Buscar

Enchente no Sul dos EUA: Pior Desastre desde Furacão Sandy

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

INTRODUÇAO
Enchente no sul dos EUA é o pior desastre desde o furacão Sandy
Desastre causado pelas chuvas no Estado da Louisiana deve custar 30 milhões de dólares ao governo americano
Enchentes causadas pelo grande volume de chuvas no Estado da Louisiana, no sul dos Estados Unidos, já deixaram pelo menos 13 mortos e 7.000 pessoas em abrigos de emergência nos últimos dias. Nesta sexta-feira, a Cruz Vermelha americana declarou que o desastre natural é pior a acontecer no país desde o Furacão Sandy, há 4 anos.
“Nós antecipamos que os reparos irão custar pelo menos 30 milhões de dólares, um número que pode crescer à medida que descobrirmos a magnitude da devastação”, afirmou em comunicado Brad Kieserman, vice-presidente de operações de desastre na Cruz Vermelha dos Estados Unidos. “Milhares de pessoas na Louisiana perderam tudo o que tinham e precisam de ajuda”, comentou.
De acordo com governador da Louisiana, John Bel Edwards, mais de 40.000 casas foram afectadas pelas enchentes no Estado. Os serviços de emergência, em parceria com a Guarda Costeira e a Guarda Nacional americana, já resgataram mais de 30.000 pessoas e 1.400 animais. Nas redes sociais, residentes das áreas afectadas publicaram imagens da água cobrindo as ruas e até mesmo sendo resgatados em helicópteros.
Carro submerso pela água é visto na Paróquia de Ascension, na Louisiana - 15/08/2016 (Jonathan Bachman/Reuters)
Enchente arrasta caixões de cemitério na Lousiana; chuvas já deixaram 6 mortos
Fonte: Último Segundo - iG @ http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2016-08-15/caixoes-arrastados-chuvas.html
Caixões acabaram sendo arrastados de suas covas durante uma enchente ocorrida na cidade de Denham Springs, nesta segunda-feira (15). O município, que fica na Lousiana, foi um dos muitos do Estado norte-americano que foram arrasados pelas chuvas nos últimos dias –  90% de suas casas ficaram sob as águas. 
As autoridades confirmaram que chegou a seis o número de mortos em decorrência dos temporais que atingem o Estado desde sexta-feira (12). Milhares de pessoas tiveram de abandonar suas casas devido às chuvas.
De acordo com o governador John Bel Edwards, 20 mil pessoas já haviam sido resgatadas até esta segunda-feira – dez mil delas, levadas a abrigos. No sábado (13), ele alertou os moradores a prestarem atenção aos alertas de evacuação e afirmou que a Louisiana nunca enfrentou enxurradas tão violentas como as atuais.
Fonte: Último Segundo - iG @ http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2016-08-15/caixoes-arrastados-chuvas.html
Na véspera, o presidente Barack Obama declarou a região que engloba as cidades de  Tangipahoa, St. Helena, East Baton Rouge e Livingston como "área de desastre nacional", o que facilita o recebimento de ajuda federal e estadual para sua reconstrução.
Recuperação
O desastre causado pelas fortes chuvas ocorre 11 anos após a passagem do furacão Katrina, que devastou a região, deixando um saldo de 1.833 mortos e prejuízo de US$ 151 milhões à Louisiana. No ano passado, Obama visitou a região e afirmou que a demora do governo norte-americano em reestruturar o Estado agravou sua situação. 
Fonte: Último Segundo - iG @ http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2016-08-15/caixoes-arrastados-chuvas.html
Diante de todas essas tragédias, nos Estados Unidos, existe uma grande procura no seguro contra enchentes para residências e veículos.
Dizem que foram gastos mais de US$ 20 bilhões seguradoras norte-americanas em indemnizações de sinistros causados pela super tempestade Sandy. Isso sem falar nos prejuízos financeiros, devido a interrupções no fornecimento de energia e nos serviços de transporte, por exemplo.
