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Custo e Empresa de Construção (27.10.17)

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Custo da Construção Civil
As principais formas de calcular o custo da construção civil no Brasil é pelo INCC (Índice Nacional de Custo da Construção) e a outra pelo CUB (Custo Unitário Básico de Construção).
O INCC tem como objetivo medir o aumento ou queda nos custos de construções habitacionais no Brasil. Ele foi o primeiro índice oficial de custo da construção, sendo um índice setorial, seu cálculo abrange apenas materiais, equipamentos e serviços de mão de obra exclusivos da construção civil, os quais compõem uma cesta, cuja evolução é acompanhada mensalmente em sete capitais do Brasil (São Paulo, Rio, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Porto Alegre e Brasília), pela Fundação Getúlio Vargas. São apenas alguns materiais e serviços, os mais representativos, porque o universo de itens que compõem uma obra é bastante amplo e seria difícil criar um índice que abrangesse tudo. Com a divulgação ocorrendo na primeira semana do mês subsequente ao da coleta, nos principais meios de comunicação do país, o INCC corrige as prestações dos imóveis durante a obra, quando aquelas são pagas diretamente ao construtor. Depois da entrega do apartamento ao adquirente, isto é, do Habite-se, as correções passam a ser feitas com base no IGP-M, agregadas de juros remuneratórios não superiores a 12% ao ano, conforme determina a Constituição Federal.
O INCC é um dos índices que compõe o IGP (Índice Geral de Preços). Exite o IGP-DI (Disponibilidade Interna) que é utilizado como indicador macroeconômico, deflator de valores monetários e indexador de contratos, que avalia a evolução dos preços sem considerar os produtos exportados. E o IGP-M (do Mercado), utilizado para reajuste de índice dos preços de aluguel e contratos de energia elétrica, ele mede a variação dos preços da construção civil (o INCC compõe este índice) e dos preços no mercado de atacado.
Já o CUB é outro índice mensal que também tem como objetivo medir os custos básicos da construção civil. Todavia, seu escopo é regional, ou seja, cada Estado da Federação calcula o seu, por meio dos sindicatos dos construtores respectivos. Nessa análise, tomam-se como base os materiais e serviços estratificados por nível construtivo. Isto é, as edificações são separadas em projetos-base, que contemplam os padrões baixo, normal, e alto, além de residência popular e galpão industrial.Regulado pela NBR nº 12.721, emitida pela Associação Brasileira de Normas Técnicas em 2006, o CUB não tem como finalidade corrigir contratos e prestações. Como já dito, sua meta é criar parâmetros para que possam ser cotejados orçamentos de obras, sobretudo públicas, pelos órgãos licitantes, além de servir como base para profissionais do setor contratarem serviços, afora outras aplicações técnicas no âmbito da atividade a que se refere. 
O CUB pode servir como um bom parâmetro inicial, desde que se respeite a região onde o valor foi levantado e o tipo de obra a que ele se refere. Por exemplo, de nada adianta usar o CUB medido em São Paulo para calcular o valor de uma obra no Nordeste brasileiro ou vice-versa, são realidades totalmente distintas. Mesmo aplicando corretamente o CUB, o resultado serve mesmo apenas como base inicial. Digamos que determinado cliente solicite que seu Arquiteto, Engenheiro ou construtor diga aproximadamente quanto gastará para fazer determinada construção, por exemplo, uma residência ou salão comercial. O profissional já saberá de antemão, por experiência própria em obras similares, o quanto será preciso, mas será apenas a “opinião dele”. Para embasar a opinião, é bom poder contar com um índice oficial que valorize a opinião do profissional ou até mesmo que sirva de base para que ele argumente que aquele valor base deve ser aumentado ou diminuído no caso em questão, por exemplo, porque o acabamento desejado é melhor ou pior do que o previsto em norma, ou então que o terreno é acidentado e precisará de maior gasto com terraplanagem.
O conceito de Custo Unitário Básico é: "Custo por metro quadrado de construção do projeto-padrão considerado, calculado de acordo com a metodologia estabelecida em 8.3, pelos Sindicatos da Indústria da Construção Civil, em atendimento ao disposto no artigo 54 da Lei nº 4.591/64 e que serve de base para avaliação de parte dos custos de construção das edificações."
O objetivo básico do CUB/m² é disciplinar o mercado de incorporação imobiliária, servindo como parâmetro na determinação dos custos dos imóveis. Em função da credibilidade do referido indicador, alcançada ao longo dos seus mais de 40 anos de existência, a evolução relativa do CUB/m² também tem sido utilizada como indicador macroeconômico dos custos do setor da construção civil. Publicada mensalmente, a evolução do CUB/m² demonstra a evolução dos custos das edificações de uma forma geral. 
Em suma, ambos são mensais e medem custos. Porém, o INCC é nacional e tem como objetivo mensurar os preços de uma cesta de serviços, materiais e equipamentos da construção, a fim de corrigir prestações de imóveis adquiridos na planta. O CUB é regional, estratificado por padrão construtivo e pretende fundamentar orçamentos e contratos de obras públicas e privadas. 
