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APELAÇÃO - RECURSOS E ESPECIES NCPC

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quarta-feira, 11 de outubro de 2017
RECURSOS EM ESPÉCIE: APELAÇÃO
FINALIDADE: REFORMA, ESCLARECIMENTO, INVALIDADE OU INTEGRAÇÃO
APELAÇÃO
OBJETO : SENTENÇA
Recurso cabível contra sentença e decisões interlocutória não passível de agravo de instrumento – art. 1015, CPC
Art. 1.015.  Cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que versarem sobre:
I - tutelas provisórias;
II - mérito do processo;
III - rejeição da alegação de convenção de arbitragem;
IV - incidente de desconsideração da personalidade jurídica;
V - rejeição do pedido de gratuidade da justiça ou acolhimento do pedido de sua revogação;
VI - exibição ou posse de documento ou coisa;
VII - exclusão de litisconsorte;
VIII - rejeição do pedido de limitação do litisconsórcio;
IX - admissão ou inadmissão de intervenção de terceiros;
X - concessão, modificação ou revogação do efeito suspensivo aos embargos à execução;
XI - redistribuição do ônus da prova nos termos do art. 373, § 1o;
XII - (VETADO);
XIII - outros casos expressamente referidos em lei.
Parágrafo único.  Também caberá agravo de instrumento contra decisões interlocutórias proferidas na fase de liquidação de sentença ou de cumprimento de sentença, no processo de execução e no processo de inventário.
Art. 1.009.  Da sentença cabe apelação.
§ 1o As questões resolvidas na fase de conhecimento, se a decisão a seu respeito não comportar agravo de instrumento, não são cobertas pela preclusão e devem ser suscitadas em preliminar de apelação, (RAZÕES RECURSAIS ) eventualmente interposta contra a decisão final, ou nas contrarrazões.(O APELADO)
§ 2o Se as questões referidas no § 1o forem suscitadas em contrarrazões, o recorrente(O APELANTE) será intimado para, em 15 (quinze) dias, manifestar-se a respeito delas.
MOMENTO DE APELAR CONTRA DECISÃO INTERLOCUTORIA (NAS CONTRARAZÕES) QUANDO NÃO CABIVEIS DE AGRAVO DE INSTRUMENTO DE ACORDO COM AS HIPOTESES DO 1015.
§ 3o O disposto no caput deste artigo aplica-se mesmo quando as questões mencionadas no art. 1.015 integrarem capítulo da sentença.
Preliminares da apelação ou nas contrarrazões – característica de contestação e reconvenção (pode haver o pedido expresso de revisão de decisão interlocutória não recorrível de imediato). 
FINALIDADES
Reforma: erro de julgamento – demais recursos (JUIZO ADQUEM corrige reforma sentença do aquo)
Invalidação: erro de procedimento – demais recursos
Esclarecimento: obscuridade ou contradição – embargos de declaração
Integração: omissão – embargos de declaração .
Apelação: em alguns casos pode ter a finalidade de INTEGRAÇÃO(*EXCEÇÃO), suprir uma omissão.
Reforma
Invalidação
DEVOLUTIVO : VAI REMETER PRO ADQUEM
Decisões interlocutórias não preclusas:
Pode apelar somente para combater a decisão interlocutória não agravável? 
Não há gravame, pedido, por exemplo, pedido totalmente procedente, tecnicamente não há interesse recursal. Se o réu apelar, o autor nas contrarrazões pode pedir a revisão das decisões interlocutórias. Entendimento divergente: há aqueles que entende que pode apenas somente para decisão interlocutória ou não entendem desta forma. Pode causar um prejuízo capaz de comprometer uma sentença em instâncias superiores, pois um vício na instrução processual pode ser conhecido de oficio através de ação rescisória.
PARCELA DA DOUTRINA DEFENDE A POSSIBILIDADE DE APELAR , DIANTE DA HIPOTESE DE UM DETERMINADO VICIO PROCESSUAL SER QUESTIONADO EM AÇÃO RECISORIA. OUTRA PARCELA DA DOUTRINA ENTENDE QUE A APELAÇÃO NÃO É CABIVEL DIANTE DA AUSENCIA DE INTERESSE RECURSAL, POIS NÃO HÁ GRAVAME,E NEM POSSIBILIDADE DE MELHORAR.
PRAZO
15 DIAS
Pode ser apresentada de forma adesiva: mesmos requisitos do recurso principal. (tempestividade e preparo )
De forma adesiva: prazo para apelação 15 dias, na modalidade adesiva o prazo é de 15 dias que coincide com o prazo das contrarrazões. 
Na hipótese de sucumbência reciproca. (ADERIDO AS CONTRARAZÕES , ADESIVO AO RECURSO DA OUTRA PARTE) Recurso de forma adesiva deve ser tempestivo e deve ter recolhido preparo.
Se o recurso principal não for conhecido (ou o recorrente desistir ), a forma adesiva também não será conhecida.
Art. 219 – DIAS ÚTEIS – PRAZOS PROCESSUAIS
 
*Ministério Público e Fazenda Pública, Defensoria Pública– PRAZO EM DOBRO
Litisconsorte com procuradores distintos e desde que atuem em escritório distintos – PRAZO EM DOBRO.
Sumula 641, STF – 
SÚMULA 641
Não se conta em dobro o prazo para recorrer, quando só um dos litisconsortes haja sucumbido.
PRAZO EM DOBRO PARA A INTERPOSICAO DE RECURSO E OFERECIMENTO DAS CONTRARRAZOES.
JUIZO DE ADMISSIBILIDADE
Art. 1010, CPC
(Interpõe recurso no aquo, o aquo remete para o adquem (tribunal , órgão colegiado)quem recebe é o relator- ele diz se conhece ou não o recurso- se tem todos os requisitos para a admissibilidade, que avalia a admissibilidade do processo)
Art. 1.010.  A apelação, interposta por petição dirigida ao juízo de primeiro grau, conterá ( interposição feita no juízo aquo)
I - os nomes e a qualificação das partes;
II - a exposição do fato e do direito;
III - as razões do pedido de reforma ou de decretação de nulidade;
IV - o pedido de nova decisão.
§ 1o O apelado será intimado (pelo aquo )para apresentar contrarrazões no prazo de 15 (quinze) dias.
§ 2o Se o apelado interpuser apelação adesiva, o juiz intimará o apelante para apresentar contrarrazões.
§ 3o Após as formalidades previstas nos §§ 1o e 2o, os autos serão remetidos ao tribunal pelo juiz(ad quem), independentemente de juízo de admissibilidade.(após resolver pela admissibilidade do recurso, o tribunal aplicará os efeitos cabíveis .)
	
Apelação é interposta no juízo A QUO
O juízo de admissibilidade será feito no juízo AD QUEM, o juiz a quo não exerce o juízo de admissibilidade.
Reclamação: quando o juiz singular erroneamente não conhecer da apelação.
EFEITOS Art. 1013, CPC
Efeito devolutivo: total ou parcial
Art. 1.013.  A apelação devolverá ao tribunal(efeito devolutivo) o conhecimento da matéria impugnada.
