao final do período de prova, a extinção da pena que se encontrava com sua execução suspensa.
Se durante o período da prova houver revogação da suspensão o condenado cumprirá a pena que se encontrava com a execução suspensa”. (DE JESUS, p.533)
Esta medida não é um benefício. Ela é de cunho restritivo de liberdade, repressiva e preventiva.
Uma vez presentes os seus pressupostos (arts. 77 à 82), DEVE o juiz aplica-la. A aplicação, portanto, é uma obrigação deste, e não uma faculdade.
SISTEMA →
Anglo-americano → o que se suspense é a sentença condenatória, e não a execução da pena. A sentença não é proferida → ao verificar que o réu merece a suspensão, o juiz suspende a ação penale delimita o período de prova.
Belga-francês → o juiz condena o réu, determinando que a execução da pena privativa de liberdade seja suspensa e delimitando o período de prova. É o sistema que o Brasil adota.
No sistema americano, a suspensão pode ser concedida a criminoso que tenha cometido crime grave, desde que se entenda que ele não voltará a delinquir. Aqui, só pode ser concedido a criminoso primário, via de regra.
REQUISITOS →
Art. 77 – A execução da pena privativa de liberdade, não superior a 2 (dois) anos, poderá ser suspensa, por 2 (dois) a 4 (quatro) anos, desde que: 
I – o condenado não seja reincidente em crime doloso; 
II – a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e personalidade do agente, bem como os motivos e as circunstâncias autorizem a concessão do benefício;
III – Não seja indicada ou cabível a substituição prevista no art. 44 deste Código. (Pena restritiva de direitos)
Requisitos do caput do artigo e do §2º (objetivos):
Somente a pena privativa de liberdade admite a suspensão, seja reclusão ou detenção.
As penas restritivas de direitos e multa não permitem.
Não pode a pena ter sido superior a dois anos, mesmo quando houver concurso de crimes de duas penas de um ano, por exemplo.
Condenado maior de 70 anos de idade pode ter a pena suspensa se esta for de até 4 anos.
Requisitos dos incisos (subjetivos):
→ Condenado não deve ser reincidente em crime doloso, ou seja, não pode ter cometido dois crimes dolosos que configurem reincidência entre si.
A simples reincidência (novo crime cometido após o trânsito em julgado de sentença de crime anterior) não impede a suspensão, deve ter sido doloso.
Se o condenado por crime doloso tiver sua pena privativa de liberdade convertida em multa, pode a ele ser concedida a suspensão, porque não será configurada a reincidência.
Na hipótese de o sujeito cometer novo crime depois de cinco anos do cumprimento da pena anterior, ele não é considerado reincidente, portanto, pode-se aplicar a suspensão.
A condenação anterior por contravenção é irrelevante para a aplicação da suspensão.
Casos de abolitio criminis e anistia rescindem a condenação transitada em julgado, portanto, permitem a aplicação da suspensão em crime superveniente.
Nada obsta que sejam concedidas duas suspensões para dois crimes sucessivos (art. 64 I). Ex.: novo crime praticado depois do extrapolado o prazo máximo do período de prova.
A imposição de pena restritiva de direitos não é incompatível com a concessão da suspensão. Condenado o réu a pena privativa de liberdade e restritiva de direitos, nada impede que ele obtenha o benefício em relação à primeira.
→ A culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e personalidade do agente, bem como os motivos e as circunstâncias autorizem a concessão do benefício.
→ Se cabível a pena restritiva de direitos, torna-se inconveniente a concessão da suspensão.
PERÍODO DE PROVA →
Condições às quais ele deve se submeter:
Legais →
78 § 1º – No primeiro ano do prazo, deverá o condenado prestar serviços à comunidade (art. 46) ou submeter-se à limitação de fim de semana (art. 48)
81 – A suspensão será revogada se, no curso do prazo, o beneficiário:
I – é condenado, em sentença irrecorrível, por crime doloso; 
II – frustra, embora solvente, a execução de pena de multa ou não efetua, sem motivo justificado, a reparação do dano; 
III – descumpre a condição do § 1º do art. 78 deste Código.
Judiciais →
79 – A sentença poderá especificar outras condições a que fica subordinada a suspensão, desde que adequadas ao fato e à situação pessoal do condenado.
REVOGAÇÃO →
Se não cumpridas as condições impostas à suspensão, ela é revogada, e deve o condenado cumprir por inteiro a pena que se encontrava com a execução suspensa.
Obrigatórias → dispostas no art. 81; é obrigatório que se revogue a suspensão.
