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A Meta/ Caroline Hoffmann O livro A Meta narra o cenário de uma fábrica que enfrenta dificuldades na gestão e na operação. A grande dificuldade apresentada é a desorganização de como as peças passam pelo processo, consequentemente, resultando em atrasos na entrega dos pedidos no prazo estabelecido. Diante dessa situação, foi determinado um prazo de três meses para que o gestor consiga anular esses contratempos, e assim aumente o desempenho da organização. É notório a falta de uma estrutura organizacional para auxiliar os processos da empresa. Para Albuquerque (2012), o detalhamento por processos de negócio evidencia formas para que a organização possa se conhecer por meio de suas atividades, papéis funcionais, medições e controles de desempenho. Uma visão da organização de maneira sistêmica é alicerce para o gerenciamento eficiente frente à nova realidade de concorrência acirrada e de clientes com expectativas mutáveis. E diante disso, Alex Rogo, com auxílio de seu ex-professor, começou a identificar essas falhas presentes na organização. A demanda da entrada de produto era grande, e a fábrica não tinha capacidade de suprir a demanda, e nesse estágio ainda não havia o conhecimento do erro, pois mesmo a fábrica investindo em tecnologia, como os robôs, que acreditava que aumentaria a produtividade da organização, ou seja, havia um foco na eficiência, porém o resultado não existia. Uma ferramenta que auxiliaria a ter uma visão mais clara quanto, por exemplo, a necessidade de aquisição de novas tecnologias, eliminando dúvidas e melhorando significativamente a gestão, que seria a 5W2H, que ajuda na execução e supervisão das tarefas, o que resulta em uma economia de tempo e recursos. Com essa ferramenta é possível ter uma visão clara e objetiva, pois os envolvidos saberão, o que fazer; como; onde, de que forma; etc. E com um diagnóstico assim, é possível identificar a maneira em que a fábrica pode atingir a sua meta. Antes de qualquer ação é necessário entender o contexto da organização, detectar e identificar a razão de seus comportamentos (BORREGO et al., 2008; HERRERA et al., 2012). Com base nisso, o primeiro passo para abater a dificuldade enfrentada foi estabelecer a meta da organização. Com a meta estabelecida, que foi identificada como ganhar dinheiro. O próximo passo é analisar onde está o problema a ser resolvido para que a meta seja atingida. Dentre todos as falhas encontradas no processo produtivo da empresa, como por exemplo, o estoque alto; produção desenfreada das peças, que muitas vezes eram produzidas sem finalidade alguma no momento; e máquinas que causavam um atraso produtivo, que foram identificadas como os gargalos do processo. Porém, todos esses problemas seriam evitados se a organização houvesse um fluxograma para ilustrar a sequência de atividades ocorridas no processo. Além disso, Para Fred (2017), é uma ferramenta para ser utilizada para visualizar o trabalho que está sendo realizado; o tempo necessário para cada operação; a distância percorrida; quem está realizando o trabalho; e como ele flui entre os participantes do processo. O investimento em tecnologias para a melhoria da produtividade também seria uma solução para o problema que estava ocasionando o atraso da entrega dos pedidos, porém um processo de reengenharia no processo produtivo já resolveria o problema. Como foi realizado, a identificação dos gargalos e a alteração do layout. Para Araújo (2001) A reengenharia rejeita a sabedoria convencional e as tradições herdadas do passado, para engendrar algo completamente diferente. É objetivo e claro que um processo de reengenharia ocorre por um motivo, para melhorar a empresa, mas que pode ocorrer de diversas maneiras, desde agilizar os processos, aumentar o lucro, até diminuir custos e despesas que provavelmente antes não estavam apresentando bons resultados ou que claramente poderia melhorar. Foi identificado que o layout utilizado pela empresa era um dos fatores que ocasionava o atraso da entrega dos produtos acabados, pois havia uma inspeção de qualidade apenas no final do processo, logo, muitas peças defeituosas passavam por todo o procedimento e somente eram identificadas como defeituosas no final do processo. O que ocasiona um desperdício no tempo, uma vez que foram processadas peças que não teriam utilidade. Analisando isso, verificou-se a necessidade de uma inspeção de qualidade antes das peças irem para uma máquina que limita A Meta/ Caroline Hoffmann a produtividade, chamada de gargalo. De acordo com o Jonah, ex-professor, uma hora perdida no gargalo, é uma hora perdida em todo o processo. Para Fred (2017), o layout nada mais é que o posicionamento dos departamentos dentro da empresa, em uma forma de minimizar os custos e satisfazer as restrições. Porém para a alteração do layout da empresa, foi identificado os gargalos da produção, que quando despercebidos limitam a produtividade. O detalhamento por processos de