§ 1o Serão, porém, objeto de apreciação e julgamento pelo tribunal todas as questões suscitadas e discutidas no processo, ainda que não tenham sido solucionadas, desde que relativas ao capítulo impugnado.(todas as questões arguidas nas razões recursais)
§ 2o Quando o pedido ou a defesa tiver mais de um fundamento e o juiz acolher apenas um deles, a apelação devolverá ao tribunal o conhecimento dos demais. (efeito devolutivo em profundidade)
§ 3o Se o processo estiver em condições de imediato julgamento, o tribunal deve decidir desde logo o mérito quando:
I - reformar sentença fundada no art. 485; ( sentença terminativa)
II - decretar a nulidade da sentença por não ser ela congruente com os limites do pedido ou da causa de pedir;
III - constatar a omissão no exame de um dos pedidos, hipótese em que poderá julgá-lo;(finalidade integrativa da apelação )
IV - decretar a nulidade de sentença por falta de fundamentação.
§ 4o Quando reformar sentença que reconheça a decadência ou a prescrição, (com julgamento do mérito)o tribunal, se possível, julgará o mérito, examinando as demais questões, sem determinar o retorno do processo ao juízo de primeiro grau.
§ 5o O capítulo da sentença que confirma, concede ou revoga a tutela provisória é impugnável na apelação.(tutela provisória é objeto de agravo de instrumento, logo em fase de apelação tal matéria precluiu.)
Devolutivo na profundidade: dois argumentos para invalidar um contrato. Remete ao tribunal todas as questões suscitadas no processo. 
Efeito suspensivo: em regra, a apelação tem o duplo EFEITO.
Art. 1012, CPC
Art. 1.012.  A apelação terá efeito suspensivo. (Serão suspensos)
§ 1o Além de outras hipóteses previstas em lei, começa a produzir efeitos imediatamente após a sua publicação a sentença que:
I - homologa divisão ou demarcação de terras;
II - condena a pagar alimentos;
III - extingue sem resolução do mérito ou julga improcedentes os embargosdo executado;
IV - julga procedente o pedido de instituição de arbitragem;
V - confirma, concede ou revoga tutela provisória;
VI - decreta a interdição. (nestas hipóteses não terá efeito suspensivo )
§ 2o Nos casos do § 1o, o apelado poderá promover o pedido de cumprimento provisório depois de publicada a sentença.
§ 3o O pedido de concessão de efeito suspensivo nas hipóteses do § 1o poderá ser formulado por requerimento dirigido ao: (pode ser pedido por requerimento)
I - tribunal, no período compreendido entre a interposição da apelação e sua distribuição, ficando o relator designado para seu exame prevento para julgá-la;
II - relator, se já distribuída a apelação.
§ 4o Nas hipóteses do § 1o, a eficácia da sentença poderá ser suspensa pelo relator se o apelante demonstrar a probabilidade de provimento do recurso ou se, sendo relevante a fundamentação, houver risco de dano grave ou de difícil reparação.
Suspende os efeitos da decisão.
Efeito normal da decisão é possibilitar a execução forçada.
Requerimento para efeito suspensivo.
Efeito Regressivo: POSSIBILIDADE DE RETRATAÇÃO - art. 485, § 7º e 332, CPC
Art. 485.  O juiz não resolverá o mérito quando:
§ 7o Interposta a apelação em qualquer dos casos de que tratam os incisos deste artigo, o juiz terá 5 (cinco) dias para retratar-se.
Art. 332.  Nas causas que dispensem a fase instrutória, o juiz, independentemente da citação do réu, julgará liminarmente improcedente o pedido que contrariar:
I - enunciado de súmula do Supremo Tribunal Federal ou do Superior Tribunal de Justiça;
II - acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recursos repetitivos;
III - entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência;
IV - enunciado de súmula de tribunal de justiça sobre direito local.
§ 1o O juiz também poderá julgar liminarmente improcedente o pedido se verificar, desde logo, a ocorrência de decadência ou de prescrição.
§ 2o Não interposta a apelação, o réu será intimado do trânsito em julgado da sentença, nos termos do art. 241.
§ 3o Interposta a apelação, o juiz poderá retratar-se em 5 (cinco) dias.
§ 4o Se houver retratação, o juiz determinará o prosseguimento do processo, com a citação do réu, e, se não houver retratação, determinará a citação do réu para apresentar contrarrazões, no prazo de 15 (quinze) dias.
SENTENÇAS TERMINATIVAS – são passíveis de retratação.
PRAZO 5 DIAS
TEORIA DA CAUSA MADURA: 
Art. 1013, § 3º
Art. 485, sentença terminativa
- Causa madura para julgamento
- O juiz errou, deve evitar uma sentença terminativa – princípio da primazia do mérito
- Quem julga é o tribunal
- O primeiro a decidir o mérito foi o tribunal, pois a sentença de primeiro grau foi processual, terminativa. 
O juízo adquem é um colégio recursal (turma recursal )formado por juízes de primeiro grau
A maioria da doutrina reconhece a “igualdade” do referido recurso e da apelação.
Exceções que também combatem apelação :
Recurso inominado também combate sentença
EMBARGOS INFRINGENTES contra decisão proferida em execução de valor igual ou superior a 50 OTN (obrigações tesouro nacional _ lei 6830/80 art 34 – lei de execução fiscal )
RECURSO ORDINÁRIO CONSTITUCIONAL : art 1027 inc ll alínea B CPC – cabível contra sentença em que for parte estado estrangeiro ou organismo internacional x município , ou pessoa residente e domiciliado no Brasil.
Quando a apelação for interposta pelo correio a data da postagem será identificada como a data da interposição.
Quando o recurso (apelação ) for interposto por fax , o original devera ser apresentado em ate 5 dias após o termino do prazo recursal.
O pedido da apelação deve constar expressamente o requerimento para anular , reformar ,ou integrar a decisão objeto de recurso.
terça-feira, 17 de outubro de 2017
AGRAVO DE INSTRUMENTO
CPC/1973
Art. 522. Das decisões interlocutórias caberá agravo, no prazo de 10 (dez) dias, na forma retida, salvo quando se tratar de decisão suscetível de causar à parte lesão grave e de difícil reparação, bem como nos casos de inadmissão da apelação e nos relativos aos efeitos em que a apelação é recebida, quando será admitida a sua interposição por instrumento. (Redação dada pela Lei nº 11.187, de 2005)
Parágrafo único. O agravo retido independe de preparo. (Redação dada pela Lei nº 9.139, de 30.11.1995)
Agravo retido: questões menos urgentes. Ficava retido nos autos, aguardando uma possível apelação, possibilitava a retratação. Em preliminar de apelação simplesmente solicitava a análise do agravo de instrumento retido.
quarta-feira, 18 de outubro de 2017
Art. 1015 – NOVO CPC
- não há agravo retido
Cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que versarem sobre:
I - tutelas provisórias; 
se for proferida na sentença, será APELAÇÃO
II - mérito do processo;
art. 485, CPC – terminativa 
art. 354, CPC 
art. 487, CPC – definitiva
I – decadência ou prescrição
II – homologatória; transação, renúncia, reconhecimento do pedido pelo réu
Art. 356, CPC – julgamento antecipado parcial do mérito – decisão interlocutória
Não é sentença pois não tem o condão de finalizar uma fase do processo.
III - rejeição da alegação de convenção de arbitragem;
O réu alega na contestação a convenção de arbitragem. Matéria de defesa do réu, se o juiz aceita ele extingue o processo. Observa-se que se o juízo acatar a defesa do réu que alegou a existência de convenção de arbitragem o processo será extinto sem julgamento do mérito, portanto o ato judicial será sentença, que por sua vez , será impugnável pela apelação e não agravo de instrumento.