É condenado, em sentença irrecorrível, por crime doloso →
Não importa o momento em que tenha sido cometido o crime. Pode ter sido praticado antes do crime em relação ao qual o condenado se encontra em gozo da suspensão; depois do crime referido ou mesmo depois do início do período de prova.
Frustra, embora solvente, a execução de pena de multa ou não efetua, sem motivo justificado, a reparação do dano
Descumpre a condição do § 1º do art. 78 deste Código → prestação de serviços à comunidade ou limitação do fim de semana.
Facultativas → a suspensão PODE ser revogada se:
Deixar de cumprir as obrigações judiciais (art. 79)
Condenado irrecorrivelmente, durante o período de prova, por crime culposo ou contravenção.
O Código permite que o juiz investigue e valore a causa, podendo ele decidir ou não pela revogação da suspensão.
PRORROGAÇÃO →
Se o condenado, durante o período de prova, está sendo processado por outra infração cometida antes da suspensão, prorroga-se a suspensão até que transite em julgado a sentença em relação ao segundo crime. Se o réu vier a ser condenado, haverá revogação obrigatória: terá de cumprir a pena que estava suspensa e a nova sanção. Se absolvido, o juiz determinará a extinção da pena que se encontrava suspensa.
EXTINÇÃO →
Se o período de prova termina sem que haja ocorrido motivo para a revogação, não mais se executa a pena privativa de liberdade (art. 82). Assim, expirado o prazo de suspensão ou da prorrogação, sem que tenha havido motivo para a revogação, o juiz deve declarar extinta a pena privativa de liberdade.
LIVRAMENTO CONDICIONAL
Diferenças entre o livramento e a suspensão →
Diferentemente da suspensão, o livramento ocorre depois do começo do cumprimento da pena.
Ele difere da suspensão, além disso, porque o período de prova corresponde ao resto da pena que ele deveria cumprir. Na suspensão, é de dois a quatro anos.
O livramento se aplica a penas iguais ou maiores a dois anos. A suspensão, por sua vez, a penas até dois anos.
Pressupostos →
“Art. 83 – O juiz poderá conceder livramento condicional ao condenado a pena privativa de liberdade igual ou superior a 2 (dois) anos, desde que: 
I – cumprida mais de um terço da pena se o condenado não for reincidente em crime doloso e tiver bons antecedentes; 
II – cumprida mais da metade se o condenado for reincidente em crime doloso; 
III – comprovado comportamento satisfatório durante a execução da pena, bom desempenho no trabalho que lhe foi atribuído e aptidão para prover à própria subsistência mediante trabalho honesto; 
IV – tenha reparado, salvo efetiva impossibilidade de fazê-lo, o dano causado pela infração; 
V – cumprido mais de dois terços da pena, nos casos de condenação por crime hediondo, prática da tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, e terrorismo, se o apenado não for reincidente específico em crimes dessa natureza.
Parágrafo único – Para o condenado por crime doloso, cometido com violência ou grave ameaça à pessoa, a concessão do livramento ficará também subordinada à constatação de condições pessoais que façam presumir que o liberado não voltará a delinquir”.
 
Se o condenado for reincidente em crime doloso, o livramento só se dará após cumprida metade da pena. Se não for, e tiver bons antecedentes, após um terço da pena já se poderá conceder livramento. Para crimes envolvendo a Lei de Drogas, o prazo para concessão de livramento é de dois terços da pena.
O livramento condicional poderá ser concedido mediante requerimento do sentenciado ou de seu parente. É necessário que haja um parecer do Conselho Penitenciário evidenciando o bom comportamento, uma vez que o juiz não tem acesso diretamente a isso.
Assim como na suspensão, a sua concessão não é uma faculdade. Se preenchidos os pressupostos, DEVE o juiz conceder o livramento, apesar de a letra da lei ser dúbia.
Deferido o pedido, o juiz determinará as condições sob as quais o livramento se dará.
→ REVOGAÇÃO
Revoga-se o livramento se o liberado vier a ser condenado a pena privativa de liberdade, em sentença irrecorrível por:
Crime cometido durante a vigência do livramento
Crime anterior, observado o disposto no art. 86
Podem havertambém as causas de revogação em função das condições impostas pelo juiz na sentença.
Revogado o livramento, ele não poderá ser novamente concedido.
→ EXTINÇÃO DA PENA
Se até o término do período de prova o livramento não é revogado, considera-se extinta a pena privativa de liberdade.
