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TRABALHO EM GRUPO TG Aluno: RA II Bimestre Ano: 2017 Polo: Parnamirim Estado: Rio Grande do Norte TRABALHO EM GRUPO (TG) PROFESSOR: Francisco Benedito Kuchinski Questão: O biólogo Alysson R. Muotri, da Faculdade de Medicina da Universidade da Califórnia, nos EUA, afirma: “poderosas células somáticas tornam-se células-tronco pluripotentes pela ativação de apenas quatro genes”. Na técnica empregada para produzir essas células, foram utilizadas células adultas de camundongos, as quais, por técnicas de manipulação da Biologia Molecular, regrediram até se tornarem semelhantes às embrionárias. Pode-se afirmar que a polêmica ética envolvendo a destruição de embriões humanos para o estudo de células-tronco foi enterrada com a descoberta da técnica de reprogramação celular pelo pesquisador japonês Shinya Yamanaka, Nobel de Medicina em 2012. Novidades sobre novos procedimentos de técnicas de reprogramação celular são constantes. Portanto, há diferentes técnicas de reprogramação celular. Após a leitura dessas afirmações sobre células-tronco e técnicas especiais, construa seu conceito geral sobre o processo de reprogramação celular. Bom trabalho! Não esqueça de ler e refletir por meio do material inserido sobre células tronco no livro de Citologia e sobre processo de reprogramação celular em outras fontes! http://www.geneed.com/ Introdução O trabalho a seguir conforme foi solicitado, trata-se de um exemplar das mais variáveis ideias pessoais, do que diz respeito ao assunto que iremos abordar a seguir, que vai desde a reprogramação celular, até as células-troncos, que é um dos mais discutidos em todo o mundo, não só pelo universo da ciência, mas sim também pelo universo da tecnologia e dos grandes laboratórios. Desenvolvimento O principal trunfo, que as coloca no topo da pirâmide dos modelos de estudo em biologia atualmente, é o fato de que preservam todas as características genéticas do indivíduo do qual foram retiradas para a reprogramação. Dessa forma, é possível estudar células do cérebro, coração, fígado ou qualquer outra parte do corpo de indivíduos das mais variadas idades, acometidos por diferentes enfermidades, preservando os fatores biológicos associados ao desenvolvimento da doença em questão. Outra vantagem é permitir o estudo de tipos celulares cuja obtenção era antes inacessível a partir de pacientes vivos. O principal exemplo são os neurônios, componentes do tecido nervoso e presentes no cérebro, tronco cerebral e medula espinhal. A retirada de neurônios de indivíduos vivos é extremamente arriscada, não só pela posição protegida que ocupam, dentro do crânio ou da coluna vertebral, mas principalmente pelo risco de sequelas graves após sua remoção dos circuitos funcionais a que estão integrados. Tomando-se ainda como exemplo a neurologia, poucos são os tratamentos disponíveis que vão além do controle momentâneo dos sintomas e que ofereçam a chance real de cura para os pacientes. Isso é ainda mais verdadeiro para doenças neurodegenerativas como Alzheimer, Parkinson, Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) e outras formas graves de enfermidades do sistema nervoso central. A última fronteira para as células reprogramadas é o seu uso em terapia celular. No futuro, indivíduos com doenças neurodegenerativas, infarto do miocárdio, insuficiência renal ou hepática, apenas como alguns exemplos, poderão ter células reprogramadas, diferenciadas no tipo celular necessário, transplantadas no seu organismo. Este ano, o primeiro teste clínico utilizando células reprogramadas recebeu autorização do governo japonês para ter início. Neste estudo, pacientes com degeneração macular receberão injeções com células reprogramadas como forma de evitar a perda de visão. A reprogramação celular oferece um novo paradigma para a medicina, direcionando o tratamento não para a doença, mas para o paciente. Conclusão Baseado nas linhas de raciocínio abordadas durante este trabalho, conclui-se que com certeza o uso da reprogramação celular para geração e estudo de neurônios humanos promete modificar todo o cenário mundial da medicina, uma vez que tende a oferecer um modelo para a identificação em alta escala de novos tratamentos com ação nos mecanismos causais das doenças e não apenas em seus sintomas, mais podendo mudar os quadros de muitas doenças patológicas. Fontes bibliográficas 1ª Livro de citologia da UNIP, autor: Prof. João Carlos Shimada Borges 2ª http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S000967252014000100002
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