 
IV - incidente de desconsideração da personalidade jurídica;
Art. 133 a 137, CPC
V - rejeição do pedido de gratuidade da justiça ou acolhimento do pedido de sua revogação;
Posso requerer a gratuidade em qualquer fase do processo com efeito EX NUNC.
Houve o requerimento e foi indeferido.
Foi requerido, a parte contrária pediu a revogação ou juiz concedeu, logo cabe agrade de instrumento.
VI - exibição ou posse de documento ou coisa;
Se indeferir a exibição de documentos por terceiro, por exemplo, cabe o agravo de instrumento.
VII - exclusão de litisconsorte;
Tanto ativo quanto passivo , basta ideia de litisconsórcio
VIII - rejeição do pedido de limitação do litisconsórcio;
IX - admissão ou inadmissão de intervenção de terceiros;
Com exceção do amicus curie (é meio de defesa do executado – contestação na fase de execução )
X - concessão, modificação ou revogação do efeito suspensivo aos embargos à execução;
Está faltando o INDEFERIMENTO.
XI - redistribuição do ônus da prova nos termos do art. 373, § 1º;
Art. 357, CPC – saneamento do processo.
Analisa as questões processuais pendentes.
Analise se tem fato controvertido.
Intima as partes para a produção de provas.
Neste caso haverá a distribuição do ONUS DA PROVA – somente neste caso cabe agravo de instrumento.
AJUSTE E ESCLARECIMENTO pode ser pedido pela parte para outros pontos da decisão que saneou o processo.
Carga estática do ônus da prova : autor apresenta fatos constitutivo e réu apresenta outros modificativo , impeditivo , extintivo.
Carga dinâmica : quando há inversão do ônus.
Art. 373.  O ônus da prova incumbe:
§ 1o Nos casos previstos em lei ou diante de peculiaridades da causa relacionadas à impossibilidade ou à excessiva dificuldade de cumprir o encargo nos termos do caput ou à maior facilidade de obtenção da prova do fato contrário, poderá o juiz atribuir o ônus da prova de modo diverso, desde que o faça por decisão fundamentada, caso em que deverá dar à parte a oportunidade de se desincumbir do ônus que lhe foi atribuído.
Teoria da carga dinâmica, do ônus da prova.
Art. 357.  Não ocorrendo nenhuma das hipóteses deste Capítulo, deverá o juiz, em decisão de saneamento e de organização do processo:
I - resolver as questões processuais pendentes, se houver;II - delimitar as questões de fato sobre as quais recairá a atividade probatória, especificando os meios de prova admitidos;
III - definir a distribuição do ônus da prova, observado o art. 373;
IV - delimitar as questões de direito relevantes para a decisão do mérito;
V - designar, se necessário, audiência de instrução e julgamento.
§ 1o Realizado o saneamento, as partes têm o direito de pedir esclarecimentos ou solicitar ajustes, no prazo comum de 5 (cinco) dias, findo o qual a decisão se torna estável.
XII - (VETADO);
XIII - outros casos expressamente referidos em lei.
Parágrafo único do 354, CPC.
Art. 354.  Ocorrendo qualquer das hipóteses previstas nos arts. 485 e 487, incisos II e III, o juiz proferirá sentença.
Tal hipótese não está prevista no Art 1015 , mas admite a interposição do agravo de instrumento . Afinal o inciso 2º do 1015 remete implicitamente ao art 354 paragrafo único. 
Parágrafo único.  A decisão a que se refere o caput pode dizer respeito a apenas parcela do processo, caso em que será impugnável por agravo de instrumento. Remete ao inc 2 do art 1015
Parágrafo único. Também caberá agravo de instrumento contra decisões interlocutórias proferidas na fase de liquidação de sentença ou de cumprimento de sentença, no processo de execução e no processo de inventário.
- AGRAVO DE INSTRUMENTO TEM ROL TAXATIVO?
Sim , majoritariamente, e por enquanto
- SE A RESPOSTA FOR POSITIVA QUAL PODE SER A CONSEQUENCIA?
Se ficar constatado lesão grave ou de dificil reparação que não for possível aguardar o momento para a interposição da apelação, parte da doutrina defende o cabimento do mandado de segurança. Ex: incompetência absoluta.(material)
terça-feira, 24 de outubro de 2017
O AGRAVO INTERPOSTO COM RELAÇÃO AOS ARTS 354(quando extingue parcialmente) E 356 (quando julga parcialmente ) DEVE SER RECEBIDO NO EFEITO SUSPENSIVO, POR FAZER AS VEZES DE APELAÇÃO? ler artigos
O agravo de instrumento tem efeito devolutivo. Os artigos acima mencionados comportam decisão que julga o mérito, portanto o agravo de instrumento interposto cumpre a finalidade da apelação , pois a decisão combatida não finalizou a fase processual, mas finalizou uma discussão. Ocorre que a apelação tem efeito suspensivo, mas o agravo de instrumento não. Sendo assim, há divergência doutrinaria sobre a aplicação do efeito suspensivo no agravo de instrumento nestas hipóteses.
EXPLIQUE COMO DEVE SER ATACADA A DECISAO INTERLOCUTÓRIA (QUE NÃO CAUSE LESAO GRAVE- cabe mandado de segurança) CONTRA A QUAL NÃO CABE AGRAVO DE INTRUMENTO. em preliminar de apelação ou nas contrarrazões. ( estudar contrarrazões de apelação)
- nulidade relativa: preciso me manifestar logo no primeiro momento, sob pena de preclusão. 
- art. 278, caput, CPC – preciso protestar nos autos, sob pena de preclusão?
 Ainda que haja divergência doutrinaria sobre a necessidade de consignar nos autos uma decisão interlocutória que não esta no 1015 e nem que causa grave lesão , aplicasse a regra geral das nulidades processuais. Se a hipótese for de nulidade relativa deve haver o protesto sobre pena de precluir o direito de impugnar em preliminares de apelação ou contrarrazões de apelação;
Art. 278.  A nulidade dos atos deve ser alegada na primeira oportunidade em que couber à parte falar nos autos, sob pena de preclusão.
PEÇAS PARA A FORMAÇÃO DO INTRUMENTO
Art. 1017 § 5º e § 3º, CPC
- Procurações do agravante e do agravado
- Cópia da decisão interlocutória agravada
- Certidão de publicação da decisão agravada
Art. 218, § 4º - peça para tomar ciência se o processo for físico
- Petição inicial
- Contestação
- Cópia da decisão que gerou a decisão agravada
Se o processo for eletrônico não precisa juntar nada.
Art. 1.017.  A petição de agravo de instrumento será instruída:
I - obrigatoriamente, com cópias da petição inicial, da contestação, da petição que ensejou a decisão agravada, da própria decisão agravada, da certidão da respectiva intimação ou outro documento oficial que comprove a tempestividade e das procurações outorgadas aos advogados do agravante e do agravado;
II - com declaração de inexistência de qualquer dos documentos referidos no inciso I, feita pelo advogado do agravante, sob pena de sua responsabilidade pessoal;
III - facultativamente, com outras peças que o agravante reputar úteis.
§ 1o  Acompanhará a petição o comprovante do pagamento das respectivas custas(preparo) e do porte de retorno, quando devidos, conforme tabela publicada pelos tribunais.