Por esse motivo, companhias resseguradoras dos Estados Unidos já estimam que Sandy é a segunda catástrofe mais cara para o país, atrás apenas do furacão Katrina e deverá provocar mudanças nas renovações de contratos e renegociações de preços, mesmo após um primeiro semestre calmo, sem grandes sinistros.
SEGURO CONTRA ENCHENTES, REALIDADE EUA
Importância da prevenção Ao atingir a Costa Oeste dos EUA e as cidades de Nova York e Nova Jersey, onde tradicionalmente não são verificados fenômenos naturais tão intensos, o furacão Sandy encontrou áreas vulneráveis, como a rede de metrô de Nova York, que ficou alagada por vários dias, atrapalhando o bom andamento da cidade. A localidade estava despreparada em termos de infraestrutura, mas o mercado de seguros, não. Os Estados Unidos mantém o Programa Nacional de Seguros contra Enchentes, que inclui uma cobertura contra inundações em imóveis. Apesar de ser um produto que funciona mais como uma garantia ao financiamento imobiliário do que como um amparo às famílias moradoras destes lares, não deixa de ser uma proteção para a economia como um todo. Mas pelo que a experiência norte-americana ensinou, a prevenção foi o melhor remédio. Em relação a um universo de 50 milhões de pessoas atingidas ao furacão, o número de mortos e feridos foi bem menor. Antes mesmo da chegada do furacão a Nova York, o prefeito Michael Bloomberg ordenou a retirada preventiva de 375 mil moradores das regiões costeiras. Em Washington, o presidente Barack Obama apressou-se em afirmar que as autoridades tinham assegurado ao governo federal que dispunham de recursos para lidar com o furacão. E tratou de oferecer rapidamente ações para mitigar os efeitos nefastos do fenômeno, enquanto ele ainda estava sobre o Caribe, aproximan-se do seu país.  “Nós temos que cortar a burocracia e não nos atolarmos em um monte de regras”, disse Obama, nove dias antes do pleito que o manteve à frente da presidência.
E sempre bom estar informado e preparado.
ANTES:
• A primeira coisa que você deve fazer é providenciar um kit de emergência
• Comunicar as pessoas que moram com você qual é o plano de emergência familiar que vocês pretendem seguir.
• Conhecer o ambiente em que você vive: Saber o nível de elevação de sua propriedade e se é susceptível de inundação; Identificar diques, barrragens e rios em sua área e se eles oferecem perigo pra você. Isso ajudará você, a saber, como sua propriedade serão afetados quando o alerta da tempestade ou inundação surgirem.
• Faça planos pra proteger sua propriedade: Limpe as calhas de chuva e veja se estão firmes e desobstruídas. Se você acha que sua casa tem grandes chances de ser inundada é aconselhável fazer um seguro para enchente, os seguros de casa convencionais não cobrem danos por enchentes.
DURANTE:
Fique atento as notícias de rádio e TV.
Desligue os equipamentos eletrônicos e eletrodomésticos caso receba instruções para isso. Por outro lado, ponha o termostato do refrigerador no frio máximo e mantenha a porta fechada.
Desligue o fornecimento de gás.
Evite usar o telefone, exceto em situações de emergência.
Garanta um suprimento de água suficiente pra fins sanitários, como limpeza e descarga sanitária. É recomendado encher a banheira e outros containers grandes com água.
Só deixe sua casa, caso você seja orientado pelas autoridades locais a seguir o plano de evacuação. Fique atento as orientações e aos prazos dados para evacuação!
DEPOIS:
Continue atento às notícias locais ou a NOAA Weather Radio.
Se você se separou da sua família, primeiro siga o plano de emergência familiar, ou contate a American Red Cross no número 1-800-733-2767 ou visite o site www.safeandwell.org. Eles também mantém um banco de dados pra ajudar você a encontrar sua família.
Se você precisou deixar sua casa, só retorne quando as autoridades oficiais disserem que está seguro.
Se você não pode voltar pra casa e está desabrigado, mande uma mensagem de texto com a palavra SHELTER + ZIP code para 43362 (FEMA) para encontrar o abrigo mais próximo da sua área. (Exemplo: Shelter 77009).