ERRO NA EXECUÇÃO – aberratio ictus
Primeiro, deve-se diferenciar este do ERRO DE PESSOA, que é quando o agente pretende cometer um crime contra uma determinada pessoa, mas, por talvez confundi-la com outra, acaba cometendo o crime contra essa outra pessoa. Não foi um verdadeiro erro na execução – esta foi perfeita – só que a pessoa atingida não foi a que ele pretendia. (Art. 20 §3º)
→ O erro na execução é quando, por circunstâncias externas, ou imperícia, o crime tem resultado diverso do pretendido. Culposamente se atinge outra pessoa, além da pretendida.
Simples → Teoria da Equivalência
Quando a pessoa que se pretendia atingir fica ilesa, e o resultado do crime foi todo para outra vítima, a qual não tinha nada a ver com a situação, a princípio. Aqui, o nosso CP não considera ter havido concurso de crimes → o agente é julgado COMO SE TIVESSE COMETIDO O CRIME QUE PRETENDIA. Agravante → se ele pretendia matar alguém da família, por exemplo, mas mata, por imperícia, alguém ao lado, ele é julgado como se houvesse matado o seu parente.
Complexo → Concurso Formal Perfeito
Pelo erro, se atinge outra pessoa, sem que houvesse a consciência de que isso poderia ocorrer, e a vítima pretendida não sai ilesa, ocorrendo uma pluralidade de resultados. Aqui se adota a teoria do concurso formal perfeito, e a aplicação da pena se dará por este sistema (sistema da exasperação da pena).
NÃO HÁ ERRO NA EXECUÇÃO → Se o autor tinha a consciência de que sua prática poderia acarretar em prejuízos a outras pessoas próximas à vítima pretendida, mas mesmo assim o faz, sua pena será CUMULATIVA, uma vez que houve DOLO EVENTUAL.
ERRO NO DELITO – aberratio delicti
É o resultado diverso do pretendido (art. 74).
QUANDO FORA DOS CASOS DE ERRO DE EXECUÇÃO →Por acidente ou erro na execução do crime, ele comete outro crime do que o pretendido, ele responde por culpa, se o fato é previsto como crime culposo.
Caso o crime pretendido TAMBÉM SE CONSUME → há concurso formal perfeito.
MULTA
→  Conceito e tipos de penas pecuniárias
Confisco; proscrito das legislações modernas. O nosso CP não trazia e a própria CF proibia, restando somente com efeitos da condenação, o confisco dos instrumentos e produtos do crime, em determinadas circunstancias. Como grande retrocesso, a CF88 passou a permitir o confisco como pena, sob a eufemística e disfarçada ‘perda de bens’. Para os doutrinadores, esse tipo é desumano, impolítico e aberrante.
Multa reparatória; chegou a ser considerada pela Reforma, mas tantas as críticas que decidiram suprimi-la do texto final. Para o autor, é uma pena que ela tenha sido dispensada, espera que ela seja estabelecida em breve.
Multa, ou multa propriamente dita; tradicionalmente consagrada em todas as legislações, sendo as vezes difícil de distingui-la de outras sanções pecuniárias, civis, administrativas, fiscais, isto é, quando a multa terá ou não caráter penal.
Duas características essenciais da multa penal:
Possibilidade de sua conversão em pena de prisão, caso não seja paga; *A Lei n. 9.268/96 retira a coercibilidade da multa penal, impedindo a conversão em pena de prisão.
Seu caráter personalíssimo, ou seja, a possibilidade de ser transferida para os herdeiros ou sucessores do apenado.
→ Para diferenciar a pena pecuniária penal das demais, tem- se o conceito de Carrara: “Se chama pena pecuniária a diminuição de nossas riquezas, aplicada por lei como castigo de um delito”.
A multa propriamente dita no Código Penal brasileiro veio a se tornar absolutamente ineficaz, mesmo quando aplicada ao máximo ou, até mesmo, quando elevada ao triplo. A inexibilidade ou inexequibilidade se apresenta como a maior causa dessa ineficácia, já que é a inaplicabilidade que gera o desrespeito, o desmando e o abuso e, por isso, impera a IMPUNIDADE.
Damásio de Jesus classifica os critérios adotados pelas legislações para a cominação da pena de multa:
Parte-alíquota do patrimônio do agente: leva em conta o patrimônio do réu, estabelecendo uma porcentagem sobre os bens do condenado;
Renda: multa deve ser proporcional à renda do condenado;
Dia-multa: leva em conta o rendimento que o condenado aufere durante um mês ou um ano, dividindo-se o montante por 30 ou por 365 dias – o resultado equivale ao dia-multa;
Cominação abstrata da multa: deixa ao legislador a fixação do mínimo e do máximo da pena pecuniária.