§ 2o  No prazo do recurso, o agravo será interposto por:
(deve ser proposto direto no juízo adquem)
I - protocolo realizado diretamente no tribunal competente para julgá-lo;
II - protocolo realizado na própria comarca, seção ou subseção judiciárias;
III - postagem, sob registro, com aviso de recebimento;
IV - transmissão de dados tipo fac-símile, nos termos da lei;
V - outra forma prevista em lei.
§ 3o Na falta da cópia de qualquer peça ou no caso de algum outro vício que comprometa a admissibilidade do agravo de instrumento, deve o relator aplicar o disposto no art. 932, parágrafo único.
§ 4o Se o recurso for interposto por sistema de transmissão de dados tipo fac-símile ou similar, as peças devem ser juntadas no momento de protocolo da petição original.
§ 5o Sendo eletrônicos os autos do processo, dispensam-se as peças referidas nos incisos I e II do caput, facultando-se ao agravante anexar outros documentos que entender úteis para a compreensão da controvérsia.
Art. 1.018.  O agravante poderá requerer a juntada, aos autos do processo,(juízo aquo) de cópia da petição do agravo de instrumento, do comprovante de sua interposição e da relação dos documentos que instruíram o recurso.
PREPARO : artigo 1017 paragrafo l
Não pode o tribunal local estabelecer regra de procedimento para interposição 
de agravo de instrumento que não está prevista no CPC.
REGULARIDADE FORMAL E JUÍZO COMPETENTE
ART. 1016, CPC
- DISTRIBUO DIRETO NO TRIBUNAL – ad quem
- TENHO QUE ATACAR A DECISÃO RECORRIDA – ART. 1016, CPC
Art. 1.016.  O agravo de instrumento será dirigido diretamente ao tribunal competente, por meio de petição com os seguintes requisitos:
I - os nomes das partes;
II - a exposição do fato e do direito;
III - as razões do pedido de reforma ou de invalidação da decisão e o próprio pedido;
IV - o nome e o endereço completo dos advogados constantes do processo.
JUÍZO DE RETRATAÇÃO
ART. 1018, CPC
Juntar a petição do agravo de instrumento no juízo a quo para lhe possibilitar o juízo de retratação.
Art. 1.018.  O agravante poderá requerer a juntada, aos autos do processo, de cópia da petição do agravo de instrumento, do comprovante de sua interposição e da relação dos documentos que instruíram o recurso.
§ 1o Se o juiz comunicar que reformou inteiramente a decisão, o relator (o desembargador , presidente que recebe o gravo de instrumento, responsável pelo recebimento do agravo de instrumento no tribunal - órgão colegiado) considerará prejudicado o agravo de instrumento.
Recurso Contrariou precedente , sumula vinculante , falta razoes recursais, o relator pode decidir monocraticamente. Assim cabe agravo Interno, contra decisão monocromática. 
§ 2o Não sendo eletrônicos os autos, o agravante tomará a providência prevista no caput, no prazo de 3 (três) dias a contar da interposição do agravo de instrumento.
§ 3o O descumprimento da exigência de que trata o § 2o, desde que arguido e provado pelo agravado, importa inadmissibilidade do agravo de instrumento.
Art. 1019. CPC: prevê a possibilidade de 
Art. 1.019.  Recebido o agravo de instrumento no tribunal e distribuído imediatamente, se não for o caso de aplicação do art. 932, incisos III e IV, o relator, no prazo de 5 (cinco) dias:
Art. 932.  Incumbe ao relator:
 III - não conhecer de recurso inadmissível, prejudicado ou que não tenha impugnado especificamente os fundamentos da decisão recorrida;
IV - negar provimento a recurso que for contrárioa:
(falta de preparo , intempestividade )
I - poderá atribuir efeito suspensivo ( o efeito devolutivo é regra , o suspensivo é facultativo. A decisão sobre o efeito suspensivo deverá ser fundamentada e se por ventura não for requerido pelo agravante na petição de interposição, tal requerimento poderá ser feito por petição simples e apartada ) ao recurso ou deferir, em antecipação de tutela, total ou parcialmente, a pretensão recursal, comunicando ao juiz sua decisão;
II - ordenará a intimação do agravado pessoalmente, por carta com aviso de recebimento, quando não tiver procurador constituído, ou pelo Diário da Justiça ou por carta com aviso de recebimento dirigida ao seu advogado, para que responda no prazo de 15 (quinze) dias, facultando-lhe juntar a documentação que entender necessária ao julgamento do recurso;
É possível juntada de novos documentos sim , desde que prove , justifique , que não houve acesso anterior , ou que ocorreram depois .
III - determinará a intimação do Ministério Público, preferencialmente por meio eletrônico, quando for o caso de sua intervenção, para que se manifeste no prazo de 15 (quinze) dias.
Art. 932, III e IV – monocráticas – cabível agravo interno art. 1021, CPC.
Art. 932.  Incumbe ao relator:
III - não conhecer de recurso inadmissível, prejudicado ou que não tenha impugnado especificamente os fundamentos da decisão recorrida;
IV - negar provimento a recurso que for contrário a:
a) súmula do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do próprio tribunal;
b) acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recursos repetitivos;
c) entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência;
Art. 1.021.  Contra decisão proferida pelo relator (decisão monocromática) caberá agravo interno para o respectivo órgão colegiado, observadas, quanto ao processamento, as regras do regimento interno do tribunal.
EFEITOS
ART. 1019, 
Efeito devolutivo 
Efeito regressivo: possibilidade retratação
Efeito suspensivo : art 1019 inc l
OU EFEITO SUSPENSIVO OU ANTECIPAÇÃO DE TUTELA RECURSAL
 EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
1 – OBJETO
Art. 994, CPC – PRINCÍPIO DA TAXATIVIDADE
Art. 994.  São cabíveis os seguintes recursos:
I - apelação;
II - agravo de instrumento;
III - agravo interno;
IV - embargos de declaração;
V - recurso ordinário;
VI - recurso especial;
VII - recurso extraordinário;
VIII - agravo em recurso especial ou extraordinário;
IX - embargos de divergência.
Para cada decisão um recurso: princípio da singularidade
Um recurso para atacar duas decisões – exceção: embargos de declaração: qualquer decisão judicial. Para sanar obscuridade , omissão ou contradição- decisão interlocutória ou sentença.
quarta-feira, 25 de outubro de 2017
2 – FINALIDADE
Reforma erro injudicando
Invalidação erro procedimental
Esclarecimento: obscuridade ou contradição 
Obscuridade: deve considerar não apenas a parte decisória, mas também eventual falta de conexão com os fundamentos da decisão.
Contradição:v deve avaliar também contradição entre a conduta processual que antecede a decisão e o pronunciamento – lealdade e boa-fé processual.
ENUNCIADO 159 – XXX ENCONTRO – SÃO PAULO – não é o entendimento consagrado no CPC.
Não respeita os ditames do CPC, (art 489, § 1 cpc )
ENUNCIADO 159 – Não existe omissão a sanar por meio de embargos de declaração quando o acórdão não enfrenta todas as questões arguidas pelas partes, desde que uma delas tenha sido suficiente para o julgamento do recurso (XXX Encontro – São Paulo/SP).