Para aqueles que não têm previsão de retornar para casa, o FEMA oferece vários tipos de assistência, incluindo serviços e subsídios para ajudar as pessoas a reparar suas casas e também para encontrar uma casa temporária para alugar
Ao retornar pra casa tenha todo cuidado! Veja osdanos elétricos, estruturais e problemas com gás, antes de ocupar de novo sua propriedade, se possível chame um engenheiro pra analisar os danos estruturais. Tire fotos dos danos para fins de seguro. Reporte qualquer problema com fios e linhas elétricas para sua companhia de energia. Não permaneça na casa se houver cheiro de gás. Se você não tem certeza que a casa está segura, não retorne.
Kit de Emergência:
Um kit básico de suprimentos emergenciais recomendados deve conter os seguintes ítens:
• ÁGUA, um galão (3,78 litros) por pessoa por dia para no mínimo 3 dias. Ou seja numa casa de três pessoas, o mínimo de água armazenada seria 9 galões.
•Comida não perecível para no mínimo 3 dias.
• Pilhas e um rádio de pilha, ou se você pode investir, um NOA Weather Radio com alerta sonoro e pilhas extras.
•Lanterna e pilhas extras.
•Kit de primeiros socorros.
•Apito para sinalizar que precisa de ajuda.
• Máscara contra poeira para ajudar a respirar no ar contaminado, e plástico e fita para isolar uma possível área para se abrigar.
• Toalhas umedecidas para higiene pessoal e sacos de plásticos para lixo e saneamento
•Abridor manual de lata.
•Telefone carregado, carregador solar.
• Mapa Local.
CUSTOS P+OS-TEMPESTADE PODEM FORCAR MORADORES A DEIXAR LITORAL NOS ESTADOS UNIDOS
Taxas crescentes de seguro contra inundação e elevados padrões de reconstrução colocam em risco a permanência de muitos proprietários de imóveis em áreas costeiras de Nova York e Nova Jersey.
Moradores de Nova York e Nova Jersey, que apenas começaram a compreender os altos custos de consertar as casas danificadas ou destruídas pelo furacão Sandy, em breve enfrentarão outro abalo financeiro: taxas crescentes de seguro contra inundação e elevados padrões de reconstrução que ameaçam tornar a vida no litoral, de uma vez por todas, um luxo que apenas os ricos poderão ter. 
Proprietários de imóveis nas áreas costeiras danificadas pela tempestade que tinham seguros contra enchentes e muito mais proprietários que não tinham, mas que agora vão ser obrigados a ter enfrentarão aumentos de até 20 por cento ou 25 por cento por ano iniciando em janeiro, pela legislação adotada em julho para apoiar o endividado Programa Nacional de Seguro Contra Enchente. Os aumentos anuais serão de centenas, e mesmo milhares de dólares, nas contas anuais dos proprietários de imóveis.
Os prêmios de seguro mais altos, junto com as exigências caras para os imóveis sendo reconstruídos dentro das zonas de perigo recém-mapeadas, que levará em conta o vasto alcance da tempestade, são uma ameaça séria para os enclaves de classe média e de baixa renda. No Queens, em Staten Island, em Long Island e em Jersey Shore, muitas famílias se apegaram ao estilo de vida modesto da costa, frequentemente passando bangalôs ou pequenas casas vitorianas de geração em geração, mesmo quando o desenvolvimento transformou outros lugares em playgrounds para os abastados.
Enquanto muitos proprietários estão começando a construir sem pensar nos custos futuros, as mudanças podem forçar um êxodo demográfico ao longo da Costa Noroeste, mesmo em lugares que a tempestade não atingiu, segundo funcionários federais, executivos de empresas de seguros e especialistas em desenvolvimento regional. Ronald Schiffman, ex-membro da Comissão de Planejamento da cidade de Nova York, disse que a menos que haja intervenção do Congresso, ou dos estados, haveria um "deslocamento em massa de famílias de baixa renda de suas comunidades históricas".