O Custo Unitário Básico (CUB) da construção civil do estado de São Paulo registrou alta de 0,26% em Setembro na comparação com o mês anterior. Esta é a quinta alta seguida no indicador. De acordo com o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP), o CUB representativo da construção paulista (R8-N) ficou em R$ 1.322,57 por metro quadrado no período. Em 12 meses a alta é de 2,12%. Dentro da composição do indicador, os custos médios com mão de obra representaram 61,90%, materiais, 34,87% e despesas administrativas 3,23%.
A partir do mês de Abril podemos notar um grande aumento do preço do indicador, pois os custos médios de mão de obra crescem significativamente depois dessa época do ano.
Empresa de Construção
O gráfico acima representa variação da receita bruta anual de algumas empresas mais famosas no ramo da construção civil no Brasil, dentre elas, estão: Camargo Correa, Andrade Gutierrez, Queiroz Galvão e MRV Engenharia. 
Nota-se que houve uma queda na receita de todas as empresas desde o ano de 2013 e principalmente entre 2015 e 2016. O motivo de tal façanha é simples: a crise econômica brasileira.
A crise política e econômica vivida pelo Brasil nos últimos anos vem impactando a economia nacional de diversas maneiras. Com os dados extraídos do esboço pode-se notar o efeito deste fenômeno em algumas das maiores empresas de construção civil do país, que vinham trabalhando em licitações de grandes obras públicas nas últimas décadas. Em 2015, foi registrado a maior queda dos últimos 12 anos no PIB da construção civil (CBIC, 2016).
Analisando o setor da construção civil, podemos traçar um estreito paralelo com a macroeconomia nacional, tendo em vista que em momentos de crise, esse é provavelmente o setor mais afetado, por movimentar enormes quantidades de dinheiro tanto em obras públicas quanto privadas.
Segundo dados do IBGE (IBGE, 2017), a construção civil teve uma queda de 2% no segundo trimestre do ano de 2017, quando comparado ao primeiro. Essa foi a sexta queda consecutiva do setor, que vêm sendo afetado fortemente pela lentidão de vendas no setor imobiliário e denúncias da operação lava-jato.
Considerações Finais
O desenvolvimento do presente estudo possibilitou uma análise de que com a queda no mercado da construção civil, devido à grande crise que estamos vivendo nos últimos anos, afetou diretamente no desemprego de milhares de trabalhadores, gerando uma diminuição drástica no giro da economia. 
 As empresas de construção estão sofrendo um grande problema, pois mesmo tendo defasado seus preços, as vendas não têm tido aumento por conta do custo elevado da produção, um exemplo é a energia que subiu consideravelmente. Assim diminui o número de obras, e sem construção não hánecessidade de mão de obra.
Um exemplo é no ano de 2015 em que o número de demissões de Engenheiros Civis acabou sendo maior do que o de contratações.
 Um dos grandes motivos para toda essa crise são os esquemas fraudulentos que envolveram grandes empreiteiras, que vieram à público com a Lava Jato, reduzindo assim os contratos com o setor público. O resultado disso tudo é a grande crise econômica no país.
Referências Bibliográficas
ROSSETTI, José Paschoal. Contabilidade social. 7.ed. São Paulo: Atlas, 1992.
VASCONCELLOS, Marco Antonio San. Economia micro e macro. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
OCDE PIORA PREVISÃO DE RECESSÃO NO BRASIL EM 2015 E 2016. Disponível em <http://www.valor.com.br/brasil/4226798/ocde-piora-previsao-de-recessao-no-brasil-em-2015-e-2016> Acesso em 13 de Outrubro de 2017
PIB 2015. Disponível em < http://www.cbicdados.com.br/menu/home/pib-2015> Acesso em 03 de Março de 2016.
CRISE NA CONSTRUÇÃO CIVIL DEIXA INDÚSTRIA FORA DA RECUPERAÇÃO. Disponível em <http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2017/09/1915224-crise-na-construcao-civil-deixa-industria-fora-da-recuperacao.shtml> Acesso em 17 de Outrubro de 2017.
INCC (INDICE NACIONAL DA CONSTRUÇÃO CIVIL). Disponível em <http://portalibre.fgv.br/main.jsp?lumPageId=402880811D8E34B9011D984FCB953849> Acesso 18 de Outubro de 2017.
CUB/m² (CUSTO UNITARIO BASICO). Disponível em <http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2015-04/custo-unitario-basico-da-construcao-civil-tem-alta-de-006> ; Acesso em 18 de Outubro de 2017. 
O VALOR SO ENGENHEIRO DE CUSTO. Disponivel em <http://www.forumdaconstrucao.com.br/conteudo.php?a=12&Cod=115> Acesso em 20 de Outubro de 2017.
A IMPORTANCIA DA CONSTRUÇÃO. Disponível em <http://www.manzato.com.br/pt-br/noticias/a-importancia-da-construcao-civil-61> Acesso em 20 de Outubro de 2017.
INDUSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL E MACROECONOMIA. Disponível em <https://pt.scribd.com/document/359263766/aula-Construcao-Civil-Na-Macroeconomia> Acesso em 21 de Outubro de 2017.
CUSTO - RESULTADO NA ECONOMIA. Disponível em <http://www.forumdaconstrucao.com.br/conteudo.php?a=38&Cod=366> Acesso em 23 de Outubro 2017.
ENGENHARIA DE CUSTO NA OBRA. Disponível em <http://www.forumdaconstrucao.com.br/conteudo.php?a=38&Cod=579> Acesso em 23 de Outubro de 2017.

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