negócio evidencia formas para que a organização possa se conhecer por meio de suas atividades, papéis funcionais, medições e controles de desempenho. Uma visão da organização de maneira sistêmica é alicerce para o gerenciamento eficiente frente à nova realidade de concorrência acirrada e de clientes com expectativas mutáveis (ALBUQUERQUE, 2012; NARA et al., 2012). E foi com base nisso, que foi realizado o processo de reengenharia na produção da fábrica, que ocasionou um aumento na produtividade, sendo assim, extinguindo os pedidos em atraso, e produzindo peças em menos tempo com relação a concorrência, e com isso, formando uma vantagem competitiva. Uma empresa, que exemplifica esse cenário, é a Camasoft, localizada na cidade de Gaspar-SC. Empresa do ramo têxtil, fabrica roupa de cama, que atualmente também passa por uma crise financeira. Uma empresa bem estruturada, com tecnologia adequada para a fabricação dos seus produtos, funcionários capacitados, que em sua grande maioria trabalham a mais tempo na organização, o que é um ponto forte para a empresa, a inexistência de uma rotação de cargos frequentes. Porém, atualmente ela não possui vantagem competitiva perante aos seus concorrentes, devido ao gestor não estar atendo aos seus processos, e nem saber quem é o seu público alvo, e onde eles estão alocados. Além do gestor não reconhecer esses fatores, ele não está preparado para uma possível reengenharia na empresa para melhorar a administração e a operação, o que ele pensa é em produção para ganhar dinheiro, porém ele produz com ineficiência. E esses fatores que ocasionaram a crise financeira que a empresa está passando atualmente. Sistematicamente as organizações têm sido empurradas por estratégias e puxadas pelo mercado, o qual se constitui em uma arena de negócios. Desta forma, definir estratégias alinhadas aos processos e avaliadas frente a clientes e concorrência mostra-se gradativamente como ação fundamental para geração de valor, canalizando todos os esforços em prol de metas e objetivos (TONOLLI et al., 2012; SKRINJAR e TRKMAN, 2013). Para que uma organização consiga obter um espaço no mercado, é de suma importância que haja um planejamento estratégico para auxiliar o gestor a fazer um planejamento a longo prazo, pois a inexistência do mesmo propicia que a organização não utilize seus recursos com eficiência. E se bem formulado e executado, um planejamento estratégico propicia a organização desenvolver e explorar suas vantagens frente à concorrência, pois não se trata de um processo gerencial isolado, mas de etapas contínuas que instigam a organização de maneira global na busca por melhorias (TONOLLI et al., 2012; SKRINJAR e TRKMAN, 2013). Entre as melhorias que o planejamento estratégicoproporciona à organização é a definição da missão, visão e valores da mesma. E isso facilita muito para o gestor administrar, pois ele terá conhecimento dos objetivos da empresa, e consequentemente auxiliará a produção a trabalhar em prol das metas e objetivos que a organização possui. E, Alex Rogo, conseguiu aumentar sua produtividade quando teve conhecimento da meta da empresa, que era “ganhar dinheiro”. E através dessa informação fez com que todos os colaboradores trabalhassem a favor de conseguirem de atingir a meta. E dessa forma, com o livro a meta, foi possível identificar várias teorias vista nas aulas de Análise de Processos Empresariais, e pôr em prática com a leitura do livro. É possível identificar a importância de um processo dentro de uma organização, e principalmente ter conhecimento de como o mesmo funciona. E através dessa análise, conduziu a aplicabilidade de um fluxograma, que permitiu ter uma visão clara de como é importante ter um detalhamento do funcionamento do processo, e de como a utilização dessa ferramenta veta possíveis A Meta/ Caroline Hoffmann desalinhamento de produção, e quando existe, com essa ferramenta é possível distinguir em qual parte do processo é responsável para tal problema identificado. E com isso é possível concluir que uma organização deve ter conhecimento de todos os fatores que a afetam, ou seja, estar munida de um planejamento estratégico, para ter um conhecimento do propósito da empresa, e assim fazendo-a trabalhar com eficiência para conquistar seus objetivos e alcançar as suas metas. A Meta/ Caroline Hoffmann Referência ARAUJO, Luis César G. de. Organização, sistemas e métodos. São Paulo: Editora Atlas S.A., 2001. ALBERTI, Rafael Alvise et al. Fatores Críticos de Sucesso como Diagnóstico em Gestão por Processos. Revista Infinity, Itapiranga, v. 1, n. 1, p.29-46, maio 2016. Disponível em: <http://ava.furb.br/ava/resources/tela_view.php?ds_diretorio=3194560&nm_arquivo=AP_G_. pdf>. Acesso em: 25 out. 2017. FRED, Prof.. Ergonomia. Blumenau: Projetor, 2017. Color. Disponível em: <http://ava.furb.br/ava/resources/tela_view.php?ds_diretorio=3204832&nm_arquivo=fluxogr ama_e_organograma.pdf>. Acesso em: 25 out. 2017
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