Após semanas retirando escombros de sua casa de 87 anos com dois andares na baía de Long Beach, Nova York, Barbara Carman, de 59 anos, disse que entendia a necessidade de estabilizar o programa de seguro contra enchentes, mas ela comparou os aumentos dos prêmios a "chutar as pessoas quando estão por baixo".
Carman e o marido, que esperavam se aposentar em alguns anos, estavam reconsiderando se poderiam custear a permanência na costa com rendas fixas. Mas ela disse temer que mesmo vender o imóvel poderia ser difícil.
— Apenas pessoas abastadas poderiam pagar, acho, não pessoas da classe média — afirmou. — Vão nos tirar daqui pelo preço.
A pressão financeira acentuada surgiu como consequência não intencional dos esforços para impedir o subsídio do risco pelo governo que incentivou tantos a construir e reconstruir ao longo de litorais cada vez mais vulneráveis ao clima extremo. Os que apoiam o esforço reconheceram que isso esmagaria os moradores de baixa renda, mas disseram que seria vital para o programa de seguro refletir o risco de viver ao longo da costa.
A ironia é que, se permitíssemos que as forças do mercado atuassem na região costeira, muito do desenvolvimento em locais inadequados jamais teria ocorrido  afirmou Jeffrey Tittel, diretor do Sierra Club em Nova Jersey. Mas não o fizemos. Subsidiamos esse desenvolvimento com taxas de seguro baixas por décadas. E não podemos nos dar o luxo de continuar a fazer isso. Uma pessoa que mora em um apartamento em Newark deve pagar pela casa de alguém na praia?
Porque seguradoras privadas raramente oferece seguro contra enchentes, o programa é administrado pelo governo federal dos Estados Unidos, que manteve as taxas artificialmente baixas sob a pressão da indústria imobiliária e outros grupos. Seguros contra enchentes em áreas de alto risco custam entre 1,1 mil a 3 mil dólares por ano, para um limite de cobertura de 250.000; o conteúdo de uma casa pode ser segurado em até 100 mil dólares por um adicional de cerca de 500 dólares por ano, afirmou Steve Harty, presidente do National Flood Services, uma grande empresa de processamento de sinistros.
Os prêmios dobrarão para os novos donos de apólices e para muitas apólices antigas dentro de três ou quatro anos dentro da nova lei.
Em todos os setores, as taxas começarão a subir numa média de 20 por cento após 1º de janeiro, segundo a Agência Federal de Gerenciamento de Emergência (FEMA); anteriormente, o aumento das taxas tinha um limite de 10 por cento. Para propriedades anteriores ao programa de seguro contra enchentes, para as quais o custo dos prêmios seria a metade do custo das construções mais novas, esses descontos estão sendo eliminados, através de taxas anuais com aumento de 25 por cento.
Os segundos imóveis e os imóveis comerciais terão esses aumentos no ano que vem, sem exceção. As moradias perderão esses abatimentos de taxas se os reparos custarem mais que a metade do valor da casa; se a casa tiver sofrido danos recorrentes por enchente; ou se o proprietário recusar uma oferta de dinheiro para ajudar a elevar ou realocar a construção – as mesmas situações enfrentadas por muitos proprietários afetados pelo furacão Sandy. O abatimento das taxas desaparece se os donos venderem, deixarem as apólices prescrever ou se realizarem grandes melhorias.
As penalidades mais severas, os prêmios mais altos e a eliminação de subsídios adotados em julho tiveram a intenção de reforçar as finanças do programa de seguro contra enchentes, que entrou em uma dívida de 18 bilhões após o furacão Katrina e só tinha 3 bilhões de capacidade de empréstimos antes do furacão Sandy, o qual pode provocar pedidos de indenização de 6 a 12 bilhões de dólares. O congresso foi pressionado a agir não apenas por conservadores fiscais, mas também pelos defensores ambientalistas que acreditavam que o programa incentivou o desenvolvimento descontrolado em áreas de risco.
Mas a lei não aborda a capacidade de pagar, mas somente prevê que a FEMA deveria estudar o assunto.