HIPOTESES DE OMISSÃO:
Deixar de se manifestar sobre tese firmada em IRDR (recursos repetitivos)ou IAC – incidente de arguição de competência
Se limite à indicação, reprodução ou a paráfrase de ato normativo – art. 489, § 1º, CPC
Que empregue conceitos jurídicos indeterminados
Que invoque motivos que prestariam a justificar qualquer outra decisão
*Que não enfrente todos os argumentos deduzidos no processo capazes de em tese infirmar a conclusão do julgador (pode embargar para pré questionar)
Se limite a invocar procedentes ou enunciados de sumula: analisar a súmula diante do caso concreto.
Que deixe de seguir enunciado de sumular, jurisprudência ou precedente invocado pela parte, sem demonstrar a distinção ou superação.
Integração: omissão
Finalidades próprias dos embargos declaratórios
Art. 1022. CPC
Art. 1.022.  Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para:
I - esclarecer obscuridade ou eliminar contradição;
II - suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento;
III - corrigir erro material.
Parágrafo único.  Considera-se omissa a decisão que:
I - deixe de se manifestar sobre tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou em incidente de assunção de competência aplicável ao caso sob julgamento;
II - incorra em qualquer das condutas descritas no art. 489, § 1o.
Art. 489, § 1º CPC - novo padrão para as decisões judiciais
Art. 489.  São elementos essenciais da sentença:
§ 1o Não se considera fundamentada qualquer decisão judicial, seja ela interlocutória, sentença ou acórdão, que:
I - se limitar à indicação, à reprodução ou à paráfrase de ato normativo, sem explicar sua relação com a causa ou a questão decidida;
II - empregar conceitos jurídicos indeterminados, sem explicar o motivo concreto de sua incidência no caso;
III - invocar motivos que se prestariam a justificar qualquer outra decisão;
IV - não enfrentar todos os argumentos deduzidos no processo capazes de, em tese, infirmar a conclusão adotada pelo julgador;
V - se limitar a invocar precedente ou enunciado de súmula, sem identificar seus fundamentos determinantes nem demonstrar que o caso sob julgamento se ajusta àqueles fundamentos;
VI - deixar de seguir enunciado de súmula, jurisprudência ou precedente invocado pela parte, sem demonstrar a existência de distinção no caso em julgamento ou a superação do entendimento.
Art. 10, CPC – contraditório substancial
Art. 10.  O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual deva decidir de ofício.
Erro de decisão ou agravamos ou apelamos
Errou nome das partes , errou valor o valor por extenso, errou um nº de cpf, deve ser embargado.
*deve se pronunciar ainda que seja para tiver que uma determinada tese não deverá ser aplicada.
Corrigir erro material: trocar do nome do autor pelo réu, erro de cálculo, etc.
Dissonância flagrante entre a vontade do julgado e sua exteriorização, um defeito de expressão que não compromete o conteúdo da decisão.
E para corrigir erro de direito? Sim, desde que seja manifesto. 
3 – PRAZO
5 DIAS para interpor e o juízo tem 5 dias para julgar.
Art. 1.024.  O juiz julgará os embargos em 5 (cinco) dias. – UTEIS
*POSSIBILIDADE DE CONTAR O PRAZO EM DOBRO (mp , união...)
*JUIZADO ESPECIAL – prazo corrido
Art. 229, CPC
Art. 229.  Os litisconsortes que tiverem diferentes procuradores, de escritórios de advocacia distintos, terão prazos contados em dobro para todas as suas manifestações, em qualquer juízo ou tribunal, independentemente de requerimento.
§ 1o Cessa a contagem do prazo em dobro se, havendo apenas 2 (dois) réus, é oferecida defesa por apenas um deles.
§ 2o Não se aplica o disposto no caput aos processos em autos eletrônicos.
LEI 9099-95 – ART. 49
 Art. 49. Os embargos de declaração serão interpostos por escrito ou oralmente, no prazo de cinco dias, contados da ciência da decisão.
ENUNCIADO 165 – FONAJE - Nos Juizados Especiais Cíveis, todos os prazos serão contados de forma contínua (XXXIX Encontro - Maceió-AL).
4 – EFEITOS
EFEITO DEVOLUTIVO: juízo a quo e ad quem se confundem 
EFEITO SUSPENSIVO: pode ter
EFEITO INTERRUPTIVO: começa a contar do zero, sim é próprio dos embargos- interrompeo prazo 
EFEITOS INFRINGENTES ou MODIFICATIVOS: alteração da decisão embargada.
Art. 1026, CPC
Art. 1.026.  Os embargos de declaração não possuem efeito suspensivo(em regra automático) e interrompem o prazo para a interposição de recurso.
§ 1o A eficácia da decisão monocrática ou colegiada poderá ser suspensa pelo respectivo juiz ou relator se demonstrada a probabilidade de provimento do recurso (EVIDENCIA) ou, sendo relevante a fundamentação, se houver risco de dano grave ou de difícil reparação (URGENCIA).
CASO PRÁTICO: SUSPENSÃO DO CUMPRIMENTO DA DECISÃO EMBARGADA
Se os embargos(decisão não esta completa , esta omissa, primeiro embarga e o juiz resolve , ai volta o prazo- sentença capenga não produz efeitos) atacam uma sentença, o recurso cabível é a APELAÇÃO, que tem efeito suspensivo, desta forma a decisão não poderá ser cumprida ainda que diante dos embargos declaratórios.
Se couber AGRAVO de instrumento, o qual é recebido sob o efeito devolutivo, sendo assim a decisão interlocutória embargada produzirá os efeitos desde já.
CASO PRÁTICO: O QUE ACONTECE QUANDO A PARTE JÁ INTERPOS O RECURSO PRINCIPAL (apelação ou agravo) E O A PARTE ADVERSA APRESENTA OS EMBARGOS DECLARATÓRIOS POSTERIORMENTE À INTERPOSIÇÃO DO RECURSO PRINCIPAL?
EXEMPLO: SENTENÇA – SUCUMBENCIA RECIPROCA – AUTOR INTERPOS A APELAÇÃO DO 3º DIA – E O RÉU INTERPOS OS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO DO 5º dia.
TEM O DIREITO DE COMPLEMENTAR AS SUAS RAZÕES, TENDO EM VISTA O CONTRADITÓRIO.
Art. 1024, §4º
Art. 1.024.  O juiz julgará os embargos em 5 (cinco) dias.
§ 4o Caso o acolhimento dos embargos de declaração implique modificação da decisão embargada, o embargado que já tiver interposto outro recurso contra a decisão originária tem o direito de complementar ou alterar suas razões, nos exatos limites da modificação, no prazo de 15 (quinze) dias, contado da intimação da decisão dos embargos de declaração.
§ 5o Se os embargos de declaração forem rejeitados ou não alterarem a conclusão do julgamento anterior, o recurso interposto pela outra parte antes da publicação do julgamento dos embargos de declaração será processado e julgado independentemente de ratificação.
5 – MULTA
Art. 1.026.  Os embargos de declaração não possuem efeito suspensivo e interrompem o prazo para a interposição de recurso.
§ 2o Quando manifestamente protelatórios os embargos de declaração, o juiz ou o tribunal, em decisão fundamentada, condenará o embargante a pagar ao embargado multa não excedente a dois por cento sobre o valor atualizado da causa.
§ 3o Na reiteração de embargos de declaração manifestamente protelatórios, a multa será elevada a até dez por cento sobre o valor atualizado da causa, e a interposição de qualquer recurso ficará condicionada ao depósito prévio do valor da multa, à exceção da Fazenda Pública e do beneficiário de gratuidade da justiça, que a recolherão ao final.