** O CP40 ADOTOU ESSE ÚLTIMO CRITÉRIO, ESTABELENDO MÍNIMO E MÁXIMO, LIMITE DENTRO DO QUAL DEVERIA O MAGISTRADO, ATENDENDO, PRINCIPALMENTE, À SITUAÇÃO ECONOMICA DO RÉU, FIXAR A PENA DE MULTA. E A REFORMA DE 84 RESTABELECEU O SISTEMA DIAS-MULTA.
Vê-se como positivo o reestabelecimento do dias-multa por tornar a pena mais flexível e individualizável, ajustando o seu valor não só à gravidade do delito, mas, especialmente, à situação socioeconômica do delinquente. Contudo, mesmo mais flexível e mesmo que analise as condições dos delinquentes, não deixa de haver tratamento desigual a respeito de ricos e pobres. Essa desigualdade aparece de forma clara quando é imposta a prisão subsidiária por falta de pagamento. Ainda mais inconveniente é a multa na família do condenado, ainda que sejam muito mais graves na pena privativa de liberdade.
→ O SISTEMA DIAS-MULTA: o valor de um dia-multa será a renda média que o autor do crime aufere em um dia, considerando-se a sua situação econômica e patrimonial. Será levado em conta não só o salário, mas toda renda (bens e capitais apurados na data do fato). Além dos elementos que a polícia puder fornecer no IP sobre a situação socioeconômica do condenado, o magistrado deverá questionar o acusado sobre isso no interrogatório. O MP poderá também requisitar informações junto às Receita Federal, Estadual e Municipal.
LIMITES DA PENA DE MULTA – ART. 49 E SS. Esses limites, além dos limites do art. 60, se aplicam tanto à multa prevista nos tipos legais de crimes como nas multas substitutivas.
Valor mínimo de um dia-multa: trinta avos do maior salário mínimo vigente à época do crime, ou seja, 1/30 do salário mínimo.
Valor máximo: cinco vezes o salário supracitado, ou seja, cinco salários mínimos.
Limite normal/ ordinário de dias-multa: 10 dias como mínimo de atribuição dos dias-multa e 360 dias o máximo.
Exemplo: menor pena de multa aplicável – pega 1/30 do salário mínimo, e o limite mínimo de dias-multa que é 10 = 1/3 do salário mínimo; e a maior seriam 1.800 salários mínimos;
Limite extraordinário, especial: em virtude da situação econômica do réu, o juiz pode verificar que mesmo aplicando o valor máximo a pena seria ineficaz, podendo elevá-la ao triplo (art. 60, parágrafo primeiro, do CP) – que representará 5.400 salários mínimos (não pode ser arbitrário, deve ser fundamentada na sentença).
DOSIMETRIA DA PENA DE MULTA
Para que a pena seja aplicada com equidade, o cálculo tem duas operações e, excepcionalmente, três:
Quantidade de dias-multa a ser aplicado: estabelece-se o número de dias-multa dentro dos 10 e 360 dias. Aqui, deve-se levar em conta a gravidade do delito, levando em consideração a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social, a personalidade, os motivos, as circunstancias e as consequências do crime, bem como todas as circunstancias legais, inclusive as majorantes e minorantes.
Fixação do valor de cada dia-multa (art. 49 e ss.): com o número de dias-multa delimitado, só será aqui analisada a situação econômica do réu. O magistrado poderá, para tanto, determinar diligências para apurar a verdadeira situação e evitar penas exorbitantes para o pobre e irrisórias e desprezíveis para os ricos.
Quando a situação econômica do agente leva a multa máxima à ineficácia – pode elevá-la ao triplo (art. 60, 1), ajustando-a ao fato e ao agente.
 
Obs: nos casos de concurso de pessoas podemoster em uma empresa criminosa um rico e um pobre que tenham a mesma responsabilidade penal sobre o crime. Mesmo com a mesma pena pecuniária, a mesma quantidade de dias-multa, os valores serão absolutamente diferentes.
Obs2: nos casos de conversão, não haveria discriminação entre o rico e o pobre, pois teriam o mesmo número de dias-multa a converter e na mesma proporção: um dia-multa por um dia de detenção, até o limite de um ano (art. 51, 1º, do CP).
MULTA SUBSTITUTIVA: Dimensão abrangente da pena de multa, tanto comum como substitutiva. Duas hipóteses em que a pena privativa de liberdade pode ser substituída por multa (analisada no capítulo das penas restritivas de direito).
APLICAÇÃO NA LEGISLAÇÃO EXTRAVAGANTE: Mesmo abandonado o dia-multa pelo CP, essa tradição foi restaurada pelo C Eleitoral, a Lei Antitóxicos, e entre outras – COM CRITÉRIOS E MODOS DIVERSOS.
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