É preciso caminhar na direção da saúde fiscal  afirmou J. Robert Hunter, administrador de seguros federais durante os governos do presidente Ford e do presidente Carter, e que agora é o diretor de seguros da Federação de Consumidores da América. Mas também dissemos que é preciso ter alguma proteção para pessoas de baixa renda. Porém, isso nunca foi feito.
Hunter, que foi indicado para uma comissão pós-tempestade pelo governador de Nova York, Andrew M. Cuomo, disse que sua análisedos dados da FEMA mostrou que menos de 30 por cento das casas nas áreas afetadas pela tempestade tinham apólices vigentes.
Os funcionários da agência disseram que levariam meses para terminarem os novos mapeamentos das enchentes, o que significa que os proprietários estão abordando a questão da reconstrução sem a compreensão completa das exigências que podem enfrentar.
Dave Miller, chefe do Programa Nacional de Enchentes, disse que a FEMA forneceria orientação sobre as atualizações do mapa aos funcionários locais antes de os mapas serem publicados oficialmente.
Em Breezy Point, na Península Rockaway, no Queens, Jimmy O'Meara, de 66 anos, executivo aposentado de Wall Street, disse que tinha meios para reconstruir seu bangalô da década de 1930, embora não tenha seguro contra enchentes. Mas estava muito preocupado porque seus vizinhos – bombeiros, policiais e aposentados – poderiam desistir quando percebessem os custos de retornar.
Não quero morar lá sozinho  disse. Se não houver um teto para o custo do seguro, isso pode dissuadir as pessoas de reconstruir ou de permanecer. Breezy poderia ser despovoada, não somente se a ameaça de tempestades aumentar, mas se o custo de vida lá subir drasticamente.
COMO FUNCIONA O SEGURO DE CARROS NOS ESTADOS UNIDOS
47 estados americanos exigem que você tenha pelo menos algum tipo de seguro de carro, então é uma boa idéia saber o que a lei exige e qual a cobertura adicional ou opcional que melhor irá protegê-lo em um acidente.
Antes de adquirir um seguro de automóvel você deverá considerar uma série de fatores, incluindo o tipo de carro que você possui, o seu histórico de direção e o valor que deseja pagar. Ao entender as noções básicas sobre seguros de automóveis você poderá ter a certeza de que a apólice que escolher irá cuidar das suas necessidades em caso de acidente.
Neste trabalho serão apresentados os tipos de cobertura, o que as companhias de seguro oferecem, e ainda as possíveis necessidades de seguro. Além disso, verificaremos o que afeta o preço dos seguros de automóveis, como diminuir os custos e entender os componentes da sua apólice.
TIPOS DE COBERTURAS
Todos aqueles que dirigem precisam ter seguro de carro. Em muitos estados americanos, isto é exigido por lei. Quando você adquire um seguro, está adquirindo o que chamamos de "apólice". Sua apólice é baseada em uma variedade de fatores, incluindo o tipo de carro que você dirige e o tipo de seguro que deseja. As apólices de seguros de automóveis são, na verdade, pacotes de diferentes tipos de coberturas de seguro.
O primeiro passo para entender uma apólice de seguros é compreender os vários tipos de cobertura que as companhias de seguros oferecem. Algumas destas coberturas podem ser exigidas pelo seu estado e outras podem ser opcionais.
Responsabilidade civil: esta cobertura paga os acidentes pessoais e danos materiais a terceiros. Os danos pessoais incluem despesas médicas, dor, sofrimento e salários não ganhos. Os danos materiais incluem propriedades e automóveis danificados. Esta cobertura também paga a defesa e os custos judiciais. As leis estaduais determinam o quanto de cobertura por responsabilidade civil você deve adquirir, mas você sempre pode obter mais cobertura do que o seu estado exige.
Colisão: esta cobertura paga os danos causados ao seu veículo quando houver colisão com outro veículo ou objeto.
Seguro total: esta cobertura paga as perdas ou danos ao veículo segurado que não tenham sido ocasionados em um acidente automobilístico. Os tipos de danos que o seguro total cobre incluem perdas causadas por fogo, vento, granizo, enchente, vandalismo ou roubo.