§ 4o Não serão admitidos novos embargos de declaração se os 2 (dois) anteriores houverem sido considerados protelatórios
6 – FUNGIBILIDADE
- Dúvida objetiva
Art. 1.024.  O juiz julgará os embargos em 5 (cinco) dias.
§ 3o O órgão julgador conhecerá dos embargos de declaração como agravo interno (cabível no órgão colegiado, para combater nas decisões monocraticas) se entender ser este o recurso cabível, desde que determine previamente a intimação do recorrente para, no prazo de 5 (cinco) dias, complementar as razões recursais, de modo a ajustá-las às exigências do art. 1.021, § 1o.
7 – PRÉ – QUESTIONAMENTO
- REQUISITO DE ADMISSIBILIDADE PARA RECURSOS ESPECIAS: especial e extraordinário.
- A matéria precisa ser ventilada, abordada antes de interpor o recurso específico.
- Ainda que não haja manifestação pelo tribunal, o relevante é a apresentação da matéria e não necessariamente a manifestação expressa sobre ela.
PRE-QUESTIONAMENTO - FICTO
Art. 1.025.  Consideram-se incluídos no acórdão os elementos que o embargante suscitou, para fins de pré-questionamento, ainda que os embargos de declaração sejam inadmitidos ou rejeitados, caso o tribunal superior considere existentes erro, omissão, contradição ou obscuridade.
Súmula 98 do STJ - EMBARGOS DE DECLARAÇÃO MANIFESTADOS COM NOTORIO PROPOSITO DE PREQUESTIONAMENTO NÃO TEM CARATER PROTELATORIO.
AGRAVO INTERNO
1 – CONCEITO
Art. 1021, CPC
 Aplicado no regimento interno, vai para o adquem(órgão colegiado)
Art. 1.021.  Contra decisão proferida pelo relator caberá agravo interno para o respectivo órgão colegiado(juízo ad quem) , observadas, quanto ao processamento, as regras do regimento interno do tribunal.
COMBATE: DECISÃO MONOCRÁTIVA
2 – PRAZO
15 dias – matérias cíveis
Matéria penal: art. 39 da Lei 8039 de 90 – normas procedimentais no STF e STJ – 5 DIAS.
3 – PROCEDIMENTOS
- o agravante deve apresentar impugnação especifica (razões recursais que fundamentam interposição do recurso)
- o agravo será dirigido ao relator (juízo aquo)
- tão logo seja recebido o agravado é intimado para manifestar-se em 15 dias (abre para parte contraria prazo para recurso)
- após a resposta do recorrido, o relator pode se retratar.(efeito regressivo.)
- não havendo retratação, o recurso é colocado em pauta para julgamento (será remetido para órgão colegiado )
- deve haver intimação das partes na pessoa de seus advogados por meio do diário, com antecedência mínima de 5 dias (esta intimação é obrigatória sob pena de nulidade processual)
- se em votação unanime o recurso por inadmitido ou improcedente haverá multa. (inadmitido faltou requisitos de admissibilidade.)
§ 2o O agravo será dirigido ao relator, que intimará o agravado para manifestar-se sobre o recurso no prazo de 15 (quinze) dias, ao final do qual, não havendo retratação, o relator levá-lo-á a julgamento pelo órgão colegiado, com inclusão em pauta.
§ 3o É vedado ao relator limitar-se à reprodução dos fundamentos da decisão agravada para julgar improcedente o agravo interno.
§ 4o Quando o agravo interno for declarado manifestamente inadmissível ou improcedente em votação unânime, o órgão colegiado, em decisão fundamentada, condenará o agravante a pagar ao agravado multa fixada entre um e cinco por cento do valor atualizado da causa. 1 E 5 % do valor da causa.
§ 5o A interposição de qualquer outro recurso está condicionada ao depósito prévio do valor da multa prevista no § 4o, à exceção da Fazenda Pública e do beneficiário de gratuidade da justiça, que farão o pagamento ao final.
4 - SUSTENTAÇÃO ORAL – FUNGIBILIDADE
Art. 1.024.  O juiz julgará os embargos em 5 (cinco) dias:
§ 3o O órgão julgador conhecerá dos embargos de declaração como agravo interno (principio da fungibilidade) se entender ser este o recurso cabível, desde que determine previamente a intimação do recorrente para, no prazo de 5 (cinco) dias, complementar as razões recursais, de modo a ajustá-las às exigências do art. 1.021, § 1o.
Agravo interno é o único que admite sustentação oral.
ART. 937. §3º CPC
Art. 937.  Na sessão de julgamento, depois da exposição da causa pelo relator, o presidente dará a palavra, sucessivamente, ao recorrente, ao recorrido e, nos casos de sua intervenção, ao membro do Ministério Público, pelo prazo improrrogável de 15 (quinze) minutos(possibilidade de sustentação oral) para cada um, a fim de sustentarem suas razões, nas seguintes hipóteses, nos termos da parte final do caput do art. 1.021: (agravo interno) 
I - no recurso de apelação;
II - no recurso ordinário;
III - no recurso especial;
IV - no recurso extraordinário;
V - nos embargos de divergência;
VI - na ação rescisória, no mandado de segurança e na reclamação;
VII - (VETADO);
VIII - no agravo de instrumento interposto contra decisões interlocutórias que versem sobre tutelas provisórias de urgência ou da evidência;
IX - em outras hipóteses previstas em lei ou no regimento interno do tribunal.
§ 3o Nos processos de competência originária previstos no inciso VI, caberá sustentação oral no agravo interno interposto contradecisão de relator que o extinga.
terça-feira, 31 de outubro de 2017 material recurso ordinário e reclamação
terça-feira, 14 de novembro de 2017
RECURSOS – EXCEPCIONAIS
1º = REQUISITOS DE ADMISSIBILIDADE: JUIZO PRELIMINAR: EXIGENCIAS FORMAIS
2º = JUÍZO DE MÉRITO
1 – CONCEITO
Tem por finalidade impedir que as decisões judiciais contrariem a constituição federal (RE) ou leis federais (RESP), mantendo a uniformidade da interpretação em todo o pais.
2 – OBJETO: esgotamento das vias recursais
Acórdão: decisão colegiada – art. 204, CPC
Tal acordão derivará do julgamento de uma apelação, agravo de instrumento ou agravo interno.
*Súmula 86, do STJ - 
”Cabe recurso especial contra acórdão proferido no julgamento de agravo de instrumento”.
*Acórdão proferido em reexame necessário (quando sob pra tribunal superior para reexame porque houve envolvimento da união)
REEXAME NECESSARIO : embora não tenha natureza recursal, a decisão é prolatada por órgão colegiado.
3 – REQUISITOS DE ADMISSIBILIDADE: comuns
Tempestividade: 15 dias uteis – art; 219, 180, 183, 186, 229, CPC
Preparo: exigido para ambos os recursos( RE : recurso extraordinário ou RESP recurso especial)
Complementação ou pagamento em dobro (quando não for recolhido nada)
Pode haver isenção: subjetiva 
Legitimidade: pertinência subjetiva
Parte vencida
Terceiro “ interessado “
Ministério Público como fiscal do ordenamento (quando parte interessada)
Interesse: necessidade (pode ser melhorada?) Adequação (via adequada – singularidade, taxatividade e fungibilidade).
Regularidade formal: princípio da dialeticidade – em geral os recursos têm fundamentação livre, porém alguns tem fundamentação vinculada (embargos de declaração: omissão, contradição, obscuridade, correção de erro material. RESP e RE: art. 102 e 105, CF) é fundamentação vinculada porque indica que violou lei federal, e devem apresentar o artigo violado.
