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Universidade Federal de Santa Catarina Centro de Ciências Físicas e Matemáticas Departamento de Física FSC5123 05003B - Física Experimental II Professor: Paulo Ribeiro INSTRUMENTOS ÓPTICOS Alunos: Marília Cavenaghi Paola Crocomo William Demos Florianópolis Maio de 2015 1. INTRODUÇÃO Os instrumentos ópticos são equipamentos constituídos por peças fundamentais conhecidos como espelhos e lentes. A utilização destes equipamentos desde a antiguidade foi fundamental para o estudo da astronomia, além de se utilizar vários equipamentos simples no nosso cotidiano, como óculos, lanternas, etc. Os espelhos e lentes utilizados na fabricação de vários utensílios variam, podendo ser, por exemplo, a lente convergente que é utilizada na fabricação de uma lupa, ou um microscópio, que baseia na utilização de duas lentes convergentes, sendo uma denominada objetiva (próxima do objeto) e outra ocular (próxima ao olho do observador). Na primeira parte da prática foram feitas medidas através de um microscópio composto, para a determinação do aumento experimental. Na segunda parte foram feitas medidas através de uma Luneta de Galileu e um telescópio refrator. 2. RESULTADOS PRIMEIRA PARTE – Microscópio composto Tabela 1 Posição do cursor I (mm) O (mm) ME MT 2,5 30,9 0,5 61,8 62,5 3,2 40,4 0,5 80,8 80 5,0 62 0,5 124 125 Tabela 2 Lâmina Posição no cursor MT I (mm) O (mm) Nº fendas selecionadas Nº fendas cm-1 (NE) A 3,2 80 48,3 0,60 6 100 B 3,2 80 121 1,51 6 40 C 3,2 80 71,1 0,89 2 22,5 Tabela 2 (continuação) – Fio de cabelo Lâmina Posição no cursor MT I (mm) O (mm) Microscópio 3,2 80 5,2 0,065 Micrômetro - - - 0,053 SEGUNDA PARTE - Telescópios Tabela 3 Refrator ƒ1 = 250 mm ocular = 15x Galileu ƒ1 = 250 mm ƒ2 = - 40 mm d (m) 5,73 5,40 s (cm) 26 22,3 I (cm) 4,88 1,5 O (cm) 4,93 4,93 ME 20,56 7,37 3. QUESTIONÁRIO 1. Calcule os erros percentuais entre os aumentos medidos e os teóricos, para as várias posições do cursor utilizadas na Tabela I. Para o cálculo dos erros percentuais para cada aumento medido, foi utilizada a relação: (1) onde ME = aumento experimental e; MT = aumento teórico. A tabela (4) mostra os erros obtidos para cada posição do cursor em que a medida foi realizada. Tabela 4 – Medidas de aumento medido (ME), aumento teórico (MT) e erro calculado. Posição no cursor ME MT E (%) 2,5 61,8 62,5 1,12 3,2 80,8 80 1 5,0 124 125 0,8 2. Calcule o erro percentual entre o NE e o NT fornecidos para a Tabela II, onde N = número de fendas cm-1. Para o cálculo dos erros experimentais foi utilizada a equação (1) e os valores encontram-se na tabela (5). Tabela 5 – Número de fendas medido (NE), número de fendas teórico (NT) e erro calculado. Lâminas Posição no cursor NE NT E (%) A 3,2 100 80 25 B 3,2 40 40 0 C 3,2 22,5 24 6,25 3. Justifique a escolha feita da posição do cursor nas medidas realizadas na Tabela II. Como eram apenas três medidas, o critério de escolha foi baseado nos valores de ME para Tabela I, na qual a posição 3,2 do cursor permitia uma melhor visualização do experimento, e gerava o menor erro experimental. 4.a. Calcule os aumentos ME dos dois telescópios, dizendo se as imagens são direitas ou invertidas. Para a Luneta de Galileu, calcule o erro percentual entre o valor medido e o valor teórico. Pelo telescópio refrator: ME = = = 20,56 (imagem invertida) Pela Luneta de Galileu: ME = = = 7,37 (imagem direita) Cálculo do erro para Luneta de Galileu: ME = 7,37 4.b. Calcule a distância focal da ocular de 15x a partir do aumento ME do telescópio refrator e equação . Calcule o erro percentual deste valor, sabendo que o valor teórico é dado pela equação . ƒ2 = = -12,2 mm MTeórico = = = 20,5 5. Com o telescópio refrator você obtém uma imagem de 15 cm para uma pessoa com altura de 1,70 m, de pé e no outro lado de um rio de largura desconhecida. Calcule a largura do rio, explicando a resposta. I = 15 cm O = 1,70 m = 170 cm ME = 18,4 Através da equação (2) é possível calcular o valor da distância da ocular até o objeto que está sendo visualizado e, através desse valor, considerando que a ocular está exatamente onde começa o rio e a pessoa está exatamente onde termina o rio, na margem oposta. Também deverá ser considerada que a distância entre a objetiva e a ocular de (35 cm – valor experimental) para descontar no valor final de ‘d’ encontrado. (2) onde: I = tamanho da imagem (cm); s = distância entre as lentes objetiva e ocular (cm); O = tamanho do objeto (cm) e; d = distância entre a lente ocular e o objeto (cm). Isolando ‘d’ na equação (2), obtém-se a equação (3) e calcula-se o valor de ‘d’: (3) d = 7298,6 cm – 35 cm = 7263,6m = 72,6m 4. CONCLUSÃO Através desta prática, foi possível medir os aumentos via microscópio composto e via telescópio de Galileu e refrator. Para a primeira parte da prática, foram calculados erros entre 0,8 e 1,12% para a medida do objeto O através do microscópio. Para a segunda parte, foram calculados erros variando de 2,5 a 12,5% para o cálculo de fendas por centímetro. Para a terceira parte da prática, foram feitas medidas de aumento via telescópio de Galileu e refrator. No telescópio de Galileu o aumento ME foi de 6,25, sendo o MTeórico de 7,37. O erro calculado foi de 15,2%. Para o telescópio refrator, o valor de ME foi de 20,56, sendo o valor teórico de 20,49. O erro calculado foi de 0,34%. 5. REFERÊNCIAS 1. HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de fisica. 9. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2012. 2. Instrumentos Ópticos. Disponível em: < http://lab2.fisica.ufsc.br/pens5123.html >. Acesso em 26 de maio de 2015.
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