Cobertura médica: paga as despesas médicas, independente de quem tenha sido a culpa, quando são ocasionadas por um acidente automobilístico.
PAP: a Proteção contra Acidentes Pessoais (PAP) é exigida em alguns estados. Esta cobertura paga as despesas médicas ao motorista segurado, independente de quem foi a culpa, para tratamento causado por acidente automobilístico.
Motorista não segurado: paga os danos causados ao seu carro quando um acidente automobilístico é provocado por um motorista que não possui seguro de responsabilidade.
Motorista subsegurado: paga os danos causados ao seu carro quando um acidente automobilístico é provocado por um motorista que possui seguro de responsabilidade insuficiente.
Reembolso de aluguel: este tipo de cobertura pagará um carro alugado se o seu carro sofreu danos devido a um acidente. Normalmente, esta cobertura possui uma tolerância diária para o carro alugado.
Muitas apólices de seguros combinam vários destes tipos de cobertura. O primeiro passo para escolher o seguro que você quer para o seu carro é conhecer as leis de seu estado. Com isto, você saberá qual é o seguro mínimo que necessita. É bom saber que, mesmo que seu estado não exija um seguro amplo, uma cobertura extra poderá compensar o gasto. Afinal de contas, ninguém quer ser pego de surpresa com contas de milhares de dólares devido a um acidente automobilístico.
Então, vamos ver como determinar as suas necessidades de seguro.
Conhecendo suas necessidades
O fato de seu estado exigir um valor mínimo de seguro não significa que você tenha que adquirir o seguro neste exato valor. De fato, muitos motoristas adquirem mais cobertura do que são obrigados para que estejam segurados contra vários problemas, e não simplesmente contra uma pequena colisão. Para determinar quais as suas necessidades de seguro, considere os cinco procedimentos seguintes.
Conheça as leis do seu estado
Lembre-se de que 47 estados exigem que você adquira seguro de responsabilidade civil. O seguro de responsabilidade civil é aquele que paga pelos acidentes pessoais e danos à propriedade que você possa causar a outro motorista. Quinze estados, incluindo Florida, Maryland, Michigan, Massachusetts, New York e New Jersey também exigem que você adquira a Proteção contra Acidentes Pessoais (PAP). Esta cobertura paga as suas despesas médicas e salários que deixaram de ser recebidos por causa de um acidente automobilístico. O valor mínimo a ser segurado provavelmente será determinado pela lei estadual, mas muitas pessoas são incentivadas a adquirir um valor maior do que o mínimo exigido.
Conheça as suas opções
Há muitas opções de seguro de carro, mas conhecer aquilo que você necessitará é o ponto-chave para se certificar de que esteja adequadamente coberto. Você deseja cobertura que forneça um carro alugado se o seu carro está avariado? Deseja uma garantia ampla que pague as peças e a mão-de-obra se o seu carro sofrer uma avaria? Se o seu carro é alugado, provavelmente irá necessitar de um seguro que pague a diferença entre o que a sua seguradora pagar e o que você deve de aluguel se o carro estiver completamente destruído.
Saiba quanto você pode gastar
Se você conhece as leis do seu estado e analisou as suas necessidades pessoais, então já pode juntar as diferentes partes da cobertura de seguro de carro em uma única apólice. A primeira parte da apólice é quase sempre o seguro de responsabilidade civil. Se você possui somente uma cobertura mínima de responsabilidade civil e ferir alguém, o advogado da pessoa que foi ferida poderá ir atrás dos seus bens pessoais. Então, você precisa avaliar seus bens e saber o que poderá perder no caso de um acidente. Muitas seguradoras acham que a responsabilidade mínima é uma aposta. De fato, eis porque muitas vezes é uma quantia um pouco maior para mais proteção. Afinal de contas, se você se envolver em um acidente, é muito melhor para a companhia de seguros se responsabilizar do que você ser responsabilizado. Lembre-se de avaliar todas as possibilidades tais como: se eu destruir o carro de alguém, o meu seguro irá cobrir? Quanto terei que pagar do meu próprio bolso? A resposta a este tipo de pergunta irá determinar qual a cobertura que fará com que se sinta mais confiante caso ocorra um acidente.