4 – REQUISITOS DE ADMISSIBILIDADE ESPECÍFICOS
Esgotamento das vias recursais: não posso combater por exemplo sentença e decisões interlocutórias. Objeto do recurso: acórdão
Ter por objeto decisão de última ou única instancia (competência originária).
RECURSO EXTRAORDINÁRIO: decisão de última ou única instancia
RESP: decisão proferida por tribunal.( desde que seja ultima ou única instância) * turma recursal : não é tribunal , portanto incabível o recurso especial, em face de acordão proferido em recurso inominado.(tal recurso é similar á apelação aplicada no JEC) da turma recursal não cabe RECURSO ESPECIAL mas caberá RExtraordinário. Decisão de turma recursal não é decisão de tribunal no juizão especial civil
 Não se discute matéria de fato; SOMENTE MATÉRIA DE DIREITO. 
Não tem efeito translativo (não se discute matéria de ordem pública).
Indeferimento da prova pericial: matéria de ordem de direito – violação do CPC.
Súmulas, 279 Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário. e 454 Simples interpretação de cláusulas contratuais não dá lugar a recurso extraordinário. STF
Súmulas 05: STJ
A SIMPLES INTERPRETAÇÃO DE CLAUSULA CONTRATUAL NÃO ENSEJA RECURSO ESPECIAL.
Súmulas 07: STJ
A PRETENSÃO DE SIMPLES REEXAME DE PROVA NÃO ENSEJA RECURSO ESPECIAL
terça-feira, 21 de novembro de 2017
Prequestionamento : suscitar e o juiz decidir 
Exige-se que a questão a ser discutida no recurso tenha sido alegada no juízo a quo. Basta a alegação
*controle de constitucionalidade difuso
Exige-se que a questão a ser discutida tenha sido alegada e DECIDIDA pelo tribunal a quo.
Não basta suscitar, se provocou e não foi decidido interpõe os embargos de declaração para suprir a omissão.
Exige-se que a questão tenha sido decida pelo tribunal a quo, com ou sem a ventilação (alegação pelas partes. Segundo esta teoria a matéria objeto de prequestionamento poderá ser reconhecida de oficio no STJ ou no STF ainda que as partes não tenham requerido.) da matéria pelas partes (ex. norma de ordem pública). EFEITO TRANSLATIVO. Lembrando que o RE e RESP não tem efeito translativo, pois não conhecerão de ofício matéria de ordem pública. 
Exemplo: sentença – apelação – efeito translativo e conheceu matéria de ordem pública (exemplo violação de lei federal) – cabível o RE.
ADOTOU A TEORIA DO PREQUESTIONAMENTO FICTO: art. 1025, CPC – teoria 01.
Art. 1.025.  Consideram-se incluídos no acórdão os elementos que o embargante suscitou, para fins de pré-questionamento, ainda que os embargos de declaração sejam inadmitidos ou rejeitados, caso o tribunal superior considere existentes erro, omissão, contradição ou obscuridade.
Legislador aceita préquestionamento ficto ( embargos de declaração pra préquestionar que não são respondidos , virão fictos na ultima instancia)
JURISPRUDÊNCIA DEFENSIVA: O STJ pretende não aplicar a teoria do prequestionamento ficto pois segundo este tribunal haverá supressão de instancia. 
“A admissão de prequestionamento ficto (art.1.025doCPC/15), em recurso especial, exige que no mesmo recurso seja indicada violação ao art.1.022doCPC/15,para que se possibilite ao Órgão julgador verificar a existência do vício inquinado ao acórdão, que uma vez constatado, poderá dar ensejo à supressão de grau facultada pelo dispositivo de lei”.(…)(STJ,3ªt.,REsp1639314/MG,Rel.MinistraNancyAndrighi,TERCEIRATURMA,DJe10/04/2017).
5 – EFEITOS: recurso especial
Devolutivo: sim
Suspensivo: não, mas é possível. Se requerer.
Translativo: ( possibilidade do juízo adquem conhecer de oficio matérias de ordem publica .) não, ainda a matéria seja de ordem pública não poderá ser conhecida de ofício.
Art. 1029, § 5º, CPC
**** SÃO INTERPOSTOS NO JUIZO A QUO: TRIBUNAL QUE PROFERIU O ACÓRDÃO.
Art. 1.029.  O recurso extraordinário e o recurso especial, nos casos previstos na Constituição Federal, serão interpostos perante o presidente ou o vice-presidente do tribunal recorrido( aquo : aquele que proferiu o acordão em única ou ultima instancia. Será o juízo aquo quem fara o primeiro juízo de admissibilidade. acordão do qual estou recorrendo aquo, que faz juízo de admissibilidade e remete para o superior), em petições distintas que conterão:
§ 5o O pedido de concessão de efeito suspensivo(não é automático, mas pode ser requerido) a recurso extraordinário ou a recurso especial poderá ser formulado por requerimento dirigido:
I - ao tribunal superior respectivo, no período compreendido entre a interposição do recurso e sua distribuição, ficando o relator designado para seu exame prevento para julgá-lo;
I – ao tribunal superior respectivo, no período compreendido entre a publicação da decisão de admissão do recurso e sua distribuição, ficando o relator designado para seu exame prevento para julgá-lo;                   (Redação dada pela Lei nº 13.256, de 2016)         (Vigência)
II - ao relator, se já distribuído o recurso;
III - ao presidente ou vice-presidente do tribunal local, no caso de o recurso ter sido sobrestado, nos termos do art. 1.037.
III – ao presidente ou ao vice-presidente do tribunal recorrido, no período compreendido entre a interposição do recurso e a publicação da decisão de admissão do recurso, assim como no caso de o recurso ter sido sobrestado, nos termos do art. 1.037.                            (Redação dada pela Lei nº 13.256, de 2016)        (Vigência)
RECURSO ESPECIAL – STJ 
Observações especificas: finalidade: uniformizar e pacificar o entendimento dos tribunais em face de interpretação de lei federal
1 - CABIMENTO
ART. 105, III, CF
Dissídio jurisprudencial: divergência na interpretação promovida entre os tribunais = alínea C
Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:
III - julgar, em recurso especial, as causas decididas, em única ou última instância, pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando a decisão recorrida:
a) contrariar tratado ou lei federal, ou negar-lhes vigência;
b) julgar válido ato de governo local contestado emface de lei federal;                             (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
c) der a lei federal interpretação divergente da que lhe haja atribuído outro tribunal.
2 – JUIZO DE ADMISSIBILIDADE
Art. 1030, V - CPC
O juízo de admissibilidade deverá ser feito no primeiro grau e também no juiz ad quem (duplo juízo de admissibilidade).
Caberá agravo para destrancar recurso que teve juízo de admissibilidade negativo.( recurso não conhecido, pelo não cumprimento dos requisitos de admissibilidade)
art.  1.030. Recebida a petição (pelo aquo) do recurso pela secretaria do tribunal, o recorrido será intimado para apresentar contrarrazões(garantia do contraditório e ampla defesa) no prazo de 15 (quinze) dias, findo o qual os autos serão conclusos ao presidente ou ao vice-presidente do tribunal recorrido, que deverá:   
V – realizar o juízo de admissibilidade e, se positivo, remeter o feito ao Supremo Tribunal Federal ou ao Superior Tribunal de Justiça, (juízo adquem) desde que:
a)  o recurso ainda não tenha sido submetido ao regime de repercussão geral ou de julgamento de recursos repetitivos;  (se não estiver na pauta de recursos repetitivos, com julgados parecidos)               (Incluída pela Lei nº 13.256, de 2016)       (Vigência)
b)  o recurso tenha sido selecionado como representativo da controvérsia; ou                           (Incluída pela Lei nº 13.256, de 2016)        (Vigência)
c)  o tribunal recorrido tenha refutado o juízo de retratação. 