Conheça seu carro
Se o seu carro fosse destruído, você teria recursos parasubstituí-lo? Em caso negativo, você vai querer uma cobertura total contra colisões. A decisão de adquirir esta cobertura é geralmente baseada no valor do seu carro. Os procedimentos normalmente sugerem que se o valor do seu carro é menor que US$ 2 mil, não vale à pena adquirir uma cobertura total contra colisões. Se você é proprietário de um carro de US$ 50 mil, certamente vale mais à pena pagar um extra de US$ 200 anualmente ou se assegurar de que o carro seja substituído se você se envolver em um acidente sério.
Conheça sobre os seus outros seguros
Muitas pessoas não se dão conta de que outros tipos de seguro, incluindo seguro de saúde e residencial, podem pagar por danos relativos a um acidente automobilístico. Por exemplo, se você possui uma cobertura total de saúde, provavelmente não necessitará mais do que a Proteção contra Acidentes Pessoais (PAP) mínima exigida. Certifique-se da cobertura de seguro que já possui para não adquirir cobertura desnecessária.
A melhor maneira de adquirir um seguro que se adeque às suas necessidades é examinar as apólices em potencial e saber quanto você deseja apostar. Por exemplo, pode não ser útil adquirir seguro contra colisão se o seu carro não é realmente de valor - iria custar menos para consertá-lo do que mantê-lo segurado. Seguro de carro é simplesmente o quanto você deseja pagar do seu próprio bolso em relação a quanto quer que a seguradora cubra. Decidido isto, você já estará encaminhado para adquirir a sua apólice de seguro de carro.
Há vários fatores que afetam o preço do seguro de carro. Naturalmente, os preços variam em cada companhia e deverão ser comparados cuidadosamente antes da aquisição de uma apólice. O primeiro fator que afeta o preço da apólice é, naturalmente, o tipo de carro. Um carro esporte, por exemplo, tem seguro mais caro que um sedan familiar. Se você comprar um veículo que tem alto índice de roubo, sua cobertura será provavelmente mais cara. A cobertura será baseada no valor do carro.
Outro fator que afeta os preços dos seguros é onde você vive. Se vive em uma área onde há uma alta ocorrência de acidentes ou vandalismo, o seguro será mais caro. Um exemplo disso é que, como um número maior de carros é danificado em áreas urbanas do que em áreas rurais, você irá pagar mais pelo seguro se viver na cidade.
A freqüência com que você dirige também afetará os preços do seu seguro. Quanto mais dirige, maiores as possibilidades de se envolver em um acidente. Motoristas que percorrem grandes distâncias diariamente pagarão mais que pessoas que vivem perto dos seus locais de trabalho. Entretanto, se você só usa o carro no final de semana, as suas tarifas de seguro devem ser mais baixas do as de alguém que viaja diariamente para trabalhar.
Os fatores finais que afetam o preço do seguro têm a ver com quem você é. Sua idade, sexo, estado civil e histórico de direção são levados em consideração quando você compra uma apólice de seguro. As estatísticas de acidentes são mais altas para motoristas menores de 25 anos. Assim, se você for jovem, vai pagar um pouco mais. Adicionalmente, as estatísticas de acidentes são mais altas para homens jovens e solteiros. Não parece justo, mas se você for homem, tiver 19 anos e for solteiro, suas taxas de seguro serão definitivamente afetadas. No entanto, se seu histórico de direção for impecável, as suas taxas serão mais baixas. Obviamente, os motoristas que são propensos a violações de tráfego ou acidentes terão de pagar mais caro pelo seguro que motoristas que dirigem com segurança.
BIBLIOGRAFIA
http://www.tudosobreseguros.org.br/sws/tools/reproducao/reproducaoedt.html
http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/noticia/2012/12/custos-pos-tempestade-podem-forcar-moradores-a-deixar-litoral-nos-estados-unidos-3978683.html
http://www.revistabrasilianas.com/esteja-seguro-na-temporada-de-tempestades-e-enchentes/

Outros materiais