** Resp e RE possue juízo de retratação
Cabe juízo de retratação – refutado : 
Art. 1042, CPC quando negado juízo de admissibilidade cabe agravo
Art.  1.042. Cabe agravo contra decisão do presidente ou do vice-presidente do tribunal recorrido que inadmitir ( tal juízo de admissibilidade analisará os requisitos de admissibilidade) recurso extraordinário ou recurso especial, salvo quando fundada na aplicação de entendimento firmado em regime de repercussão geral ou em julgamento de recursos repetitivos.   So pode agravar se for de repercussão geral , ou porque houve juízo de retratação.
§  2º A petição de agravo será dirigida ao presidente ou ao vice-presidente do tribunal de origem (aquo ) e independe do pagamento de custas e despesas postais, aplicando-se a ela o regime de repercussão geral e de recursos repetitivos, inclusive quanto à possibilidade de sobrestamento e do juízo de retratação.   
§ 5o O agravo poderá ser julgado, conforme o caso, conjuntamente com o recurso especial ou extraordinário, assegurada, neste caso, sustentação oral, observando-se, ainda, o disposto no regimento interno do tribunal respectivo.
ART. 994, VIII, CPC – agravo em recurso especial ou extraordinário.
Art. 994.  São cabíveis os seguintes recursos: 
VIII - agravo em recurso especial ou extraordinário; (principio da taxatividade)
3 – CONVERTIBILIDADE ou FUNGIBILIDADE
Art. 1032, caput e parágrafo único.
Art. 1.032.  Se o relator, no Superior Tribunal de Justiça, entender que o recurso especial versa sobre questão constitucional, deverá conceder prazo de 15 (quinze) dias para que o recorrente demonstre a existência de repercussão geral e se manifeste sobre a questão constitucional. Aceita um recurso como outro, aceita recurso especial que versa sobre lei federal como recurso extraordinário que versa sobre questão constitucional.
Parágrafo único.  Cumprida a diligência de que trata o caput, o relator remeterá o recurso ao Supremo Tribunal Federal, que, em juízo de admissibilidade, poderá devolvê-lo ao Superior Tribunal de Justiça.
Adequação: demonstrar a repercussão geral
4 - PROCEDIMENTO
INTERPOSIÇÃO: tribunal a quo – presidente ou vice
REQUISITOS FORMAIS: exposição do fato e do direito(não tem analise fática , mas precisa contextualizar)demonstração do cabimento do recurso, razões e pedido de reforma ou invalidação. A finalidade do RESP e do RE é uniformizar jurisprudência.
PRAZO: 15 dias para razões e 15 dias para contrarrazões.
PODE NEGAR seguimento: art. 1030, I – RESP que contrariam entendimento do STJ (recursos repetitivos).,: Se negar caberá agravo – salvo nas hipóteses admitidas por lei - repercussão geral , retratação ou porque não cumpriu admissibilidade.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO
- Será admitido recurso extraordinário se a decisão recorrida for de última ou única instância,( não exige que tal decisão seja de tribunal sendo asim possível RE do acordão do JEC) ocorrer o prequestionamento (art. 102, III, caput, da CF) e tiver repercussão geral (art. 102, § 3º, da CF). Além de exigir um dos quatros incisos do art. 102, III, da CF.
(hipóteses de cabimento) 
Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:
III - julgar, mediante recurso extraordinário, as causas decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida : (aquo)
a) contrariar dispositivo desta Constituição;
b) declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal;
c) julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face desta Constituição.
d) julgar válida lei local contestada em face de lei federal. (Incluída pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) (município x federal : divergência sobre competência legislativa entre entes federativos diferentes) 
§ 3º No recurso extraordinário o recorrente deverá demonstrar a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso, nos termos da lei, a fim de que o Tribunal examine a admissão do recurso, somente podendo recusá-lo pela manifestação de dois terços de seus membros. (Incluída pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
- Esgotamento das vias ordinárias e a decisão recorrida não precisa ser necessariamente de tribunal.
- Repercussão geral: ( requisito especifoico do RE ) será analisada pelo STF (juízo adquem)
Art. 1035, CPC (analise da repercussão geral pelo STF .)
Art. 1.035.  O Supremo Tribunal Federal, em decisão irrecorrível, não conhecerá do recurso extraordinário quando a questão constitucional nele versada não tiver repercussão geral, nos termos deste artigo.
§ 1o Para efeito de repercussão geral, será considerada a existência ou não de questões relevantes do ponto de vista econômico, político, social ou jurídico que ultrapassem os interesses subjetivos do processo.
§ 2o O recorrente deverá demonstrar a existência de repercussão geral para apreciação exclusiva pelo Supremo Tribunal Federal.
§ 3o Haverá repercussão geral sempre que o recurso impugnar acórdão que:
I - contrarie súmula ou jurisprudência dominante do Supremo Tribunal Federal;
II - tenha sido proferido em julgamento de casos repetitivos;
II – (Revogado);                       (Redação dada pela Lei nº 13.256, de 2016)       (Vigência)
III - tenha reconhecido a inconstitucionalidade de tratado ou de lei federal, nos termos do art. 97 da Constituição Federal.
Deliberação a respeito da existência ou não da repercussão geral ocorrerá de forma eletrônica 
– prazo de 20 dias para se manifestar sobre o tema. O silencia do julgador significará uma decisão tácita a favor do recorrente, como a favor da existência da repercussão geral.
A inadmissibilidade do recurso extraordinário só será admitida pela manifestação de dois terços dos membros do STF no sentido de que não há no caso concreto repercussão geral (irrecorrível – art. 1035, caput, CPC).
Se for decisão monocrática do relator ou presidente cabe agravo interno no prazo de 15 dias (art. 327, §1º, RISTF).
- Reconhecida a repercussão geral, o relator do STF determinará a suspensão do processamento de todos os processos pendentes, individuais ou coletivos, que versem sobre a quentão.
REQUISITOS ESPECÍFICOS:
Decisão que contrariar dispositivo constitucional: ofensa direta – contra decisão que afronte ou negue vigência a tratado internacional que tenha como objeto direitos humanos, desde que preenchidos os requisitos previstos no art. 5º, §3º, da CF.
Decisão que declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal: controle difuso de constitucionalidade quepode ser realizado por qualquer órgão jurisdicional de forma incidental.
Decisão que julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face da Constituição Federal.
Decisão que julgar válida lei de governo local contestado em face de lei federal: sempre que uma decisão julgar validade uma lei municipal ou estadual contestada em face de lei federal, a questão imediata a ser enfrentada não é exatamente o desrespeito à lei constitucional, mas o CONFLITO DE COMPETENCIA LEGISLATIVA ENTRE MUNICÍPIO OU ESTADO E A UNIÃO. Sendo assim, a competência legislativa é matéria constitucional, por isso cabe recurso extraordinário.

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